O texto A minha verdade, de Fernando Lima, publicado ontem no Expresso, diz o seguinte:
1)
Que a Presidência assume ter transmitido ao Público a informação publicada:
Um gesto de impaciência levou a que a resposta acabasse por ser dada sob a forma de uma pergunta: “Se não há registo de participação pública, como é que sabem o que faz cada um na vida privada? Andam a vigiar os assessores?”
2)
Que a Presidência declara ter sido vítima de uma armadilha do Público:
Tanto bastou para dar origem a uma capa inesperada do jornal “Público”, que transformou uma resposta irada, ditada pelo absurdo das questões, em “suspeitas gravíssimas” veiculadas por “fonte oficial”. […] Estava obtido o pretexto para fazer explodir a armadilha e ela funcionou.
3)
Que a Presidência considera Público e DN cúmplices de conspiração para atacar o Presidente da República:
Os interessados em trazer o Presidente da República para a liça política viam que o assunto perdia o brilho e a dinâmica política que proporcionava e lhe convinha, e decidiram que era preciso alimentá-lo, por quaisquer meios, sem olhar a princípios.
Foi então que surgiu num diário concorrente do “Público” a publicação de um estranho e-mail – resta saber por que caminho terá ele lá chegado… – tão estranho e despropositado que não deveria ter suscitado mais do que um impulso de rejeição enojada por parte de todos os profissionais de jornalismo e actores políticos.
4)
Que a Presidência considera o “caso das escutas” uma manobra do Governo ou do PS, ou de ambos:
A luta política eleitoral estava no seu auge e era preciso desviar as atenções do que podia esclarecer os portugueses ou informá-los sobre a real situação do país. Aquele e-email gerava a confusão que convinha, impedia que o assunto das escutas morresse e, maravilha das maravilhas, era “prova clara” de que a Casa Civil do Presidente da República estava na origem maléfica dos boatos que circulavam sobre as suspeitas de existência de escutas.
Conclusão
Fernando Lima obteve autorização de Cavaco Silva para publicar este texto. Um texto confrangedor de tão absurdo e friável, vexante para Portugal. Tê-lo-á lido e relido ao Presidente da República, o qual o validou, quiçá louvou.
“A luta política eleitoral estava no seu auge e era preciso desviar as atenções do que podia esclarecer os portugueses ou informá-los sobre a real situação do país”
A peregrina ideia de que uma campanha eleitoral devia servir para fazer um hiper-congresso sobre o estado do País, é muito semelhante à opinião de Cavaco sobre a política e os políticos…
Um assessor político de um político que diz que não o é, e que tem este tipo de raciocínio (?), devia ser observado com urgência.
Tem qq coisa de doentio e de honestidade muito duvidosa.
E pensar que este homem era, e continua a ser, o principal assessor do Presidente da República! E pensar que o Presidente da República tinha, e continua a ter, este homem como o seu principal assessor! É de pasmar, e de rir se não assustasse!
Excelente artigo…
Diz-me lá Val,
se não é, esta escrita, mais interessante
do que andar a responder aos pachecos desta terra…
até porque eles desmultiplicam-se na sua existencia reles
e de mal dizer…
abraço
Esperemos agora a resposta do Fernandes, a ver se a sua espinal medula ainda reage aos estimulos do meio onde se insere ou se é mais pavloviana e só responde estimulado pelo Pacheco. TLIM!TLIM!TLIM! (som de campainha).
O mais engraçado é que foi o actual «Diário de Noticias» que ajudou a fazer em cacos a já fraca figura deste pobre diabo mas não esquecer que ele teve o efeito de um elefante na loja de porcelana quando lá foi «director». Isso é que eu considero maravilhoso. Cá se fazem cá se pagam. Ainda bem…
tlim
O Fernando Lima faz-me lembrar o criminoso que depois de dar a paulada, vem verificar o seu efeito. O que na gíria se costuma dizer: o criminoso volta sempre ao lugar do crime.
