Uma coisa boa no meio das más

A CNN criticou Biden pelos acontecimentos no Afeganistão, especialmente em Cabul, e pelo seu discurso. Jornalistas e comentadores, toda a minha gente nesse canal revelou honestidade intelectual. Conclusão: apesar do partidarismo exacerbado do combate contra Trump, a CNN não se transformou numa Fox News.

Cereja no topo do bolo, Clarissa Ward é uma figura carismática.

50 thoughts on “Uma coisa boa no meio das más”

  1. “… apesar do partidarismo exacerbado do combate contra Trump…”

    tadinho do trump… ainda acabas a concordar com ele, vítima das fake news.

    a clarissa não é cereja nenhuma. a clarissa é uma jornalista da cnn que faz jornalismo como a cnn nos habituou a ver em momentos complicados, quando ninguém quer lá ir e os que lá estão fogem com medo. estás habituado a ver repórteres de guerra tipo orelhas, que viajam em 1ª classe para as ajudas de custo e fazem reportagens da varanda do hotel para as quais pedem uns audios de morteirada aos colegas da cnn para fazer banda sonora quando te serve a sobremesa ao jantar: josé rodrigues dos santos, directo de kabul para o telejornal.

  2. Era bom saber qual a opinião da CNN (atenção é uma frase retórica) aquando das invasões do Iraque e Afeganistão, quantas mentiras e ódio ajudaram a espalhar, a unificação de propósitos que exigiram sem direito a dissidências, as vozes que ajudaram a calar. Agora, depois do lodaçal que ajudaram a criar decidem culpar o único gajo que teve os cojones para assumir o enorme falhanço do qual a CNN é também corresponsável. A grande inversão das 24/7 news.

    Entretanto, uma entrevista de quando o Bin Laden era bem visto pelos media ocidentais. Conduzida por um grande jornalista.

    https://www.independent.co.uk/news/long_reads/robert-fisk-osama-bin-laden-interview-sudan-1993-b1562374.html?__twitter_impression=true

  3. logo vi que te doia a costeleta trump.
    tanto tempo a disfarçar para estragares o look radical canhoto.
    maizum um sócio para a confraria pastadatum, aproveita camacho.

  4. “… o único gajo que teve os cojones para assumir o enorme falhanço…”

    um irresponsável de merda que negociou às escondidas dos americanos e à revelia do pentágono condições que permitiram infiltração dos talibans no comando da forças armadas afegãs tornando irreversível o processo de saída e mais umas cenas com chefias militares americanas para ficarem quietinhas, que entretanto serão conhecidas. neste momento convinha apurar o montante que lhe rendeu o encontro de doha e o valor das prestações que o baradar lhe vai pagar enquanto for presidente daquela associação de ladrões.

  5. Trump eheh

    Há cerca de 60 anos o D. Eisenhower disse tudo o que há a dizer acerca das guerras fabricadas. O facto de não ser sequer mencionado ou recordado diz bem do estado de negação e propaganda em que vivem as opiniões públicas criadas e alimentadas pelos canais noticiosos globais e o jornalismo actual.

    https://m.youtube.com/watch?v=Gg-jvHynP9Y

  6. tu nunca falas, sugeres e insinuas para controlo do ricochete, caracteristica de visionários que sabem coisas que a míopia dos outros não alcança.

  7. Pois, o spin falhou nada como dizer umas merdices e sair, o público é fácil e a casa agradece o tráfego criado. Clássico.

  8. «Cada espingarda que é produzida, cada barco de guerra que é lançado ao mar,
    cada granada que é disparada significa em última instância, um roubo a quem tem fome e não tem o que comer»
    President Einsenhower, citado no Economia de Samuelson & Nordhaus

  9. O Strummer lembrou o grande jornalista que foi Robert Fisk. Todos os que gostam de mandar palpites sobre as guerras do médio oriente, Afeganistão, deviam começar por ler “A grande guerra pela civilização”.

  10. Para quê tantas tretas? A infâmia que o Biden disparou contra o Afeganistão foi igual às disparadas pelos anteriores presidentes contra o Vietname e o Iraque, com semelhantes justificações e iguais. consequências. Uns acharam bem (América first) , outros acharam mal (um raio que os parta). Não percam tempo. E viva o capitalismo!

  11. Clarissa Ward em 2012, na Síria, em simpático convívio com os talibãs lá do sítio, perdão, os terroris… perdão again, os democráticos e simpáticos “rebels” que combatem o “Assad regime”, que entoam com a beatífica e costumeira harmonia e doçura o conhecido refrão rockeiro “Allahu Akbar”, nos intervalos do seu simpático hobby artesanal de cortadores de cabeças, presentemente em processo acelerado de classificação como património cultural da humanidade.

    https://youtu.be/hCoS5PFwXnc

    E entusiasma-se o não menos simpático pivot da CBS, que introduz a D. Clarissa Ward:

    “In Syria, no place is safe, as the Assad regime tries to crush the freedom movement. (…) And in Syria’s largest city, Aleppo, two suicide bombers hit government compounds. 28 people were killed. The rebels and the government blame each other.”

    Freedom movement, topas? Todos os talibãs são maus, mas alguns são muito mais maus do que outros, e para a D. Clarissa Ward da CBS, agora na CNN, é esse certamente o caso dos talibãs afegãos. Eu diria que são todos a mesma merda, a matriz é comum, a meretriz idem, mas isso sou eu que sou maluco.

