Depois de Varoufakis, e bem, ter esticado a corda panfletária ao carimbar como terroristas os credores, seria da ordem do bom senso afastar-se das negociações pós-referendo. A sua linguagem foi a adequada à pressão esmagadora dos “parceiros” europeus e respectivas instituições “comunitárias”. Como se vê hoje, o discurso apocalíptico não passava da campanha pelo Sim.
Discurso esse que foi muito eficaz junto da opinião pública portuguesa. Ao ponto de termos visto vários prognósticos a favor da derrota do Não vindos do centro-esquerda. Tratava-se da projecção ambivalente de um desejo. O desejo de que os gregos cedessem para se acabar com o sofrimento de quem assistia à agonia. Era um pedido de rendição. Não é um acaso que a direita tenha uma ancestral tradição no culto do medo. Cá e lá. O chicote do medo, os assassinatos de carácter, a diabolização, eis uma cultura oligárquica cujas raízes são antropológicas.
Este referendo, marcado à má-fila, com uma pergunta esquisita e absurda, estaria agora a ser apresentado como a prova provada de que os gregos recusavam os loucos do Syriza, e se entregavam nos braços da racionalidade da miséria, calhando o Sim ter ganhado – mesmo que fosse por um voto. Aconteceu o triunfo de uma outra racionalidade. A racionalidade própria de quem escolhe a liberdade.
Esta a vista de todos que quem não consegue lidar com “a realidade” são os eurocratas!
Já estão a ser atropelados por ela e continuam a repetir os mesmos chavões!
Imagino que em 1939 tenha sido igual!
Foi emocionante, divertido e deliciosamente vingador.
O velho truque das projecções à tangente subservientes ao guião politico-ó-jornalístico-ó-retórica-oficial.
… o espera aí que ainda não é certo… o ainda só estão contados 18%.. só estão contados 80%… só falo depois dos resultados oficiais… que grande tareia…
E aquele país de “máquina estatal inexistente” a publicar directamente do Ministério do Interior….
Varoufakis foi é e será a partir de agora a voz de todos os que sabiam o que passava mas não souberam dizer como ele o fez de forma provocadora e certeira :
– o rei está em pelota.
Imagem adequada que se desloca poupando carro de Estado e motorista.
Mostrou o ridículo de uma Europa em crise que se rebola em carrões de luxo e passadeiras vermelhas.
Foi o contraste da “velha gaiteira” que se aperalta com fatos, carteira e lenços de grife de milhares de euros e, faz propaganda nas revistas cor-de-rosa do seu jovem companheiro mas chama imaturos aos outros.
Que inveja os velhos decrépitos de discurso cossado e pimba tiveram do Homem.
Lindo de morrer, sem papas na língua, sabendo de economia, com uma mulher belíssima e um modesto apartamento de sonho com varanda sobre a Acrópole.
Nada aguentaram.
Até vêm agora com a história que mudou de casa para dar um ar mais modesto…estou mesmo ver que foi isso…
Espero que se entendam agora com o Senho Sério e Adulto.
O interessante pendura na moto de Varoufakis.
Viva a Grécia.
Viva a sua gente.
Viva a democracia viva.
o tempo das cerejas 2: O que lhes ia na alma ou …
http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2015/07/o-que-lhes-ia-na-alma-ou.html?m=1
Estar endividado, como o próprio nome diz, significa ter devidas para com alguém, ter de prestar subserviência a esse alguém. O povo grego continua tão “livre” como estava antes do referendo, se não pior. Só um burro pode achar que a Grécia resolveu alguma coisa com o referendo.
a prova provada de que quem faz história, na História, são – não as cores políticas – os indvíduos. viva a liberdade de bem ser! :-)
«Só um burro pode achar que a Grécia resolveu alguma coisa com o referendo.»
Só um básico consegue ser simplista ao ponto de passar ao lado da forma como se constituiu essa “divida”. Percebo que não convenha à direita recordar o papel da Comissão na resposta à crise de 2008; nem a agiotagem praticada pelos ditos “mercados”, que mais não são que um chapéu de sol sob o qual se abriga a mesquinhes de todos quantos querem ganhar o mais possível sem se importar como; percebo que faça confusão a certa direita que se ponha em causa o “direito” ao saque que tanto gosta de praticar; mas ao menos que se assumam e deixem de tentar deitar poeira para os olhos que quem vê bem mais com eles fechados do que certos básicos gostariam.
