Só faltou dizeres por que raio votaste contra um Governo de esquerda que fez tudo para evitar que Portugal caísse no Memorando desejado pela direita

“Um governo de esquerda é um governo que se constrói e pratica uma política ao contrário da que está no memorando, o memorando protege os bancos, um governo de esquerda defende as pessoas; o memorando destrói a economia, um governo de esquerda constrói e faz emprego; o memorando é o paladino das privatizações, um governo de esquerda defende os serviços públicos, foi isto que dissemos ao PS”, afirmou o líder bloquista.

João Semedo após a reunião com o PS

23 thoughts on “Só faltou dizeres por que raio votaste contra um Governo de esquerda que fez tudo para evitar que Portugal caísse no Memorando desejado pela direita”

  1. começaram a fazer contas contas de somar, ora deixa cá ver 34 + 9 = 43%, é melhor ir adiantando o passo antes que o coelho salte.

  2. O que este senhor merecia era que, ao pedido para conversas sobre governaçâo de esquerda, por uma vez o PS mostrasse que é feito de gente vertebrada e os mandasse conversar com a direita que levaram ao poder. Eram dois coelhos com uma só cajadada: faziam ver aos votantes do BE a “merda” que tinham feito os seus dirigentes e deixar claro que o BE nunca, em tempo algum, quis fazer a mínima aproximação ao PS para dialogar ou governar?
    Seguro está a deixar passar a mensagem de que o PCP e o BE nada têm a ver com a vinda da troika e com um memorando mais imposto que negociado. Por causa disso mesmo. Jerónimo já passou ao ataque, perante a lesmice de Seguro. Alguns ex-companheiros de Sócrates ainda conseguem dizer umas palavrinhas, que não passam de um balbuciar, perante a algazarra… do silêncio inacreditável de Seguro. Este homem é o Passos Coelho do PS. O problema é que mesmo o balbuciar só acontece nos canais pagos! Nos canais abertos desapareceu o debate político e o PS achou muitissimo bem! Depois admiram-se que o povo meta a raposa na capoeira.
    É no mínimo estranho que o PS nunca tenha vincado que os partidos da coligação são tão responsáveis pelo memorando como o PS e que, sobretudo, são os únicos responsáveis pela forma como fazem a sua aplicação. No mínimo, as alterações foram todas da sua inteira responsabilidade e para corrigir os erros cometidos na aplicação. As declarações nos debates parlamentares são insuficientes, porque só chega ao grande público aquilo que as TVs quiserem. As conferências de imprensa frequentes, incisivas e duras pela verdade dos factos deveriam ter sido o recurso, perante a asfixia democrática a que assistimos. Os telejornais sâo cada vez mais a voz do Relvas.

  3. será que é desta vez que os membros do bloco conseguem organizar um arraial popular para a malta se divertir ou continuam com o cú sentado a mandar bojardas?

  4. Vi e ouvi ontem as declarações de Semedo e de facto pareceu-me ser mais uma marcação de terreno que outra coisa. Até deu a impressão que foi lá falar para dizer que ” se quiserem, vamos juntos desde que o programa seja o meu”. O mal foi de facto o PS te-lo recebido. Já é altura de colocar essa gente a léguas. Mas infelizmente o PS não tem liderança à altura. A diferença entre AJ Seguro e PPCoelho é só a filiação PS/PSD. Reparem a sua fisionomia quando fala: intui-se que nem acredita naquilo que diz.Por isso é que não descola dos 34% ( nem descolará). A pulhice encastrada no governo vai amachucando, amachucando, cria medo no povo e já está quase a atingir um ponto de não retorno. Seguro cala e conssente, porque também desconhece outras soluções. Ainda não percebeu que o tempo de nojo do primeiro mermorando da troka já lá vai…Que volte para as Caldas para ver se faz um c…. porque aqui não fez ( nem fará..) nada.
    Para quando um novo congresso do PS para eleger alguém competente ?????

  5. Governo de “esquerda” o governo de Socrates, essa é para rir.

    Os PEC e os Orçamentos de Estado dos governos de Socrates , apoiados SEMPRE pela direita, apontam exactamente no sentido o inverso.

    Ser de ESQUERDA, é aplicar politicas de ESQUERDA, e não aplicar as politicas que agradam á direita.

    Como era bonito os rapapés do Socrates á Merkel, que ternura….

