Toda a verdade sobre a escandaleira das relações familiares no Governo socialista

É inegável que o crescimento económico, a redução drástica do desemprego, a recuperação do poder de compra e o cumprimento das metas macroeconómicas têm no PS a sua paternidade.

É evidente que as sondagens favoráveis ao Governo socialista têm na incompetência, no ressabiamento, na incoerência e na vacuidade da direita a sua maternidade.

Como diz Rui Rio, isto merece uma sanção política.

48 thoughts on “Toda a verdade sobre a escandaleira das relações familiares no Governo socialista”

  1. As nomeações são erradas independentemente do eventual sucesso do que quer que seja. Isto não pode ser um eterno putedo. Agora tentem cruzar com o pessoal politico com o pipol dos media e verão uma massa indistinta de mesmice onde até o mérito não exige e até o conflito é encenado.

  2. Ou melhor “Agora tentem cruzar o pessoal politico com o pipol dos media e verão uma massa indistinta de mesmice onde o mérito não existe e até o conflito é encenado.”

  3. “As nomeações são erradas independentemente do eventual sucesso do que quer que seja. Isto não pode ser um eterno putedo.”

    porquê? qual a lei que proíbe e até que grau de parentesco? o que é que isso resolve? aparentemente o marcelo deu posse e agora critica. podiam ter-se lembrado disso há mais tempo, mas não havia eleições à vista. depois temos a fórmula politicamente correcta, o patriarca governante ou director-geral, a família avençada em serviços de advocacia e os amigos a comprarem leis para blindarem as negociatas. já há resultados da investigação a venda do pavilhão atlântico ou das actividades do lóreiro no bpn? não isso é melhor não mexer que o gajo pode querer voltar a ser presidente do condomínio.

  4. Não é uma questão de lei nem de clubismo esquerda direita, que é outra forma de cegueira. Quando se quer branquear um erro joga-se nas redes o condicionamento partidario ou esquerda/direita para acabar tudo numa onda gigante de whataboutism.É errado a todos os níveis, em todos os partidos e em todo o lado. E também demonstra que a liderança e visão de Costa é medíocre, alem de cobarde e cínico, encolhe o partido e o estado.

  5. Hey Joe, where you goin’ with that gun in your hand?

    cego és tu e mais a cambada de cretinos que procuram verdades absolutas e governos bacterologicamente puros para disfarçarem a vossa incompetência e incapacidade de gerir sequer um condomínio. querias um primeiro-ministro acabado de eleger que contratasse governantes numa empresa de temporários de acordo com os requisitos legais que te passassem pelos cornos e que conseguisses aprovar em assembleia de condomínio. enquanto houver palermas como tu e escardalhada sortida a berrar cenas impossíveis, a direita factura e a santa do cds têm orgasmos múltiplos com o sonho de empregar a família toda e ainda recrutar no piéssedi. se queres tratar disto com seriedade responde às perguntas que fiz acima, se não tens resposta, não digas asneiras.

  6. Eheh O mesmo argumento repetido à nausea. Muda o disco pá.Deves ser primo em terceiro grau, à espera de gabinete.

  7. Bom, eu até pensei expor o meu parecer (a opinião a que qualquer cidadão interessado na vida do seu país tem direito, e que será diverso dos pareceres de outros cidadãos – é assim que a democracia funciona). Mas lendo as ofensas que já li, vou já embora.
    É pena que estes fóruns, espaços de liberdade que poderíamos (e deveríamos) aproveitar para trocarmos ideias, redundem nisto – não concordo com o que alguém escreve e desato a ofendê-lo, para mostrar que a minha razão é que é.
    E pensar eu que à data do 25 de abril de 1974 ia quase em trinta anos de repressão (do come e cala, se não queres ir parar a Peniche ou a Caxias) e com dois anos de guerra na Guiné em cima dos costados. E agora, que temos liberdade para falarmos e expormos as nossas ideias, andamos para aqui a ofender-nos uns aos outros, porque a nossa cor de partido ou de clube é que estão certas.

