Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
este cromo confunde a reforma dos pescadores com reformados à pesca, muda de dealer que esse isco tá marado.
O “Estado Social” (Welfare State), surgiu no pós-guerra, por iniciativa dos partidos trabalhistas e cristãos-democratas europeus que, com a ajuda do plano Marshall, procuraram minimizar os efeitos sociais da guerra e a influência dos partidos comunistas, que era grande à época. Os partidos sociais-democratas tiveram um papel preponderante na criação deste sistema de protecção, que conheceu o seu período áureo entre 1945 e 1980, quando a economia no Ocidente ainda crescia a uma média de 4%. A partir da década de oitenta e, de uma forma mais intensiva (após a implosão do Bloco de Leste), deixou de existir a pressão da “ameaça comunista”, o que tornou dispensável um sistema que, além de caro, não permitia obter lucros tão atractivos. Com a internacionalização do sistema capitalista (globalização) e a sua consequente desregularização (neo-liberalismo económico), trata-se agora de destruir o “estado social”, com o argumento demográfico (cada vez mais idosos e menos contribuintes líquidos), quando a questão central reside na alta taxa de desemprego, que não permite restabelecer os índices de poupança necessários para manter o sistema.
Falar de “Estado Social” em Portugal (quando comparado com os verdadeiros estados sociais do Norte da Europa) é uma mistificação, pois, mesmo nos tempos áureos do sistema, os portugueses nunca auferiram das regalias existentes (ainda hoje) na maioria desses países.
deixa lá mota, os comunas tamém não queriam social-democracia para nada, portanto têm aquilo porque sempre lutaram e desejaram, o esplendor da miséria. ou será que mudaram de ideias?
Não sei Ignatz. Terás de perguntar a quem de direito. És capaz de ter razão.
discordo, isto é que é o verdadeiro serviço público
http://www.publico.pt/politica/noticia/a-tentacao-do-trabalho-para-as-estatisticas-1627624
este cromo confunde a reforma dos pescadores com reformados à pesca, muda de dealer que esse isco tá marado.
O “Estado Social” (Welfare State), surgiu no pós-guerra, por iniciativa dos partidos trabalhistas e cristãos-democratas europeus que, com a ajuda do plano Marshall, procuraram minimizar os efeitos sociais da guerra e a influência dos partidos comunistas, que era grande à época. Os partidos sociais-democratas tiveram um papel preponderante na criação deste sistema de protecção, que conheceu o seu período áureo entre 1945 e 1980, quando a economia no Ocidente ainda crescia a uma média de 4%. A partir da década de oitenta e, de uma forma mais intensiva (após a implosão do Bloco de Leste), deixou de existir a pressão da “ameaça comunista”, o que tornou dispensável um sistema que, além de caro, não permitia obter lucros tão atractivos. Com a internacionalização do sistema capitalista (globalização) e a sua consequente desregularização (neo-liberalismo económico), trata-se agora de destruir o “estado social”, com o argumento demográfico (cada vez mais idosos e menos contribuintes líquidos), quando a questão central reside na alta taxa de desemprego, que não permite restabelecer os índices de poupança necessários para manter o sistema.
Falar de “Estado Social” em Portugal (quando comparado com os verdadeiros estados sociais do Norte da Europa) é uma mistificação, pois, mesmo nos tempos áureos do sistema, os portugueses nunca auferiram das regalias existentes (ainda hoje) na maioria desses países.
deixa lá mota, os comunas tamém não queriam social-democracia para nada, portanto têm aquilo porque sempre lutaram e desejaram, o esplendor da miséria. ou será que mudaram de ideias?
Não sei Ignatz. Terás de perguntar a quem de direito. És capaz de ter razão.