3 thoughts on “Que pena Portas estar no Governo, o que ele não faria com este petisco”

  1. Escutas confirmam negócios

    Documentos do processo Face Oculta mostram que o Governo socialista de José Sócrates tinha um plano para controlar a comunicação social

    A anulação das escutas envolvendo José Sócrates não punha em causa a investigação ao crime de atentado contra o Estado de Direito. A extensão procedimental (nome dado à parte do processo ‘Face Oculta’ em que se investigava a tentativa de compra de alguns órgãos de comunicação social), que o CM agora revela em exclusivo, mostra, sem margem para dúvidas, que havia um esquema do Governo – que contava com a colaboração de Armando Vara e Rui Pedro Soares – para controlar os órgãos de comunicação considerados hostis. Outra constatação é que a comunicação feita pela PJ e pelo MP se reveste da natureza de “participação criminal”, o que deveria ter obrigado a PGR a abrir um inquérito. A consulta da extensão procedimental revela ainda que, mesmo que as escutas que envolviam Sócrates fossem consideradas nulas, a investigação deveria ter continuado para os outros membros do esquema: o processo foi autuado contra desconhecidos e não apenas contra o ex-primeiro-ministro.

    “Os objectivos, os financiamentos e a forma como perseguem tal desiderato parecem tipificar ilícitos de natureza criminal (…) e urge que se proceda à sua investigação de forma autónoma de maneira a, simultaneamente, não criar prejuízo irreparável para o processo e se proceder, em tempo útil, relativamente aos factos que ora se denunciam”, escreve Teófilo Santiago, a 22 de Junho, numa participação entregue horas depois ao procurador do DIAP de Aveiro.

    Marques Vidal autuou-a também no mesmo dia e entregou-a em mão ao procurador geral distrital, para que autonomizasse a investigação. “Consiste na execução de um plano governamental para controlo dos meios de comunicação social, visando limitar as liberdades de expressão e informação a fim de condicionar a expressão eleitoral através duma rede instalada nas grandes empresas e no sistema bancário (referida nas intercepções como composta pelos “nossos”), não se detendo perante (…) a circunstância de do negócio poderem resultar prejuízos económicos para a PT (prejuízos que previsivelmente seriam “pagos” com favores do Estado)”, diz o magistrado, requerendo à PGR a “o procedimento criminal”. Nada depois aconteceu.

    PGR DISSE QUE NÃO CONHECIA CONVERSA

    Em Fevereiro de 2010, Pinto Monteiro, procurador-geral da República, disse no Parlamento que não conhecia as escutas envolvendo Armando Vara, Paulo Penedos ou Rui Pedro Soares. “A única coisa que me foi enviada foram as certidões de 11 escutas (há 167, se não estou em erro) em que intervém e fala o senhor primeiro-ministro”, disse, sublinhando que aquelas 11 escutas não tinham relevância criminal. O PGR justificava a sua decisão de arquivar as certidões extraídas do processo ‘Face Oculta’, omitindo na altura que o processo não era apenas contra o ex-primeiro-ministro. A extensão procedimental agora consultada pelo CM mostra que desde o primeiro momento Marques Vidal fala dos outros intervenientes para além de José Sócrates. E pede as escutas dos três.

  2. não faria grande coisa. até porque facilmente provaria que os mascarilhas seriam parentes do ex PM e que viveriamos num país inseguro. agora, ah grande visionário Portas, têmo-lo, em oposição, Seguro. :-)

  3. ó tu que comentas com um grande nommmmeeeeee, a direita em Portugal não precisa de planos desses, como tu escrevias enquanto salivavas, eles já estão em prática há pelo menos seis anos…

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