  8. “Eheh O mesmo argumento repetido à nausea. Muda o disco pá.Deves ser primo em terceiro grau, à espera de gabinete.”

    se é isso que tens para dizer, continuas a não responder ao que te perguntei. podias tentar, não te ficava mal e quem sabe se não angariavas mais uns adeptos para a causa, por exemplo o senhor dos fóruns que vinha para expor o seu parecer e desapareceu com uma aparição alusiva ao 25 de abril.

    naúsea!!!! isso é ressaca de xutares espesso e snifares cofina. onde é que eu já tinha dito isto?
    disco???? até os comunas já vão na era da k7. ouve kuduro e moderniza-te, pá!

  9. Temos de aumentar os salários dos politicos, para deixarmos de atrair gente tão mediocre. O único objectivo, a carreira profissional. Ideia de Portugal?

    Lista maravilha:
    -Cavaco
    -Barroso
    -Socrates
    -Costa

  10. Ainda há pouco o Cavaco, que aparece sempre que julga que marca golo, se ufanava de que nos governos dele não havia famílias (de parentesco).
    Pois essa é, precisamente a razão de Costa, a prova de que há famílias e famílias. O Cavaco foi o Mestre-Escola da maior família de corruptos e o BPN foi o trabalho prático de fim de curso.

  11. Se era para fazeres essa defesa sectária, mais valia teres ficado quieto, Para vergonha alheia já nos bastava o Carlos César.

  12. Eremita, não estou nesse teu campeonato da vergonha alheia. Acho bem que se pague balúrdios a políticos e gestores, e que os familiares seja de quem for convivam em cargos políticos e institucionais com os seus familiares.

    O moralismo populista, ou meramente bronco (mas repito-me), não é a minha cena.

  13. Não convences ninnguém. Basta um simples exercicio de imaginação em que o nepotismo assistido não acontece num governo PS mas num hipotético governo do PSD. Parece-me evidente que não irias ficar quieto e que escreverias um post diametralmente oposto daquele que comentamos. És um sectário, Valupi. Nem percebo bem por que motivo não admites o que é evidente. Nem sequer é um grande defeito, pois toda a gente vai ficando refém das posições que toma.

  14. Eremita, tens de abrir um consultório para ganhares algum com esse dom adivinhatório que reclamas. Mas olha que estares reduzido ao processo de intenções merece reflexão da tua augusta pessoa.

  15. Um processo de intenções pressupõe especulação por haver alguma dúvida. No teu caso, não há dúvida nenhuma, limito-me a descrever a realidade. Eu e qualquer outra pessoa que não pertença ao clube dos traumatizados de Sócrates que por aqui se vai encontrando. E quando, de tempos a tempos, nos tranquilizas com a confissão de que só votaste no PS em 2011, o teu comportamento não ganha legitimidade, apenas fica mais excêntrico. Mas chega de psicologia. É evidente que a onda de indignação quanto à endogamia tem objectivos eleitorais, e daí? Será que esse “processo de intenções” – curiosamente, uma prática que parece ser váida desde que não sejas tu o visado – torna a crítica menos pertinente? Temos ou não um problema de endogamia nas corporações, na academia, nos partidos e no poder, Valupi? Vale a pena tentar contrariá-lo ou é uma inevitabilidade? Vale a pena quantificá-lo no tempo, no espaço e nos diferentes partidos? Ou não vale a pena fazer nada disto porque seria mau para o PS chegarmos à conclusão de que o governo de Costa parece ser – de longe – aquele com os níveis mais altos de endogamia?

  16. o marmita quer acabar com a endogamia, mas não explica se é possível e como. será com uma lei moral aplicada pela brigada dos costumes e só abrange a esquerda ou uma lei para todos aprovada no parlamento e administrada pelo sistema de justiça? caso seja através de uma lei democrática, em princípio deverá ser abranger todos os portugueses, mas admito que sejam só os cargos públicos porque o que supostamente está em causa é o dinheiro público. portanto será uma lei para toda a função pública, governantes, magistrados, polícias, militares, médicos e por aí a fora.

