Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Sou contra esta importação do dia de São Valentim. Portugal não tem carência de santos, pelo que podemos melgar um diferente para nos ajudar no marmelanço. Um diferente todo o santo dia.
13 thoughts on “Que se namore todo o ano”
Ontem, quem foi à Luz pode ouvir, no intervalo do jogo Benfica-Belenenses, uma declaração de amor em pleno relvado.
Em boa verdade foi, na minha opinião, o melhor momento do espectáculo, incluindo os tais 90 minutos.
A minha esperança é que em 2011 a declaração de amor seja feita pelo César Peixoto, à cautela nas bancadas.
Isto é uma palhaçada dos centros comerciais, nem sequer existe um São Valentim, o único objectivo é facturar, vender, fazer movimentos de caixa. Ainda tenho o azar de fazer anos no dia anterior por isso sou vítima de conversas parvas. Safa!!!
É a globalização, estúpidos.
Vai chamar estúpida à tua avó torta, vai lamber sabão!
Como sempre, cá temos a linguagem poética de José Carmo Francisco. Já tentou fazer um poema com os vocábulos que utiliza nos seus comentários? Cada um mais grosseiro do que o outro. Grande escola, grande erudição, grande estilo, parabéns! Não admira que tenha nascido a um dia 13 e ainda por cima em Fevereiro, mês do Carnaval.
Escreve JCF, levianamente, que «nem sequer existe um São Valentim». Por sinal, existem dois, celebrados ambos no dia 14 de Fevereiro. E diz JCF, num outro post, que escreve desde 1978! Se calhar, mal, pela amostra. O melhor, é informar-se primeiro e escrever depois.
Conforme escritos antigos, o primeiro São Valentim era um sacerdote romano, preso no reinado de Cláudio, o Gótico. Ao confessar a sua fé ao imperador, foi açoitado e decapitado no ano de 270.
O segundo São Valentim era bispo. Um filósofo romano sabendo dos seus milagres, pediu-lhe para curar o filho. São Valentim assim o fez. Ao saber do caso, o prefeito Abúndio, mandou decapitar o santo. O corpo foi levado para Térni, que fica a menos de cem quilómetros de Roma, e onde São Valentim continua a ser o patrono da cidade.
Como vê, JCF, está enganado. O pior é que engana os leitores…
jcf,
Nothing personal jcf, se não percebeste eu traduzo para português suave:
É a globalização, porra.
Muito obrigada, Valentim, pelos esclarecimentos prestados. Também condeno a leviandade com que muita gente escreve. É certo que estamos num blog, mas não é razão para dizermos inverdades levando outros a repeti-las e, assim, prestar um péssimo contributo à cultura.
Ainda fica a pergunta: Por que razão será um destes santos o Patrono dos namorados?
Ana, o São Valentim associado aos namorados é o sacerdote romano. Segundo a tradição, o imperador Cláudio II proibiu os casamentos para que os jovens, não constituindo família, pudessem alistar-se no exército, que desejava poderoso; os solteios seriam melhores combatentes. São Valentim ignorou a ordem e continuou a celebrá-los em segredo. Depois de preso, os jovens começaram a enviar-lhe flores e bilhetes, dizendo acreditar no amor. A ligação do santo aos namorados dá-se na Idade Média, afirmando-se que o dia 14 de Fevereiro era o dia do acasalamento das aves. Nessa data os namorados começaram a deixar declarações de amor na soleira das portas das casas das suas amadas. Em França e Inglaterra a tradição de celebrar o Dia de São Valentim iniciou-se no século XVII, estendendo-se um século mais tarde aos Estados Unidos (Valentine’s Day). São Valentim é considerado mártir pela Igreja Católica.
Talvez no próximo ano José do Carmo Francisco não repita o disparate que escreveu no seu comentário. Um bom jornalista deve estar bem informado, o que não foi o caso.
Lindo!! Explicação registada.
Bem-haja.
val, estava longe de o pensar capaz de dar corda ao valentim…apre!
É pá, Valentim e não só, disparate não… É óbvio que quando escrevi «não existe» me estava a referir a não existe para mim – como não podia deixar de ser. Nunca gastei um centavo ou cêntimo com isso em nenhum centro comercial. Agora a sabedoria de almanaque – agradeço mas pode voltar para a prateleira bafienta onde tem estado. Não me interessa rigorosamente nada.
