25 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. Encontrar e implementar medidas sensatas, se necessário copiando modelos do passado, casos de construção a custos controlados para arrendamento e venda e fazer como em tempos recuados fez a caixa de previdência, emprestando dinheiro para auto construção.
    Disponibilizar terrenos para construção.
    Fornecer projectos pré aprovados para pequenas moradias.
    Isentar de IMI casas destinadas a arrendamento e duplicar ou triplicar o IMI das que estejam devolutas.

  2. isentar de imi casas destinadas a arrendar implicaria isentar de imi casas de habitação própria ,se não seria uma tremenda injustiça ( o imi de habitação própria já é uma bizarria , pagamos pelo direito à habitação) o que eu achava muito bem , mas as autarquias se calhar não.
    disponibilizar terrenos é que era ouro sobre azul , tanto para construção convencional como para pré fabricadas , que sai mais barato.

  3. bem, é difícil.
    é um problema estrutural e extremamente complexo, que abarca várias dimensões da vida social e individual. certamente que não vai ser só uma medida ou pacote delas que vai resolver uma situação que se vem agravando muito desde há alguns anos perante o olhar “distraído” de quem de direito.
    mas acho que não dou novidade a ninguém se disser que o “mercado” da habitação tem de ser fortemente regulado porque é, sei lá, “too building to fail”.
    talvez se não deixássemos que as coisas chegassem a este ponto quase desesperado, as decisões políticas começassem a ser mais acertadas/acertáveis.
    escusam de dizer que não fui ajuda nenhuma, porque eu sei. só estou aqui pra dar apoio moral.

  4. “Pode começar por baixar em 28% o valor das rendas, aquilo que cobra em IRS.”

    O Lucas Galuxo esta a brincar, ou virou libertariano de vez ?! A frequentação assidua de Trump e quejandos é o que da… Livra !

    Boas

  5. 1. Deportar todos os idosos e outra gente improdutiva que ocupa casas nas grandes áreas metropolitanas para a província.
    2. Deixar o centro das cidades apenas para os estrangeiros ricos e para o turismo.
    3. Amontoar os tugas e os imigrantes pobres na periferia das cidades.
    4. Lançar um grande alarido a propósito de tomar posse de prédios de habitação privada, sem qualquer intenção real de o fazer, e dar uns trocos à malta para calar a malta.
    5. Mandar foder os comunistas radicalóides esquerdalhos que acham que podem acabar com a nossa galinha dos ovos de ouro.
    6. O povo que se foda.
    7. Defender muito a ucrânia e atacar muito a rússia para entreter o pagode.
    6. Estou-me cagando para tudo isto e o que me interessa é abichar um cargo na europa, quiçá SG da NATO, agora que o stoltas diz que vai gozar a reforma para o banco da noruega.
    8. Habitação? Sim sim, adquiri umas muito boas em Benfica para mim e para os meus filhotes a bom preço e ainda apareci a fazer publicidade ao empreendimento.
    9. hehehehe isto está e para quem tem olho.
    10. Bem, vou ali comer cozido à portuguesa.

  6. sim , o problema foi os governos de esquerda fecharem os olhos à especulação imobiliária-dava-lhes jeito a coleta de impostos ser maior quanto mais elevado o preço- e deixarem as casas alcançarem uns preços que nada têm a ver com o seu valor real.
    quaisquer medidas que tomem já vêm com anos de atraso , quando o problema atinge dimensões como a que estamos a ver , lá actuam de má vontade e com pensos rápidos. até lá, o povo que se desenrasque.

  7. https://www.gacetaholandesa.com/el-exito-de-las-viviendas-sociales-en-holanda/

    ¿Qué es el derecho de acceso a la vivienda?
    Todos los españoles tienen derecho a disfrutar de una vivienda digna y adecuada. Los poderes públicos promoverán las condiciones necesarias y establecerán las normas pertinentes para hacer efectivo este derecho, regulando la utilización del suelo de acuerdo con el interés general para impedir la especulación.

    os espanhóis têm preto no branco : impedir a especulação. e as casas são mais baratas na espanha.

