Se fosse na América, enchíamos os bolsos à tua pala, Pacheco

Porquê dar importância ao Pacheco Pereira? Porque ele é importante. A sua voz no jornalismo de opinião e no comentário político dá-lhe um real poder de influência sobre espectadores e demais agentes de opinião nas mesmas águas, quiçá sobre políticos profissionais, tanto pelo histórico dessa presença (dura há décadas), como pelo estatuto dos variados órgãos de comunicação social onde se exibe (é pago pela Impresa, Sonae e Cofina, pelo menos).

Neste texto – O bom senso é o melhor instrumento para saber quando nos enganam – resolve botar faladura sobre uns certos ditos mentirosos que não grama. Nesse grupo inclui o blogue “Câmara Corporativa” e o bloguista Miguel Abrantes. A tese é a de que o nosso herói da Marmeleira percebe tudo a respeito dos certos ditos mentirosos que não grama, daí ter também acertado em tudo o que diz deles, seja qual for a data das suas afirmações. Na sua bazófia destravada, chega ao ponto de lançar o seguinte desafio:

Vão ver o que então escrevi e está tudo certo, até porque de há muito sou a favor de que deve haver fact-checking do que se diz para o espaço público e que a melhor prova do valor de um comentário é ter sentido muito tempo depois das circunstâncias que o originaram.

Pois bem, Pacheco, conta comigo para esse xeque ao facto. Bute lá:

COISAS DA SÁBADO: A FRENTE DA CALÚNIA

O Primeiro-ministro José Sócrates, ele próprio, suscita na blogosfera um apoio muito especial, sem equivalente no mundo exterior fora da Rede. Não sei se por desespero,- as coisas não tem corrido bem à persona tutelar, - se por simpatia, no sentido preciso do termo, se por imitação, os blogues socráticos desenvolveram um estilo agressivo de insulto e calúnia pessoalizada, que não tem paralelo com qualquer outra área política (se exceptuarmos algumas personagens passo-coelhistas como Nogueira Leite, conhecido por insultar tudo e todos no conforto do Twitter e do Facebook). Esses blogues, como o Câmara Corporativa, o Aspirina B, o Jugular, escritos muitas vezes sob o anonimato e onde pululam empregados do governo, e às vezes mais acima - o anonimato serve para ocultar os autores, mas o estilo denuncia-os –, representam um mundo aparte na blogosfera que revela as fontes do radicalismo que emana nos dias de hoje do centro do poder socialista à volta de Sócrates. Quem se mete com José Sócrates leva de imediato uma caterva de insultos, que inclui todos os clássicos e é sujeito a uma campanha ad hominem grosseira e, zanguem-se agora a sério, muito miguelista mas sem as qualidades de José Agostinho de Macedo.

A mecânica destes blogues está longe de ser a discussão política, mas uma regra típica dos aprendizes de feiticeiro: a destruição dos adversários a golpes de insultos e calúnias, já que não se pode prende-los, nem censurá-los. Os seus executores são gente mais à esquerda do que o PS, com pretensões intelectuais, mas com a pior das tentações intelectuais, a que vem da desenvoltura e do sentido de impunidade de quem acha que está no poder e tudo lhe é permitido.

Publicado na Sábado (a troco de dinheiro) e no Abrupto

Sendo o único dos fundadores deste blogue que se mantém como autor activo, tenho a acrescida autoridade de saber como é que os restantes autores vieram cá parar. Alguns conheci presencialmente, outros apenas à distância, e desde 2008 (ou lá perto) que todos os novos autores aceitaram entrar no blogue por meu convite. Logo, a sugestão de que o Pacheco sabe mais a respeito do Aspirina B do que eu levanta-me algumas dúvidas.

