Declarações finais do debate que, garantiram uns senhores importantes na televisão segundos após ter acabado, Passos ganhou:
Eu creio que o País tem hoje muito claro que a partir do dia 5 de Junho precisa de ter um Governo que seja competente e capaz. E que seja realmente possível entregar um resultado que aqueles portugueses que hoje estão desempregados, que estão assustados com o futuro, porque sabem que o País foi conduzido a uma situação de praticamente bancarrota – quer dizer, de não ter dinheiro para honrar os seus compromissos – esses portugueses sabem que há um responsável por essa situação, essa responsabilidade cabe ao Eng. José Sócrates, e ele não tem desculpa na medida em que o PSD já cooperou, e cooperou bastante, para que o Governo pudesse ter alcançado um resultado que fosse satisfatório para todos os portugueses. O que está em causa agora aqui, portanto, é de saber se devemos ou não mudar a liderança. E não há dúvida que o País precisa de mudar a sua liderança. Precisa de alguém que respeite os compromissos, alguém que tenha capacidade de diálogo, alguém que pode não ter experiência governativa, como eu, mas não traz na sua consciência ter 700 mil desempregados e um Estado Social que está em perigo se não conseguirmos colocar a economia a crescer. Esse é o meu compromisso com os portugueses. Formarei um Governo coeso e sólido se essa for a vontade dos portugueses, e se eles tiverem, como eu, confiança em que podemos ser capazes em Portugal de fazer diferente do que fizemos nestes 6 anos.
Os portugueses sabem que eu sempre assumi as minhas responsabilidades. E sabem também que nunca virei a cara nos momentos difíceis. Pela minha parte, os portugueses conhecem-me e sabem que tomei sempre as medidas difíceis, exigentes, que foram necessárias para defender o interesse nacional. Para vencer a crise, o País precisa de um Governo responsável, com uma liderança forte, uma liderança preparada e uma liderança segura de si. O que o País dispensa são as aventuras e o radicalismo ideológico que nos levariam a mudanças perigosas, insensatas, e muitas vezes nocivas àquilo que são os interesses das pessoas. Pela minha parte, o que tenho a propor aos portugueses é um caminho de uma governação responsável e moderada. Que resolva os problemas nacionais cumprindo os objectivos que estamos comprometidos com a União Europeia e com o FMI. Mas que também modernize a nossa economia ao mesmo tempo que defende o nosso Estado Social e aquilo que é a protecção social do Estado. Com um Serviço Nacional de Saúde acessível a todos os cidadãos, com uma Escola Pública que esteja disponível para promover a igualdade de oportunidades e com uma Segurança Social Pública que seja uma Segurança Social ao serviço dos mais idosos e dos mais carenciados. Esta é a escolha que temos pela frente. Eu, pela minha parte, confio nos portugueses e confio em Portugal.
Caro Valupi;
Qualquer leitura comparativa que se faça dos dois textos: de relance, transversal, oblíqua, de frente, de trás, de cima, de lado, por baixo, de qualquer modo, feitio ou perspectiva só pode concluir-se sempre que naquele encontro-debate a dois só há um cabrão e mentiroso.
Assim não!
E certo que PPC não é o anjo que anunciava nas eleições, mas tinha dado sinais suficientes sobre a o credo “liberal” que o animava. Ele e a sua corte de seguidores clamaram incessantemente pela “troika”, participaram activamente na negociação e sempre disseram que as politicas da “troika” eram a suas e consituiam o anuncio da redenção. Creio mesmo que embalados neste discurso acabaram por acreditar na sua propria propaganda.
Dito isto parece-me largamente despropositado apresentar JS como a personificação da virtude. Os erros acumulados durante o seu mandato, entre os quais avulta uma total incapacidade para dialogar não so com a oposição mas com a sociedade em geral, além da fuga para diante que representou a persistência num frenesim despesista como se não houvesse amanhã, não o recomendam. Mesmo admitindo que uma boa parte das noticias sobre o descalabro das PPPs são teleguiadas, ha que reconhecer que a gestão deste assunto pelos governos precedentes suscita questões sobre o juizo entendimento que esses governos tinham do “interesse publico”. Alias um dos maus serviços que o PS esta a prestar é não fazer uma analise critica e publica da sua experiencia governativa.
Francamente reduzir a oposição a PPC a este discurso sobre os seus pecados por contraponto às virtudes de Socrates é um exercicio futil e sem sentido. No fundo alimenta o principal argumento politico do PSD que é relembrar a cada instante a “bancarrota de Socrates e do PS”
CO
PS – peço desculpa mas este teclado tem uma relação dificil com os acentos – espero que o texto seja legivel
oh co! já reparaste que a tua conversa é igual ao discurso do coelho & associados? o socras poderia não ser um modelo de virtudes mas era a receita correcta como provam as declarações acima que te provocam tanta comichão. misturar tudo e dizer que são todos maus com vista a desculpabilizar o comportanto dos geróminos, anaclectos e similares indignações por dá cá aquela palha, colou na altura e serviu para apear os socialistas e no meio de tanta incoerência agora esperava-se que não servisse para apoiar o regime. o teu problema não é do teclado, é da bateria, tá fraca e não recebe carga.
