Revolution through evolution

Positive views about aging linked to longevity, research shows
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Women with Depression Have 20% Lower Taurine Concentration in the Hippocampus
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Health: Lack of friend or family visits is associated with increased risk of dying
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New drug-like molecule extends lifespan, ameliorates pathology in worms and boosts function in mammalian muscle cells
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Some of today’s earthquakes may be aftershocks from quakes in the 1800s
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AI faces look more real than actual human face
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Self-deception may seed ‘hubris balancing,’ leading to Putin’s war against Ukraine
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AI tests into top 1% for original creative thinking
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New research maps 14 potential evolutionary dead ends for humanity and ways to avoid them
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When we see what others do, our brain sees not what we see, but what we expect
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Following a Mediterranean diet reduces the risk of cognitive decline in older people
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Europe was not covered by dense forest before the arrival of modern humans
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Scientific study shows we are not addicted to mobile phones but to the social interaction they facilitate
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Young people less likely to study at university if mother has maternal depression

26 thoughts on “Revolution through evolution”

  1. «IMPRONUNCIÁVEL
    17 de Novembro de 2023 às 19:02

    As Seis Fases (6-6-6) ilusórias do evolucionismo sucedem-se, através da seguinte narrativa humana:
    Fisicalidade – Quimicalidade – Animalidade – Humanidade – Maquinidade – Espiritualidade Física.
    Eis o eterno retorno.
    Eis a queda da teoria da evolução.
    O início, afinal, era o fim. E o fim, o início.
    A espiritualidade, afinal, era a física da materialidade.
    Deus tinha razão. Maomé tinha razão. Buda tinha razão. As Crenças ditas Primitivas tinham razão. Todos os outros tinham razão. As gnoses esfumam-se.
    Do pó, ao pó.
    A dicotomia, que foi a maçã dada por Eva a Adão, obtém o antídoto para o seu veneno. E sucumbe.
    E tudo regressa à Paz.
    Ao eterno impronunciável.
    IMPRONUNCIÁVEL
    17 de Novembro de 2023 às 19:16 »

    «A Humanidade, finalmente expulsa da Espiritualidade, faz regressar o Universo à Paz.
    A Energia fica disponível para Tudo, sem custo nem perda.»

    Todos estes textos e todos os mais aqui no blog plantados, de autoria do impronunciável, são totalmente de conteúdo “PROFÉTICO” proveniente de uma velha teoria hermética gnóstica que, embrulhada numa ciência, aqui apelidada, “teoria do impronuncialismo”; uma ciência que mais parece um renascimento das teorias acerca da “alquimia” que vem desde os egípcios, e teve o seu período áureo entre os séc.IX e XVII, que, segundo a versão impronunciável ainda persiste, agora, esperançada nas modernas teorias dos Quarks e outras.
    Diz o Prof. Dr. Amorim da Costa que “O elixir que procuravam (os alquimistas) era querido para transmutar os metais vis em metais nobres, e, sobretudo, pelo poder que possuía de transformar o próprio homem, decuplicando as faculdades intelectuais e espirituais, com pleno acesso ao verdadeiro conhecimento”. “As representações egípcias foram largamente usadas; a sobreposição dos triângulos representativos dos quatro elementos forma a estrela de seis pontas, o selo de Salomão, a que são também atribuídos diversos significados”. “O alquimista, no seu desejo de transmutação, envolve na sua arte o próprio Deus, os anjos e todo o universo vivo e não vivo, num misto de ciência, filosofia e religião”.
    Estas observações do Prof. Amorim Costa são elucidativas quanto à proveniência do “impronuncialismo” como um composto esotérico de gnosticismo religioso (Deus e anjos), um misto de ciência (alquimia) e filosofia (o universo vivo e não vivo).
    Esta mistela de pensamento hermético, gnóstico, ilógico, e ciência experimental de tipo alquimista, muito usada pelas seitas religioso-políticas atualmente, é a matéria mental intelectualizada do nosso “Impronunciável” e faz dele um ferrenho anti-democracia invocando as dicotomias permanentes (diferentes opiniões) que é, precisamente, o cerne do método democrático pela prática da dialética filosófica.
    Porque as dicotomias são, tão só, dicotomias para quem as vê como antagónicas mas, Heraclito, aqui já citado pelo impronunciável, observa que as aparente “dicotomias”, são na realidade prática, verdadeiras “harmonias dos contrários” como; macho e fêmea; a estrada que é a subir ou a descer, segundo o ponto de observação, mas é sempre a mesma estrada; o iman com o polo positivo e negativo; o próprio “fluxo” heraclitiano está em harmonia com a mudança permanente da natureza.
    E, finalmente, o tratamento ideológico do homem por ANIMAL “Que HÁ-DE VIR. Lá, no tempo da pós-humanidade, de pós-ANIMAIS. De lá, desse tempo, que agora ainda é impronunciável.” não passa de uma verdadeira profecia filha de uma crença baseada numa fezada.