  17. Eremita, és um pândego. O processo de intenções de que falo é o teu, isso de perderes o teu rico tempo a despejar bacoradas sobre o que eu diria se existir alguma polémica similar num futuro Governo de direita. De resto, ponto de vista coerente de quem, por ser sectário, projecta nos outros o seu enviesamento.

    Quanto a saber se temos um problema de endogamia, terias de primeiro conseguir definir o problema. É de que ordem? Económico? Social? Moral? Ideológico? Filosófico? Religioso? Uma juliana das dimensões anteriores? De que falas, afinal, quando declaras haver um ” problema de endogamia nas corporações, na academia, nos partidos e no poder”? Quais os instrumentos de análise, qual o levantamento, quais os critérios?

    Dobrado contra singelo como não só não o farás como nem saberias como.

  18. Existem codigos de conduta, que definem questoes éticas, o governo tem um que altetou aquando das ofertas de bilhetes para o Euro.
    https://leitor.expresso.pt/diario/04-08-2016/html/caderno-1/temas-principais/governo-encerra-polemica-galp-com-promessa-de-codigo-de-conduta-1

    Neste caso podia aproveitar e inspirar-se no que está vigor no Parlamento Europeu desde 2009.
    https://observador.pt/2017/06/17/eurodeputado-manuel-dos-santos-contratou-genros-como-assistentes/

  19. O pior cegueta é de facto aquele que não quer ver.
    O Eremita tem razão (e se tivesse mais tempo para estudar este assunto, até poderia eventualmente dizer que tem toda a razão). O PS não pode encafuar-se na defensiva num assunto como este. Mesmo sabendo nós todos que quem clama contra a endogamia do Governo apenas o faz não por estar preocupado e interessado genuinamente em encontrar uma solução para o problema, mas por motivos eleitoralistas e por, felizmente, não ter rigorosamente mais nada de nada por onde começar uma campanha eleitoral suja que, pelos vistos, este ano nem vai saír do cais.
    E quanto à endogamia corporativa, académica, empresarial e etc. e tal, relembrem apenas os sonantes apelidos Marques Vidal e Rebelo de Sousa, para entradinha do repasto, já para não falar daquilo que só alguns privilegiados conhecem (Soares Martinez, Patrício Gouveia, Ferreira do Amaral, Frasquilho e por aí fora, até aos senhores dirigentes de todas as Câmaras deste País tão familiar…).

  20. O simples facto de teres pensado que eu não sabia a que processo de intenções te referias é revelador. Se releres o que escrevi, limitei-me a assinalar que ficas muito incomodado quando és o alvo de um alegado processo de intenções (o meu), mas no mesmo fôlego fizeste um processo de intenções a quem atacou o teu amado PS a propósito da endogamia (nepotismo, nepotismo assistido, etc.).

    Queres mesmo discutir os métodos para quantificar a endogamia, Valupi? Já me queixei de o nosso jornalismo não ser capaz de fazer esse trabalho, mas a acreditar na investigação do Observador, dois governos de Cavaco registaram 4 casos e um governo de Costa acumula já 40. Até outra análise mais fina (qualificando cada caso segundo os graus de parentesco e outros critérios), a diferença é de uma ordem de magnitude. Em regra, uma ordem de magnitude é demasiado grande para desaparecer quando se faz a análise mais fina. Mas tu deves estar mortinho para concluir que “são todos iguais”.