  12. quando a administração de biden tomou posse era impossível reverter o curso dos acontecimentos decorrentes do acordo de doha, assinado em 29fev20, em grande parte já cumprido pelos americanos, nomeadamente a libertação dos talibans presos e a redução dos efectivos militares americanos. Não só seria impossível com obrigaria a um novo esforço militar sem precedentes, um banho de sangue e uma derrota nunca vista. biden optou pelo controlo dos prejuízos, deixou seguir e tenta manter a serenidade para que a desgraça anunciada não seja aquilo que os republicanos pretendem e os inimigos dos usa gostariam que fosse.

    deixo aqui um link para cópia do acordo de paz e outro para o twittter do paul nuki que onde faz a análise do documento.

    https://2017-2021.state.gov/wp-content/uploads/2020/02/Signed-Agreement-02292020.pdf

    https://twitter.com/PaulNuki/status/1427247002430197764

  13. O hipócrita camacho e os que lhe são iguais na hipocrisia despejam neste sítio o intenso odor da sua santidade “humanista” e “anti-imperialista”.
    Ressalvando a possibilidade de ele próprio ser maluco (o que, por uma questão de decência, nos inibimos de desmentir), camacho exerce, de novo, uma das suas artes de eleição: a da parcialidade estatística. Desta vez, para celebrar o 1.º lugar dos EUA no ranking mundial da população prisional por 100.000 habitantes, calando-se vergonhosamente acerca do magnífico 6.º lugar da sua Cuba, do prestigiante 20.º lugar da sua Bielorússia e do honroso 25.º lugar da sua Rússia. Todos eles top 30.
    Resta-nos a infinita paciência de esperarmos o dia em que camacho e seus homónimos hão-de justificar o silêncio com que viveram os tempos do regime talibã no Afeganistão, antes da intervenção norte-americana, bem como do silêncio que inevitavelmente dedicarão àquele país, após a saída do EUA.
    A avaliar por estes silêncios, a paz e a liberdade imperavam no Afeganistão antes da invasão norte-americana e voltarão a imperar depois da saída dos EUA.
    Resta-nos também a infinita paciência de que todos aqueles que hoje choram santas lágrimas de repulsa em relação à culpa dos EUA pelo caos na Líbia, no Iraque ou na Síria, nos venham dizer quantas vezes desataram as línguas para condenar os crimes praticados pelos ditadores que governaram ou ainda governam esses países.
    Que justifiquem o seu silêncio quanto às violações dos direitos humanos na China e à repressão exercida por este país no Tibete e em Hong Kong .
    Que justifiquem o seu silêncio sobre a violação dos direitos humanos e os crimes de guerra cometidos pela Rússia na Chechénia e a sua violação da soberania da Ucrãnia.
    Que justifiquem o silêncio dedicado às violações dos direitos humanos na Venezuela, em Cuba, no Laos e na Coreia do Norte.
    Que justifiquem a razão porque, com esses silêncios e ambiguidades, escolheram personificar a intrujice travestida de humanismo.

  14. Valupi, quando dizes: “A CNN criticou Biden pelos acontecimentos no Afeganistão, especialmente em Cabul, e pelo seu discurso. Jornalistas e comentadores, toda a minha gente nesse canal revelou honestidade intelectual”, referes-te a que programa, quando, a que horas, com quem? Consegues meter aqui link ou links que nos permitam avaliar tais críticas?

  15. Joaquim Camacho, refiro-me ao todo da emissão. Está sempre a acontecer, estão a ser críticos de Biden por causa do falhanço da segurança no Afeganistão, especialmente em Cabul.

  16. “Está sempre a acontecer, estão a ser críticos de Biden por causa do falhanço da segurança no Afeganistão, especialmente em Cabul.”

    . 1 – é natural que estejam contra e achem que o biden falhou, o core business da cnn são reportagens de guerra, catástrofes, broncas mundiais e complicações do género, uma espécie de cmtv, mas à escala mundial e com profissionais especializados que dão o litro, não é como a tóina laranjo que bebe 5 litros antes do directo ou a ana leal que inventam umas mentiras para escandalizar a má língua dos televoyeurs. se deixa de haver acontecimento para alimentar a máquina ficam chateados.

    . 2 – são críticos, mas não tem margem para aldrabar como cá. lá as mentiras custam indemnizações elevadas e rombos de audiência, apesar de serem grunhos como o teu amigo camacho lhes chama, excepto para alguns apoiantes do trump com quem tentou fazer amizade aqui no caixote.

    . 3 – quando biden tomou posse o acordo imposto pelos talibans ao trump tinha mais de 80% das medidas implementadas, era irreversível. voltar atrás era impraticável e qualquer tentativa seria um desastre de proporções incalculáveis. restou deixar andar e manter a serenidade para evitar o pior. quem criou o problema foram os republicanos, começaram e acabaram uma guerra irresponsavelmente, agora pedem contas aos democratas e exigem a demissão do presidente. lá como cá, há fogos que depois de ateados só têm uma solução, tentar salvar as vidas possíveis e deixar arder.

    . 4 – o grande problema do deixar arder é a inspiração de monóxido que afecta o cérebro de alguns tarados como o teu amigo camacho, ficam viciados em desgraças e depois estão sempre a querer mais.

  17. Os estereótipos ideológicos de camacho são infalíveis na produção do seu resultado:: um défice crónico de conexão com a realidade. E, no caso concreto da cobertura jornalística da CNN do falhanço norte-americano no Afeganistão, a prova redundante de que os media ocidentais são muito mais do que a “mérdia” propalada por camacho.
    Daí a necessidade urgente de que camacho ganhe, de vez, coragem para dar início ao desmame das dependências intelectuais que lhe deformam a visão do mundo. Sob pena de viver até ao último dos seus dias na condição estagnada de mula-russa, do mesmo modo que, enquanto trabalhou, não passou de revisor.