Hoje li o Básico, que escreveu só um pouquinho. Confirma-se todo o seu basismo, que não dá para entender que o HOMEM, mesmo quando encarcerado e carregado de grilhões é mais livre que os seus carcereiros e carrascos. Mas isto é de mais para um BÁSICO parido numa direita que , tal com o refere o Valupi, cultiva o medo e usa o “chicote do medo, os assassinatos de carácter, a diabolização” contra quem se atreve a sentir e pensar diferente.
Básico
Resolve-se com a solidariedade.
Coisa do género , o Porto trabalha, Braga reza, Coimbra estuda, e Lisboa diverte-se .
Portanto, Alemanha Finlândia e mais uns poucos, trabalham, uns tantos, paises Bálticos incluidos, têm juizo e a casa arrumadinha, a França diverte-se, e os restantes, esbanjam.
Rodrigues
Pois é, agiota é agiota, por conseguinte, convém não se pôr a jeito deles, consegue-se com uma receita muito simples, não gastar muito mais do que aquilo que se consegue pagar com os meios próprios.
Rodrigues,
“Estar endividado, como o próprio nome diz, significa ter devidas para com alguém, ter de prestar subserviência a esse alguém.”
eheheh… o burro do caralho quer substituir o código da cobrança de dívidas por práticas sado-masócas, só falta dares a filha por conta, entretanto vais uns broches ao regime para amortizar a dívida.
o pimpolho acordou inspirado pelas teorias nazis de apuramento de raça, a supremacia dos povos do norte sobre o sul, coisa bela e inspiradora daquele pimpampum de bigodito chamado adolfo. fizeram tilt com referendo sueco e agora repetem asneiras sem sentido.
os gregos tinham evitado esta cena se tivessem feito como os governos anteriores, aceitavam tudo e não cumpriam nada. é tudo cenário e a única regra que não se pode infringir é rasgar o cenário. se roubam, se desaparece, se vai à falência, se não pagam, tudo se resolve com a máquina de fazer notas do banco central, como se orgulha o parvo do medina, agora tocar no cenário da moralidade e dos princípios bacocos é que não pode ser nada.
foi preciso a grecia entrar em guerra aberta com os donos da europa, para o basico ainda não ter descoberto que a narrativa da bancarrota,foi mesmo mas de uma banca falida que os governos tiveram que salvar, com os custos que todos nós andamos a pagar,com o roubo dos nossos salarios e subsidios!
Todo este drama por causa a urgência em aproveitar os fundos estruturais…
Por vezes há um anzol escondido no interior da suculenta minhoca!
Pimpau…
Pois é ! Excepto quando as regras do jogo só se aplicam a uma das equipas. Nisto do negócios do crédito, não acha suposto que as responsabilidades sejam repartidas? Quem empresta não é um benemérito, pois não ? No caso particular das dividas públicas de paises, acresce que por alguma razão elas se dizem “soberanas”. Falta-lhe pois colocar a questão central: como se gere uma divida soberana sem instrumentos de soberania?
O MANEL PÊDÉ, IGNARALHO que faz concorrência à Buraca, hoje está no modo tanso – ordinário -, para agradar aos bezerros e novilhos que ainda não pararam de fugir dele. Marcha tudo, até a couve….he certainly needs rehab….
LOL, o simplório com suas perguntas simplórias. É um inocente. Soberania, soberania, vinde, vinde, vinde, ó SÓCRATES, homem mais digno de Portugal, e lembrai-nos do que fizestes quando assinastes o Tratado de Lisboa…Pois não alienaste a soberania de Portugal? Nós XUXAS, mirrados do cérebro, votamos à CARNEIRO, mas agora que certas questões se colocam, até dizemos « viva a Grécia» e questionamos o paradeiro da…soberania…
Deve ser uma questão de caráter, que afinal nos falha. Era mais fácil em Angola, quando fazíamos o que Salazar nos mandava. Não havia abstencionistas, tá beie?
IGNARALHO IGNÔNCIO, pá, eu tameie concordo contigo pá. Ouve vamos fazer notas. Eu tenho uma ideia: nas notas de quinhentos, pomos a cara da Isabel Moreira, ou da Gomes, e à volta, escreve-se « Nós acreditamos». Claro, acreditamos em notas de quinhentos.
