Quanto é que sacas por mês, ó Pacheco?

Esses blogues, como o Câmara Corporativa, o Aspirina B, o Jugular, escritos muitas vezes sob o anonimato e onde pululam empregados do governo, e às vezes mais acima – o anonimato serve para ocultar os autores, mas o estilo denuncia-os –, representam um mundo aparte na blogosfera que revela as fontes do radicalismo que emana nos dias de hoje do centro do poder socialista à volta de Sócrates.

Pacheco

*

Pacheco Pereira, o mais ubíquo dos publicistas, tradutor da Manela, telepata de Cavaco, a sumidade intelectual que criou e levou até nós a Política de Verdade, e agora de regresso aos espectáculos em S. Bento, diz que o Aspirina B é um dos três principais blogues onde pululam empregados do governo. O que leva uma pessoa com o seu prestígio e responsabilidades a escrever tal coisa ultrapassa a minha limitada capacidade de entendimento. Também não posso falar em nome dos meus parceiros de denúncia, pois não conheço pessoalmente ninguém que lá escreva. Resta-me abrir um inquérito interno, posto que o Pacheco não pode estar a mentir nem a caluniar. Isso é impossível, como sabemos, visto os apoiantes de Ferreira Leite não mentirem nem caluniarem. Eles nem sequer passam vermelhos ou arrotam.

Muito bem. Será o Confúcio Costa um desses empregados? Se o é – vejam-se estas provas: I, II, III – talvez a ironia socrática tenha sido levada um pouco longe demais. E quanto ao José do Carmo Francisco, será ele um desses empregados? Nesse caso, anda o Governo preocupado com os títulos do Benfica e apostado no derrube de António Costa? Serão as suas notas de leitura mensagens cifradas para os agentes secretos a operar no Funchal e nos jardins do Palácio de Belém? Enfim, com essa malta do Sócrates tudo é possível.

Pacheco diz também que o estilo denuncia certos autores que estão acima do mero estatuto de empregado, pelo que o anonimato é inútil perante o poder aquilino do seu intelecto. Eis o problema: em nenhum desses blogues escrevem anónimos, todos os textos aparecem assinados. Onde se podem ler anónimos é, por vezes, nas caixas de comentários. Será aí que o Pacheco apanha os tais mariolas a teclar? Ou estará ele a referir-se ao uso de pseudónimo, considerando-o equivalente ao anonimato? Por exemplo, será que ele considera Isabel Alçada uma Ministra anónima? Afinal, de quem e do quê está o marmeleiro a falar? Como sempre, quase nada se sabe, reina a inconsequência e a suspeição mais calhorda.

Gostava de saber o que leva alguém com tanto poder político, mediático e social a reduzir a sua intervenção cívica à triste paranóia de um palonço armado aos cágados. Gostava de saber como é que um homem que se arroga uma superioridade moral acaba a fazer da difamação um negócio. Gostava de saber o que o impede de entrar em contacto comigo para me pedir outros nomes, a morada, o local de trabalho, 4 fotografias tipo passe e um par de meias para guardar num frasco. Gostava de saber quanto é que sacas por mês, ó Pacheco, porque a trabalhar para o Governo eu não me governo.

91 thoughts on “Quanto é que sacas por mês, ó Pacheco?”

  1. O meu percurso fala por mim, não precisa de advogados. Vejam o «triplov», vejam o Dicionário de Literatura Jacinto do Prado Coelho, vejam a Bienal do Livro do Ceará. Dito de outra maneira: não admito que nenhum Pacheco ponha em causa a minha independência. Dou dois exemplos. Primeiro: tenho um livro editado pela Câmara Municipal de Lisboa mas isso não me impede de criticar a dita e de chamar «quadrilha selvagem» aos que transformaram o Principe Real num cemitério de árvores mortas. Segundo: integrei a comitiva oficial da Bienal do Livro do Ceará a convite do respectivo Estado mas não devo nada ao Governo de Portugal. Chega assim ou queres que te faça um boneco, ó Pacheco???

  2. Um verdadeiro Ditador. Por ele acabavam os blogues todos. Ficava o dele porque está claro, fala a verdade, dele…

  3. eu tenho uma ideia, pacheco (juro que escrevi chicharro e depois dei conta que é pacheco :-D): podias ir investigar se os aspirinadores estão filiados no ps. :-)

  4. E se forem ?!

    Qual é o verdadeiro problema?