Ontem, quem foi à Luz pode ouvir, no intervalo do jogo Benfica-Belenenses, uma declaração de amor em pleno relvado.
Em boa verdade foi, na minha opinião, o melhor momento do espectáculo, incluindo os tais 90 minutos.
A minha esperança é que em 2011 a declaração de amor seja feita pelo César Peixoto, à cautela nas bancadas.
Isto é uma palhaçada dos centros comerciais, nem sequer existe um São Valentim, o único objectivo é facturar, vender, fazer movimentos de caixa. Ainda tenho o azar de fazer anos no dia anterior por isso sou vítima de conversas parvas. Safa!!!
É a globalização, estúpidos.
Vai chamar estúpida à tua avó torta, vai lamber sabão!
Como sempre, cá temos a linguagem poética de José Carmo Francisco. Já tentou fazer um poema com os vocábulos que utiliza nos seus comentários? Cada um mais grosseiro do que o outro. Grande escola, grande erudição, grande estilo, parabéns! Não admira que tenha nascido a um dia 13 e ainda por cima em Fevereiro, mês do Carnaval.
Escreve JCF, levianamente, que «nem sequer existe um São Valentim». Por sinal, existem dois, celebrados ambos no dia 14 de Fevereiro. E diz JCF, num outro post, que escreve desde 1978! Se calhar, mal, pela amostra. O melhor, é informar-se primeiro e escrever depois.
Conforme escritos antigos, o primeiro São Valentim era um sacerdote romano, preso no reinado de Cláudio, o Gótico. Ao confessar a sua fé ao imperador, foi açoitado e decapitado no ano de 270.
O segundo São Valentim era bispo. Um filósofo romano sabendo dos seus milagres, pediu-lhe para curar o filho. São Valentim assim o fez. Ao saber do caso, o prefeito Abúndio, mandou decapitar o santo. O corpo foi levado para Térni, que fica a menos de cem quilómetros de Roma, e onde São Valentim continua a ser o patrono da cidade.
Como vê, JCF, está enganado. O pior é que engana os leitores…
jcf,
Nothing personal jcf, se não percebeste eu traduzo para português suave:
É a globalização, porra.
Muito obrigada, Valentim, pelos esclarecimentos prestados. Também condeno a leviandade com que muita gente escreve. É certo que estamos num blog, mas não é razão para dizermos inverdades levando outros a repeti-las e, assim, prestar um péssimo contributo à cultura.
Ainda fica a pergunta: Por que razão será um destes santos o Patrono dos namorados?
Ana, o São Valentim associado aos namorados é o sacerdote romano. Segundo a tradição, o imperador Cláudio II proibiu os casamentos para que os jovens, não constituindo família, pudessem alistar-se no exército, que desejava poderoso; os solteios seriam melhores combatentes. São Valentim ignorou a ordem e continuou a celebrá-los em segredo. Depois de preso, os jovens começaram a enviar-lhe flores e bilhetes, dizendo acreditar no amor. A ligação do santo aos namorados dá-se na Idade Média, afirmando-se que o dia 14 de Fevereiro era o dia do acasalamento das aves. Nessa data os namorados começaram a deixar declarações de amor na soleira das portas das casas das suas amadas. Em França e Inglaterra a tradição de celebrar o Dia de São Valentim iniciou-se no século XVII, estendendo-se um século mais tarde aos Estados Unidos (Valentine’s Day). São Valentim é considerado mártir pela Igreja Católica.
Talvez no próximo ano José do Carmo Francisco não repita o disparate que escreveu no seu comentário. Um bom jornalista deve estar bem informado, o que não foi o caso.
Lindo!! Explicação registada.
Bem-haja.
val, estava longe de o pensar capaz de dar corda ao valentim…apre!
É pá, Valentim e não só, disparate não… É óbvio que quando escrevi «não existe» me estava a referir a não existe para mim – como não podia deixar de ser. Nunca gastei um centavo ou cêntimo com isso em nenhum centro comercial. Agora a sabedoria de almanaque – agradeço mas pode voltar para a prateleira bafienta onde tem estado. Não me interessa rigorosamente nada.
Cala a boca, zézinho, não te enterres mais!