  2. E DESCARTES?
    E Descartes, que é considerado um dos principais iniciadores da ciência positivista e do método científico?
    O que diz Descartes sobre a origem do método científico?
    O nome dessa obra de Descartes é elucidativo: “Discurso sobre o Método de conduzir a Razão e descobrir a Verdade através da Ciência” (Leiden, 1637).
    Esse positivismo e objetividade, tidos por oposto à subjetividade e à gnose, vieram de onde?
    O que diz o próprio Descartes sobre essa origem na sua autobiografia?
    Diz (passo a citar): “Essa ideia de um método universal para encontrar a verdade através da Ciência veio-me de um sonho que tive da noite de 10 para 11 de novembro de 1619” (sic).
    Ou seja, a verdade através da ciência veio de um … SONHO (!).
    E o que pergunta Descartes, na sua segunda Meditação? Pergunta (passo a citar): “O que é uma coisa que pensa, isto é, uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que imagina também, e que sente e tem sentimentos?”.
    Ou seja, esse Positivismo científico de onde fala José Neves, com sobranceria, na vaidade da sua certeza sobre a verdade, é um erro e uma falácia.
    Descartes (o ícone do Positivismo e do Método Científico) formula o problema de «aquilo que o ser-humano é» fora de «aquilo que ele pressupõe que é, ou é capaz». Coloca-o numa coisa física que ainda não é possível deduzir a partir do seu atual limite perceptivo, sensorial e cognitivo.
    Logo, o gnóstico é o José Neves. Porque acredita que possui a objetividade que desobjetiva tudo o resto.

  3. O original é o «1».
    Todas a resposta a «1» são a vacuidade do em vão.
    Todas «as combinações e permutações das partes de 1» (as cópias, as mentiras, as respostas) tendem para «1» (tendem para o original, para a verdade inicial, para o que foi primeiro escrito).
    Tal como o Impronunciável demonstrou, no Museu do Ser-Humano: 1>1n («1» é sempre maior do que «1 elevado a n»).
    Logo, não vale a pena insistir nas respostas, porque são sempre partes do «1». As respostas ao «1» são sempre a mentira, o disfarce, o embuste, a collage, a escrita-automática, etc.
    Porquê? Porque, todas as desconstruções derridanistas não conseguem mais do que «1». Porque, toda a incredulidade lyotardista das metanarrativas são a impotência de não conseguir alcançar o «1».
    O «1» (o original, a verdade, aquilo que primeiro foi escrito) não possui tempo nem modo. O «1» é o ser-assim. O sim-assim, de Origenes e Nietzsche. O original (o «1») é o próprio modo de ser, é a evacuação de toda a causalidade. A morte de todas as dicotomias e simetrias.
    Em suma, a grandeza não está em nós, está no que expelimos.
    Só através do Impronuncialismo será possível ao atual ser-humano abrir a porta da Liberdade, e derrotar a sua atual alienação.

  4. As 4 Fases do evolucionismo sucedem-se, através da seguinte narrativa humana pensamento mágico , filosofia , religião e ciência….ultimamente , dada a decadência da inteligência humana é uma salgalhada destas todas sem jeito nenhum.
    espero sinceramente que deste caos surja finalmente uma nova forma de ver o mundo , baseada na filosofia , a única leitura que não se associa a Poder.

    ( 6 6 6) ???????

  5. a minha avó chamava-lhes meninos de deus e o meu avô soltava-lhes os cães.
    a minha mãe dizia que eram pedófilos e o meu pai corria-os com baldes de água.
    a milha mulher acha que são uma seita política/religiosa e eu fodo-lhes o juízo.

    hoje estava uma parelha destas à porta do lidl, chamei o segurança para correr com eles.
    aqui a coisa passa por não lhe ligar pevide, pode ser que migre para a porta da loja.