  18. Obrigado pela info, Valupi, mas, a ser como dizes, acho que a CNN está mais uma vez errada. O Biden não é nem tem obrigação de ser perito em segurança, seja em Cabul, Washington ou Lisboa. Não é nem sei se alguma vez foi militar, pelo que nada saberá de coisas que só militares, paramilitares e/ou forças de segurança saberão. E mesmo estes cometem frequentemente erros clamorosos e são muitas vezes apanhados de surpresa pelos acontecimentos. O que há ali a criticar não é o Biden mas sim o “irrealismo” inicial (as palavras correctas são estupidez e arrogância) que levou sucessivas administrações americanas e responsáveis a todos os níveis, sem esquecer Congresso, Senado e serviços de “intelligence” (que de inteligência têm muito pouco, limitando-a coligir e coleccionar quantidades astronómicas de informação a que depois não sabem o que fazer), a mergulhar de cabeça numa piscina sem água. Só podiam mesmo partir os cornos. Foi toda essa gentinha que acreditou na possibilidade de enxertar num país de que nada conheciam e nunca se preocuparam em conhecer um modelo político e social que no país “exportador” resultou de décadas, séculos, de evolução, conflitos, interacção e adaptação social, política e económica.

    O negócio da CNN é o do partido único dos EUA. Porque, ao contrário da crença geral, há apenas um partido na América, o Partido da Guerra. É esse o partido que manda na CNN, FOX, MSNBC, New York Times, Washington Post e resto dos vendedores de banha da cobra que diariamente comem as papas na cabeça aos americanos. A CNN queria mais tempo com porrada, guerra, edifícios em chamas, sangue e corpos despedaçados porque dá audiências e serve o Partido da Guerra. Por isso critica agora o Biden pelo “abandono” do Afeganistão, coisa que já o Obama tentara, sem que o deixassem, que o Trump voltou a tentar com Doha, mas não conseguiu concretizar, e finalmente o Biden finalizou. Ainda me lembro de um feroz antitrumpista da CNN, o Fareed Zakaria, ex-Newsweek, quando o Trump decidiu finalmente bombardear a Síria (com um pretexto mentiroso, diga-se), a derreter-se de ternura na CNN dizendo que, com isso, o tipo se tornara finalmente “presidencial”! Porra para os merdia de excremência!

    Além do Partido da Guerra, há na América duas agremiações folclóricas autoclassificadas (erradamente) como “partidos”, o chamado “Democrático” e o seu irmão gémeo, dito “Republicano”, mas não passam disso mesmo, agremiações folclóricas cuja ocupação quase exclusiva é fazer cumprir os desejos e interesses do Partido da Guerra, das hipermercearias petrolíferas e gasíferas e dos novos donos disto tudo que são o Faecesbook, o ToEatYou, ToCheatYou & ToShitYou, a Amazon, o Google, a Microsoft e o resto da cambada cujos nomes não me ocorrem agora.

    E também há por lá (imitados pelos papagaios acéfalos de cá) ilusionistas a tirar da cartola a mãe de todas as explicações: a culpa foi do Trump e do malfadado Acordo de Doha, uma “traição” que, segundo o bully residente deste pardieiro, o levará finalmente a malhar com os cornos no chilindró. Foi, dizem eles, a “traição” do Acordo de Doha que encostou o pobre do Biden à parede, homem honrado impedido de renegar o compromisso assumido previamente pelo “traidor”. Qualquer semelhança com a conversa dos saudosistas do colonialismo sobre a “entrega” das colónias aos então classificados como “terroristas”; qualquer semelhança com as acusações de “traição” dirigidas aos capitães de Abril por causa das negociações com os movimentos de libertação das ex-colónias (não) é pura coincidência. Dir-me-ão que comparar MPLA, PAIGC e Frelimo com os talibãs é comparar a Feira de Borba com o olho do cu e eu concordo, mas a diferença já será pouca se pensarmos na UPA de Holden Roberto (depois FNLA) e nos massacres de 1961 em Angola.

    Bastaria pensar que o acordo nuclear com o Irão, promovido por outro presidente americano e de que os EUA (com outros países aliados) foram signatários, com a pompa e circunstância que o Acordo de Doha não teve, foi por Trump atirado para o lixo como quem despacha um pratinho de tremoços para ver que a tese da traição trumpista irreversível não tem pés nem cabeça. Mas “pensar” é coisa que não está a dar. O que impedia Biden de fazer o mesmo com o Acordo de Doha? Nada. Não o fez porque era ele próprio, há muito, da opinião que o regresso das tropas americanas era o único caminho que permitiria aos EUA sair daquele vespeiro e livrar-se daquele sorvedouro de dinheiro enquanto era tempo e com um mínimo de dignidade. E se a FOX, por exemplo, critica pouco o Trump quanto ao Acordo de Doha, que diminuirá o consumo de material bélico no Afeganistão, é apenas porque o Partido da Guerra a manda excitar o priapismo guerreiro noutros mercados. O da “ameaça” chinesa, por exemplo, de modo a promover a compra de armamento por Coreia do Sul, Filipinas, Austrália, Vietname, Japão e resto da clientela da região do Pacífico, e o eterno e magnífico mercado do Médio Oriente, com as carteiras sempre recheadas dos gatos gordos de Gidá, Dubai, Doha e resto da cambada a fazer chover o doce maná nos bolsos dos merceeiros, sobrando-lhes ainda muito para alimentar a ternura homicida dos terroristas “bons”.

