8 thoughts on “Serviço público”

  1. Vou deixar aqui o meu belíssimo comentário (também) a respeito de um tipo de corrupção, nao financeira, mas antes ontológica q sucede em aspetos importantíssimose serios da nossa sociedade. O tema não é propriamente este, mas sem dúvida q as pessoas estão muito burras hoje em dia. Há uma falta de formação séria em muitos aspetos importantíssimos da realidade em q vivemos.

    Vi o debate entre o major general Agostinho Costa e o secretário adjunto da ONU Vitor Ângelo do seu respetivo mandato. A isso chama-se debate democrático e pluralidade de opiniões. Eu sei qual a opinião com a qual me identifico, da mesma maneira que os milhares de espectadores no decorrer da sua liberdade de pensamento também o podem fazer. Agora o que eu não suporto é ver programas de comentário (qual debate de opiniões) onde todos dizem e pensam a mesma coisa. Isso já não é a democracia, isso é lavagem de cérebros. Como diz o major general Agostinho Costa, “não nos tratem como burros”.
    O senhor embaixador, em nome da heterogeneidade de opiniões, do enriquecimento da compreensão sobre os factos e desafiar o status quo daquilo que se promove hoje nas televisões deveria largar o ónus de diplomata de querer agradar a todos (já não tem idade para isso) e defender quem gosta verdadeiramente do espírito de democracia de opiniões, recusando participar em tais fantochadas. Eu como amante do saber e do logos, já não consigo ver televisão.
    (eu já não vejo programas em direto, prefiro antes informar me sobre as raras excepções que me aprazem ouvir- tudo o que foge disso é uma perda de tempo). Lamento ao ponto a q chegámos e goste ou não, você nada faz para mudar

  2. Concordo com a opinião anterior, os diferentes canais de televisão deixaram de ser de informação mas de opinião, por isso prefiro uns filmes gravados e séries ao lixo de opinião pré condicionada e todos a remar para o mesmo lado.

  3. tudo muito bem. no entanto, porém, contudo, ademais, não obstante, mais democracia deveria significar respeitar a carta mãe naquilo que é a base: não permitir que indivíduos se juntem e se alistem contra a democracia formando partidos apartidos fascistas. que vergonha; que facada no 25 de Abril.

  4. Há um sub texto neste texto que é o seguinte: “sem a revolução de 4/ 74 não estaríamos onde estamos”. Mas como demonstra isso ? Espanha não ficou pelo caminho e que eu saiba não houve por lá nenhum 25/4 ! Pretendo com isto tirar mérito ao percurso havido ? Nem um pouco! Mas convenhamos: havia outros caminhos para se chegar aqui. Além do mais o que não faltam por aí são regimes considerados icónicos ( no que á democracia respeita ) onde as “conquistas de Abril” no campo social continuam ao largo. Veja-se o caso dos usa no que respeita à saúde, educação, desemprego , reforma,…

  5. se o neto do sapateiro quisesse prestar um verdadeiro serviço público ao país e à democracia, deveria ter trocado os votos do ps na eleição do zé pedro pela não eleição do facho bombista apresentado pelo curral dos moinas, mas não, trocou por uma merda que não se sabe se vai existir e sem quaisquer garantias legais.

  6. @Ricardo,

    Com certeza que havia. Um deles era pedir por favor ao Exmo Senhor Presidente do Conselho que tivesse a bondade de não excluir por completo, nos séculos vindouros, e oviamente quando ja não existissem pretinhos para mandar matar em Africa a pretexto de terrorismo, que algumas liberdades formais fossem progressivamente implementadas, a titulo experimental, com medida e cautela, em nome da transformação paulatina da Nação em pais moderno. Por exemplo, eleições livres (de comunistas) marcadas para 2050.

    Assim como assim, ainda prefiro que tenha acontecido como aconteceu. Acho até que se tivesse sido um pouco mais sangrento, não se teria perdido grande coisa. Mas isso deve ser porque sou um esquerdalho que, mais dia menos dia, ainda acaba preso.

    Foda-se !

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