  6. Yo, não são 4 fases. São seis:
    i. Fisicalidade (do início do universo até às subpartículas e aos átomos).
    ii. Quimicalidade (dos átomos até às moléculas / ver a definição de Vida atualmente utilizada pela Ciência, e pela Nasa).
    iii. Animalidade (dos sistemas multicelulares autónomos com capacidade adaptativa até à sub-espécie homo sapiens sapiens).
    iv. Humanidade (de homo sapiens sapiens até à co-evolução «máquinas-humanos»).
    v, Maquinidade (das máquinas-humanas até às «máquinas auto-conscientes», que caem no critério naturalista e científico de «nova espécie de Vida».
    vi. Espiritualidade Física (da espécie de Vida designada por «máquinas auto-conscientes» até ao suporte físico que obtém a propriedade física SAP3i, acrónimo de «Singularidade Autónoma Perpétua indecomponível, insolúvel e indestrutível).
    2 – Ou seja, o regresse à Fisicalidade, mas agora, uma «Fisicalidade Consciente de Si-Própria».
    3 – Portanto, não se trata de divino ou gnose. Trata-se de engenharia física através da matemática.

    Nota: não sei pôr aqui nos comentários, no quadrado antes do nome, uma imagem como a Olinda põe. Porque senão mostrava uma foto.

  7. estou a ver na sicnotícias uma cena de fressura entre a catarina martins e a cilinha meiorelles moderada pela dominadora rosa.

  8. O mais interessante nos comentários críticos à perspetiva científica do Impronunciável é verificar o grau de subjectividade, arbítrio fantasista e de gnosticismo dessas críticas.
    Perceber que a atual concepção de «o que é o ser-humano e a Vida» estão pejadas de preconceitos religiosos e metafísicos, sem qualquer sentido lógico ou de causalidade.
    Já repararam nos critérios e factos que utilizam para criticar? Como se fossem detentores da «verdade absoluta» ou a «certeza absoluta».
    Ainda não repararam?
    Ainda não fizeram esse exercício de auto-consciência?
    O perigo de não o fazerem, é qualquer dia passarem a ser dominadas/os por máquinas sem se aperceberem disso.

  9. E o que não é ciência, mais pensamento, mais filosofia?
    Só se já cá tivessem chegado a «verdade absoluta» e a «certeza definitiva».
    Há-de vir.
    Neste momento, é impronunciável.
    Ainda não temos palavras que sejam capazes de pronunciar o que ainda cá não chegou.
    Mas o curioso, é criticarem sabendo que isso é assim.

  10. Basta olhar para o que está a acontecer ao lítio.
    Com os novos dados científicos tornados públicos.
    Afinal, o sódio é 10 vezes mais barato, é 1000 vezes mais abundante, e é muito mais eficiente e eficaz do que o lítio.
    Lá se vai o milagreiro projeto do lítio, e toda a polémica em seu redor.
    A Vida é assim. Muda. Evolui.
    Mas há aqui algumas e alguns que julgam que a seguir à Humanidade não haverá mais nada.

  11. aldrabice e invenções, é mais barato mas não presta. poderá servir para outros fins ou em combinação com lítio.

    “Afinal, o sódio é 10 vezes mais barato, é 1000 vezes mais abundante, e é muito mais eficiente e eficaz do que o lítio.”
    impronúnciável, especialista em lítrios e foda cáustica

    “Além disso, uma das principais desvantagens das baterias de íons de sódio é que elas têm uma baixa densidade de energia em comparação com outras baterias populares, como as baterias de lítio, de modo que podem armazenar menos energia por unidade de peso. Também são menos eficientes e têm uma vida útil mais curta.”
    https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/meio-ambiente/eficiencia-energetica/baterias-ions-sodio

  12. o sódio terá sempre assim…o que pode evoluir é o conhecimento sobre o sódio. e se modificarem por qualquer processo sódio, já não será sódio. o mesmo vale para a Vida.

  13. a seita tem um radar e ainda vai descobrir que o futuro está no carbureto.