    Tudo ali falhou porque o plano inicial não foi concretizado, dirão alguns. O que me parece é que plano (inicial, intermédio ou final) foi coisa que nunca houve, excepto talvez a vontade, que se provou ilusória, de conseguir finalmente, com a invasão de 2001, construir o pipeline da Unocal que evitaria (e concorreria com) Irão e Rússia e reforçaria o abastecimento de países do Índico, Pacífico e costa oriental de África com gás e petróleo das ex-repúblicas soviéticas do Cáspio. E havia também, claro, a necessidade de combater a extremamente desconfortável sensação de vulnerabilidade que, depois do 11 de Setembro, tomara conta da sociedade americana, até aí convencida de que vivia num forte inexpugnável rodeado de índios primitivos que nunca lá conseguiriam entrar. É como aquele tipo que tem problemas no trabalho e descarrega as frustações com enxertos de porrada diários na mulher. No caso em apreço, foram 20 anos de “violência doméstica”. Foram rebentar calhaus para o Afeganistão para, alegadamente, acabar com os campos de treino de terroristas. O que conseguiram foi transformar o país inteiro num enorme campo de treino de terroristas, em condições óptimas de combate e fogo real, produtoras de terroristas muito mais eficazes e endurecidos do que os paridos no campo de treino mais duro que alguma vez pudessem imaginar. As consequências sofrê-las-emos na Europa, provavelmente, a médio prazo.

    A evolução das sociedades não se faz com o voluntarismo iluminado e ignorante (bem-intencionado nuns casos, mal-intencionado noutros) de luminárias que acreditam poder moldar tudo de acordo com a sua visão do que é e do que deve ser, com palavras bonitas, se possível, ou a poder de cacete, se necessário. O Afeganistão actual é uma sociedade rural, tribal, atrasada, num território árido e pobre, com uma agricultura abaixo da subsistência (excepto o florescente cultivo da papoila do ópio, 97% da produção mundial) e praticamente sem indústria. Os talibãs são o reflexo disso e não a causa. Os últimos 20 anos criaram um sector de construção, comércio e serviços que vivia quase exclusivamente dos exércitos ocupantes (americano e doutros países da NATO), alimentando uma economia artificial sem qualquer perspectiva de futuro. Com a saída desses exércitos, é claro que essa economia desmorona-se e a clientela afegã que dela vivia fica, de um dia para o outro, com as calças na mão. É principalmente essa “clientela”, desesperada com a perda súbita de todos os (esses sim) clientes, sem qualquer perspectiva de futuro, que tenta pirar-se dali o mais rápido possível. Mas fugir querem também os milhões de afegãos a quem o atraso e falta de perspectivas do país fazem desejar uma vida melhor noutra qualquer parte do planeta, como qualquer emigrante.

    A única saída para o Afeganistão, que a longo prazo o poderá livrar de talibãs e afins, é o desenvolvimento económico. Agrícola, com técnicas de rega modernas que ultrapassem o problema da escassez de água. Industrial, com base por exemplo na exploração de minérios presentemente inexplorados. Até turismo, por estranho que pareça. Uma namorada alemã que conheci em 1964 no Algarve e com quem estive em 1965 na Alemanha empreendeu em 1966, com dois amigos, uma viagem de um ano, à boleia, atravessando parte da Europa, Norte de África, Líbano, Israel, de novo Líbano, Síria, Iraque, Irão, Afeganistão, com o objectivo de chegar à Índia. Era essa a intenção, mas ao fim de um ano o mais longe que tinham atingido fora o Afeganistão. Nos países por onde passavam, trabalhavam de vez em quando para custear a viagem, mas no Afeganistão não havia ninguém que lhes pudesse pagar coisa que se visse e acabaram por ter de regressar à Alemanha com a frustração da Índia quase ao virar da esquina. Nessa época, o país, ainda que atrasado, estava em paz, ou três ocidentais (dois rapazes e uma rapariga) não poderiam por lá deambular à boleia, sentindo-se seguros. Mas era, e continua a ser, fabuloso em termos paisagísticos. Se e quando a paz regressar e se consolidar, o potencial turístico é enorme.

    A minha esperança é que os trogloditas talibãs tenham já percebido que sem desenvolvimento não vão a lado nenhum. Eles próprios têm clientelas, em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão e, para manter o poder, alguma coisa terão de fazer. Aponta nesse sentido uma notícia de Fevereiro passado em que manifestam o desejo de colaborar na construção e garantir a segurança do gasoduto que refiro acima, que lhes proporcionará rendimento de taxas de passagem e empregos na manutenção do gasoduto para muitos afegãos, entre outros benefícios. Também há conversações com os chineses no âmbito da Belt and Road Initiative. São apenas dois exemplos de um potencial desenvolvimento que poderá levar (infelizmente a longo prazo) a uma sociedade mais evoluída, mais avançada, mais informada, e nessa altura, tal como nós, europeus, acabámos por nos livrar das trevas medievais, os afegãos livrar-se-ão, finalmente, do obscurantismo talibã e viverão vidas dignas de ser vividas. O caminho será longo e penoso, porém, e o filho da minha mãe não estará cá para ver. Nem tu, Valupi, provavelmente, apesar de seres (julgo eu) muito mais novo.

    E lá saiu mais um lençol XXXXXXXL. Arrisco-me a receber a Medalha de Honra da Indústria Têxtil da Tugalândia.

  19. Sem comentários e sem releitura porque nem sequer foi objeto de leitura . Risco sério de perda de massa encefálica associado .

  20. Quando choramingando comentas, burramente gemendo não comentar, prova melhor não darias de que a massa encefálica que receias perder há muito foi perdida ou nunca a tiveste sequer.

