Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Da mesma boca que disse ser Sócrates alguém sem palavra, da mesma boca donde saiu o conselho para que os filhos de Sócrates, e demais parentes, tivessem vergonha de o ser e passassem a esconder essa filiação, vem agora este momento inadjectivável:
12 thoughts on “Teatro do absurdo”
Atrevo-me a adjectivar como sendo um momento coerente com esta geração PSD, geneticamente “rosqueira”, que usa a mentira e uma completa falta de ética, como ferramentas politicas. A impudência deriva do uso continuado desses instrumentos. É já um automatismo.
O Relvas debitou ontem, com os olhos em alvo e aquela cabecinha linda a girar ainda mais furiosamente que o habitual, qual ventoinha louca, a pérola que se segue:
«NORTEIO A MINHA VIDA PELA SIMPLICIDADE DA PROCURA DO CONHECIMENTO PERMANENTE.” (sic)
Duas conclusões:
1 – A patética verbalização em público da “fórmula” com conotação maçónica tem todo o aspecto de apelo subliminar desesperado às hostes da confraria (aux armes, citoyens!) para que não o deixem cair, tentando contrabandear a ideia de que o que lhe está a acontecer resulta não de pecados próprios mas sim de um ataque insidioso à agremiação, que assim se sentiria na obrigação de fazer tudo para impedir o “irmão” de se estatelar. Esperança idiota, penso eu de que, não me parece que os manos vão na conversa.
2 – Mas ao mesmo tempo, duro de ouvido e cábula como parece ser, (mal) habituado a que a matéria pegada com cuspo lhe chegue para singrar em mar calmo de equivalências, papagueou a máxima ao contrário e saiu-lhe a equivalência gripada. O lema maçon é, tanto quanto julgo saber, qualquer coisa equivalente (cruzes, canhoto!) a “procura permanente do conhecimento” e não “procura do conhecimento permanente.” Isto, mais uma vez, penso eu de que.
Aliás, que porra poderia ser essa de “conhecimento permanente”? Conhecimento cimentado com doses maciças de fósforo? Conhecimento à prova de Alzheimer? Wikipédia em comprimidos… ou intravenosa… ou em supositórios? Estará a resposta no bosão de Higgs?
Joaquim Camacho, muito, muito bem.
li que o relvas teria dito ontem que há casos mais chocantes que o dele, pois passam directamente para doutoramento só com a experiência profissonal (tudo legal à luz das directivas europeias, aka bolonha, como frisou) e referiu explicitamente um caso de jornalista. sabem se isto é verdade e se o caso se chama zé manel?
Ai, quem me dera ser doutor
Formado em Salvador
Ter um diploma, anel
E voz de bacharel
Fazer em teu louvor
Discursos a granel
Pra te dizer gentil
Bem-vinda
Tu és a dama mais formosa
E, ouso dizer, a mais gostosa
Aqui deste covil
a independente foi fechada por muito menos e o crato ainda não abriu o bico sobre a lusofoda. não há jornalistas para lhe perguntarem porque é que aquela tipografia de diplomas continua aberta?
Não é o bosão de Higgs, é o bosão de Grass (Grass boson), aquele que medeia as interacções e confere massa intelectual às partículas fundamentais das jotas. É uma
descoberta fundamental, escusado será dizê-lo.
blusão, talvez
Houve em tempos um famoso humorista que fazia piadas sem se rir, era o famoso Pamplinas; pelos vistos a escola ainda não morreu, ainda há seguidores fresquinhos.
Atrevo-me a adjectivar como sendo um momento coerente com esta geração PSD, geneticamente “rosqueira”, que usa a mentira e uma completa falta de ética, como ferramentas politicas. A impudência deriva do uso continuado desses instrumentos. É já um automatismo.
O Relvas debitou ontem, com os olhos em alvo e aquela cabecinha linda a girar ainda mais furiosamente que o habitual, qual ventoinha louca, a pérola que se segue:
«NORTEIO A MINHA VIDA PELA SIMPLICIDADE DA PROCURA DO CONHECIMENTO PERMANENTE.” (sic)
Duas conclusões:
1 – A patética verbalização em público da “fórmula” com conotação maçónica tem todo o aspecto de apelo subliminar desesperado às hostes da confraria (aux armes, citoyens!) para que não o deixem cair, tentando contrabandear a ideia de que o que lhe está a acontecer resulta não de pecados próprios mas sim de um ataque insidioso à agremiação, que assim se sentiria na obrigação de fazer tudo para impedir o “irmão” de se estatelar. Esperança idiota, penso eu de que, não me parece que os manos vão na conversa.
2 – Mas ao mesmo tempo, duro de ouvido e cábula como parece ser, (mal) habituado a que a matéria pegada com cuspo lhe chegue para singrar em mar calmo de equivalências, papagueou a máxima ao contrário e saiu-lhe a equivalência gripada. O lema maçon é, tanto quanto julgo saber, qualquer coisa equivalente (cruzes, canhoto!) a “procura permanente do conhecimento” e não “procura do conhecimento permanente.” Isto, mais uma vez, penso eu de que.
Aliás, que porra poderia ser essa de “conhecimento permanente”? Conhecimento cimentado com doses maciças de fósforo? Conhecimento à prova de Alzheimer? Wikipédia em comprimidos… ou intravenosa… ou em supositórios? Estará a resposta no bosão de Higgs?
Joaquim Camacho, muito, muito bem.
li que o relvas teria dito ontem que há casos mais chocantes que o dele, pois passam directamente para doutoramento só com a experiência profissonal (tudo legal à luz das directivas europeias, aka bolonha, como frisou) e referiu explicitamente um caso de jornalista. sabem se isto é verdade e se o caso se chama zé manel?
Ai, quem me dera ser doutor
Formado em Salvador
Ter um diploma, anel
E voz de bacharel
Fazer em teu louvor
Discursos a granel
Pra te dizer gentil
Bem-vinda
Tu és a dama mais formosa
E, ouso dizer, a mais gostosa
Aqui deste covil
a independente foi fechada por muito menos e o crato ainda não abriu o bico sobre a lusofoda. não há jornalistas para lhe perguntarem porque é que aquela tipografia de diplomas continua aberta?
Não é o bosão de Higgs, é o bosão de Grass (Grass boson), aquele que medeia as interacções e confere massa intelectual às partículas fundamentais das jotas. É uma
descoberta fundamental, escusado será dizê-lo.
blusão, talvez
Houve em tempos um famoso humorista que fazia piadas sem se rir, era o famoso Pamplinas; pelos vistos a escola ainda não morreu, ainda há seguidores fresquinhos.
É preciso muita cara de pau para este “artista” dizer o que diz sem se escangalhar a rir.
Ou isso ou vive numa realidade paralela.