Não as minhas, as do Pedro Marques Lopes. Aposto os 10 euros que tenho no bolso em como ele daria um excelente presidente do PSD. Aposta sem risco algum, basta comparar com a galeria de horrores após Rui Machete. E cravo mais 10 euros à minha vizinha do 4º andar para apostar 20 euros em como PML daria um excelente, magnífico e imprescindível director de um grupo de comunicação que praticasse um jornalismo de serviço público.
Intuo que nem sob ameaça de arma aceitaria concorrer à liderança do PSD, o seu rico tempo livre sendo muito mais valioso do que a tirania partidária. E acho altamente provável que não conseguisse ser eleito mesmo que tentasse, pois não corresponde à tipologia demagógica e cínica que o aparelho e os barões preferem. Mas para se lançar como empresário na comunicação social tem, aparentemente, tudo a favor. É um celebrado e veterano comentador político, conhece por dentro a indústria comunicacional e suas gentes. Acima e antes de tudo, tem sido irrepreensível na defesa do Estado de direito democrático, sem medo das corporações da Justiça, da matilha dos pseudo-jornalistas e da turbamulta dos broncos e pulhas. Não é pouco, é raríssimo — aliás, caso único no seu nível de exposição mediática como mero cidadão.
Ver os títulos JN, DN e TSF na iminência de acabarem será para PML, por todas as razões sociais, políticas, culturais e pessoais, uma dor lancinante. Há profissionais admiráveis nesses órgãos, há autênticos e apaixonados jornalistas. Têm estado sujeitos a direcções politicamente agendadas e, mesmo assim, mantiveram a capacidade de afirmar a sua vocação para representarem uma imprensa militantemente independente, veramente liberal. Se reunidos sob a direcção de quem os conhece, compreende e ama como são, que serviços poderiam oferecer à comunidade? Quaisquer que fossem, seriam trabalhos de comunicação preciosos.
Há mercado para noticiários e espaços de comentário político com tolerância zero para o sensacionalismo, a difamação, o alarmismo, a suspeição, o assassinato de carácter, o linchamento, o apelo ao ódio, a calúnia, o narcisismo dos verdugos vedetas. Há mercado para noticiários e espaços de comentário político onde se prefira a responsabilidade, a decência, a inteligência, a curiosidade, a generosidade, o cuidado, os direitos humanos, os direitos de personalidade, o respeito pela Constituição, a aplicação intransigente do código deontológico do jornalista, a humildade, a coragem, a liberdade. Há mercado mas falta um modelo de negócio. O Pedro poderia gastar algumas horas a pensar num. Se essa fosse uma das suas resoluções para anos novos na imprensa portuguesa.
Excelente ideia. Sim. Na área da comunicação. Ele que se inspire revendo a história do The Guardian e avance. Portugal precisa urgentemente de um órgão de comunicação independente e democrático. Pode começar online. Asseguro desde já 20 assinantes. E ofereço-me desde já para tarefas internas sem remuneração. Pedro Marques Lopes é a pessoa certa. Pode nascer aqui um movimento nesse sentido.
Coisas realmente importantes ????
https://www.elcorreo.com/xlsemanal/personajes/libro-dios-existe-francia-michel-yves-bollore-olivier-bonnassies.html
titulo do artigo: “deus existe e temos provas”
corpo do artigo: não há dados significativos que impliqeum uma conclusão num sentido ou no outro, usamos o termo prova de forma lata. em ultima análise, a decisão de acreditar ou não cabe ao leitor.
Novidades? Pois, são cada vez mais os indícios de que existe um criador..basta gravidade para perceber isso quais as hipóteses de lançares para uma tela uns baldes de tinta e sair do teu ” acaso” uma Mona lisa ou nascimento de Vénus ou ums pintura assim harmoniosa e perfeita? Vá lá que te saia um munch…
E também está cada vez mais claro que existe um destruidor. Insidioso, manhoso, perito em marketing , publicidade e psicologia de massas, faz a cabeça com promessas de poder e dinheiro aos pobres de espírito. Entretanto dá cabo da Natureza e de nós. O big Boom.
yo,
seca v2
“e sair do teu “acaso” uma Mona lisa ou nascimento de Vénus ou ums pintura assim harmoniosa e perfeita”
está a falar do acaso do cancro nos recém nascidos? ou do acaso da covid?
é que não sei a que acaso se refere, pois a ciência não postula que a realidade existe “por acaso”. e já que refere a gravidade, sabe POR ACASO calcular a probabilidade da existência do nosso universo com as constantes fisicas que o definem, yo?
a talhe de foice, esse destruidor insidioso também foi criado pelo criador? o que é que isso nos diz acerca do criador, que gosta muito de nós e merece a nossa adoração e louvor?
Não me parece que o criador queira ser adorado, penso que estará num nível superior. Isso dá adoração e coisa de gaijo humano. Suponho que será tipo cozinheiro e gosta de nos ver babar com o que cozinha.
Cancro em crianças? Tinham uma missão breve. E não é o criador que a submete a torturas. COVID???? Isso é para rir?
v2
“Tinham uma missão breve”
pray tell!
e os assassinos, violadores e restantes celerados? também estão em missão de divina perfeição? e como é que sabemos se estão ou não, quando os próprios textos sagrados admitem essa possibilidade?
aproveito para lhe dizer que a probabilidade da existência de um universo com as constantes fisicas do nosso, dada a quantidade de universos e respectivas constantes que podemos observar, é 1 ou 100%, como preferir. a força da gravidade é a que é porque, de acordo com o que conhecemos, não pode ser outra coisa.
fácil!
Esta é uma questão interessante. Há muito que estou convencido que há mercado para um OCS de centro-esquerda, com enfase no esquerda. O que não tem havido é capital, alguém com…, para avançar com um projeto desses.
Enquadrando o tema, há a considerar que com exceção do Grupo do Correio da Manhã e CMTV, os grupos de CS são deficitários ou estão na linha de água, mantendo-se apenas como “negócio” por motivos notoriamente políticos e de influência por parte dos proprietários dos mesmos.
Tenha-se ainda em atenção que excetuando os canais públicos ( e ainda assim…), RTP e RDP, todos mas TODOS os OCS relevantes são claramente de direita.
Isto deixa “órfão” um vasto número de cidadãos que estão disponíveis para aderir a e consumir um projeto de informação no qual se sintam representados e vejam seus valores e ideias refletidos. Esse mercado é grande e espera e desespera por uma oferta informativa distinta de toda a trampa direitola que hoje existe.