  6. Tens toda a razão, Augusto. Ser de esquerda é votar com o PSD e CDS contra esses direitistas do PS. É essa a luta que importa vencer, o resto que se foda. Ah, grandes esquerdistas que temos no PCP e no BE, sempre puros e imaculados. Sempre a boicotar e a delirar. Sempre do lado de fora da democracia, a desfrutar do trabalho dos outros e mandar bocas da bancada enquanto despacham mais uns amendoins e umas cervejolas.

  7. O PSD e o CDS, não votaram a moção de censura do BE contra o governo Socrates.

    Em PAGA, o PS , não votou a moção de censura do BE , contra o governo Passos Coelho.

    Afinal , quem é que se alia com a direita…….

    Já agora, para derrotar o governo CDS-PSD é preciso agir, coisa que a direcção do PS não parece disposta a fazer.

    Mais uma vez quem é que se entende com a direita.

    Veremos se apesar da disponibilidade do BE para dialogar, o PS e uma vez mais , não prefere as jogadas de bastidores com os outros PARTIDOS DA TROIKA.

  8. Augusto, se tens algo para dizer ao PS talvez estejas a gastar o teu latim no blogue errado. Para o que interessa a esta conversa, a recusa do PCP e do BE em dialogar com o PS a menos que o PS abdique da sua natureza democrática tem sido o abono da direita. Grande esquerda essa que nada faz para proteger o povo que lhe serve de bandeira, e ainda por cima tudo faz para boicotar Governos que criaram e defendem o Estado social, que efectivamente conseguiram a diminuição da pobreza, promoveram o desenvolvimento económico e defenderam e aumentaram a liberdade.

  9. Pois é, a esquerda e a eterna discussão se desabotoar a braguilha com a dextra ou a sinistra é ou não um acto revolucionário. Entretanto a direita que faz a evacuação das suas urinas sentada na sanita, logo não sujando o tampo, em pouco mais de um ano já deu cabo desta bosta toda. Teria sido assim tão difícil imaginar o que se seguiria ao derrube de um governo, tendo em vista as personalidades alternativas, por parte de grupos políticos onde pontificam eminentes historiadores e lúcidos politólogos? Uma lástima…
    As tentativas de um certo tipo de esquerdas chegarem ao poder faz-me lembrar a velha estória do espermatozoide coxo. Um dia eu conto…
    Apresentando antecipadamente as minhas desculpas pela imagens um pouco “chungas”, respeitosos cumprimentos.
    PS: Para arrendondar a reforma vou fazer de Pai Natal a €0,45/hora porque na efectivamente, eu pecador me confesso, não contribuí para tamanha benignidade que representa a entrega de tão avultada quantia/pensão por parte do Estado.

  10. “Sempre a boicotar e a delirar. Sempre do lado de fora da democracia, a desfrutar do trabalho dos outros e mandar bocas da bancada enquanto despacham mais uns amendoins e umas cervejolas.”
    Valupi
    Acompanhando essa logica,nesse sentido, então faço-te duas perguntas: Deveriam o be, pcp e ps ter aprovado o orçamento de estado de 2012 e 2013, porque também estamos em periodo de crise, para não se colocarem ” a comer tremoços e viverem do trabalho dos outros”?

  11. anonimo, a tua pergunta revela que não percebeste patavina da citação que trazes, e que ainda menos percebes de política portuguesa (ou de outra qualquer, arrisco).

  12. Ai não percebi valupi?Poderás explicar melhor o que significa essa citação?
    Não digo que possa estar errado, mas depreendo dessas palavras um conceito de democracia demasdiado pragmático e utilitarista da democracia , diabolizando os partidos da esquerda, por não aceitarem negociar “os sacrificios” , aumentos de impostos, e tudo que implique degradação das condições de vida da população.Que a negociação seja feito a papo-seco sem existir linha vermelhas

  13. anonimo, explica-me uma coisa: que achas que aconteceria em Portugal se em Março de 2011 o PS anunciasse que não estava disposto a impor mais medidas de austeridade e preferisse antes adoptar as políticas do BE e do PCP? Conta lá como seria a vida neste país nos meses e anos seguintes.