    Sobre a natureza do problema, queres quantos links para revistas de ciência política? Como se o problema fosse novo e dividisse a doutrina… Só vejo duas questões interessantes. A primeira: como promover a ética republicana, sabendo-se que por definição não se pode fazê-lo por via legislativa? A segunda: como conciliar a meritocracia com uma condenação intransigente do nepotismo, sendo certo que um filho de ministro tem mais oportunidades do que outra pessoa para entrar na política, mas também mais oportunidades para desenvolver o seu mérito na politica? Por outras palavras, um filho de ministro que se interesse por política terá tido mais oportunidades para desenvolver essa vocação do que outro cidadão e, aos 30-40 anos, poderá ser mais competente – ter mais “mérito” – nesse domínio do que quase todos os outros. Carlos César balbuciou algo parecido com esta ideia, creio, mas sem ter frisado o mais importante, que é a tensão obvia entre a meritocracia e a igualdade de oportunidades. São questões complexas e fascinantes, mas é óbvio que não estás interessado em discuti-las seriamente pois tens outras prioridades. Até prova em contrário, só pretendes desconversar para não te comprometeres com uma resposta.

  21. Olhando para trás, houve sempre um discurso politico enaltecedor da familia como o elemento nuclear da sociedade. Chegou a ser tão avassalador que não havia politico ou guionista politico que não o inscrevesse paragrafo a paragrafo nos seus estudados discursos. A importância da família é instintiva, inata e suficientemente forte, não necessita de uma evocação politica como propósito a não ser, claro, por parte de políticos e valores conservadores. O tipo de situações com que nos defrontamos por rodo a lado deve ser combatido com um claro discurso de esquerda: a família é a comunidade, a Humanidade.
    No PS sempre houve uma consciência disso, o partido abriu-se sempre ao exterior através dos Estados Geras, Novas Fronteiras, para que a sociedade contribuísse com ideias e pessoas no melhoramento do próprio governo/partido combatendo também outros males. Até que chegou o pequeno deus que conseguiu um acordo à esquerda e se fechou numa redoma, adorado por tudo e todos confia numa certa predestinação, nos focus group e na incrível capacidade de autocensura de uma certa esquerda. Reconhecer um erro só demonstra grandeza, o medo que se instalou a propósito disto só demonstra fraqueza e falta de liderança.

  22. Eremita, continuaste sem definir e concretizar o problema, apenas o nomeaste. E o que dizes sobre os “40 casos” do governo Costa é mentira sectária. Creio que não tens capacidade para ir mais além (capacidade de tempo e paciência, não intelectual ou cognitiva). Nesse plano em que repetes ocas banalidades, apenas consegues exalar generalizada censura moral .

    Esta polémica não passa de puro sensacionalismo eleitoral, típica baixa política. Que se quer fazer, afinal? Legislar para impedir relações familiares em certas esferas do Estado? E quais as funções e graus de parentesco abrangidos no grande combate à endogamia e ao nepotismo? Chegará aos primos em terceiro grau, abrangerá repartições de finanças? Se não for essa a intenção, a conversa redunda em inevitável chicana.

    Ironicamente, a probabilidade de pais e filhos terem relações conflituosas, ou de casados terem relações de independência, é muito maior do que acontece na experiência social entre indivíduos sem esses laços mas reunidos em convívio por interesses circunstanciais comuns da mais variegada origem e força.

    __

    Joe Strummer, também não curto a liderança do Costa. Mas acho bem que ele vá para eleições sem ceder um milímetro neste assunto por agora a servir a direita no espaço público.

  23. sei lá, essa cena acontece noutros países “democráticos” ? tipo suiça, suécia, nouruega, ou holanda ?
    e o PM deu-se ao trabalho de fazer contas e….dos 62, só 36 são do PS e..” só 14 tinham tido anteriores experiências governativas e só 30 tinham exercido qualquer tipo de cargo político, desde ministro a vereador” ou seja, praticamente todos -:) daaaaa, olha se não se desse ao trabalho de fazer contas?

  24. e desses fora do PS , alguns hão-de ser do berloque de esterco e do avô cantigas jerónimo, que o governo não é só PS , é geringocês.

  25. poizé o costa devia ter formado governo com os desempregados do psd e cds, assim já não havia problemas endogâmicos, não havia fogos florestais, os hospitais funcionavam, não havia greves e o arménio só convocava manifes para cumprir os mínimos. lembram-se da merda que houve para nomear o presidente da caixa até o costa ir buscar o paulo macedo? e o cagarim que fizeram por causa do lacerda machado até nomearem o frasquilho para a tap? essas cenas de família política já não contam nos estudos e estatísticas de violência moral do observador e pasquinaria sucedânea.