  21. “Dir-me-ão que comparar MPLA, PAIGC e Frelimo com os talibãs é comparar a Feira de Borba com o olho do cu e eu concordo, mas a diferença já será pouca se pensarmos na UPA de Holden Roberto (depois FNLA) e nos massacres de 1961 em Angola.”

    mpla – movimento popular de libertação do afeganistão
    paigc – pai do grandessíssimo camacho
    frelimo – limusines de borla para o povo
    upa – união dos povos do afeganistão
    holden roberto – aguenta o palhaço
    flna – frente nacional de libertação do afeganistão

  22. Redundante na hipocrisia, camacho faz questão de distinguir-se dos “papagaios acéfalos”, no que tem inteira razão, por ser ele o mais acéfalo e papagaio de todos. Por isso, tendo o desplante de descredibilizar o trabalho jornalístico de Clarissa Ward, não tugindo nem mugindo relativamente a outros jornalismos, como os que branqueiam o regime de Assad e os seu amigos russos na Síria.
    Bem gostaríamos que camacho desse folga à hipocrisia e desatasse a língua para, por exemplo, falar-nos da democracia que reina na Chechénia do “democrata” Ramazn Kadirov, procônsul de Putin,
    Opinando camacho sobre o futuro do Afeganistão, ficámos inteirados acerca da sua esperança em que os talibãs, no decurso dum “caminho longo e penoso”, venham a ganhar o juízo que não tiveram entre 1996 e 2001 e que, sob o patrocínio económico da “democrata” China (notória exportadora de “democracia”), decidam fazer diferente daquilo a que os predispõe a sua vocação, ou seja, retrocesso civilizacional e violação dos direitos humanos. Em suma: propõe camacho para os afegãos o desígnio dum desenvolvimento económico isento do vírus indesejável da liberalização política, replicando a especialidade chinesa do capitalismo de Estado e do monolitismo político. Compreende-se a esperança latente no raciocínio camachista: afinal, partilhando o marxismo-leninismo-maoismo e o islamismo salafita afinidades no exclusivismo dogmático, é manifesto o seu gosto comum pelos ares privados de liberdade.
    Não deixa camacho de lembrar que já não deverá estar vivo para assistir à concretização do seu “sonho afegão”. O que significa a confissão de que encontra conforto na possibilidade de não ter de vir prestar contas nem de ser confrontado com o fracasso das suas expetativas, por facto de morte.
    Resta-nos, pela razão precisamente oposta, desejar a camacho que goze os anos de vida estritamente necessários. E que goze esses anos na plenitude das suas faculdades e, por consequência, isento do mínimo alívio de responsabilidade.
    Uma vez mais, também ficámos esclarecidos quanto à latitude do humanismo de camacho. Não apenas quanto ao desprezo prático que dedica aos afegãos, aos quais volta agora gloriosamente as costas, esgotada a única e verdadeira razão do interesse teórico que superficial e temporariamente lhes dedicou: os EUA.
    Do mesmo modo, que virou as costas aos iraquianos durante o regime de Saddam Hussein ou aos líbios ao longo do reinado de Kadafi. E a muitos mais, distinguidos com o pudor do seu silêncio.
    Obsessão estruturante da sua visão do mundo, o anti-americanismo é, está mais que visto, o verdadeiro ponto nodal do pensamento de camacho – diríamos quase a sua razão de existência intelectual. Uma obsessão monomaníaca, compulsiva, catártica. E, por conseguinte, sem cura.
    Do mesmo modo que o seu antissionismo radical é também compulsivo e catártico. E, em conformidade com as pulsões mais intimas e inconfessáveis, exclusivista.
    Disso tinha bem consciência o filósofo Vladimir Jankélévitch,quando afirmou que o antissionismo “é uma dádiva inesperada, porque nos dá a permissão, e até o direito e até o dever, de sermos antissemitas em nome da democracia!”
    E acrescentava: “O antissionismo é o antissemitismo justificado, finalmente ao dispor de todos. É a permissão para ser democraticamente antissemita. E se os próprios judeus fossem nazis? Isso seria
    maravilhoso.»
    Que isso é maravilhoso, sabe demais camacho. Deslumbrado, não se cansa de dizê-lo.

  23. “ao contrário da crença geral, há apenas um partido na América, o Partido da Guerra. É esse o partido que manda na CNN, FOX, MSNBC, New York Times, Washington Post e resto dos vendedores de banha da cobra que diariamente comem as papas na cabeça aos americanos.”

    As barbaridades que se dizem aqui!

  24. Variações em ré menor sobre o partido único dos EUA.

    GORE VIDAL (conhecido mafarrico e reconhecido putinista):

    “There is only one party in the United States, the Property Party … and it has two right wings: Republican and Democrat. Republicans are a bit stupider, more rigid, more doctrinaire in their laissez-faire capitalism than the Democrats, who are cuter, prettier, a bit more corrupt — until recently … and more willing than the Republicans to make small adjustments when the poor, the black, the anti-imperialists get out of hand. But, essentially, there is no difference between the two parties.”

    Daqui: https://www.goodreads.com/quotes/7320654-there-is-only-one-party-in-the-united-states-the

  25. “Variações em ré menor sobre o partido único dos EUA.”

    avariações em dó maior sobre o multipartidarismo russo onde o putin ganha sempre com 80% e quem fizer oposição vai preso ou bebe chá com polónio.

  26. O polónio é caro. Para ti será um supositório de Novichok com sabor a baunilha. Ou morango, se preferires. Orçamento para vaselina não há. Usarás banha de porco, como habitualmente, raspando um bocado da barriga. Esgotado o stock de Novichok, terás de te contentar com uma paulada nos cornos.

