12 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. depende das audiências. não sei quem vê o canal parlamento. é provável que os gajos que vivem dessa merda, tipo anabelas neves que fazem resumos ridículos, em voz baixinha, daquilo que acabamos de não ouvir, vai ser péssimo porque devem entar em leiófe, os comentadeiros profissionais das têbês que explicam ao povo o que foi dito no parlamento vão ter de abichar outro arredondamento mensal, os jornalecos vão ter de contratar os criativos da judiciária que baptizam as operações para não repetirem as gordas das 1ªs páginas. só há safa se a sandra felgueiras descobrir que houve corrupção na decisão e que o costa pagou ao rio para ter a ideia.

  2. Acho melhor!
    Primeiro para o Costa, que vai perder menos tempo a aturar e desancar certos rançosos das bancadas da oposição, que ele tem mais que fazer.
    Segundo, para a própria oposição, que terá menos hipóteses de fazer aquelas tristes figuras a tentar convencer a gente, e a convencer-se, que o cú e as calças são a mesma coisa e, por conseguinte, levará menos arrasos daqueles com que o Costa costuma brindá-los quando eles querem mijar fora do texto.

  3. O Parlamento pode sempre solicitar a presença dum governante qualquer para questões e esclarecimentos concretos.

    Debates quinzenais só interessam a chicaneiros que não têm outro meio grátis de mostrar que existem.

  4. É pior.
    O Parlamento é (devia ser) a sede da democracia e do poder legislativo.
    Os Governos são (deviam ser) controlados pelo Parlamento e não o contrário.
    Quando os Governos tomam posse rapidamente esquecem duas coisas, pois o frenesim da governação e colaterais disso se encarregam:
    a) Os deputados do grupo parlamentar do partido de que são emanação. Estes, quanto muito, servem de correia de transmissão dos desejos do Governo e dos escritórios e gabinetes onde se traficam influências;
    b) O partido de que fazem parte.
    A ida do Primeiro Ministro ao parlamento atenua um pouco este problema.
    Concordo que a periodicidade quinzenal é excessiva. Mas passar para bimestral é gozar com o Parlamento e com todos nós. Não seria mais equilibrado passar para idas mensais?
    Bem sei que raras são as pessoas que acompanham os debates parlamentares, mas compete (devia competir) à comunicação social relatar o que de relevante ali se passou, permitindo acompanhar minimamente a governação do país.

  5. Concordo com Eu mesmo.

    Não é apenas uma questão politico-partidaria. O populismo alimenta-se do déficit de democracia que muitas pessoas sentem, quando vêem todos os dias decisões tomadas por considerações principalmente tecnocraticas, sem verdadeiro debate politico. E’ salutar que o governo tenha de responder perante o parlamento e, muitas vezes, por imperfeito que seja, é o unico meio de fazer chegar à população os argumentos a favor e contra as medidas tomadas.

    O facto de ser sempre possivel chamar o governo ao parlamento não chega. Para isso é necessario uma maioria, de forma que as questões dos partidos minoritarios não serão tratadas. Acrescento que isso é mau mesmo quando os partidos minoritario são excessivos ou abertamente demagogicos. A demagogia deve ser combatida no plenario, com argumentos politicos, nunca pela disqualificação técnica que apenas reforça o sentimento que uma parte da população não é ouvida. Este risco não é teorico, infelizmente.

    Salvaguardando honrosas excepções (o RU, por exemplo) os parlamentos são os parentes pobres das nossas democracias. As mais das vezes, apenas fazem figuração. Esta medida acentua ainda a tendência, que é lamentavel. Eu sei que ha mais pessoas a ver entrevistas televisivas de politicos estrelas, do que a assistir a debates parlamentares, mas isto esta mal. Uma democracia que abdica do papel central do parlamento na vida politica da um preocupante tiro no pé.

    Boas

  6. Sem os habituais impropérios e insinuações canalhas de alguns comentadores (não resistem à politiquice) penso que os debatem quinzenais se deviam manter (imposição de Sócrates, não foi?), ou, pelo menos, mensais (do mal o menos).