    No meio dos amigos
    Aprende-se muito mais
    Do que em todos os manuais
    Histórias de fazer corar
    Coisas da vida reais
    Que nos querem ocultar

  14. “se modificarem por qualquer processo sódio, já não será sódio. o mesmo vale para a Vida.”

    ya minha, começas a perceber como é que coisa funcemina,.
    já tinha referido isso lá para cima, basta substituir o ésse por um éfe

  15. LÍTIO, PARA QUE TE QUERO?
    1 – Abundante na natureza, e disponível na água do mar e em reservas salinas do mundo inteiro, o sódio tem-se apresentado como uma alternativa importante ao lítio no processo de armazenamento de energia.
    2 – De acordo com os atuais dados da ciência, o sódio tem potencial para assumir já nos próximos dois anos cerca de 25% do mercado de baterias (hoje amplamente dominado pelo lítio).
    3 – Já existem movimentações entre gigantes do setor.
    4 – Por exemplo, a empresa chinesa HiNa Battery, apesar de ter sido criada apenas em 2017, já assinou um acordo de colaboração com a JAC Group (Jianghuai Automobile Group Corp) para o fornecimento de baterias de iões de sódio.
    5 – Na JAC, o primeiro modelo eleito para receber as novas baterias de iões de sódio foi o compacto Sehol 10X, anteriormente conhecido como JAC E-JS1. O protótipo está equipado com baterias de sódio de 25 kWh, com uma capacidade e densidade de energia de 120 Wh/kg (140 Wh/kg ao nível da célula), o que lhe dá uma autonomia de 252 km. Originalmente o veículo contava com dois pacotes de baterias de lítio, um de 19,7kWh e outro com 31,4kWh”.
    6 – E assim sucessivamente.
    7 – Lítio, para que te quero, se és pior e mais caro?

  16. “…o que pode evoluir é o conhecimento sobre o sódio”

    se a pgr abrir um inquérito ao sódio e revelar as escutas no manhólas poderemos vir a saber muito mais sobre a vida intíma da soda caústica e quanto pagou por 1/2 lítrio.

  17. Quando começarem a construir cá, o tal projeto do lítio, já o resto do mundo usa sódio.
    Fica cá mais um mono a céu aberto, e uma montanha desventrada no Minho pelos Galegos da Iberdrola e outros afins.
    Espertos e espertas… É o que mais há. São os marcelos das selfies e as matrafonas judiciárias.

  18. O que acontecia à energia, se a hipótese apresentada pelo Impronunciável for confirmada?
    O que acontecia à energia, se a formulação matemática da física que subjaz à energia de autoria do Impronunciável se confirmar?
    Ou seja, “se a gravidade fôr o quadrado da força nuclear forte (gluão), e o electromagnetismo fôr a raiz quadrada da força nuclear fraca (bosão)”?
    Isso significaria uma outra engenharia nos átomos e subpartículas (sejam elas de hidrogénio, lítio, sódio, ou outras).
    Que prémio o Impronunciável ganharia?

  19. “Quando começarem a construir cá, o tal projeto do lítio, já o resto do mundo usa sódio.”

    graças a ti e ao partido sindicalista do ministério público

    “Quando começarem a construir cá, o tal aeroporto da zona de lisboa, já o resto do mundo viaja em teletransporte.”

    “Que prémio o Impronunciável ganharia?”

    óbviamente um caixão em cartão reciclado e cinco palmos de terra por teres avisado a humanidade que todos iremos morrer.

    agora podes concorrer ao prémio alberto einstóino.

  20. BECO DO CHÃO SALGADO, PARA QUE TE QUERO?
    1 – Abundante na natureza, e disponível na água do mar e em reservas salinas do mundo inteiro, o sódio tinha-se apresentado como uma alternativa importante aos frigoríficos no processo de armazenamento de carne de porco.
    2 – De acordo com os atuais dados da ciência, o sódio tem potencial para assumir já nos próximos dois anos cerca de 25% do mercado alimentar e saúde , como tempero, fabrico de pirolitos e imitações pedras salgadas ou mesmo inalações para descongestionamento nasal.
    3 – Já existem movimentações entre gigantes do setor, o degelo provocado pelas alterações climáticas vai aumentar a quantidade de água salgada, diluir a salinidade e aumentar a crenitibilidade.
    4 – Por exemplo, a empresa chinesa HiNa Battery, apesar de ter sido criada apenas em 2017, já assinou um acordo de colaboração com a JAC Group (Jianghuai Automobile Group Corp) para o fornecimento de baterias de iões de sódio, que são vendidas em viaturas marca branca, para ver se não dá muita barraca.
    5 – Na JAC, o primeiro modelo eleito para receber as novas baterias de iões de sódio foi o compacto Sehol 10X, anteriormente conhecido como JAC E-JS1. O protótipo está equipado com baterias de sódio de 25 kWh, com uma capacidade e densidade de energia de 120 Wh/kg (140 Wh/kg ao nível da célula), o que lhe dá uma autonomia de 252 km. Originalmente o veículo contava com dois pacotes de baterias de lítio, um de 19,7kWh e outro com 31,4kWh”. transformaram o volkswagen dos ricos para vender aos pobres.
    6 – E assim sucessivamente, como as ondas do mar salgado e revolto continuamente, como diria o vatel.
    7 – Lítio, para que te quero, se és pior e mais caro? lá por quereres fazer política com o lítio e percepções associadas, escusas de aldrabar tanto, porque não te vais ver livre dele tão cedo. o lítio armazena mais energia e tem mais durabilidade que o processo do sódio que por sua vez carrega mais rápido e dura pouco.
    os argumentos no futuro vai ser do caraças, claro que sim, os presentes são sempre nublados e queremos amanhã o sol a brilhar para todos nós, incluíndo a mortandade que para aí ameaças.