  26. Não te vou dar uma lição de História e Etimologia sobre a origem do termo nepotismo, pois deves conhecê-la. Também não percebo a necessidade de “definir e concretizar o problema”. O nepotismo, o nepotismo assistido (creio que o termo não existe, mas uso-o para descrever o caso em que alguém não é contratado ou nomeado por alguém da família mas por uma terceira pessoa ligada à família por relações de amizade ou outras), o nepotismo recíproco negociado (A contrata alguém da família de B e B contrata alguém da família de A de forma concertada), a endogamia (não no sentido biológico, mas naquele em que é utilizado para descrever o fechamento das universidades) e o compadrio e amiguismo podem ser, quando estão em causa cargos públicos, formas de corrupção de grau variável. A corrupção é má para a democracia em si (degrada a sua imagem, promove a absenção e fortalece os movimentos populistas) e para a gestão da coisa pública. Se isto não é evidente, desisto.

    Já me queixei do péssimo jornalismo sobre este assunto. Não sei se a notícia do Observador está correcta porque não tenho forma de a comparar com outra notícia e teria de andar umas horas ou até dias a brincar aos jornalistas.. Que tu me digas que a notícia não está correcta adianta muito pouco, sobretudo se não indicas onde eles se enganaram. Limitei-me a lembrar que uma diferença de 40 para 4 é demasiado grande para desaparecer depois de introduzidas as devidas correcções. Mas de que correcções estamos a falar, Valupi? Tens de ser mais concreto para seres credível. Afinal, segundo um mesmo critério que te dou a liberdade de definir, qual é o ranking de depotismo dos diferentes governos desde o 25 de Abril? Se não tens números, mais vale ficares calado.

    “Ironicamente, a probabilidade de pais e filhos terem relações conflituosas, ou de casados terem relações de independência, é muito maior do que acontece na experiência social entre indivíduos sem esses laços mas reunidos em convívio por interesses circunstanciais comuns da mais variegada origem e força.” Não faço ideia em que estudo te baseaste para esta extraordinária observação. Se leste isso em algum sítio, partilha. Se é golpe de vista teu, não vale a pena perder muito tempo com o assunto. Mas se estavas a fazer uma defesa tímida do nepotismo, espero que te dês conta do disparate. De que forma uma relação conflituosa entre um pai e um filho é um selo de garantia que beneficia o interesse público, Valupi? O que se pretende é que as decisões sejam objectivas e nunca influenciadas por laços emocionais entre os decisores, pouco importando se esses laços reforçam a cumplicidade ou o antagonismo. Não tentes introduzir sofisticação desnecessária, Valupi.

    “Que se quer fazer, afinal? Legislar para impedir relações familiares em certas esferas do Estado? E quais as funções e graus de parentesco abrangidos no grande combate à endogamia e ao nepotismo? Chegará aos primos em terceiro grau, abrangerá repartições de finanças? Se não for essa a intenção, a conversa redunda em inevitável chicana.” Outra palermice tua. Eu não sei como resolver este problema. No caso da academia, há soluções legislativas (proibições) que funcionaram (temos dados sobre Itália – https://www.nature.com/news/italy-s-anti-nepotism-drive-picked-up-in-surname-study-1.22242). Mas os casos de nomeções governamentais são mais delicados de legislar. Creio que o Brasil tem leis que proíbem alguns tipos de nepotismo, mas não sei se são eficazes ; em todo o caso, em Portugal tais leis seriam provavelmente inconstitucionais e por um bom motivo (a igualdade teórica no acesso aos cargos públicos). Mas a impossibilidade de legistar não torna a discussão inútil, antes pelo contrário. Por um lado, como referi, traz à baila outras situações em que talvez a lei possa revolver o problema. Por outro, no caso dos cargos públicos de nomeação governamental é muito provável que a melhor forma de combater o nepotismo e formas de corrupção afins seja a penalização social e nas urnas. Daí a importância de manter o tema vivo. Naturalmente, a tua pressa em querer arquivar este tópico só pode ser suspeita.