  14. Val, acho sinceramente preferivel para o conjunto da economia e do pais,negociar o pec com be e pcp, do que com o cds e psd, que só recusaram o pec, por puro oportunismo politico e, não por razões ideológicas Achas que penalizando mais os setores mais desprotegidos da sociedade e a classe média, assim como cortando prestações sociais,achas que essa forma de austeridade iria resolver algo? Olha para a grécia, por exemplo.Achas que lhes adiantou alguma coisa , esse modelo de austeridade?
    Tu erras na questão.O conflito não é austeridade contra a sua ausencia, mas que tipo de medidas de austeridade beneficia mais os cidadãos e a economia.E não era penalizando a classe média que se resolveria.
    O problema do pec IV era o tipo de medidas e o seu alvo, pura e simples.Se tivesse sido mais suave, e menos penalizador em termos fiscais e agressivo, tenhoa certeza que o pais etaria melhor, mais seguro, mais amigo da sociedade, com menos desemprego e menos défice
    Claro que o be e pcp teriam que ceder em algo, mas o ps também teria que dar o seu contributo.E ter chamado-los para se sentarem á mesa.

  15. Posta no Ladrões de Bicicletas(atenção Valupi)
    “O corte na despesa social abrange pensões (incluindo pensões mínimas e de sobrevivência), prestações sociais, custos com medicamentos. Estão ainda previstas reduções no investimento público, de forma directa, através das empresas públicas e através das autarquias. Ao nível da fiscalidade, são introduzidas novas mexidas nas taxas do IVA e aumentos dos outros impostos sobre o consumo. Ou seja, cortes sociais, política económica recessiva, política fiscal regressiva. A santa trindade de quem dirige a Europa e o nosso país.

    Mas talvez o aspecto mais grave deste novo pacote seja a alteração na regra dos despedimentos. O número de dias de indemnização por ano de serviço desce de 30 para 10, um dos valores mais baixos da Europa (só não é o mais baixo graças aos países de Leste). Ou seja, num contexto de 11,2% de desemprego, o Governo abre a época de saldos nos despedimentos, com um desconto de 66%. Uma opção apetecível para muitas empresas, mas ruinosa para a economia, como já foi indicado inúmeras vezes neste blog.”

  16. Significa que não entro em diálogo com o rr. Posto que te assumes como o rr, não falo contigo. E não te voltarei a explicar porquê, porque já o fiz três vezes. Se não percebeste, azar.

  17. val, és um covarde.
    respondes às perguntas que te fazem com outras perguntas (o que no mínimo é má educação) e quando já nada mais tens para atirar aos olhos da malta vens com a indignação das virgens recusar-te a continuar a discussão porque os interlocutores (que caso não saibas, são mais do que aqueles que te interpelam em comentários) feriram os teus sentimentozinhos….
    covarde!

  18. quem negociou com a troika,não foi o josé socrates combativo e corajoso,mas o homem que no dia anterior tinha sido vitima, da maior tentativa de assassinato politico depois de abril. ao” casal semedo” quero lembrar que parte das medidas (as mais gravosas segundo catroga) foram introduzidas à força pelo psd.hoje no parlamento o “adjunto” de miguel relvas vangloriou-se por ter conseguido dinheiro no mercado a pagar em 10 anos ,abaixo da fasquia dos 7% “decretado” por teixeira dos santos.se não ouvi mal.pergunto: que governo é este que só ao fim de ano e meio e com dinheiro fresco,consegue baixar uma decima da referida fasquia? a ter entendido bem, por esta façanha se prova o embuste em que os portugueses cairam à conta do “casal semedo” e do democrata jeronimo de sousa.

  19. Nuno CM: evitar estas medidas recessivas, com outras medidas recessivas??
    Então que comentário voce a este texto?
    osta no Ladrões de Bicicletas(atenção Valupi)
    “O corte na despesa social abrange pensões (incluindo pensões mínimas e de sobrevivência), prestações sociais, custos com medicamentos. Estão ainda previstas reduções no investimento público, de forma directa, através das empresas públicas e através das autarquias. Ao nível da fiscalidade, são introduzidas novas mexidas nas taxas do IVA e aumentos dos outros impostos sobre o consumo. Ou seja, cortes sociais, política económica recessiva, política fiscal regressiva. A santa trindade de quem dirige a Europa e o nosso país.

    Mas talvez o aspecto mais grave deste novo pacote seja a alteração na regra dos despedimentos. O número de dias de indemnização por ano de serviço desce de 30 para 10, um dos valores mais baixos da Europa (só não é o mais baixo graças aos países de Leste). Ou seja, num contexto de 11,2% de desemprego, o Governo abre a época de saldos nos despedimentos, com um desconto de 66%. Uma opção apetecível para muitas empresas, mas ruinosa para a economia, como já foi indicado inúmeras vezes neste blog.”

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *