Trocadilhopatia

«Nenhuma história é só uma história. Nenhum homem é só um homem, no todo inapreensível maior que os despojos da sua fragmentação. Seguir pegadas é imaginar passadas, no esforço impossível de reconstituir sem reconstruir.

O rasto é o que resta de quem passou mas não é o resto que dele precisamos. Somos investigadores do passado, somos detetives do futuro, somos jornalistas da nossa própria espécie. Este texto é sobre Vítor Baptista mas não é. É sobre jornalismo mas não é. É também sobre quem somos depois de outros, os que deixamos, os que nos deixam. Cada um de nós, intersecção infinita de quem passa e de quem fica.»


Os maiores

17 thoughts on “Trocadilhopatia”

  1. A escrita de PSG é um disco riscado. Tal como a presunção e altivez com que olha o que está à sua volta. Fez da destruição da reputação de bancos, banqueiros e políticos ofício.

  2. 1. PSG, enfim.

    «O Vítor Baptista falava de si próprio com uma convicção enorme. Dizer que ele era o melhor ponta de lança era normal para ele. Ele era o melhor. Acabou. Ponto final. Se ele hoje jogasse futebol, com a figura que tinha, ele seria um jogador conhecido e uma figura completamente reconhecida mundialmente – pela sua maneira, pela forma como se expressava, vestia, se apresentava. Nasceu estrela e fez-se jogador de futebol.» – António Simões, antigo jogador do Sport Lisboa e Benfica.

    e

    Vítor Baptista, o maior
    http://multimedia.expresso.pt/omaior/

    2. Poderias linkar o vídeo de ontem também, Valupi. Um trabalho de Pedro Candeias, Joana Beleza e João Roberto, via Twitter.

    Frederico Duarte Carvalho, Vítor Baptista: O Maior
    (Matosinhos: Contemporânea Editora, 1999)

    3. E, mesmo assim, poderias criticar por aqui..
    http://coleccionadordesportivo.blogspot.pt/2008/06/vtor-baptista-o-maior.html

    Post Scriptum. Lunas (!!), onde anda o anda a quatro Ignatz?

  3. «A JSD cometeu um erro; já Mário Nogueira, esse sim, teve um gesto verdadeiramente iconoclástico. Involuntariamente, ele pode sair desta história como um verdadeiro herói. O primeiro dirigente comunista que não precisou de se tornar dissidente para ver em Stalin aquilo que este foi: um verdadeiro sujeito criminoso.»

    Aqui: http://www.publico.pt/politica/noticia/um-sujeito-criminoso-1733099
    Se tiveres tempo e paciência para explicares ao Francisco Assis quem é iconoclasta, estás à vontade Valupi.

  4. ontem, o negócios da semana, de ferreira gomes, foi das coisas mais miseráveis e indecentes que já aconteceu em televisão.

  5. iganâncio, o trumpeta é um meio e diagnóstico pouco invasivo e legítimo face à gravidade da doença.

  6. historicamente, os fascistas sempre contribuiram para o fortalecimento das democracias. são um veneno benéfico em doses terapêuticas.

  7. O que faz um spin doctor sem um alvo? Auto- spin. Depois troca-se e subjectiva-se todo.Escusava era de meter o “maior” ao barulho.
    Eu presenciei o golo do brinco, estava por detras da baliza do Botelho e tinha acabado de entrar.Os portas naquele tempo davam umas burla aos putos com cartões da federação na 2a. parte, quando faltava uma meia- horita para acabar o jogo.
    O Vitor Baptista era um puro e um ganda jogador um raio luminoso num tempo cinzento.

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