  27. resumindo o marmitas acima.
    um gajo é eleito primeiro ministro e depois encomenda a contratação do governo à cresap, caso esta seja administrada pela oposição.
    não faz a mínima do que está a falar e muito menos se há solução para o problema que inventou, mas como encaixa perfeito na onda populista, bora lá surfar a onda da corrupção enquanto não há incêndios.

  28. quando o actual governo der de frosques, a menina vieira da silva irá continuar sentada no conselho de ministros?
    ser ministro/secretário de estado/acessor de… é ser funcionário público?

  29. Valupi, sei bem o que pensas sobre Costa, a questão não é essa e é até maior que a polemica sobre este governo, isto é um redux do que se passa no país, nos media, nas empresas etc…se o acesso ou as oportunidades não são iguais para todos como chamar a isto democracia? É mais uma espécie de animal farm. Do que se trata aqui é de atraves deste pessimo exemplo legitimar ou não a pirâmide, e não vale a pena acenar com papoes de direita porque a verdadeira divisão não se faz nesses termos (mesmo que se fizesse há muito tempo que despedi o meu chantagista interior), o que interessa é o bem maior, não o mal menor.

  30. “… se o acesso ou as oportunidades não são iguais para todos como chamar a isto democracia?”

    há eleições e uma maioria de esquerda forma governo com os desempregados da direita. é isso que queres dizer com esse conceito de democracia?

  31. Eremita, como não sentes a necessidade de definir e concretizar o problema, o problema passa a ser a tua verborreia. Não sei de que falas, portanto, embora desconfie que seja apenas de ti próprio.

    A tua desonestidade intelectual é caricatural. No primeiro parágrafo (do teu último comentário) saltas da oferta de lições sobre entradas no dicionário para uma teorização à padeiro do que seja o nepotismo e aterras na platitude de nos avisares para a maldade da corrupção (mas qual corrupção?…). Pelo meio, não dizes nada de nadinha de nada que tenha a mínima relevância ou factualidade. Mas, enfim, se tu nem sabes quantos casos no actual governo estão na berlinda, e vais buscar os números do Observador relativos a funções fora do Conselho de Ministros, é óbvio que não andas a gastar o teclado com o assunto.

    Numa das tuas declarações tenho de te dar mil por cento de razão. Esta: “Eu não sei como resolver este problema.” Realmente, é-me impossível concordar mais. Pelo que te deixo o conselho inicial, tentar definir o problema. Vais ver que ajuda uma beca se a intenção, lá está, for a de resolver problemas.

    Quanto a achares que pretendo arquivar este ou qualquer outro assunto, essa é uma velha questão. Trata-se das consequências de frequentar espaços de opinião quando se está alcoolizado. Vê lá isso, olha as figuras que andas fazer na via pública.
    __

    Joe Strummer, onde é que existe, ou existiu, ou virá a existir, uma democracia onde “o acesso ou as oportunidades” são “iguais para todos”? Aliás, que se deve sequer entender por essas expressões?

    A única proposta de tal modelo que conheço é a do comunismo, e bem vimos quais foram (e estão a ser) as consequências dessa alucinação (ou maravilhoso sonho, não quero acordar os sonâmbulos) quanto aos tópicos do acesso e das oportunidades nessas sociedades.

  32. Essa de “definir e concretizar o problema” foi algo que aprendeste com algum youtuber recentemente sobre como encalhar uma discussão ou não lês o que as pessoas escrevem? O problema, para o reduzir a uma frase que entre nessa cabecinha, é este: dá mau aspecto, Valupi. Há outros problemas, mas não me vou repetir.

