O marketing digital fez ontem 15 anos. Começou a dar bandeira com um banner. Hoje, confunde-se com a própria essência da Internet, como o Google poderá explicar a quem lá passa todos os dias, muitas vezes ao dia. E vai ultrapassando, em valores de investimento e conhecimento dos mercados, a publicidade e media tradicionais.
Ironia da História, este capitalismo 10.0 dá a todos a possibilidade de serem autores e produtores. Uma cultura comunitária cresce em ambiente democrático e igualitário, onde qualquer um pode discursar criativamente, sem os constrangimentos sociais e psicológicos das interacções presenciais. É confuso? Sim, mas só durante o período de adaptação. Depois, faz o que se espera de qualquer tecnologia: aumenta a nossa liberdade.
estranho. é estranho.:-)
Ainda está na fase das borbulhas. Nada que não se resolva com Clearasil e maturidade. Seja como for, e mais revés menos revés, tudo o que redunde no progresso comunicativo, is just fine by me.
É pena que o investimento nos meios/canais digitais em Portugal não alcance ainda a % que alcança nos EU.Quanto ao Google se por um lado revolucionou a web, por outro lado devido ao seu gigantismo o seu papel começa a ser um pouco perigoso não só atraves da quantidade de informação que detem, com a possibilidade de inumeros cruzamentos, mas tambem como principal player do mercado publicitario, que domina a seu bel prazer.
A grande questão da web é saber se se aplicam os mesmos conceitos da economia tradicional num meio digital e no qual se desenvolveu desde o inicio a noção de livre partilha.
aplicam-se, k, as seguintes regras:
a) maximizar a taxa de “aprendizagem” orientando a inovação totalmente para o utilizador. adaptar a inovação a um contínuo processo de absorção da reacção do mercado até ao último momento possível no ciclo de desenvolvimento de um novo produto ou serviço;
b) adaptar-se ao “tempo Internet”. o ciclo de desenvolvimento de um produto tem de ser flexibilizado. Os criativos e os designers devem continuar a burilar o produto/serviço mesmo depois do começo experimental do seu uso. as tradicionais fases sequenciais – primeiro desenvolvimento depois implementação – devem cruzar-se.
c) os novos mecanismos de “aprendizagem” na fase de desenvolvimento: “cheirar” as necessidades dos utilizadores ou consumidores (não ficar prisioneiro das opiniões do pessoal do laboratório ou do projecto); testar soluções técnicas alternativas (não ficar amarrado a uma delas), usando internamente a simulação; integrar, integrar, integrar as necessidades do mercado com as soluções técnicas.
d) escolher o modelo de auscultação do mercado que mais se adapta.
(não é estranho?):-)
Sinhã, a minha abordagem não era tanto mercadologica.
É mais a de que o mundo digital não deveria replicar o modelo de negócio clássico, já que é um mundo novo no que concerne ao relacionamento à produção,etc… é mais na questão peer-to-peer, Pirate Bay,etc…por aí.
ah. quanto a isso existem leis internacionais, k
(mas deixa lá isso. queres uma lula?) :-)
Bon appetit, merci :)