  21. «doces & salgados dicotomias existenciais, 10:30»,

    Aceito essa crítica.
    Porque, de facto, é o contrário do que argui.
    Logo, tão verdadeira (ou falsa) como a minha opinião.

  22. “gasogénio da lamparina, esfrega 3x & espreme 1 desejo, 20nov, 23:06»,

    1 – Adorei o poema aos “amigos”:

    “No meio dos amigos
    Aprende-se muito mais
    Do que em todos os manuais
    Histórias de fazer corar
    Coisas da vida reais
    Que nos querem ocultar”

    2 – É a mais pura das verdades. Essa história de se aprender mais com os “amigos” do que em todos os manuais da escola e da academia.

    3 – Fez-me recordar José Marinho, e uma das histórias mais concretas e pungentes da “Cultura Portuguesa”. Que pode ser lida no primeiro volume da saudosa revista «Cultura Portuguesa» (Agosto-Setembro 1981, Secretaria de Estado da Cultura, direção de Afonso Botelho e Lima de Freitas, Biblioteca Nacional, Lisboa).

    4 – Passo a citar:

    4.1 – “Viveu sempre na cidade e era um homem de cidade. Nunca foi ao estrangeiro, a não ser, numa excursão de domingo, a Sevilha, quando era professor no liceu de Faro, e dizia que o fizera enganado pelos colegas que o haviam convidado para um almoço numa localidade vizinha. José Régio, que também nunca foi ao estrangeiro, lembrava, a abrir «A Sarça Ardente», obra-prima da poesia contemporânea: “O mundo é vasto, mas repete-se, e é fácil esgotá-lo” (p.42) … “Nos últimos 15 anos de vida, José Marinho conseguiu enfim libertar-se das «explicações», e do calcorreio diário das ruas de Lisboa por ter obtido, muito esforçadamente, um emprego na Fundação Calouste Gulbenkian.

    4.2 – Habilitado com a licenciatura universitária, José Marinho pôde seguir a profissão de professor de liceu. Foi um ano professor em Faro e outro em Viseu. Do atentado político a Salazar decorreu a obrigação imposta aos funcionários públicos de assinarem um telegrama repudiando tal atentado. José Marinho não assinou, e subscreveu sozinho um outro texto, o que lhe valeu a expulsão do magistério oficial em termos tais que ele e um monárquico, foram os únicos funcionários do Estado que, nunca viram publicado um decreto a possibilitar a sua reintegração. Daí em diante, quase até aos sessenta anos, percorreu as ruas de Lisboa, a dar «explicações» a alunos em difícil situação escolar.

    4.3 – Expulso do Magistério, José Marinho também esteve preso alguns meses no Limoeiro. O médico Manuel H. Leitão, contava que Marinho em momento algum deixara de manter a mesma alegre disposição. “Logo de manhã a manifestava, ao fazer a barba à janela de grades, cantando árias de óperas. Quando o médico, que de companheiro de vida se tornara seu amigo, recordava este episódio, e José Marinho respondia: «Que há nisso de estranho? Pois o mundo não é uma prisão?».

    4.4 – À mesa do «café», teve José Marinho, durante toda a vida, um companheiro inigualável e insubstituível que lhe assegurou de igual para igual, um convívio filosófico que ficará como um exemplo único na história da filosofia. Esse companheiro foi Álvaro Ribeiro. Era, como ele, do Porto; fora, como ele, discípulo de Leonardo Coimbra; viera, como ele, para Lisboa. Todavia, não seria possível encontrar dois pensadores, ou dois homens mais diferentes na forma da expressão, nos modos e faculdades de pensar, na caracterologia, na oposta singularidade de cada um, na atitude perante o mundo, na relação com os discípulos e os demais assistentes.