Comecemos por despachar a questão do anonimato. Por inerência, o Pacheco atribui essa condição a alguns dos autores deste blogue. Mas a quais ou qual? Não o revela, talvez por falta de tempo. Ora, não há um único autor anónimo na lista de autores activos e inactivos. Porque o anonimato é o estado em que não é possível atribuir uma identidade autoral. Logo, o anonimato não é equivalente à pseudonímia, nobre tradição tanto nas artes como na política, já para não falar da guerra. Quem usa um pseudónimo, que até pode ser uma alcunha de família, dos amigos, da escola, ou uma escolha simbólica, expressiva, ou simplesmente aleatória na sua génese, continua a querer responsabilizar-se pelas suas acções, não se furtando ao convívio social comum. Acaso o Pacheco entrou em contacto com algum desses autores com nomes nada católicos com a intenção de obter os seus dados de registo civil? Acaso também falaria de “anónimos” se os autores assinassem “Isabel Costa”, “António Silva” ou “Cristina Martins”? Se não, então vai para o caralho, Pacheco. Neste blogue há autores que escreveram e escrevem com pseudónimo, não há autores anónimos, eis o facto. O Pacheco mente a este respeito.

Passemos para a questão das calúnias. Este termo tem uma definição precisa no âmbito judicial e várias definições, cada uma mais vaga do que a outra, na linguagem corrente. A acusação pachequiana junta três blogues numa “frente da calúnia”, mas, curiosamente, não dá sequer meio exemplo de qualquer calúnia que tenha apanhado nesse caudal. Falando apenas pelo Aspirina B, pois não acompanhei exaustivamente os outros blogues do trio, adorava que o Pacheco indicasse onde estão as calúnias sem “paralelo com qualquer outra área política (se exceptuarmos algumas personagens passo-coelhistas como Nogueira Leite, conhecido por insultar tudo e todos no conforto do Twitter e do Facebook)” – quanto mais não fosse para aprender a detectar calúnias e a poder apagá-las. É que se dá o caso de abominar calúnias, pelo que toda a ajuda é preciosa para o seu extermínio. O Pacheco mente a este respeito.

Finalmente, a alucinação dos “empregados do governo, e às vezes mais acima”; os quais, tristes coelhos fora da toca, são de imediato caçados pela inteligência aquilina do Pacheco que os apanha pelo “estilo”. Neste caso, pagava para que o Pacheco se dignasse nomear um dos autores deste blogue com o estatuto assim definido. Pessoalmente, tenho a secreta esperança de que pelo menos um ministro socrático tenha vinho aqui estilizar pela calada, não sendo esquisito na preferência. Um qualquer, mas ministro, foda-se, que este é um blogue “com pretensões intelectuais”! Enfim, e para minha frustração, o Pacheco mente a este respeito.

Resumindo e concluindo, este passarão que saca uma fortuna por mês a tagarelar e a escrevinhar, e por vezes com mérito e utilidade comunitária para a ignomínia ser maior, projectou nestes três blogues e seus autores o perfil que descreve com exactidão a sua prática profissional. Só porque padece de uma obsessão com Sócrates desde 2006 e acreditou que o poderia derrotar ao lado da Manela e de Cavaco. O Pacheco que recebe dinheiro para, entre outras coisas, insultar, caluniar, mentir é que se sabe absolutamente blindado na impunidade. São estes os factos. E o que eles significam remete para a estrutura industrial, e respectiva cultura, onde uma figura patética e sórdida como o Pacheco pode ser uma estrela da política-espectáculo.

Pacheco, meu merdas, nunca irás responder a estas palavras, embora leias tudo a teu respeito com a sofreguidão de Tântalo. Até blogues tu lês, grande infeliz.

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36 thoughts on “Se fosse na América, enchíamos os bolsos à tua pala, Pacheco”

  1. Aqui, na hora: https://aspirinab.com/valupi/cineterapia-54/#comments .

    Valupi, ainda não li o post do Pacheco mas é só para dedicar este link sobre o STJ ao Joaquim Camacho não vá ele ser apanhado de surpresa por um dos seus amigos subitamente transmutado em amigo de Peniche dos desgraçados do MP e o ameace com uma navalhada numa outra tasca onde ele manja às vezes, A lista de amigos ou de inimigos era vasta, saiba-se lá se alguma “União” lhe passou entretanto a mão pelo pêlo?