  7. … até o broas aplaudia e demandava encore 3 vezes.

    deveriam ser debates semanais, mudavam o nome para sexoàs9 e abria com strip da felgueiras, acompanhada pelo grupo musical cds conduzido pelo maestro ventura, coreografia a cargo do bloco e adereços do cotrim. no fim a jaquina garantia os serviços de limpeza & higienização do espaço. promoção semanal seria feita pelos carros de som dos camaradas comunistas.

  8. Prontos, entrou o palhaço em cena …
    Temos o palhaço sério e o palhaço alegre . Está montada a tenda e isto entrou em modo pantomina .
    Lá se vai a “estupenda dinâmica” do blog, com a entrada em cena de ociosos e paneleiros .
    Leituras

    https://www.teatrosaoluiz.pt/espetaculo/palhaço-rico-fode-palhaço-pobre/

    https://oestadodaarte.com/2018/10/19/joao-pedro-vale-tem-uma-rebeldia-de-estimacao/

  9. No meu comentario acima, a primeira das hiper-ligações conduz a que e cito, a página não se encontra disponível porém digitando no motor de busca palhaço rico fode palhaço pobre, a página está disponivel e abre mostrando o conteúdo.

  10. O mais importante para a Democracia Parlamentar é que o Parlamento seja sempre o centro da vida política, como o próprio nome já deixa aliás antever. Uma frase que já deve ter sido repetida um milhão de vezes nos últimos dias. Por quem já fez alguma coisa por isso com a elevação que o Parlamentos devia merecer de todos e o seu contrário. Algo que em Portugal só voltou a acontecer muito recentemente verdadeiramente devido a um acordo governamental entre partidos minoritários, também de incidência parlamentar, na última legislatura. E como se pôde aliás comprovar, a centralidade parlamentar pouco teve a ver com o PM ir todos os 15 dias ou todos os meses à AR. O Massamolas até podia ir lá todos os dias contar histórias e não foi por isso que levou o centro da vida política para o Parlamento.

    Mas uma coligação ou um modo de governar inédito até à época em Portugal. Nenhum bom Governo se esgota na figura do PM e que eu saiba aquilo a que se designou chamar debates quinzenais não acrescentaram nenhum debate à AR. Sempre houve pelo menos uma sessão plenária/debate semanal no Parlamento. Por norma até há duas sessões plenárias, quarta e quinta e é quando não se estendem à manhã de sexta. Era o que faltava ambos os casos. Mas se calhar para saber isso era preciso passar por lá de ora em quando. No Portugal Democrático as maiorias absolutas foram sempre as maiores responsáveis por desviar o centro da vida política do Parlamento. Precisamente quando o culto da personalidade do líder tende a ser mais exacerbado. As maiorias absolutas e as televisões. Quando às oposições pouco mais resta que chumbar ou validar diplomas no Parlamento. E não há Democracias Parlamentares fortes sem Parlamentos fortes.

    Outra coisa diferente é o reality show em que algumas forças políticas conseguiram transformar os debates quinzenais. E vamos ser francos, qualquer maná de audiências televisivas por norma não é bom para a Democracia. Basta ver quantos vídeos é que o Ventura já fez para a sua seita de energúmenos dos debates quinzenais com o corte e costura da praxe? Quanto muito servem uma Democracia big brother. Também podíamos discutir quantas vezes o PM devia ir ao programa da Cristina por ano. E se quando ela muda de televisão, conta ou não. Assim de repente e que eu me lembre foi a 2ª boa proposta de Rio. E também concordo que a proposta dos debates sectoriais vai promover muito mais a Democracia. Claro que os sound bites de palhaços como o Ventura não vão sair nada beneficiados. Depois desta aprovação falta melhorar a qualidade dos parlamentares para mais dignificarmos o Parlamento. O que deve ser muito difícil hoje em dia.

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