  27. Terrorismo nazionista.

    Artigo de Eva Bartlet, jornalista canadiana que viveu em Gaza.

    Excerto:
    “After Israel’s latest bombing of Syria, I spoke with Lebanese journalist Marwa Osman. She emphasized how Israel’s violation of Lebanese airspace is an almost daily occurrence.

    “All day, you can hear them [Israeli drones]. It causes a nervous breakdown for any human to keep listening to this all day. I can’t even imagine what they feel in Gaza when they have them all the time overhead.”

    If you haven’t ever been under one, much less tens, of military drones, you won’t know how deeply disturbing hearing them is. It is hard to concentrate with such an ominous cacophony constantly overhead.”

    Daqui:
    Israel’s airstrikes in Syria are not newsworthy for Western media, as a result status quo continues & civilians suffer
    https://www.rt.com/op-ed/532726-israel-airstrikes-syria-lebanon/

  28. Não há volta a dar: camacho é burro que até dá dó . Ou, para ser mais rigoroso, mula-russa.
    Desta vez, dando crédito ao “jornalismo independente” de Eva Bartlett, ao serviço da “neutra” RT…

  29. “Afghanistan sits on $3 trillion in minerals”, nomeadamente terras raras (essenciais para as novas tecnologias, como mobilidade elétrica, smartphones, computadores, etc.), de que a China é presentemente o principal produtor e exportador. Nas conversações com os talibãs com vista à retirada americana o assunto foi certamente abordado, provavelmente haverá até pré-acordos, mas a China está há mais tempo em conversações com os novos senhores de Cabul. Poderá igualmente ser um factor a encorajar cedências dos talibãs em eventuais acordos com os tajiques de Ahmad Massoud, pois o vale do Panshir situa-se numa zona relevante em termos de rede de transporte terrestres (estradas e caminhos-de-ferro). Resta saber quem ganhará a corrida, americanos ou chineses, ou mesmo se haverá um arranjinho que contente as três partes: americanos, chineses e talibãs.

    https://youtu.be/j9pOQioOEGg

  30. Eva Bartlet, jornalista canadiana, em intervenção na ONU, conhecido antro da Moscóvia encabeçado pelo igualmente bem conhecido putinista António Guterres.

    Eva Bartlet desmonta as aldrabices do mainstream merdia sobre a Síria, que conhece muitíssimo bem de inúmeras visitas e estadas prolongadas no terreno e não a partir de centrais de desinformação e propaganda como o Syrian Observatory for Human Rights, com sede em Coventry, Reino Unido, e orquestra de um homem só, o sírio Rami Abdulrahman, que há anos não põe os pés no país e fabrica as “notícias” que depois espalha aos quatro ventos com base em “informações” alegadamente com origem na Síria através de telefonemas, e-mails e redes sociais. E digo alegadamente porque a inverosimilhança da maior parte indicia forte possibilidade de o “material” lhe ser entregue pronto a comer, em encomendas das máfias do costume, da chamada “intelligence” democrática e humanitária. “Informações” essas que são depois acriticamente papagueadas pelo habitual “jornalismo” de moços de fretes (moços e moças, que eu não sou sexista), o mesmo que nunca vê boi e agora, para variar, se declara “surpreendido” pelos acontecimentos no Afeganistão, em que, mais uma vez, foi obscenamente apanhado com as calças na mão, tal como há poucos anos fora apanhado com as calças na mão pela não existência de armas de destruição maciça no Iraque, surprise, surprise! Exemplo dessa rapaziada é o garotelho, com magnífico penteado à Brad Pitt, que arrogantemente a interpela e depois não tem resposta para questões extremamente simples, acabando por meter a viola no saco e o rabo entre as pernas. E depois o “veterano” italiano alzheimerizado, esforçando-se pateticamente por ejacular uma ou duas pinguitas de glórias passadas para um baldezinho que, apesar do esforço hercúleo, no fim da verborreia continuava seco.

    Eva Bartlet, uma jornalista que honra a profissão e um ser humano que honra a humanidade.

