Este caso dos swaps veio expor mais um pedaço da podridão que reinava nos Governos de Sócrates. Como agora ficámos a saber, algures em Julho de 2005 fizeram-se reuniões entre elementos do Executivo socialista e elementos do Citigroup. Um destes elementos dava pelo nome de Joaquim Pais Jorge, mas terá participado apenas com o estatuto de pau-de-cabeleira (e consta que passou a maior parte das horas com os olhos fechados e a roncar como se estivesse na mata de Sesimbra depois de uma almoçarada com antigos colegas da tropa). O propósito das reuniões: vender swaps com a finalidade de baixar o défice por via de uma engenharia financeira possível à luz da legislação europeia. Aqui, a doutrina divide-se. Para o PSD que repescou esses tais vendedores e lhes deu cargos e contratos, nada de errado, muito menos de ilegal, se passou. Para o PSD que desde Setembro de 2012 mantém o País sob uma crise governativa permanente, cada vez maior, cada vez mais decadente e cada vez mais inenarrável, esses mesmos senhores são agora criminosos, embora as autoridades devam é perseguir os malvados socialistas que não denunciaram esses tais brilhantes recursos humanos que tão valiosos têm sido para o laranjal. Confuso?
Confuso foi o que os terríveis socráticos fizeram em 2005 nesta particular situação. Pelos vistos, terão seguido um protocolo oficial que ficou pejado das suas assinaturas e cifras maçónicas. Nele, a proposta burlista é passada de entidade em entidade para receber pareceres. Até que acaba recusada pelo ministro das Finanças depois de um patego qualquer ter demonstrado que havia ali esturro. Reparem: um ministro das Finanças não foi capaz de impor uma negociata que deixaria o Citigroup – empresa onde trabalhavam pessoas tão talentosas que até o PSD faz questão de as levar para o seu Governo – com um lucro bem jeitoso e mais que justo. Lamentável e prova da falta de carácter dos socialistas.
Obviamente, estamos apenas a falar de um contrato. Outros existirão, dezenas (centenas?), onde será fácil conferir se este comportamento se manteve ou foi alterado. Os contratos estão lá arquivados, basta que a gente séria os revele em nome da transparência, da credibilidade e do futuro das próximas gerações. Sabemos que dois anos podem não ser suficientes para conseguir dar com eles, dado que os socráticos são famosos por conseguirem esconder as papeladas em esconsos que não lembram ao Diabo, mas é imperioso continuar a procurar. O PSD tem um longo historial de denúncias na Justiça contra o PS – um partido que merece ser ilegalizado por constante perturbação da moral e dos bons costumes cavaquistas – pelo que este é o tempo para a machadada final. Há que proteger a sociedade deste tipo de gente perigosíssima; e quem tiver dúvidas ou hesitações que comece a ler o Correio da Manhã, faxavor.
O PSD não nos vai abandonar no presente como não nos tem abandonado no passado. O PSD tudo fará para se manter no poder e limpar Portugal, custe o que nos custar. E isso é tão certo e hipnótico como a visão de uma cálida rodela laranja a desaparecer no plácido oceano da Verdade.
já que estão com a enxada nas mãos continuem a cavar até à titularização da dívida pública e divulguem o que até agora tem sido escondido, condições e valores pagos, quem negociou e assinou a mãe de todos os suópes tóxicos, como soi dizer marilú, quem esteve na origem do maior martelanço do déficite nacional de que há memória e porque é que a velha se espuma toda quando lhe falam no sócras ou o bagão menos félix com o gerúndio constâncio. cavem, cavem… enterrem-se ou ponham-se a milhas, tanto faz.
ai que riso: e as formigas a entrarem-lhe para o nariz e ele a levantar a mão para afastar os mosquitos que querem pousar no ronco.:-)