Nas moedas de um euro, pode aparecer o focinho de um UNICÒRNIO, com os seguintes dizeres – Siga-me.
Em letra muito fininha, IGNATZ. Bom, tens várias hipóteses: podes por outro dos teus niqueneimes…tás abere, com «porcus ad aeternum».
Ké Káchas?
BÁSICO, perdoa-lhes. Não tiveram acesso a vitaminas, não entendem.
Dê-lhes um pouco de palha, para os acalmar, que eles devem estar com fome. Até aqui deu-lhes alimento de primeira, os gajos só estão habituados ao licor de «M».
Platão já topava a espécie, por isso, fez-lhes a alegoria…da caverna. Estes gajos defendem os grilhões do pensamento, e logo, da visão. Chegados cá fora, e tendo-lhes sido dada essa graça de alcançarem, não se desligam das trevas, e nestas continuam marchando. Bem, Salazar é que os topava, o Marquês também, e Eça, ai Eça, tinha verdadeiras indigestões quando avistava um encardido…
Algum digestivo para este tipo de obstrução intestinal, anyone?
o kécáxo:
545 postes nos últimos 6 meses e 8173 comentários, 3923 são do picolho, 3726 fazem referência directa ou indirecta ao ignatz, 3642 contêm insultos, impropérios e linguagem infantil e a única ideia apresentada é a versão oficial do segredo de justiça ou seja deixem a justiça esgotar os prazos, atropelar a lei, difamar e prender ilegalmente que depois se verá. se estiver inocente, paciência, não estivesse, custava-lhe o mesmo. tirando esta suposta tese de mestrado para porteiro do cej, o resto dos comentários são contrafacção foleira daquilo que os outros dizem e grunhice para disfarçar imaginação limitada ou vender esperteza saloia ao preço da inteligência. agora podes ir apanhar no cu ou mesmo escrever 20 comentários de diarreia para aliviar a bílis que não levas resposta, já gastei os 5 minutos semanais que te dedico.
Rodrigues,
As minhas respostas, em relação ao seu comentário, o seu texto está assinalado entre ***
*** Pois é ! Excepto quando as regras do jogo só se aplicam a uma das equipas. ***
AS REGRAS DO JOGO SÃO CLARAS E PARA TODOS.
ENCONTRAM-SE ESTABELECIDAS NOS VÁRIOS ACORDOS, NOMEADAMENTE O PACTO DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO, O TRATADO DE LISBOA, E O PACTO ORÇAMENTAL, INSCRITO NO TRATADO SOBRE ESTABILIDADE COORDENAÇÃO E GOVERNAÇÃO NA UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA.
*** Nisto do negócios do crédito, não acha suposto que as responsabilidades sejam repartidas? ***
O NEGÓCIO DE CRÉDITO ENVOLVA DEVEDOR E CREDOR.
O CREDOR EMPRESTA DINHEIRO.
O DEVEDOR TEM A RESPONSABILIDADE DE PAGAR.
*** Quem empresta não é um benemérito, pois não ? ***
NÃO !
POR ISSO EU DISSE QUE CONVÉM MANTER-SE DISTÂNCIA DELE.
NÃO SE PÔR A JEITO.
SER PRUDENTE.
QUANTO MAIOR A DÍVIDA, MAIOR O RISCO PARA O CREDOR. LOGO, AUMENTA A TAXA DE JURO.
QUE É PARA COBRIR O RISCO.
NÃO É O CREDOR QUE VEM TER COM O DEVEDOR. É O DEVEDOR QUE VAI TER COM ELE. PARA PEDIR DINHEIRO.
NÃO CONFUNDA A CAUSA ( O DESPESISMO ) COM A CONSEQUÊNCIA ( O ENDIVIDAMENTO ).
ATRIBUIR AO CREDOR A ORIGEM E A EXPLICAÇÃO PARA A CONSEQUÊNCIA OU O EFEITO ( O ENDIVIDAMENTO ) É UM DISPARATE .
*** No caso particular das dividas públicas de paises, acresce que por alguma razão elas se dizem “soberanas”.***
SÃO SOBERANAS PORQUE RESPEITAM A PAÍSES CONCRETOS, DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS E INDIVIDUALIZADOS.