    https://youtu.be/AJ509Z8uk_A

  31. Vale a pena fixar a nossa atenção naquela que é a maior das hipocrisias de camacho: a hipocrisia do seu humanismo.
    A propósito do ataque terrorista do 11 de Setembro e da consequente invasão norte-americana do Afeganistão, camacho escreveu neste blog o seguinte:
    “E havia também, claro, a necessidade de combater a extremamente desconfortável sensação de vulnerabilidade que, depois do 11 de Setembro, tomara conta da sociedade americana, até aí convencida de que vivia num forte inexpugnável rodeado de índios primitivos que nunca lá conseguiriam entrar. É como aquele tipo que tem problemas no trabalho e descarrega as frustações com enxertos de porrada diários na mulher. No caso em apreço, foram 20 anos de “violência doméstica”.
    O parágrafo acima transcrito é digno de nota, em primeiro lugar, porque o autor não nos priva do ridículo de o vermos convocar o imaginário da violência doméstica como explicação do ataque dos EUA ao regime talibã. Mais uma desnecessária prova da indigência intelectual congénita em quem tem dado provas de antiamericanismo maníaco.
    Caberá, um dia, à psicologia clínica apurar as circunstâncias de natureza pessoal que conduziram camacho ao triste resultado do presente. Mas sendo isso matéria de especialidade, fixamos o foco do nosso interesse na enunciação das particularidades da sua monomania, o que nos conduz à novidade da mais sórdida das expressões do “pensamento” camachista: a forma como encara a morte dos outros.
    O nosso camacho pertence ao grupo dos que viveram no 11 de Setembro de 2001 o deslumbramento dum espetáculo pirotécnico à escala global, saboreando como pirómano a visão das torres do World Trade Center convertidas em fornos crematórios e saciando a sua pulsão punitiva na contemplação dos corpos que se lançaram, naquele dia, em queda livre, rumo à morte. “Estavam mesmo a pedi-las!” – foi o grito íntimo do nosso camacho e dos outros camachos deste mundo.
    Para camacho a vivência do 11 de Setembro foi experiência de catarse, concretização dum orgasmo demasiadas vezes adiado, clímax libertador do seu anti-imperialismo frustrado.
    Porque facilmente imaginamos quanta seria a frustração que lhe causava aquele persistente défice de mortos em solo norte-americano, aquela aparente inexpugnabilidade do coração do Império, aquele terrível problema sem solução à vista. “Estavam mesmo a pedi-las!” – gritou intimamente camacho, juntamente com os camachos deste mundo.
    Ainda que cinicamente oblíquo, camacho confessa-nos a fruição então experimentada, saciado o seu desejo de mortes expiatórias. Todos os norte-americanos mortos naquele dia são vítimas, às quais, na sua desumanidade, nega o reconhecimento da individualidade de seres humanos, dissolvendo essa humanidade no anonimato duma condição genérica despersonalizante, forma subliminar de recusar-lhes a humanidade.
    A humanidade de pessoas como Emmanuel Akwasi Afuakwah, David Scott Agnes, Margaret Ann Alario ou Michele Beale, mortos naquele dia. E que para camacho nada contam. Que apenas se podem queixar de terem sido vítimas da sua própria culpa. As necessárias vítimas expiatórias dos males causados no mundo pelo imperialismo norte-americano. “Estavam mesmo a pedi-las!” – gritou novamente camacho, no seu íntimo, fazendo coro com os camachos deste mundo.
    E é este mesmo grito interior que camacho liberta perante as vítimas da violência palestiniana e do Hamas em Israel. Sejam elas o emigrante tailandês Weerawat Krunboorirak, de 44 anos, a israelita Miriam Arie, de 88 anos, Ido Abigail, criança israelita de 5 anos, ou David Baum, estudante israelita com 17 anos.
    Estavam mesmo a pedi-las!” – gritam com convicção na alma o nosso camacho e os demais camachos deste mundo.
    E assim temos a indelével experiência duma desumanidade real, vergonha mal-escondida sob a capa do humanismo retórico.
    E como é hábito nos incontinentes a proclamar moral, camacho já se descuidou, não apenas agora, mas num passado recente. Desta vez, ficámos a conhecer melhor a abrangência restritiva do seu moralismo. Antes, tínhamos ficado a saber que a latitude da sua cobardia o habilita a insultar a mãe dos outros. O que, como é inevitável, equivale ao ato de insultar-se a si próprio.

  32. Ó das 15:34, tens toda a razão. Porque não convences disso o cretino pretensioso? Mostra-lhe a tua braguilha, por certo mais formosa que a minha, ganhas um namorado, o gajo deixa-me os botões em paz, poupo na costureira, fica toda a gente a ganhar. O ké kachas?

  33. Vigarista das 12:31, toma atenção porque vou falar a sério. O que me dizes a repetires de viva voz o que escreveste, perante testemunhas, em vez de escondido como o cobarde que és, a insultar gente com nome?

    É que as aldrabices que mais uma vez inventas e me atribuis são insultos a pessoa com nome, como a inqualificável desvergonha de me atribuíres contentamento íntimo por uma coisa que me horrorizou, como a visão dos desgraçados a atirarem-se das Torres Gémeas, para uma morte que sabiam certa, para evitarem morrer queimados. Além da questão do assédio permanente, essa e outras entram na categoria de difamação e injúrias e já começam a enjoar. Estás à beirinha de apanhar com uma queixa crime contra incertos e um processo cível com pedido de indemnização, mesmo que continues a tentar esconder-te. Para já, ficas informado de que vou começar a coleccionar, registar e guardar tudo o que aqui escreves sobre mim. Vou também procurar, em posts anteriores, comentários injuriosos e difamatórios que possam ser da tua autoria. Não será difícil às autoridades competentes confirmá-lo ou infirmá-lo, o que a mim me está naturalmente vedado. Estes, por exemplo:
    ____________________________________________

    poema a camacho
    16 DE JUNHO DE 2021 ÀS 21:33
    camacho idiota feliz.
    camacho vergonha alheia.
    camacho cloaca dos excrementos dos outros.
    camacho corno manso.
    camacho pederasta de esquina.
    camacho puta gulosa dos rublos.
    camacho mula ranhosa e de lágrima fingida.
    camacho capacho dos americanos.
    camacho de gatas e cú ao léu.
    camacho de boca à espera de ser cheia.
    camacho rabeta e coxo no nome.
    ____________________________________________

    poema a camacho
    16 DE JUNHO DE 2021 ÀS 23:16
    camacho CABRÃO com maiúsculas
    camacho rameira de putin
    camacho porca cobrida e engordada a boleta
    camacho hipócrita nos princípios
    camacho aldrabão da História
    camacho nazi e racista mal disfarçado
    camacho esterco das democracias
    camacho vergonha de aljustrel”
    ____________________________________________

    Para quem agora choraminga que eu insulto a mãe dos outros, não está nada mal. Só se pode insultar a mãe de quem a tem ou teve, cobardola, o que não é manifestamente o caso de uma coisa sem nome. Mete na cabeça o seguinte: por mais aldrabices que aqui ponhas, por mais perguntas idiotas com resposta incluída que despejes, como chico-esperto armado ao pingarelho que és, respostas minhas nunca as terás. Não converso contigo porque não quero, não dialogo contigo, não argumento contigo porque me metes nojo, és uma criatura absolutamente repelente. Quanto à adjectivação com que te tenho mimoseado, lembra-te de outra coisa: não estamos em pé de igualdade, só seria injúria se estivesses identificado, se tivesses nome como eu, se existisses como pessoa insultada. Presentemente, só existes como o cobarde escondido no viaduto a atirar pedras aos automóveis que passam em baixo, de cara tapada, uma máscara diferente a cada cinco minutos. Só existes como criminoso, é assim que serás tratado e é bom que metas isso na cabeça.

