Uma fraude intelectual a denunciar outra fraude intelectual

«O político e historiador José Pacheco Pereira acusou, este domingo no programa da TSF e CNN "O Princípio da Incerteza", a Iniciativa Liberal de "fraude intelectual" depois de o partido ter feito uma publicação no Twitter em que compara José Sócrates a Liz Truss, afirmando que os dois governantes tiveram em comum uma política de "despesa pública descontrolada". "Este tipo de argumento é de uma enorme desonestidade porque a bancarrota de Sócrates não tem nada a ver com as razões que levaram a primeira-ministra inglesa a abandonar o governo numa situação de desgraça."»

Fonte

Nunca existiu “a bancarrota de Sócrates” por duas inegáveis constatações: primeiro, Portugal não entrou em bancarrota sob um Governo de Sócrates; depois, o pedido de resgate em 2011 é da responsabilidade de quem chumbou o PEC IV.

Mas repete-se “a bancarrota de Sócrates” por duas sórdidas motivações: primeiro, a direita portuguesa desde Cavaco é decadente e traidora do interesse nacional; depois, a força política de Sócrates explica o ódio que o persegue desde 2004, havendo um culto obsessivo do seu assassinato de carácter.

Pacheco Pereira não pode dar lições de honestidade intelectual a ninguém. Porque ele é, dada a sua preparação teórica e a soberba da pose, o mais importante caluniador na política-espectáculo.

9 thoughts on “Uma fraude intelectual a denunciar outra fraude intelectual”

  1. e outra fraude intelectual comenta as duas fraudes anteriores : josé sócrates levou o país à bancarrota. atrasou o pedido de ajuda , piorando ainda a situação. o ministro das finanças teixeiras dos santos confirmou todos estes factos.

  2. Wtf ? Mas por que razão tas a perder tempo com um Twitter q não tem conteúdo absolutamente nenhum?
    Nesse dia alguém desse partido tava com o telemóvel na mão e pensou, ” ora bem, o q posso escrever sobre este assunto do dia e ao mesmo tempo denegrir o PS ?” Tirar dois proveitos numa só “atuação “.
    Ninguém com cabecinha diz um disparate desses. O que tem a ver esse governo de lis truss com um governo que modernizou o país visivelmente?
    Só mesmo um “mau” língua como o Pacheco Pereira aproveita para comentar esse Twitte de modo a negredir o seu odiozinho de estimação. Tão ridículo ele como o garoto q escreveu esse twitte

  3. piolhosos, todos, esse Pacheco Pereira e os da IL, a yo e restantes invejosos caluniadores aqui dos comentários. piolhosos fedorentos

  4. Eu gosto é daquela parte em que o Pacheco chama “União Soviética” ao país de Putin. Lapsus linguae, rabo escondido com o gato todinho de fora, é escolher. Mas o certo é que a raivinha antiga continua lá e vem sempre ao de cima. É maleita de que também sofrem os anfitriões do blogue (excepto o desaparecido Júlio) e alguns cães de guarda comentadores, por isso não percebo a indignação. Que há ali duas fraudes intelectuais, estou absolutamente de acordo. Mas acrescento-lhe uma terceira, que é a dos não assumidos “liberais puros e verdadeiros” à la Valupi, camuflados de socialistas ou seus compagnons de route. Por isso se indignam com a apropriação abusiva do conceito pelo rapaz Cotrim e sus muchachos e chachas.

  5. O Pacheco é e continua sendo o maior falhado político da democracia portuguesa; sabujou atenta e atarefadamente o cavacoiso, a manelacoiso, o durãocoiso e foi, durante longo tempo, oficiante amigo e dedicado do duartelimacoiso na AdaR.
    Fez todo este percurso de lacaio sabujo de incompetentes e corruptos e nem mesmo assim conseguiu destaque político que o guindasse a um lugar cimeiro que tão afanosamente buscava.
    Foi companheiro próximo do incompetente e corrupto mundo do cavaquistão e nunca deu por nada; nunca viu, pressentiu, apercebeu, desconfiou ou deduziu acerca da mais pequena falha dos seus correligionários de partido, nem mesmo perante sintomas tão evidentes e conhecidos, e falados, em toda a Lisboa entre empreiteiros e construtores.
    Ao contrário, na pessoa do PM Sócrates, não só via tudo o que estava à vista como o que não estava à vista e ninguém via a não ser ele, o Pacheco. Ele pressentia os maus pensamentos de Sócrates e daí perguntava sempre e a todo o tempo, “são precisas mais explicações, nós precisamos saber o que esconde e em qualquer frase ou dito socrateano “via” sintomas do diabo.
    Contudo, logo à primeira opinião dos “cinco” pronto-farsantes dos Açores “viu” um Iraque coberto de bombas de
    destruição maciça e depois, criticou Mário Soares por ter incitado e participado na manif. anti-guerra conta o Iraque. Aqui é devido lembrar a diferença entre democracia e ditadura, pois, neste caso houve oposiçao de opinião pública e manifestação contra a guerra e ninguém foi preso por tal, além de que, o Presidente Sampaio se opôs ao envio de militares para a guerra como queria o Durão.
    Pacheco, o intelectual(m-l) e depois PPD, foi um falhado quer como homem político quer como historiador; como homem político fez uma vida corrida atrás de Cavaco e sua escola de políticos provincianos inqualificados que apenas se dedicaram a ir ao pote e enriquecer; como historiador quase se limitou a apanhar papéis do chão das campanhas eleitorais que armazenou para memória futura. Tudo junto é quase nada para quem queria ser tudo em todos os papéis.
    E, mesmo, no seu parti-pris com Sócrates vai ter um fim, historicamente, rasteiro e pequenino porque, passada a poeira e as animalias alexandrinas, o reconhecimento das capacidades políticas e visão de futuro do antigo PM vão vir ao de cimo como a leveza do azeite em água.

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