  8. tive uma ideia : o estado que troque a tap , que não serve para nada que precisemos , por uma construtora e que se ponha a construir casas a preços reais…arranjava de caminho muitos empregos ,desde arquitetos a pedreiros , que é o desígnio maior dos governos : criação de empregos , a par da paixão pela educação. -:) e fazia concorrência aos especuladores , que tinham de baixar a bola.
    todas as soluções à séria para o problema passam por chatear os “amigos” e futuros empregadores de políticos. boa sorte para nós , bem precisamos.

  9. Viegas,
    Porque é que baixar o preço das rendas em 28% não contribuiria para resolver o problema da habitação? (Já para não falar no IMI, no IMT e no Imposto de Selo). Em que país encarecer um produto favorece o aumento da oferta?

  10. fui à inteligência artificial perguntar e como é óbvio , o estado construir casas e impor preço por m2 aos privados e voltar às cooperativas não há nada como a lógica -:)

    El problema habitacional en Portugal es complejo y multifacético, y no hay una solución única y sencilla. Sin embargo, a continuación, te presento algunas posibles soluciones que podrían ayudar a resolver este problema:

    Aumentar la oferta de vivienda asequible: Una de las principales razones por las cuales los precios de la vivienda están inflacionados es la escasez de oferta. Por lo tanto, una solución podría ser aumentar la oferta de vivienda asequible, por ejemplo, mediante la construcción de viviendas sociales o la rehabilitación de viviendas antiguas.

    Regular el mercado inmobiliario: Otra medida que podría ayudar a reducir los precios de la vivienda es regular el mercado inmobiliario, por ejemplo, estableciendo un límite máximo al precio de alquiler o a la subida de precios en el mercado inmobiliario.

    Mejorar las condiciones laborales y salariales: Una forma de aumentar la capacidad de las personas para comprar o alquilar una vivienda es mejorar las condiciones laborales y salariales de los trabajadores. Por ejemplo, mediante la promoción de empleos con salarios dignos y la reducción de la precariedad laboral.

    Promover la cooperación y la solidaridad: Es importante promover la cooperación y la solidaridad entre las personas en la comunidad para resolver el problema habitacional. Por ejemplo, a través de la creación de cooperativas de vivienda que permitan a las personas unirse para comprar o alquilar una vivienda a un precio más asequible.

    En resumen, la solución al problema habitacional en Portugal requiere de una combinación de medidas que aborden tanto la oferta como la demanda de vivienda, y que involucren tanto al sector público como al privado.

    ou seja , o estado construir casas e impor preço por m2 . adoro conversar com mentes lógicas -:)

  11. Lucas,

    Baixar o preço das rendas é uma coisa, defender que as rendas deviam passar a ser rendimentos isentos de IRS, como fazes no teu comentario, é outra, muito diferente. Também defendes que os merceeiros deviam ser isentos de IRS para fazermos baixar o preço da fruta ? e os médicos para termos saude mais barata ? e os acionistas para termos mais poupança investida em empresas produtivas ?

    Ca para mim, estas-te a habilitar a um posto de ministro das finanças na proxima administração Trump, a menos que seja no proximo governo Bolonaro…

    Tem juizo, pa !

    Boas

  12. Viegas, não precisava ser isento. Bastava que a taxa de IRS de 10% que já se aplica a contratos para mais de 20 anos se estendesse a todos os contratos, por exemplo. Iria fazer aumentar o preço das rendas?

  13. os inquilinos podem deduzir no irs até 15% das rendas , até ao limite de 520 euros. talvez aumentar o limite? e a percentagem ?
    e os senhorios podem deduzir o imi das casas arrendadas.

  14. não faz sentido , que aumentando tanto as rendas , o limite para dedução se mantenha nos 520 euros e a percentagem nos 15% , digo eu.
    a não ser que o estado seja um papão , em vez de um regulador.

  15. pronto , V , o estado deveria aumentar a percentagem e o limite de dedução das rendas no irs para 25% e sem limite , para além de construir casas para aumentar a oferta , de impor taxas de lucro nas vendas tendo em atenção o custo da casa , e de estabelecer as rendas com base num tanto por cento do valor da casa ( isto já é feito não sei onde). além disso , a minha preferida , disponibilizar terrenos ,alugando-os a longo prazo por preços baixos ou vendendo-os , pode mudar os pdm se lhe der na gana , para as pessoas poderem instalar as suas belas casa modulares pré fabricadas ou tradicionais.
    embrulha e manda ao pm com um laçarote.