    Meu caro, acusa antes o Carlos César ou a tua tia de desonestidade intelectual. Quando alguma notícia parecida de endogamia for sobre o PSD , veremos como te portarás. Mas já que falas em honestidade intelectual, explica como as contas do Observador estão erradas. Ainda não o fizeste. Não és capaz de “definir e concretizar” as falhas do Observador? Como disse, não sei se estão certas ou erradas e gostaria que alguém fizesse as contas. Para já, sabemos que o Carlos César é um aldrabão (https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/carlos-cesar-grupo-parlamentar-do-bloco-tem-ligacoes-familiares-diretas-e-abundantes-tera). E tu, Valupi, és o quê? Mantenho que é altamente improvável que este governo não seja um caso ímpar de endogamia tendo em conta os números que circulam, mas estou disposto a rever a minha posição. Preciso é de algo mais do que as tuas convicções e lábia (que – de resto – só convence os convertidos).

    E agora, se me permites, vou ler mais sobre um assunto fascinante de fontes que valem realmente a pena, porque a opinião reaccionária que tu e tantos outros – inclusive os profissionais do comentário – andam a parir neste pais sobre o tema é demasiado deprimente para que não precisemos de arejar.

    Volta ao Sócrates, Valupi. Pelo menos esse assunto pareces dominar.

  33. Valupi, don’t fuck with da jesus man. Agora que estás muito preocupado com as eleições como exercício tenta contar quantas vezes em que todos os partidos falam em igualdade de oportunidades. Bye bye também tenho mais que fazer.

  34. Eremita, confirma-se. Estás a querer flanar numa temática onde nem sequer percebes o básico do básico. E o básico do básico é isto: quando Cavaco deu posse ao actual Governo existiam dois pares (quatro pessoas) que tinham relações entre si. Esse número não se alterou, algo que terias presente se sequer soubesses o que Marcelo disse a respeito de Cavaco.

    Quanto aos números do Observador, Costa respondeu. Também não sabes o que disse, e não faz mal. Porque, como tens muito tempo livre, estás só ocupado a perseguir os “socráticos”. São taras e manias, como cantava o outro.

    Definir o problema consiste em identificar a sua causalidade. Onde é que os laços familiares entretanto listados são fonte de prejuízos ou danos para o Estado, sociedade ou comunidade? Se sim, estarias capaz de apresentar um critério de aferição? É o do número? Nesse caso, qual o número que propões do alto da tua sapiências e idoneidade legislativa? É o das funções? Idem. É outra coisa, mesmo que não faças ideia do que seja?

    Larga o vinho.
    __

    Joe Strummer, não sei do que falas, compadre. Estás a sugerir que a Lei não garante o que invocas como “igualdade de oportunidades”? Ou referes-te à incontornável desigualdade de recursos económicos e estatuto que é inerente aos regimes liberais?

  35. Valupi, tenho a impressao que desde o inicio tu é que não sabes do que falas.Nunca falei em Lei mas sim de exemplo, acaso a lei sobre discriminação de género e racismo impede que sejamos dos piores nestes aspectos? Tem.que haver acções e iniciativas politicas, é um trabalho nunca acabado.Também já disse lá para cima que basta os Governos criarem doravante um código de conduta ética à semelhança do que existe no PEuropeu, mas como esta é uma questão de concentração de poder, aqueles que o detêm não regulam contra si, vide caso dos advogados no parlamento.
    https://www.dn.pt/edicao-do-dia/01-abr-2019/interior/advogados-e-juristas-em-maioria-num-parlamento-que-travou-limitacoes-a-classe-10746401.html
    Finito.

  36. adorava saber que beneficia o povo com a família dos tipos nos poleiros , a irem ao pote ( é só ver as nomeações à pressa no fim da legislatura) e a ganharem muito mais do que nos poleiros anteriores. mas assim tipo quantificado, os benefícios que retiramos.

  37. parecia-me muito fixe para o povo que a redistribuição do poder viesse a par da redistribuição de riqueza, como é óbvio que deveria ser em democracia e muito mais no dito “socialismo”. isto de acharem que somos todos parvos, chateia.
    ai anarquia , anarquia, onde andas que demoras tanto?

