"Se os políticos não tiverem coragem de dizer basta, um dia alguém vai dizer chega"
Este trocadilho teve grande sucesso. Porque é básico. Porque parece querer dizer alguma coisa. E porque essa eventual coisa dita parece adequada a uma qualquer outra coisa que parece ser relevante ou evidente. Mas não, pá.
Ficamos tão-só completamente reféns da imagem catastrofista do Chega triunfal, a marchar na cidade por cima dos cadáveres dos tais políticos que não conseguiram dizer “basta” perante o formidável exército invasor. Nesta lógica, a frase de efeito é uma involuntária peça de propaganda a favor de Ventura. Puxa os holofotes para um cenário em que se dá não só como possível, não só como provável, mas assumidamente como inevitável que os protofascistas cheganos irão um dia conquistar o Parlamento e ocupar S. Bento.
O trocadilho que Rio deveria ter usado, de acordo com as cagadas que andou a fazer montado no PSD, era este: “Bastou oferecer os Açores ao Ventura para o vermos chegar à Madeira”.
pensava que este texto era sobre o MAI ter vindo caucionar a interpretação do Ventura acerca da megaoperação para combater a imigração ilegal, mas afinal não.
afinal é só pra bater no Rio por dizer a mesma coisa que aqui se escreve há 5 anos acerca de como a suspeição constante e ignorante sobre os politicos e a politica beneficia a extrema-direita.
eu acho que um observatório sobre a produção dos deputados poderia resolver muita coisinha. porque fazer política não se resume a escrever umas tretas em jornais, mandar umas farpas no FB, falar ao microfone. e depois o salário deveria ser o mínimo sempre mas não para sempre. só aí é que se via quem vai para o parlamento para lutar por nós. quando digo nós, digo todos. porque se lutassem, não poderia haver chega e o Rio, sem o viés do deita abaixo o governo, preocupavam-se mais com o nós. é uma pescadinha de rabo na boca.
Os Venturas desta vida estão escondidos atrás do partido , fascista não deixa de ser, aguardam o momento para sair da toca ,qual foi a classe que nunca foi escrutinada ? A dos justiceiros que mantém todos os privilégios e que o unico que tocou neles foi perseguido e preso para ser investigado e agora está livre mas os direitolas continuam a perseguição a José Sócrates por ter ousado mexer nas férias judiciais.
Definitivamente, o Sr. Valupi aderiu a tese de que a “narrativa” é tudo; que a realidade acabará por ceder!…
Este é mais um texto “pró – Chega” e “pró – abusos contra o Estado do Direito”. Entretenha-se a vincar divergências político – ideológicas com as vítimas, que não as “suas”, do poder judicio-policial prepotente, que, desse modo, ajudará a esconder o principal: a contínua degradação, objectiva, do dito Estado de Direito… Insista nesse caminho que os fascistas agradecer-lhe-ao…
JA, larga o vinho.
eina,
preocupação com a guerra na ucrânia e uma paz justa e duradoura. ainda bem que o mundo está todo unido na condenação da russia, pá.
só aqui é que continuam a assobiar para o lado!
https://www.dn.pt/internacional/costa-destaca-preocupacao-consensual-da-lituania-a-cuba-sobre-guerra-na-ucrania–16712604.html
… e apesar disso o Rui Rio tem obviamente razão no que afirma!
Só um idiota útil do jornalismo poderia escrever isto:
A reforma Rio mais não é do que o controle político da Justiça, tal como a ascensão da violação do segredo de justiça a problema do regime significa a promoção da opacidade e cidadãos menos informados
Sr. Valupi,
Gosto do seu argumento; dá consistência às suas opiniões politicas, expõe o seu nível intelectual! Gente fina é outra coisa…
“larga o vinho”, ja dizia o
lá se foi o stop.
uma cena unica no mundo, quiçá na europa. só quem viu e ouviu, sabe. um shopping de salas de ensaio, com os mais variados estilos a soar porta atrás de porta, numa escada em espiral de clave de sol, uma cena de tal forma onírica que nem salvador dali – nem salvador de acolá!, se lembraria de algo assim. lá dentro o tempo passava estrelado como os ovos.
mas nenhum turista lá ia, e ainda bem! aliás, se for pra passarem a ir, aos magotes, movendo-se em bovino rebanho ou parados nas passagens a incomodar toda a gente, fechem já aquela merda e construam o caralho do condominio!
Vejo que já catrapiscaste quem te estava a fazer cócegas nas amígdalas, caríssimo Valupi, e lhe partiste os dedinhos em conformidade. Há esperança para ti, camarada. Um dia destes ainda percebes que afinal era mesmo branco o cavalo branco de Napoleão e, já agora, que os nazis de Kiev são mesmo nazis certificados, de papel passado, autênticos, da Bayer. Mas não largues o vinho todo de uma vez, pá! O desmame radical, abrupto, total, provoca efeitos secundários bué primários. E esta, meu querido filho? Saiu-me um trocadalho do carilho!
Com a devida vénia ao autor, transcrevo um texto do blog “Ponte Europa”, que expressa bem melhor do que eu sei fazer, o ponto crucial da questão “Rui Rio”.