    «Mais informo que desta minha indignação formalizei denúncia escrita, tendo dela enviado cópias à Amnistia Internacional, Human Rights Watch, Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Comissão das Nações Unidas para as Alterações Climáticas e o Aquecimento Global, União Zoófila, Confraria do Vinho do Porto, Associação de Inquilinos Lisbonenses, Associação Portuguesa de Proprietários, Associação Portuguesa de Ténis de Mesa, Associação Protectora dos Animais, Associação de Defesa do Património de Mértola, Associação de Ciclismo do Minho, Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia, Associação de Moradores das Lameiras, Associação de Nadadores Salvadores de Coruche e, last but not least, Associação de Criadores do Porco Bísaro.», uff!

  2. Eu sou como o Pacheco Pereira. Se me pagarem mais passo a escrever a quem mais me paga.
    Eu sei que assim é, porque li o livro “eu e os políticos” e parece que o PP passou parte de uma viagem de pé, no corredor do comboio…
    Eu volto a dizer: paguem-me e eu digo o que o PP quiser, até posso, chamar ordinário ao dono da tasca, que escreve palavrões, ordinarão!!!
    Concordo com o PP: o Ignarácio deve ser empregado do governo, o tipo só diz asneiras e todas as opiniões vão dar ao que ele não tem: vegetais e vajem.

    Não precisam de ma pagar para dizer mal dos esquerdalhistas, mas já teem que me pagar para enaltecer os rotos da direita portuguesa…note-se, direita portuguesa…
    O PP deve ter muitos amigos no correio da manhã, que por sua vez devem ter amigos invisiveis na PJ e noutras “locas”, porque eles sabem tudo e não dizem nada, e podem descobrir quem anda aqui a escrevinhar. Eu já estou com muito medo que me descubram, muito medo, mas mesmo muito medo.

  3. Pacheco Pereira

    Então, como não comenta?Defesa da honra, da honra! Então ele chama.lhe nomes numa rede social…? Ah! Vai daí o tipo é amigo do Abrantes…ainda vai parar à Operação marquês….

  4. […]

    «Embora eu não seja psicanalista, diria que no subconsciente dos articulistas e bloguistas que viveram tantos anos fascinados por José Sócrates há um desejo muito, muito grande de que a acusação dê em nada, para dessa forma redimirem uma vasta quantidade de textos deploráveis que escreveram no passado — reler esses textos hoje em dia, aliás, é uma actividade muito instrutiva, que recomendo vivamente. Só um desejo intenso de catástrofe investigativa pode justificar que alguém que acompanhe desde o início o noticiário da Operação Marquês, e tenha chegado agora aos excertos dos interrogatórios de Hélder Bataglia e Ricardo Salgado publicados pela revista Sábado, decida, depois de ler tudo isso, que o tema a necessitar de reflexão mais apurada são os prazos dilatados da investigação.»

    João Miguel Tavares no P., há dias.

    ____

    Valupi, não disse nada porque vi tardiamente mas o JMT enviou-te este carinho. Sabias, certo?

  5. «Eu volto a dizer: paguem-me e eu digo o que o PP quiser, até posso, chamar ordinário ao dono da tasca, que escreve palavrões, ordinarão!!!», …?!

    éstrampa, larga as pedras e comporta-te.

  6. Sóbebo Chá
    9 DE MARÇO DE 2017 ÀS 20:21
    «Eu volto a dizer: paguem-me e eu digo o que o PP quiser, até posso, chamar ordinário ao dono da tasca, que escreve palavrões, ordinarão!!!», …?!

    éstrampa, larga as pedras e comporta-te.