Eu não precisei de um ano para confirmar que só havia de facto um cabrão e um mentiroso. Algumas putas velhas, como até ex-menistras das finanças, é que pelos vistos estão a descobrir isto mesmo, mas com vários anos de atraso.
Quanto ao monóxido de carbono (CO), desculpe lá amigo, vou tentar ajudá-lo a si e a todos os que padecem do seu raciocínio defeituoso: as Legislativas, ao contrário do que o amigo pensa e do que os órgãos de desinformação de facto leavaram a crer, NÃO É UM PLEBISCITO AO GOVERNO EM FUNÇÕES, É ANTES UMA ESCOLHA DO PRÓXIMO QUE VAI GOVERNAR!
E aqui é que residiu o grande, o COLOSSAL equívoco, que viciou a expressão da legítima vontade popular, olhe, cumpre-se hoje exactamente um infausto ano: os Partidos da Oposição, à falta de programas e de ideias próprias – e nenhum deles as tinha, disso hoje já ninguém duvida -, socorreram-se deste hábil estratagema e transformaram as Eleições num autêntico Referendo à governação de José Sócrates! E é claro que, à pergunta “acha que este 1º-Ministro é perfeito e isento de críticas?”, as pessoas responderam, muito legítimamente: “não!”…
A culpa, por isso, não é sua, nem de quem votou em Passos Coelho, Portas, Louçã ou Jerónimo (ou mesmo de uma quantidade inacreditável de socialistas ingénuos, que se abstiveram ou votaram em branco!), é sim dos maganões que vos propuseram esta questão viciada!
Imagine o amigo que tem de admitir um trabalhador ao seu serviço e lhe aparecem, digamos, dois candidatos. Um deles, com muita Manha, consegue convencer o meu amigo de que o outro não é a virtude em pessoa, o que é que acontece? Você, em vez de procurar escolher QUAL O MELHOR DOS DOIS – e mesmo que isso pudesse ser algo como escolher qual o menos mau dos dois (sim, porque o lugar teria mesmo de ser preenchido com os candidatos que havia…) -, vai na cantiga e escolhe o outro, apenas com base no “facto” de o mais capaz dos dois não ser o trabalhador perfeito! Expliquei-me bem? Pois olhe, foi exactamente nesse engano que o nosso Povo caíu a 5 de Junho de 2011. E agora? Pois é, um grande sarilho…
Disse um dia acho que o Daniel Oliveira, no “blogue” dele: QUEM EXIGE TUDO IMPLACÁVELMENTE AOS MAIS CAPAZES E TUDO PERDOA AOS MAIS INCAPAZES, ESTÁ CONDENADO A SER GOVERNADO PELO LIXO!
Mais ou menos isto será o Portugal desta década perdida.
Caro CO,
Mencionas no teu texto um “frenesim despesista como se não houvesse amanhã”. Poderias aclarar sff?
eu cá não tenho dúvidas que o aldrabiscas foi o Sócrates.
Basta ver aqui o Passos, de mãos postas, declarando na Univ, Católica que os portugueses já não estão à beira do abismo. Isto sim, é falar verdade.
E também me vou inscrever naquele curso que fala do “amor ao próximo como critério de gestão” (ou nunca ouviram falar em mortes misericordiosas?).
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2591510
“Um novo Sá Carneiro?”, profetizou um dia esse paradigma do disparate-que-não-se-enxerga-mesmo que dá pelo nome de Mário «béu-béu» Crespo…
E vou já a correr inscrever-me num Pós d’Hoc da Cathólica, leçionado pela Prof.ª Dr.ª Mariete Pessanha, subordinado ao thema «A Gestão de Critérios como Aproximação ao Amor(fo)!
E será que nunca mais surge a grande Oportunidade para esta paramécia que nos desgoverna, com a sua justa inscrição no centro de emprego de Queluz-Massamá?
SAFA!…
espera, anti-cagalhão, julgo ver uma pequena auréola a formar-se à volta da cabecita do Senhor Passos. Contenhamo-nos, que ainda pode ser considerado blasfémia e neste país os blasfemos são castigados, agora então é cá com uma facilidade: portas-te mal, és logo castigado com a Oportunidade de te tornares um ser melhor no olho da rua estrangeira que mais te agradar. Ah pois é…
Perdoa-nos Sócrates. Nós queremos-te de volta.
E não é que o único “cabrão que é um graaannnndddddeeeee mentiroso” tem razão quando afirma que “os portugueses já não estão à beira do abismo”? É que, com a ajuda dele, caímos mesmo no abismo.
CV,
perdoa-nos? o homem tem mais é que cagar nisto tudo, e ir à vida dele. Este povo prefere ser desgovernado, pra poder ter uma desculpa para cantar o fadinho. O pior é que canta o fado triste quando há esperança e dança o corridinho do futebl quando está mal. esquizofrenias, não vamos agora entrar em detalhes técnicos. Gostamos de lamentar o que perdemos – o que tanto lutámos por perder. Ora veja-se o exemplo tão actual (quem lê penhores, lê compar e venda de ouro, isso é que é negócio à tuga)
Cá vai com lyrics e tudohttp://www.youtube.com/watch?v=4aQkcFzNYe0
Repare-se como fala o Coelho.
Aquilo tem qualquer coisa a ver com a língua portuguesa?
Um PM de cunicultura de aviário!