6 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. Sempre o dissemos. A operação Marquês e a perseguição a Lula são uma e a mesma coisa: maningancias mediático-judiciais com objectivos políticos específicos. Corrupção não se faz apenas por dinheiro. Trapacear a função judicial, a carteira de jornalista ou fazer ficção de insinuação caluniosa, para favorecer um interesse político particular ou a vaidade pessoal, são formas de corrupção. O golpe do impeachment já é uma disciplina facultativa em muitos cursos de universidade brasileiras. A operação Marquês e o Processo a Lula também deveriam ser estudados em profundidade em faculdades de Direito, Filosofia, Jornalismo, Sociologia,… e em todo o lugar em que haja interessados na integridade do Estado de Direito e das suas instituições.

  2. Tanto a “Salada Marquês” como a”Golpaça Lava-Jacto” são works in progress. Os seus guionistas, realizadores e produtores, até mesmo os responsáveis pela iluminação (sejam eles o projector correiodamanha ou algumas raquíticas lanternas de referência de watts limitados e lúmens castrados), estão atentos a toda e qualquer evolução ou mesmo pequeno pormenor ou melhoramento que possa significar ganhos de escala ou saltos qualitativos para a montagem do filme, ou seja: são farinha do mesmo saco, seja ela da variante tropical ou da velhocontinental, aprendem todos uns com os outros. Ninguém me tira da cabeça a convicção (que em si própria não constitui evidentemente qualquer prova) que formei quando no Brasil meteram o Lula ao barulho com a (para mim) treta da “corrupção via apartamento de luxo”: a coisa era uma fotocópia perfeita da (para mim) treta do apartamento não menos de luxo “do Sócrates” em Paris. Afinal, lá muito de vez em quando, alguma coisa consegue ainda a velha potência colonial ensinar aos ex-colonizados, nem tudo está perdido!

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