  38. Não, Valupi, o essencial não é o que o Cavaco fez e depois disse. Isso só é essencial para um aparelhista viciado em pequena política. Estás a anos-luz da essência do problema, mas talvez um dia alguém te consiga explicar o que é evidente para tantos.

    Se a resposta de Costa a que te referes é esta (https://observador.pt/2019/03/28/costa-concorda-com-marcelo-e-afirma-que-nao-ha-novidade-nas-relacoes-familiares-no-governo/) ainda és mais aldrabão do que eu pensava. Continuas sem provar que os números do Observador estão errados.

    “Definir o problema consiste em identificar a sua causalidade. Onde é que os laços familiares entretanto listados são fonte de prejuízos ou danos para o Estado, sociedade ou comunidade? Se sim, estarias capaz de apresentar um critério de aferição?” Valupi, enfia as manhas no saco. O problema não os laços familiares entretanto apurados. Não são estes laços em concreto, é esta prática e a vergonhosa defesa que foi depois feita pelos visados. E se realmente o PS (mantenho a dúvida porque nem tu nem ninguém ainda esclareceu os números) é o recordista da endogamia, é um título que atraiçoa um partido que se diz socialista e defensor da mobilidade social.

    Perdi a paciência. A sério, deixa-me ler sobre isto, há artigos fascinantes, e não me faças perder mais tempo contigo. Volta ao Sócrates, porque sempre é mais divertido.

  39. como não têm argumentos politicos, vão buscar as relações familiares para criticar o governo.nesta matéria só o PAN tem motivos para o fazer pois nunca governou.

  40. Eremita, és completamente chanfrado da corneta quando se trata do PS e, em especial, de Sócrates. Vou atribuir o feito à abundância de tinto nas tuas refeições.

  41. Ainda ninguém se lembrou de criar uma associação de combate à extinção de jornalistas?
    Quem resumiu tudo o que a direita pretende, a direita reduzida a autoritária, extrema ou ultra, foi resumido um destes dias por um general brasileiro, amigo da ditadura militar, essa grande inspiração “democrática” muito ansiada não só por políticos mas igualmente por comentadores, colunistas, politicos que se dizem jornalistas por causa da carteira de uns e de outros, etc, quem resumiu, o que a nossa direita pretende foi mais ou menos o seguinte: aos “outros” deve-se aplicar, não a lei, mas a justiça! a justiça entendida como “a conveniência dos mais fortes”; depois, logo se alteram leis……aliá como na Venezuela, as forças armadas e de segurança, os tribunais, etc, também aplicam a justiça…não a lei.

  42. Numa outra perspectiva, o assalto ao poder desta nova fornada de jovens profissionais urbanos na esfera politicomediatica tem algumas semelhanças com a era Yuppie, com o nosso devido retardamento. Depois da era do empreendorismo auto-explorador do passismo dá-se agora o modelo do intrapeneurismo egoísta dentro das organizações publicoprivadas (publicas no desempenho e privadas pelo matrimonio), aspiradores que se servem do nome e conexões para alcançarem lugares de influencia/poder marchando à pala de um peculiar associativismo familiar pra frentex. Se a cunha é uma situação de favor e eventual amizade este novo jovem urbano torna tudo mais simples, o favor dá lugar ao amor, e quando entra o amor na equação tudo é possível, desculpável e fraterno. É como alguém de dois nomes competir com outro de três. três; trindade, virgindade. José Cunha contra José Maria Cunha?impossível competir.

    È tudo uma questão de democratização das fontes do poder, uma questão genuinamente social democrata. Tantas décadas depois do 25 de Abril, as corporações e os grupos de interesse continuam dentro e fora dos partidos a deter um poder inescrutável. E parecendo que não é o mesmo problema que afecta a Justiça e tantas outras áreas manifestando-se como epifenomenos, mas transformados em casos avulsos, ligados ao quotidiano Pop em que um dia lava o outro no ciclo de lavagem noticioso.Nada mais errado, é uma questão de regime e cultura democrática, para o ver basta ligar os pontinhos.

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