“A democracia em perigo com a judicialização da política
Por Carlos Esperança – julho 18, 2023
Não conheço jurisprudência que tenha posto em causa o sistema democrático, conheço os métodos do Ministério Público para desacreditar políticos nas páginas dos jornais e ecrãs de televisão para gáudio da populaça.
Os políticos não estão acima da lei, mas não podem ser alvos privilegiados dos rumores e humores dos sindicatos de magistrados e, sobretudo, não pode ser cometido, contra eles, ou outros, o crime de violação do segredo de justiça.
Quando o país aceitou que um juiz de instrução fosse à AR prender o deputado Paulo Pedroso, que nem sequer viria a ser acusado, com as televisões atrás, normalizou a arbitrariedade e o exibicionismo de magistrados.
Aberto o precedente, sempre com o apoio dos média, o Ministério Público ficou à solta. O ex-PM Sócrates, que avisara da sua vinda para responder no processo ainda em curso, foi preso à saída do aeroporto, em direto para as televisões. Foi a apoteose.
Depois disso, não mais pararam os ataques aos políticos. Perde-se a conta dos ministros, secretários de Estado e deputados arguidos, com comunicação prévia aos média, que viram as carreiras tremer ou terminar sem sequer serem acusados.
O que sucedeu agora a Rui Rio, um festival de gáudio para a populaça, com o honrado cidadão à varanda, reuniu o pior de que o Ministério Público é capaz, exibição da força, violação do segredo de Justiça e arruaça, em absoluta impunidade, com dez polícias a procurarem entre pijamas e peúgas de Rui Rio as provas do crime que é prática comum dos partidos, por falta de clareza da lei, e que o próprio confessaria.
Não é a investigação criminal de políticos, mesmo se inocentes, que se contesta, é esta exibição de poder ligada ao crime de violação de segredo de justiça.
O ativismo da Dr.ª Joana Marque Vidal, uma magistrada com provas religiosas dadas na procissão do Senhor Santo Cristo, em Ponta Delgada, onde desfilou de beca, elevou-a a PGR por vontade de Passos Coelho e Cavaco, com o entusiasmo do exótico sindicato do MP que difamou o antecessor e quis evitar a sua substituição no fim do mandato.
Desde então, pelo menos na aparência, o Ministério Publico, perante a cobardia do PS e PSD escolhe quando e quem investigar. Foi assim que três secretários de Estado foram constituídos arguidos, obrigados a demitirem-se, conjuntamente com os deputados Luís Montenegro e Hugo Soares por terem aceitado uma viagem da Galp a Sevilha, na final da seleção portuguesa de futebol. O PS e o PSD ficaram em silêncio.
A ingenuidade custou o lugar aos secretários de Estado, e nem eles nem o ora líder do PSD ou o referido deputado viriam a ser julgados. A perseguição a Centeno, a devassa ao seu ministério, foi outra página negra do MP a pretexto do lugar pedido ao presidente de um clube por motivos de segurança. O MP não prescindiu de averiguar se houve contrapartidas fiscais na sua ida à bola.
O presidente da AR e um ministro pronunciaram-se contra o espetáculo degradante e, logo, uma jornalista do Expresso os acusou de aproveitarem para ataques à Justiça, quando a vergonha tem sido a tibieza da denúncia dos ataques da Justiça à democracia.
Só faltava a virgem ofendida do SMMP. Já veio. Fez coro com os partidos de extrema direita e do inefável pregador Francisco Louçã. Voltarei ao assunto.”
Ó sr. Camacho, está enganado, a mim ninguém me partiu nada e se não tenho estado activo ultimamente, é só e apenas porque tenho mais que fazer, já quanto ao sr. JA/encadernação do Esperança em abolir a religião, volte volte ao assunto, porque uma vez mais, só fez bosta, não tem conversa de jeito e como ninguém vai ver o que escrevinha … vai ter que fazer. E, por fim os últimos : sr.(a) valupi(a) – não tenho qualquer deficiência e não necessito nem quero simpatia ou compreensão de ninguém, muito menos em se tratando de fraco gado.
É verdade que a merda não parte. A principal característica da merda é a plasticidade. A merda dobra, fede, salpica, suja e, finalmente, escorre para a ETAR. Nossa Senhora do Autoclismo te abençoe e garanta uma viagem rápida até à derradeira fusão com os teus pares, no inevitável e fedorento anonimato final.
O homem já não pode cagar em paz!!!
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/rui-rio-demorou-tres-horas-a-abrir-a-porta-aos-inspetores-da-pj-que-iam-proceder-a-buscas-na-sua-residencia/
“O homem já não pode cagar em paz!!!”
assim fica melhor:
o homem já não pode cagar da varanda sem os repórteres cá em baixo de boca aberta.
“É verdade que a merda não parte.”
mas cola e é difícil de remover das caixas de comentários.
O trampista é um especialista em … trampa. Vai-te embora. Vai prá seita do pinhal . Malcriado. Porcalhão !
Aqui bem explicadinho:
https://outrosdireitos.blogspot.com/2023/07/cinzas.html