NÃO SÃO DÍVIDAS COMUNS, NO SENTIDO DE RESPONSABILIDADE COLECTIVA DE TODOS OS PAÍSES.
O QUE UM ESTADO DEVE, A ELE DIZ RESPEITO.
OS OUTROS POVOS E NAÇÕES NÃO TÊM A OBRIGAÇÃO DE SUBSIDIARIAMENTE SEREM CHAMADOS A COBRIR OS DESVAIRIOS E DESMANDOS DOS QUE SE ENDIVIDAM PARA ALÉM DO RAZOÁVEL.
OU QUERIA VOCÊ DIZER QUE POR *** DÍVIDA SOBERANA *** ENTENDE-SE QUE O DEVEDOR É QUE MANDA NA DÍVIDA DELE, E PORTANTO TEM *** SOBERANIA *** PARA DIZER AO CREDOR : *** NÃO PAGO! *** ?
*** Falta-lhe pois colocar a questão central: como se gere uma divida soberana sem instrumentos de soberania? ***
BOA PERGUNTA.
NO CASO PORTUGUÊS, ISSO É UMA PERGUNTA QUE DEVERIA ENDEREÇAR, EM PRIMEIRA MÃO, AOS ENGENHEIROS-ECONOMISTAS QUE ASSINARAM OS INSTRUMENTOS QUE NOS RETIRARAM A SOBERANIA, GUTERRES, QUE ASSINOU O PACTO DE ESTABILIDADE, ADESÃO AO EURO E A ESTRATÉGIA DE LISBOA, SÓCRATES, QUE ASSINOU O TRATADO DE LISBOA, E AO APRENDIZ, COELHO, QUE ASSINOU O TRATADO SOBRE ESTABILIDADE, COORDENAÇÃO E GOVERNAÇÃO NA UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA .
PENSANDO E RESPONDENDO-LHE, RODRIGUES, PELA MINHA PRÓPRIA CABEÇA, DIR-LHE-EI QUE, UMA DÍVIDA SOBERANA, GERE-SE, NO ÂMBITO DO POSSÍVEL, MANTENDO-A BAIXA E CONTROLÁVEL.
REMETO PARA A LEITURA DO PACTO DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO, VALOR DA DÍVIDA PÚBLICA NÃO SUPERIOR A 60 °/° DO PIB, E DÉFICES PÚBLICOS NÃO SUPERIORES A 3°/° DO PIB.
NO LIMITE EXTREMO, E NO ÂMBITO DO IMPOSSÍVEL, QUANDO ELA ATINGE LIMITES ASTRONÓMICOS E INSUPORTÁVEIS, É, OBVIAMENTE, INGERÍVEL.
SABER COMO SE RESOLVEM ESTES CASOS, NÃO LHE CONSIGO RESPONDER, INVOLVE MUITOS PARÂMETROS E A QUESTÃO CRUCIAL : QUEM PAGA ?
Pimpau….
Agradeço a maiúscula fixa mais dispenso a gentileza: ainda vejo bem. Além disso continuo a não achar que quem fala mais alto tem melhores razões. Portanto, em futuras respostas, pode poupar os seus caracteres.
Dito isto vamos à substância e comecemos pelo fim.
1. Invocar quem assinou os tratados que cedem soberania, não responde à impossibilidade de gerir divida publica sem os possuir.
2. Referir os limites para a divida e o deficit impostos pelos tratados, ignora as politicas expressamente assumidas pela UE para os ultrapassar em resposta à crise de 2008
3. A referência à divida como soberana, pretendia enfatizar que quem a contrai tem os meios para a gerir, nomeadamenta inflação e taxa de cambio. Não pretendia remeter para a possibilidade de não pagar, como vc insinua de má fé.
4. Sobre as relações credores/deverdores, vc diz coisas interessantisssimas. Os seus bancos nunca lhe ofereceram cartões de crédito sem que vc os pedisse ? É a Alemanha quem anuncia que só aceita que lhe emprestem dinheiro a taxas negativas ? Pense bem antes de colocar o ónus do crédito na iniciativa do devedor.
5. A sua recomendação de “se manter à distancia” de instituições de crédito, é de longe a mais interessante. Então, reconhece que não são “pessoas de bem” , certo ? Não lhe parece que deveria retirar dessa premissa ilacções para reflexões que faz a seguir ?!
