Um país de ficção

Imaginemos um país onde aqueles para quem a recessão global começada em 2008 foi um abalozinho se juntavam àqueles para quem os mercados só estavam à espera que um certo primeiro-ministro fosse afastado para acabarem em seis meses com a crise do financiamento externo. E que iam todos juntos para o Governo aplicar um programa de empréstimo destrutivo que tinham desejado, apoiado, influenciado, assinado e transformado.

Qual podia ser o único desfecho desta experiência que, felizmente, só é concebível na literatura de fantástico terror?

3 thoughts on “Um país de ficção”

  1. Boa pergunta! Se calhar o Campos e Cunha e o Medina Carreira já devem ter estudado o assunto com base em análises da MFL e do CS.
    Terá o Costa patrocinado algum opúsculo sobre o assunto, no instituto do Duque?

  2. Neste país pior que a recessão global já havia à vista de qualquer 1º ministro tanto o pântano como a tanga.

    Estes últimos 2 ministros engravatadinhos apenas mergulharam de tanga e com estilo no pântano como se de uma piscina se tratasse.

    Mas que galo!

  3. E o que achas, Valupi, das recentes e iluminadas bocarras do Cerejeira Policarpo, agora armado em padreca-mor do regime do pote, que do alto da sua santa cadeira nos diz que essa coisa de manifestações é invenção do Mafarrico para nos afastar do caminho da graça e o que temos mesmo de fazer é comer e calar, pois o Senhor em breve se lembrará de nós?

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