Que se namore todo o ano

Sou contra esta importação do dia de São Valentim. Portugal não tem carência de santos, pelo que podemos melgar um diferente para nos ajudar no marmelanço. Um diferente todo o santo dia.

13 thoughts on “Que se namore todo o ano”

  1. Ontem, quem foi à Luz pode ouvir, no intervalo do jogo Benfica-Belenenses, uma declaração de amor em pleno relvado.
    Em boa verdade foi, na minha opinião, o melhor momento do espectáculo, incluindo os tais 90 minutos.
    A minha esperança é que em 2011 a declaração de amor seja feita pelo César Peixoto, à cautela nas bancadas.

  2. Isto é uma palhaçada dos centros comerciais, nem sequer existe um São Valentim, o único objectivo é facturar, vender, fazer movimentos de caixa. Ainda tenho o azar de fazer anos no dia anterior por isso sou vítima de conversas parvas. Safa!!!

  3. Como sempre, cá temos a linguagem poética de José Carmo Francisco. Já tentou fazer um poema com os vocábulos que utiliza nos seus comentários? Cada um mais grosseiro do que o outro. Grande escola, grande erudição, grande estilo, parabéns! Não admira que tenha nascido a um dia 13 e ainda por cima em Fevereiro, mês do Carnaval.

  4. Escreve JCF, levianamente, que «nem sequer existe um São Valentim». Por sinal, existem dois, celebrados ambos no dia 14 de Fevereiro. E diz JCF, num outro post, que escreve desde 1978! Se calhar, mal, pela amostra. O melhor, é informar-se primeiro e escrever depois.
    Conforme escritos antigos, o primeiro São Valentim era um sacerdote romano, preso no reinado de Cláudio, o Gótico. Ao confessar a sua fé ao imperador, foi açoitado e decapitado no ano de 270.
    O segundo São Valentim era bispo. Um filósofo romano sabendo dos seus milagres, pediu-lhe para curar o filho. São Valentim assim o fez. Ao saber do caso, o prefeito Abúndio, mandou decapitar o santo. O corpo foi levado para Térni, que fica a menos de cem quilómetros de Roma, e onde São Valentim continua a ser o patrono da cidade.
    Como vê, JCF, está enganado. O pior é que engana os leitores…

  5. Muito obrigada, Valentim, pelos esclarecimentos prestados. Também condeno a leviandade com que muita gente escreve. É certo que estamos num blog, mas não é razão para dizermos inverdades levando outros a repeti-las e, assim, prestar um péssimo contributo à cultura.
    Ainda fica a pergunta: Por que razão será um destes santos o Patrono dos namorados?

  6. Ana, o São Valentim associado aos namorados é o sacerdote romano. Segundo a tradição, o imperador Cláudio II proibiu os casamentos para que os jovens, não constituindo família, pudessem alistar-se no exército, que desejava poderoso; os solteios seriam melhores combatentes. São Valentim ignorou a ordem e continuou a celebrá-los em segredo. Depois de preso, os jovens começaram a enviar-lhe flores e bilhetes, dizendo acreditar no amor. A ligação do santo aos namorados dá-se na Idade Média, afirmando-se que o dia 14 de Fevereiro era o dia do acasalamento das aves. Nessa data os namorados começaram a deixar declarações de amor na soleira das portas das casas das suas amadas. Em França e Inglaterra a tradição de celebrar o Dia de São Valentim iniciou-se no século XVII, estendendo-se um século mais tarde aos Estados Unidos (Valentine’s Day). São Valentim é considerado mártir pela Igreja Católica.

    Talvez no próximo ano José do Carmo Francisco não repita o disparate que escreveu no seu comentário. Um bom jornalista deve estar bem informado, o que não foi o caso.

  7. É pá, Valentim e não só, disparate não… É óbvio que quando escrevi «não existe» me estava a referir a não existe para mim – como não podia deixar de ser. Nunca gastei um centavo ou cêntimo com isso em nenhum centro comercial. Agora a sabedoria de almanaque – agradeço mas pode voltar para a prateleira bafienta onde tem estado. Não me interessa rigorosamente nada.

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