    4.5 – Durante mais de cinquenta anos, diariamente, José Marinho e Álvaro Ribeiro encontravam-se todas as tardes, muitas vezes também de manhã, e ao serão. E em vez alguma as suas conversas se desviaram da filosofia, ou da relação com a filosofia, por mais espantoso que isso se afigure. Os dias em que, ao longo de tantos anos, se não encontraram, não somarão, juntos, mais do que alguns meses.

    4.6 – OS ENCONTROS ERAM SEMPRE EM «CAFÉS»: numa primeira época, no «Café Central», a meio da Avenida da Liberdade, com uma frequência de ociosos que, nesse tempo, ainda havia na cidade. Outra época foi a do «Café Palladium», na Praça dos Restauradores. Outra a da «Brasileira do Rossio». Nos últimos anos, num pequeno «café» de bairro, em Campo de Ourique, junto do Jardim da Parada. Muito raramente, porém, este convívio era composto apenas pelos dois pensadores. À sua volta juntavam-se sempre neófitos da filosofia, discípulos fiéis e infiéis, artistas plásticos e literários e outros que ficam sem nome. Por ali passaram, com maior ou menor demora, poetas como Adolfo Casais Monteiro, José Régio, José Blanc de Portugal, Carlos Queiroz, António Navarro, Vasco da Gama Rodrigues, ou Azinhal Abelho; literatos como os surrealistas António Pedro, os ecléticos Alfredo Margarido e Jorge de Sena, os nacionalistas Osório de Oliveira e Castro Osório ou os neo-realistas Alves Redol e Soeiro Pereira Gomes; artísticos plásticos como Almada Negreiros, António Duarte, António Areal ou Cândido da Costa Pinto; ensaístas como Amorim de Carvalho, Moura e Sá ou António José Brandão.

    4.7 – PARA ALGUNS DELES, ESTA PASSAGEM FOI DETERMINANTE: Carlos Queiroz arrancou dali a revista “Litoral”; Jorge de Sena fez-se ali camonista e pessoano; Almada deu ali a viragem que o lançou durante metade da vida, na pesquisa do «número de ouro» ou da pintura essencial.

    4.8 – De tudo isto ficaram documentos, PARA CORRIGIREM A INJUSTIÇA, E A INGRATIDÃO DA VAIDADE E DA INVEJA HUMANAS. E é preciso acrescentar que durante o mais esperançoso mas breve período aberto às naturais relações entre Portugal e o Brasil, foi ali o «porto original» que a cultura brasileira vinha demandar Portugal e que inspirou, com as teses da «filosofia portuguesa», o movimento para a descoberta, na filosofia, das raízes do Brasil mental. Os principais representantes desse movimento — Miguel Reale, Luiz Washington, Vicente Ferreira da Silva, sobre um fundo de professores universitários bem-intencionados — procuravam a referenciação e até o convívio com o círculo dos nossos dois pensadores.

    4.9 – Deverá dizer-se que, com o centro no diálogo entre José Marinho e Álvaro Ribeiro, que esporadicamente atravessava o Atlântico até encontrar Agostinho da Silva, se traçaram sucessivos círculos. O primeiro era composto pelos companheiros na epigonia de Leonardo Coimbra: António Alvim, Casais Monteiro, Delfim Santos, Sant’Ana Dionísio e, de longe em longe, pelos que viviam em lugares distantes, como Augusto Saraiva; a estes juntaram-se Eudoro de Sousa, que foi fazer a sua carreira de helenista no Brasil, António José Brandão e Francisco da Cunha Leão. Outro círculo …”

  23. nunca desiludem. mais uma sondagem para influenciar a escolha do candidato que a direita prefere para o ps e para o montenegro fazer aliança com o chunga ou dar o lugar ò outro que já veio dizer que não via mal nenhum para a democracia ter o aldrabé num governo seu.

    https://www.cmjornal.pt/multimedia/infograficos/detalhe/carneiro-e-pedro-nuno-ganham-a-montenegro-nas-sondagens?act=0&est=Premium

    ficha técnica: eu e a malta da redacção e os indecisos ou não quiseram responder que passaram à porta do jornal enquanto discutiamos o assumpto lá dentro.

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