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    «até posso, chamar ordinário ao dono da tasca, que escreve palavrões, ordinarão!!!»

    éstrampa, por mim eu espero que tenhas dois dedos de testa e sejas homenzinho.

  7. Tenho vários dedos de testa…testa alta…e não sou homenzinho…

    Bebeste algo de diferente, foi? Ou enganaste-te na medicação? Já viste que gasear a cabeça dá em nada…e beber chá fora de prazo….

  8. https://aspirinab.com/aspirinab/um-discurso-de-inauguracao-falhado/#more-1

    longe , tão longe disto… às tantas o Zézito entrou em força e expulsou tudo o resto.

    “…b) fosse capaz de ser polissémico, multifacetado, etc
    c) não deixe que a política seja fronteira ou denominações de origem, antes ocasião para debater mesmo dentro do blogue
    d) não se transformasse de quando em vez num ogre exigente e tirano, sempre a berrar por mais
    e) juntasse malta capaz de resultar num cocktail imprevisível e talvez até explosivo…”

    bem , o ponto e , pensando no aeiou , no soistrampa e no Sóbebo bebidas variada , penso que ainda se cumpre , são espantásticos :)(, o Joe também é fixe ), mas é nas catacumbas não no palco , aí é a monotonia socrática vira o disco e toca o mesmo. apareceu o Trump , foi o que valeu , mas mesmo assim ainda serviu de ponto de comparação para o incomparável nalguns posts de pura alucinação.

  9. Valupi,
    É, hoje em dia, perder tempo e gastar mal alguma inteligência a falar da nulidade política de pacheco pereira, o fidalgote do Norte.
    Vejamos a visão intelectual de um bronco político:
    Pacheco definiu-se completamente como bronco ou oportunista político ao ao dar suporte político, intelectual e ideológico a um bronco intelectual e político do calibre de cavaco.
    Pacheco foi um bronco ou oportunista político ao corroborar a gigantesca mentira de durão, bush, asnar e o blair inglês de que o Iraque estava coberto de armas de destruição maciça.
    Pacheco foi um bronco de visão política abaixo de cagalhão ao conviver e ser braço direito de um indivíduo como duarte lima, o sacristão mais corrupto e tenebroso deste país. Sem nunca dar por nada.
    Pacheco apoiou sempre com total visão de um bronco político o cavaquismo e sua escola de corruptos que ajudou a formar ideologicamente.
    Pacheco, como bronco polítco, andou sempre atrás de figuras intelectualmente menores e daquelas que quando ouvem falar em cultura puxam logo da pistola como o rio, a manuela, o cavaco e o ministro do tempo das vacas loucas que ele, pacheco, quis encobrir mesmo quando já se tratava de um caso flagrante de saúde pública.
    Pereira foi o bronco cretino que lançou o slogan da “asfixia democrática” contra Sócrates ao mesmo tempo que dizia o que lhe vinha à mona ressabiada todos os dias em todos os orgãos de imprensa, e mais, enquanto no “abrupto” fazia o balanço diário dos tempos de antena de Sócrates contra os da oposição do seu partido e outros e com o governo passos as iniciativas de pacheco foram de conversa para baba na boca
    Pacheco é o intelectual que é bronco político oportunista quando apoia os menores intelectualmente para poder brilhar como conselheiro e requerer pagamento em benesses de cadeirões dourados.
    Pereica com este curriculo só pode ter ódio a quem nunca lhe foi à mão nem lhe ligou pívia. Pacheco vai ficar na história como um pobre diabo falhado político que nunca passou de fraca eminência parda de outros tantos falhados políticos.
    Pacheco é a prova de que ser educado por falhados é o caminho directo para o falhanço.