  34. Camacho agora às 0:39

    “ Estás à beirinha de apanhar com uma queixa crime contra incertos e um processo cível com pedido de indemnização, mesmo que continues a tentar esconder-te. Para já, ficas informado de que vou começar a coleccionar, registar e guardar tudo o que aqui escreves sobre mim. Vou também procurar, em posts anteriores, comentários injuriosos e difamatórios que possam ser da tua autoria. Não será difícil às autoridades competentes confirmá-lo ou infirmá-lo, o que a mim me está naturalmente vedado. “

    Camacho antes, às 21:04 de 7 de julho em SEMIÓTICA DA PULHICE

    Joaquim Camacho
    7 DE JULHO DE 2021 ÀS 21:04
    Ó pide mariconço n° 3 (das 17:51), cometer “a imprudência de ter publicado comentários que não são abonatórios para magistrados”, como fez o cabrão do Camacho, é crime? Crime de opinião, escola António Maria Cardoso? Também tens a mulher em outsourcing, como o pide mariconço n° 2, e aproveitas o tempo livre para vir para aqui espojar a peida e invocar o meu santo nome em vão? Achas que te estou a insultar, palhaço? Ospilica-me lá: como é que alguém que assina com o seu próprio nome (eu) pode insultar um “coiso” que nome não tem, se esconde no anonimato cobarde e ameaça ainda mais cobardemente o anonimato dos outros cobardes?

    No mesmo post, às 2:39

    “E quando, SOB A COBARDIA DO ANONIMATO, acusas outros de, “sob a cobardia do anonimato (…), difamar magistrados e caluniar jornalistas”, não tens um micrograma de vergonha no focinho? Quando escreves que “É só fazer chegar uma denúncia ao MP e o mesmo abrirá um processo”, não tens vergonha de estar a berrar para o planeta inteiro que não passas de um verme, um bufo nojento? E quando ameaças alguém com PGR, MP e afins por delito de opinião (“não penses, que é dificil chegar até tí”), não tens vergonha de não fazeres a mínima ideia de onde pôr ou deixar de pôr vírgulas ou que palavras levam ou deixam de levar acento? “

  35. Estás avisado. Podes, como pide nojento, como bufo cobarde, fazer as denúncias que quiseres por delito de opinião da maior parte dos que postam e comentam neste blogue, já que tens os ficheiros bem organizados e à mão, ao que vejo, e o teu objectivo é que aconteça a este o que aconteceu ao Câmara Corporativa. Eu só tenho um “ficheiro” rudimentar, porco, o teu, que vou começar agora a organizar melhor, para quando me for solicitado. Todas as injúrias, todas as difamações, todas as aldrabices deliberadas, todo o assédio, todo o stalking. Tu não tens nada porque não és insultável, não existes, estás escondido. E não tens vergonha de mostrar de novo a “cartinha” anónima da historinha dos magistrados, mariconço. Falo a sério, queixinhas e aldrabão, apanhas com uma queixa crime nos queixos, por difamação e injúrias, e, repito, um processo cível com pedido de indemnização. E quando o processo deixar de estar em segredo de justiça toda a gente saberá quem és e não apenas no Aspirina. E nessa altura não será mais necessário adjectivar-te, estarás nuzinho em frente de toda a gente.

  36. oh mentiroso do caralho, quando é que leste ou comentaste no câmara corporativa? soubeste que existiu porque alguém o mencionou aqui por causa do processo marquês, já depois de ter deixado de estar activo. naúfrago de merda agarra-se a tudo para não ir ao fundo quando quer afundar tudo o que o rodeia. passa a o tempo a vasculhar comentários críticos para redigir lençóis de ameaças, misturadas com publicidade do partido conservador russo, a quem discorda da basofia do mangas de alpaca. parasita da escrita alheia, onde uma vida, caçou vírgulas e arredondou parágrafos de cenas que não entendia e que agora reinvindica suas. nem é preciso ir ao diário de notícias, basta ver aqui o locupletanço que o gajo faz dos comentários de outros.

  37. Um aldrabão é um aldrabão é um aldrabão.

    Um bully mariconço é um bully mariconço é um bully mariconço.

    Um coxo é um coxo é um coxo.

    E em verdade vos digo que bem mais fácil é apanhar o primeiro (= ao segundo) do que o terceiro, que nos próximos dias, em Tóquio, poderá ao menos dar-nos uma medalha. Não que essa facilidade tenha qualquer importância, claro, mas apenas porque, por definição, é fácil.

    http://corporacoes.blogspot.com/2011/11/da-serie-frases-que-impoem-respeito-666.html

    Nota: Tanto quanto me lembro, peidavas-te por lá muito mais pianinho do que aqui, para não levares com a porta na tromba. Bem comportadinho, o vigarista parvalhatz, coisa de espantar.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *