Uma ideia a repetir em cada freguesia

Rui Moreira teve uma grande ideia, ou alguém que trabalha com ele: A Câmara do Porto procura fotos antigas e conta com a sua colaboração. A notícia já é de Setembro, e só falo dela agora porque entretanto parece que andámos entretidos a eleger um novo Parlamento.

Existirão, por todo o País e fora dele, milhares ou milhões de fotos passíveis de serem recolhidas, digitalizadas e disponibilizadas ao povo dentro deste conceito da recuperação de paisagens portuguesas perdidas, tanto públicas como privadas. Mas não só às gentes locais e aos curiosos a recolha traria deliciosos momentos de descoberta e nostalgia, quiçá deslumbramento, cientistas de variadíssimas ciências humanas teriam também aí material precioso para as suas investigações.

Em Lisboa contamos com um muito bom arquivo fotográfico digital, onde já gastei dezenas de horas. Mas ele poderia ser muito, muito e muito melhor. Para além de, por vezes, apresentar erros na identificação dos locais fotografados, a sensação que deixa é a de que se trata do átomo na molécula que está mesmo na pontinha do icebergue. Quanto espólio imagético não se terá perdido nestas últimas três ou quatro décadas, só porque ninguém valorizou as suas fotos pessoais e de família como documentos valiosos do ponto de vista histórico?

Mas vamos sempre a tempo de salvar o que restar. É imitar o promissor exemplo do Porto e fazer das freguesias esses centros de recolha. Seria facílimo, bastava ir armazenando o material digital que chegar e digitalizar o que for entregue em papel. E não há pressa nenhuma, isto pode ir sendo feito com a lentidão que apetecer, embora aposte existirem voluntários de todas as idades dispostos a passarem dias e dias nesse encantador trabalho.

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11 thoughts on “Uma ideia a repetir em cada freguesia”

  1. Há varios anos que a CMCascais , faz exposições em vários locais publicos(inclusive no paredão) com fotografias do seculo anterior, e com as de agora para comparar.

  2. LOL. Basta ir à pastelaria Garret, no Estoril…e já agora,como muito bem diz, Cristóvão, o paredão na linha marginal, já faz isso há BUÉ DA TEMPO, MEU! Caramba.

  3. a garrett do estoril é uma marquise de alumínio ao gosto possidónio de boliqueime, clientela foleira, serviço péssimo, mobilia horripilante e arquitectura de merda. o que é que esta porra tem de património histórico? só se for o preço do bolo rei e das nódoas negras das cotoveladas inter tias para abocanhar o dito. se fizerem exposições de gajas nuas no paredão pode ser que tenham mais sucesso.

  4. IGNARALHO, mas tu tens CATEGORIA para entrar na Garret?
    Foleiro és tu, com a tua linguagem, a tua expressão, tudo o que vem dessa alma PORCA e ímpia.
    Uma marquise, diz o povaréu…que, ainda por cima, revela TOTAL ignorância…

    É evidente que a ti não te servem…olham para ti e apercebem-se que és um COMUNA armado em «qualquer coisa»…Aparece por lá, como deves ser igual ao que soltas aqui, pode ser que dê por ti…Que TROLHA.

  5. “IGNARALHO, mas tu tens CATEGORIA para entrar na Garret?”

    vais lá tantas vezes e ainda não reparaste que garrett leva 2 tês, é só possodonismo da feira de carcanumbelos.

  6. sobejomerda,

    cala-te tolinho, com t ou sem t, pá, aquilo não é poiso para ti – com esse tipo de expressão, só podes ser um ASCO com as dianteiras no ar…PORCO, PANASCA e ORDINÁRIO.

    Caramba, se estivesses ao pé de mim, ui…onde já estavas…com essa linguagem…caramba. Seu besta, você chamou vaca à Olinda, seu ordinário, bandalho, desalmado…PORCO.

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