  10. apossínclisar: há muito que te não ouvia mandá-lo para o caralho. sabe bem. :-)

    Pacheco, eu conheço todos os estilosos do Aspirina B – não me digas que vais cantar que és o bicho, és o bicho, vais-me devorar, crocodilo és. ai que riso! :-)

  11. José Neves, para além de algumas broncas linguísticas (já lá irei, porque há ali um parágrafo palpitante pelo menos), quando dizes que «Pereira foi o bronco cretino que lançou o slogan da “asfixia democrática” contra Sócrates» isto é mentira e é umóbvio sintoma da visita do senhor alzheimer. O propagandista de serviço chama-se ainda Paulo Rangel, foi na AR num discurso do 25A, pelo que deves um pedido de desculpas ao sôtor Pacheco Pereira, ao Valupi, a mim (eu não dispenso!) e a nós.

    Sinais de alerta
    Esquecer-se de parte ou da totalidade de um acontecimento
    Progressivamente perder a capacidade de seguir indicações verbais ou escritas
    Progressivamente perder a capacidade de acompanhar a história de uma novela ou filme
    Esquecer-se progressivamente de informação que conhecia, como dados históricos ou político
    Perder progressivamente a capacidade de, autonomamente, se lavar, vestir ou alimentar
    Progressivamente perder a capacidade de tomar decisões
    Progressivamente perder a capacidade de gerir o seu orçamento
    Não saber em que data ou estação do ano está
    Ter dificuldades em manter uma conversa, não conseguindo manter o raciocínio ou lembrar-se das palavras
    Esquecer-se do local onde guardou um objeto e não ser capaz de fazer o processo mental retractivo para se lembrar

    Aqui: http://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-33-34-sinais-de-alerta-para-um-diagnostico-precoce

  12. yo, muitíssimo útil recuperares esse post do Luís Rainha sobre esse dia inicial e limpo também.

    Não dá muito trabalho, acho, mas se se conseguir tentarei ir linkando os posts “de aniversário” no Aspirina B porque, eles sim, presumo que ajudarão a explicar as coisas. Fica a promessa,

    E isso é importante porquê? Para dar exemplos, estes. A obsessão Valupiana com o José Pacheco Pereira e os outros ranhosos do costume, que de tanto repetida parece ser do foro idiossincrático (umbiguista!) e politicamente para nada serve. Noutro caso, e como eu tenho insistido, tanto os pobres posts do Valupi, da Penélope (e o último da Fernanda Câncio, no blogue Jugular que fica ali ao lado) sobre o Miguel Abrantes, se espremidos em conjunto, deixam sair apenas umas gotas que sabem a sal e que seriam mais próprias de quem escreve panegíricos a metro, umbiguistas!, e que servem politicamente por agora para nada.

    Esta é a madrugada que eu esperava
    O dia inicial inteiro e limpo
    Onde emergimos da noite e do silêncio
    E livres habitamos a substância do tempo

    _____

    Nota, ainda. Obrigado pela vénia, a seguir farei um copy de parte de um artigo de 1908 sobre o que é a arte de bem escrever de alguém quase inteiramente esquecido e de se ler ainda com prazer.

  13. Ei-lo, o copy.

    […]
    «O snr. A. G. deve ser galante, deve ser discreto: deve ter requintes de gentilhomem e a impenetrabilidade muda d’um poço. E deve lamentar que a policia lhe não consinta exercer o seu mistér com um espadim fidalgo posto á cinta e, sobre a farta cabelleira cahindo em bucres no gibão de seda, um bicorne de velludo com guarnição de plumas.»

    Paulo Osório (1882-1965), jornalista e escritor. Biografia – DGLAB, aqui.
    http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugues/autores/Paginas/PesquisaAutores1.aspx?AutorId=8650

