Rui Rio quis liderar o PSD após a catástrofe económica e social da responsabilidade principal de Passos e Portas. Quis enfrentar o PS a governar num inaudito quadro de apoio parlamentar e com estrondoso sucesso económico e social, liderado eficazmente por António Costa. Não temos de conhecer as razões que o levaram a escolher este calendário, mas cresce a convicção de que a sua escolha nasceu de uma fraqueza. Arriscar o menos possível, ganhar o partido à primeira tendo este batido no fundo. E continuar sem nada querer aprender.
Na campanha eleitoral para o PSD e tempos seguintes, Rio pôde sentir na pele a colossal energia guerreira que a temática da Justiça armazena e espalha sistemicamente. Tal resulta de 15 anos de judicialização da política e de politização da Justiça que culminaram na “Operação Marquês”, uma investigação que se transformou em bandeira política reclamada oficialmente por Cavaco Silva e Passos Coelho. A mera expressão de avulsas e óbvias críticas ao Ministério Público de Marques Vidal valeu a Rio ataques ferozes da direita decadente, na qual se destacou Marques Mendes (em representação do regime) que chegou ao ponto furibundo de colar Rio a Sócrates – no que ficou como ostensiva, debochada, chantagem pública. Se Rio continuasse por esse caminho, arriscando pôr em causa o sucesso pleno da vingança em curso e a tentativa de atingir o PS com dano máximo, então iria ser destruído com base em difamações e calúnias.
A chantagem resultou. Aquele que era o maior trunfo de Rio, a manifestação de uma coragem singular numa sociedade cúmplice da violência que constitui a essência da “Operação Marquês”, foi abandonado, com isso perdendo a sua imagem de integridade e abdicando de construir um posicionamento político capaz de disputar o eleitorado mais comprometido com a decência e a segurança na cidade. Para as Europeias, escolheu um profissional da baixa política que fez uma campanha inane, sem qualquer ideia e a cuspir ódio sempre que abriu a boca. O próprio Rio assumiu a calúnia como arma eleitoral, destruindo de vez a sua credibilidade. Fez tudo exactamente ao contrário do que devia ter feito, perdeu uma ocasião histórica para deixar o seu nome na História.
Vem aí o Verão, as férias, os incêndios, e depois teremos umas semanas de berreiro partidário até às legislativas. A única coisa sobre o actual presidente do PSD que resta descobrir é esta: é estúpido ou apenas falho de inteligência política?
Claro que R. Rio não é estúpido mas, como diz, deve alguma coisa à chamada inteli-
gência política pois, o seu naipe de vices deixa algo a desejar mais parece uma me-
nos valia, acrescido de um grupo parlamentar escolhido pelo Passoilo sem raízes
na social democracia mais parecendo o tão falado saco de gatos!
Sem dúvida, foi corajoso ao denunciar quanto mal vai a Justiça onde um M.Público
parece continuar em roda livre, onde quem devia defender o Estado de Direito pre-
fere tornear a Lei para alcançar efeitos floridos na sua actuação e, quando “aperta-
do” clama por mais meios! Todavia, é notório que existe uma coincindência nos
anúncios de novos casos e algumas detenções para dar satisfação aos meios de
comunicação social que lhe são afectos ( a grande maioria) e, lá estão os “malandros”
do PS sempre na primeira linha por isso, até Outubro não nos podemos admirar
com mais algumas surpresas para favorecer a tão débil direita … onde a própria
amazona já começou a ser contestada por não apresentar uma qualquer ideia que
mobilize as suas hostes!
Não se percebe a razão porque o Governo resolveu dar um tratamento especial em
termos de vencimentos aos juizes, onde muitos colaboraram e foram intervenientes
na “Operação Marquês” onde os fortes indícios para onze meses de prisão, estão
longe se se confirmarem por outro lado, será um prémio ao pior corporativismo ain-
da existente cujo, desempenho continua ser ser devidamente escrutinado!!!
Claro que não deve ser caso de total estupidez embora no Porto tenha dado algum sinal disso quando se opôs ao desenvolvimento da cultura na Cidade.
Deverá ser, substancialmente, um caso de falta em elevada escala de coragem e sem esta também a visão política é rasteira a tender para rasa ou nula.
Paradigmático: a maneira como foi levado na onda do nogueira, sujeitando-se a uma contradição insanável, sem um mínimo de previsibilidade de consequências ou fundamento para um recuo ou recusa.
Talvez tenha pensado no recém-passado êxito de Cavaco face a Sócrates quando este teve duas oportunidades flagrantes (discursos da tomada de posse e de 25A) para entregar a carta de demissão e a chave de S. Bento ao cavacoiso precisamente num daqueles dois momentos cruciais e neles ficou enredado até ao traiçoeiro golpe final.
Mas se tal serviu de exemplo para Rio fazer o que fez também devia ter pensado que o mesmo exemplo poderia ter servido de ensinamento a Costa para contra-atacar, para mais, se as condições objectivas lhe eram favoráveis.
Portanto, uma falha total de inteligência política e de coragem face aos reaccionários pupilos montenegros de Passos.
é. dá ideia que é atrasado. demência frontotemporal ?
“…estrondoso sucesso económico e social…” Temos o Artur Baptista da Silva da economia.
O esforçado Rui Rio é aquilo que se pode, com propriedade, chamar um tó-tó. Não tão ridículo e peganhento como o Tó-Tó Seguro, mas muito próximo do lerdo.
Estúpido mesmo é este tosco do gavara.
Che! Até aburresse…
rui rio ,é o politico criado pela dona laura (lider dos comerciantes do porto) que derrotou fernando gomes nas eleições para a camara do porto, por causa das obras na altura em curso.