Errata ao ponto 1: onde se lê “sem os possuir” deve ler-se ” sem a possuir”
numbejo….
Lendo o que vai largando por estas caixas de comentários, não haveria caloiro de psicologia que hesitasse no traçado do seu perfil psicológico: vc é um triste ! Se fosse crente, rezava por si. Com agnóstico e humanista, lamento-o profundamente e desejo sinceramente que consiga resolver rapidamente tão óbvios problemas de carência afectiva.
Dívida pode existir com ou sem tratados.
O problema é que sem moeda própria, e nós abicamos da nossa, ficamos limitados no leque de possibilidade que temos ao dispôr, nomeadamente, desvalorização da moeda.
Nesse sentido, estamos de mãos atadas, a decisão não depende só de nós, há a posição de outros países que tem que ser tida em conta. E eles não querem desvalorizar a moeda.
Portanto estamos limitados pelos tratados.
Os limites fixados no PEC, eram precisamente, para evitar os problemas com que agora, nós e Grécia, estamos confrontados.
A maioria dos países pequenos, tiveram juízo, exemplo, Eslovénia, Eslováquia, Letónia, etc. , e não enfrentam problemas assinaláveis de dívida soberana.
Grécia fez os Jogos Olímpicos de Atenas e outras asneiras incluindo batota nas contas públicas, nós, os Estádios de futebol, as Expo o Oceanário e a Capital da Cultura, todas as megalomania autárquicas possíveis e imaginárias, Metro e Casa da Música do Porto, conta oculta da Madeira, enfim, megalomanias de todos os estilos e elefantes brancos.
Não esquecendo também, dívida oculta, dívida não orçamentada.
Contraímos dívida porque não tínhamos dinheiro para ter feito, e agora pagamos a factura.
Alemanha não precisa do euro para nada, eu se fosse alemão pedia para sair do euro.
As taxas de juro baixas para a Alemanha significam o reconhecimento de que o risco para o credor é mínimo. Tem tecnologia e Indústria de ponta, e fábrica e exporta bens de alta qualidade que têm lugar garantido no mercado.
Nós, em contraste, abdicamos de tudo, e trocamos a nossa indústria, pesca e agricultura, por fundos comunitários.
Que foram esbanjados como sabe.
Agora andamos armados em pedintes.
E a exportar artigos de muito boa qualidade, a baixo preço, pese embora com lucro para os industriais, mas com salários miseráveis para os trabalhadores.
Por isso digo :
Entre uma República de Juízes e uma República de Advogados, eu prefiro a primeira hipótese.
CODA : por República de Advogados, refiro-me a toda essa cambada que está por detrás dos interesses e da feitura da legislação, a saber, Daniel Proença de Carvalho, José Miguel Júdice, Sérvullo Correia, António Arnault, Galvão Telles, António Vitorino, e todos a eles associados.
Esses, os interessados nesta nossa pseudo democracia. Que é o que temos.
Não sei porque ficou tão irritado com as letras maiúsculas, era apenas e tão só para diferenciar do seu texto, se V. tivesse escrito com letra maiúscula, eu respondia com minúscula.
Cumprimentos.
oh pimpolho! esqueceste a república dos pimpas, aka chulos no sul ou azeiteiros no norte, o gang do cavaco, os patos bravos do psd, o agenciamento portas, o compromisso portugal e derivados como a associação cristã de empresários e gestores.
Ó azeiteiro, vai pá puta que te pariu !
Pimpau….
O seu comentário parece-me demasiado abrangente para viabilizar uma resposta numa caixa de comentários.
Volto pois ao inicio: «Pois é, agiota é agiota, por conseguinte, convém não se pôr a jeito deles, consegue-se com uma receita muito simples, não gastar muito mais do que aquilo que se consegue pagar com os meios próprios.» Ou seja: vc assume implicitamente que nas relações de crédito os prestamistas não são pessoas de bem. Mas em lugar de desenvolver a critica e propor a melhoria da regulamentação do sector de modo a evitar o dominio dos “mercados” sobre o crédito, nomeadamente atravês das práticas reconhecidamente especulativas, vc aconselha os consumidores a ter cuidado ! Muito interessante !
Assim como aconselho as pessoas a cuidarem da saúde para evitarem cair na doença e nas garras da Medicina e por aí adiante.