  14. E tempo, para o José Neves e nos casos mais preocupantes como as garotices do jpferra, anotado para o rapaz.

    O que é normal no envelhecimento

    Ter uma vaga lembrança de um acontecimento, certo.
    Manter a capacidade de seguir indicações verbais ou escritas, certo.
    Manter a capacidade de acompanhar a história de uma novela ou filme, certíssimo à excepção dos DVD’s sobre o Batatoon e Companhia.
    Esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente, certo.
    Manter a capacidade de se lavar, vestir, alimentar, apesar das dificuldades impostas pelas limitações físicas, é tudo verdade mas tenho a certeza de que a ama ajuda.
    Tomar uma decisão errada pontualmente, errado (mas é sempre!).
    Cometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque, não é cheque mas choque (de reality choque).
    Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde, certo o que se percebe nos seus gritinhos de “muito bem!” quando o Valupi às vezes lhe dá o lanchinho.
    Esquecer-se, às vezes, de qual a melhor palavra a usar, certo mas nem nós sabemos a verdade toda!
    Perder alguma coisa de vez em quando, mas conseguir encontrá-la através do seu raciocínio lógico, certo, perder por exemplo a cabeça mas encontrá-la como estava antes (vazia).

    Aqui, ainda: http://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-33-34-sinais-de-alerta-para-um-diagnostico-precoce .

  15. antecipo-me aos ruídos operários que aparecerão: calem-se “verbos”, não gasteis a gramática nem a …sintaxe… yawn.

  16. Na América o PP é considerado culto… e até que sabe umas coisas. Convenhamos! Se Sócrates sabe de engenharia, filosofia, estudou en France and was supposed to go to New York, MAS é considerado por José António Saraiva e outros um tipo ” não brilhante”, temos que PP tem de ser considerado culto …yawn.

  17. PINDÉRICO, só agora é que descobriste que eu BOCEJO quando vejo trampitas à frente? Tu votas? Tens consciência do que significa votar? Comuna, vai plantar a terra, que o costalha de s. bento precisa de viajar e as quotas de portugal são tão pequeninas como o país….como os seus governantezitos, que bem podiam reunir no “Portugal dos pequeninos”, cabem lá for sure…yawn.

  18. O que me interessava saber é se você é empregado do PS ou do seu santo ídolo, e nesse caso, como é pago . Sucede que, caso seja pago com dinheiros públicos, não estou para sustentar pançudos !
    E ainda por cima não tem grande talento para a escrita ! Pese embora a desavergonhada imodéstia !

  19. «O que me interessava saber é se você é empregado do PS ou do seu santo ídolo, e nesse caso, como é pago .», …?!

    vs.

    «O que me interessava [glup!, «interessa»] saber é se você é empregado do PS ou do seu santo ídolo e[,] nesse caso, como é pago .», free.

    Pimpampum, se não te importares diz-nos de quem falas e, já agora, não digas bacoradas (aprende o aeiou de um tempo verbal, virgula ajeitadamente e tem um bocadinho de… vergonha).

    «E ainda por cima não tem grande talento para a escrita ! Pese embora a desavergonhada imodéstia !», …?!

    vs.

    «E[,] ainda por cima[,] não tem grande talento para a escrita! Pese embora a desavergonhada [glup, desenvergonhada] imodéstia!», e vão duas free.

    _____

    Desavergonhada significa aquela que não mostra vergonha.
    Esta palavra é usada frequentemente como: desaforada e atrevida.

    Desenvergonhada também significa aquela que não tem vergonha.
    Esta palavra é usada frequentemente como: pessoa desinibida ou sem acanhamento.

  20. soistrampa
    11 DE MARÇO DE 2017 ÀS 11:56
    Pimpampum, my friend, eheheheheheheh

    éstrampa, larga as pedras.

  21. estás-te a esticar…bebe um copo de boa pinga e ficas bom novamente, deixa de descalcificar os neurónios, olha que mais um pouco e isso é irreversível…

  22. Os comunas e xupialistas serão sempre ordinários no seu verbo…

    Saibam que o TRAQUE, PEIDO na linguagem esquerdalhista, se pode lançar de forma elegante, até ruidosa, de várias maneiras. É aqui que entra em ação a peculiariedade, a dimensão, a nobreza, o mundo que é a língua portuguesa. Ah!

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