  16. Lucas,

    Estas a desconversar, como de costume. O teu primeiro comentario implicava a isenção total do IRS (“baixar em 28% o valor das rendas, aquilo que cobra em IRS”), o que suscitou a minha reacção. Vejo que afinal concordas comigo e que admites agora que o que defendias era um perfeito disparate.

    Falas depois de outras medidas mas, infelizmente, a filosofia continua a ser a mesma. O IRS é o unico imposto progressivo, com uma taxa que é função do rendimento global e que permite redistribuição (não falo das deduções, que ja existem e que podem sempre ser melhoradas ou adaptadas a novas finalidades, isto não esta em causa). Não respondeste à minha pergunta : com a tua logica, limitavamos o IRS dos merceeiros por venderem bens essenciais, dos médicos por tratarem da saude publica, dos membros do exército por defenderem a patria, dos jogadores de futebol pelo serviço essencial de adormecer os papalvos, etc. Concordas com isso ou não ? Nos ultimos 50 anos, o imposto sobre o rendimento (que é recente, cabe lembra-lo) passou a ser uma parte cada vez menor da receita fiscal. Em contrapartida, impostos cegos e desigualitarios como o IVA, mercê da sua eficacia, têm assumido uma proporção cada vez maior. O paleio neocon a favor duma “flat-tax” vai precisamente no mesmo sentido. No limite, vamos acabar com um Estado mero prestador de serviços em regime de concorrência, e deixar a redistribuição para os magnatas que têm poder para nos oferecer umas poucas côdeas de pão e muito circo mediocre. Esta é a triste e preocupante realidade.

    E os teus amigos apoiantes deste absurdo, os que como tu votam em Trump, no Bolsonaro, etc., são precisamente os que foram até hoje os grandes beneficiados da redistribuição, que lhes permitiu ter acesso à educação (sem grandes resultados, infelizmente), a reformas de velhice, à saude, etc.

    Essa é que é essa.

    Boas

  17. Viegas,
    Se os impostos sobre determinada actividade a tornam insustentável e provocam o seu declínio é claro que as taxas que sobre ela recaem devem ser repensadas, seja o exercício da medicina, a padaria ou a mercearia. Laffer explicou isso muito bem. Agora, estás equivocado se pensas que só quem vota em Bolsonaro ou em Trump fica escandalizado com a diferença entre o que um americano paga de IRS (37% acima de $539,901) ou um brasileiro (27,5% acima de R$ 55980, cerca de 10 000 euros) e um português (45% acima de 75 000 euros). Nem vem vale a pena vir com a conversa que americanos não têm saúde nem educação superior públicas (educação primária e secundária públicas têm, com muita qualidade). O que gastam em canhões para satisfazer e enriquecer os lobistas de que te fazes acólito chegaria e sobraria para o efeito.

  18. A questão da Habitação é em primeiro lugar, uma questão sistêmica de desenvolvimento do país. Salários baixos, baixa mobilidade interna, aposta na Turistificacão intensiva generalizada, etc.. mas o pior é termos à frente de um governo um tipo que em 7 anos não foi capaz de gerar uma única ideia ou promover um debate sério mobilizador.
    Alguém se recorda do tema ser tratado nas ultimas eleições com a profundidade necessária? Os temas dos debates e das campanhas eleitorais são totalmente artificiais e geridos para manipular audiências e eleitores. O maior vencedor das últimas eleições foi o Paixão Martins, não o País.

  19. Galuxo,

    Ja estas a partir para outra. Percebo que realizas plenamente que a tua primeira proposta, isentar as rendas de IRS, era parva. Foi so o que eu quis dizer.

    Boas

  20. Viegas,
    Ok. Aceito. Isentar as rendas de IRS é uma ideia parva. Tão parva como deixar como estão as actuais taxas de IRS.

  21. Um dos maiores problemas para quem quer investir em casas para rendimento tem a ver com o facto da nossa Justiça nunca funcionar, em termos e timing aceitáveis. Há processos que demoram 4 ou 5 anos nos Tribunais, nesse entretanto, os caseiros não pagam as rendas mensais e, quando têm de deixar a casa, vão à sua vida sem prestar contas, deixando o senhorio a berrar. Com esta e outras situações banalizadas, quem é que quer correr riscos?

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