Ou você pensa que quem se coloca numa posição de debilidade é que tem a faça e o queijo na não para ditar as regras ?
Então você queria que se fixasse por lei as regras dos empréstimos a nível internacional ?
Como assim ?
Um governo localizado num certo país, por exemplo, Portugal, pede um empréstimo externo e um potencial emprestador, digamos, em Singapura, dispõ-se a emprestar a quantia de x à taxa de juro de y.
O governo português acha caro e vai-se queixar a quem ?
Ao Supremo dos Estados Unidos ???
Mas você sabe o que são jurisdições ?
O emissor do empréstimo empresta ao preço que quer, e se quiser. Aliás, ninguém o pode, por lei , sequer, obrigar a emprestar.
Como é óbvio.
Pimpau…
«For the central bank of a currency union to deliberately restrict the money supply in regions within the currency union is bizarre. No other currency union central bank on earth does this. It would, for example, be unthinkable for the Bank of England to deny liquidity to Scotland’s banks. But the ECB has denied liquidity to Greece’s banks, not because they are insolvent (which is a reasonable reason to deny liquidity to banks) but because the sovereign won’t toe the fiscal line. It has taken on a political role that it should not have.»
Aconselho o resto : http://www.forbes.com/sites/francescoppola/2015/07/03/the-road-to-grexit/2/
oh pimpolho! já ouviste falar em risco e em juros mais elevados para cobrir o risco, pois agarrem-se à cobertura do risco que não há dinheiro ou mandem prender o país. só são liberais para encher os bolsos, quando têm de pagar tornam-se comunistas de mão fechada para não largar os amendoíns.
Olhe, esse lirismo, ainda por cima, vindo dum americano, é muito pouco convincente.
Porque não empresta então a América dinheiro à Grécia ?
Esse Copolla podia começar por dar o exemplo.
Senhor Rodrigues, a América só tem um interesse : debilitar, ou mesmo destruir, o dólar.
Sabe qual o país responsável por esta grande tragédia chamada euro ?
É a França : queria amarrar a Alemanha à Europa, com receio de uma Alemanha reunificada grande e forte de mais. E de passagem, queria humilhar os Estados Unidos.
Assim nasceu o euro : mais forte que o dólar.
Como tinha todos os ingredientes para falhar ( falta de um verdadeiro estado europeu federal, economias dos estados membros a muito diferentes velocidades, etc. ) era muito vulnerável e fácilmente atacável. Tinha que dar no que deu.
Enfim, uma coisa de loucos !
Mas, claro, a grandeza da França … Um país, que eu me lembre, que não ganhou uma única guerra em que entrou no século que findou – a I e a II guerra mundiais foram ganhas pela intervenção da Inglaterra e América – e que insiste em julgar que ainda é uma grande potência, e que até tem lugar no Conselho Permanente da ONU com direito a veto, lugar de onde já devia ter sido arredada e a posição ocupada por um outro qualquer país emergente, Índia, por exemplo.
Olhe, a França é que não vai resistir de certeza, à queda do euro, porque não tenha dúvidas, o euro vai acabar por estourar. E quando isso suceder, a maior parte dos estilhaços vão cair na França.
Prender o País, não digo, mas declarar a extinção do país, talvez.
É que a dívida extingue-se com a morte do devedor.
Dessa arte, ficava tudo nos conformes legais.
E sem violação do princípio da presunção da inocência, porque há de certeza muito grego que não tem culpa de nada.
Também sei a receita para apanhar corruptos que escondem o dinheiro em familiares e/ou amigos.
E sem presunção de culpabilidade, sem reversão do ónus da prova, nada, tudo limpinho.
Mas não digo .
o pimpaumpum em cada peido não acerta um. o kécu boné da prova tem a ver com esta merda? o ministério público abafa provas, alega falta de meios para investigar pistas sólidas e gasta rios de dinheiro para investigar fezadas e delírios dos procuradores que acabam por revelar investigações disparatadas e ridículas, mas a tua fixação são peúgas bijan. oxalá a cambada se sinta traída pelas promessas de aumentos duma bebedeira descomunal e lhe dê uma fúria justiceira de investigar o cavacal e prender preventivamente os massamólas por conta de investigações de complexidade xxl nos próximos anos.