Só que deixou muitos vestígios e estes voltam-se contra si. Não há crimes perfeitos a não ser os desvendados por Gonçalo Amaral! Fernando Lima que se vire para ele (Gonçalo Amaral) e este que faça como o Bocage, com aquela senhora que ia no autocarro e expeliu pelo ânus um seu inquilino que não pagava renda. Este aborrecido com a atitude dela resolveu ao sair fazer bastante barulho e deixar um mau cheiro. O Bocage (Gonçalo Amaral) como viu a senhora bastante ruborizada, tentou ali resolver a situação e disse: o inquilino que aquela senhora correu, não foi ela, fui eu.
Cavaco em campanha agressiva e branqueadora. Está dado o tom…
Vamos ver se não sai o tiro pela culatra…Os jornais não diziam que tinham mais provas além deste mail? (bem sei que o que os jornais dizem, não se escreve :)
Hello Boys! I’m back !( Fernando Lima dixit)- Com este texto,parece mesmo o piloto bebado e raptado por extra terrestes do ” Independence Day “-isto é , não diz mesmo coisa com coisa. Este senhor não se enxerga, não vê que quanto mais esbraceja mais se afunda, e só queria que ele levàsse o chefe junto com ele.
” Foi uma vitória extraodinária”, disse o secretário geral do PS, no rescaldo das eleições legislativas, no passado mês de Setembro.
José Sócrates conhecia a trama urdida em Belém.
Estamos no reino da demência.
Fernando Lima, Oliveira e Costa, Rui Machete, Dias Loureiro….tudo obra do Homem que raramente tem dúvidas e nunca se engana…incluindo os seus investimentos…
Querem ver que afinal o jornal “Público ” andou a fazer o jogo do governo !!!???
O Cavaquismo é uma religião satânica, da qual conhecemos a maioria dos seus sacerdotes….
Eu, se fosse o josé manel fernandes, agora ficava chateado.Traidor!
empregados do presidente…. pffft.
Concordo plenamente é uma cena degradante, um enxovalho nacional.
Mas ainda estou para perceber porque razão não foi constituída uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para tratar do caso, esta ainda é uma vergonha maior. Mas o facto do sr assessor não se ter apresentado voluntariamente para depor, e ter estado este tempo à espera como quem aguarda para a ver onde param as modas, é bem revelador de um dançarino de baile mandado algarvio.
Uma autêntica vergonha!
É a representação final da demência que está instalada em Belém.
Algo digno apenas dos melhores ditadores ultra fascistas.
Isto é tratar todos os portugueses como gente menor, sem capacidade de raciocínio.
“Gato escondido,, com o rabo de fora…” é a melhor definição que se pode dar a um texto e a um tipo como este do Sr. Dr. Lima (será daqui que vem os nome de “Carapaus aLIMAdos”?.
O homem “dá uma no cravo e outra na ferradura”. Como costuma dizer-se em “O Jumento”, “…ao mau cagador até as calças embaraçam…”, ou uma outra frase, muito mas hard-core, que se diz cá pelo norte, que por algum pudor me escuso de reproduzir, mas que completa, ou substitui, com alguma vantagem, a antecedente.
Eles são maus politicos e más cabeças…Eles “comiam tudo”, e, agora que o PSD está em migalhas, ensandeceram de vez…! Cavaco terá a campanha presidencial que merece com tais assessores…!
Ou não terá, veremos, Maria Guida
É que se calhar, o grande problema do PSD pode consistir em não ter nem governo, nem Belém. Veremos o que o futuro nos reserva…
Para já sabemos que a doença mental está instalada em Belém
Pavoroso!
Mas, ainda assim, um furo ou dois abaixo dessa pérola rutilante e inexcedível (para já) que foi o explicativo discurso presidencial no pós-legislativas: esse sim, a perfeita incarnação prosaica (de prosa…) do verdadeiro HORROR em que se transformou o alfobre da “mais alta magistratura da Nação”!…