    Os PSD tem os seus na presidencia da republica a mandar postas de pescada todos os dias cá para fora. Não é pior ???

  5. Só agora reparei que respondi ao texto errado.Considerem a resposta dada no texto das limonadas nepalesas como respeitante a este texto.É a chechesisse da idade e do deslumbramento pelo brilhante escrito do filósofo da Marmeleira.

  6. Valupi,

    E pelo menos estranho que um homem arguto como voce, temivel argumentador e investigador argueireiro sem rival, tivesse deixado passar em branco esta intrigante declaracao de Pacheco:’e às vezes mais acima’. Um breve comentario da sua parte ajudaria a reduzir os acordes desse grasnar conspirativo atirado ao ceu.

    JCF, caro mio,

    ‘Chega assim ou queres que te faça um boneco, ó Pacheco???’

    Ai agora tambem ja demos nisso, seu Sancho Panca da literatura, armar ao fanfarrao? Aposto dez euros em como o Pacheco nao estava a pensar em si naquele desabafo. Voce, sabe ele e alguns de nos, so anda aqui para enfeitar o Presepio. Quem o avisa seu amigo e. Pare de agitar o lapis da violencia!

    E note o meu amigo que continuo a ter ataques de falta de ar cada vez que voce revela mais um pormenor dos seus interminaveis passeios entre as criaturas literarias. Agora e o Ceara. What next? Mad a gascar?

    Sempre amigo.

  7. deixa de ser ogre com o zézinho. não se justifica nada do que dixieste, canudo

    (canudo, não: o meu papi diz que, para a falta de ar, o melhor são as varas de guarda-chuva)

    :-D

  8. Eu, que aqui, algumas vezes comento, declaro, solenemente – para descanso do Sr. Historiador – que não são funcionário Público, nem, muito menos, do Governo.
    Mais declaro que sendo o Sr. Historiador um cidadão que ao que parece terá nascido na Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto (tal como este vosso humilde leitor…) não deve ter aprendido os epítetos (do seu verdadeiro Povo!) com que são tratados os fulanos que se armam em “betinhos” como ele, pois, por certo, saberia que “…a destruição dos adversários a golpes de insultos e calúnias…(in “O Abrupto”) – mas que raio de nome ele havia de arranjar…- não se ficariam pelas mansas palavras com que o têm tratado e então, por certo, teria mesmo de pedir ao seu amigo de Belém que fizesse um comunicado para acabar com todos os outros blogues, como dizia aqui, um “companheiro empregado do Governo…”.
    Iria, corrido com todo o churrilho de “nomes” – como aqui se diz, que tão cedo não se vazava e deixaria de “sacar” mais umas milonas aos seus fiéis servidores. Para além do mais, ele também come do erário público…

  9. Eu cá gostei que o Pacheco tenha dito que aqui pululamos! Vendo os sinónimos: reproduzimo-nos abundantemente, brotamos, fervilhamos. Não me parece assim tão ofensivo. Isto é inveja de quem, pelo contrário, escasseia, mirra, estagna e desaparece.

  10. É vê-los. O JCF ao acusar o toque só vem dar razão a Pacheco Pereira.
    “empregados do governo” não são necessariamente assalariados com ordenado ao fim do mês. O sr. Francisco pode até espernear o que quiser, mas o lambe-botismo neste blog denunciado por Pacheco Pereira é tão evidente que até é redundante.

  11. Mas ele disse algo de novo?Nada. Se formos a ver bem é a repetição do discurso futebolistico adaptado (o “sistema”, a compra de arbitros, etc…) ao discurso politico.Primario e boçal.

  12. Olha, fui lá ver o texto completo.
    Diz ele sobre o aspirina: “Quem se mete com José Sócrates leva de imediato uma caterva de insultos, que inclui todos os clássicos e é sujeito a uma campanha ad hominem grosseira” .
    Deve ser quando desatamos a chamar xuxas, funcionários, merdosos, vendidos, cobardes (por causa dos pseudónimos), lambe-botas, etc aos finos intelectuais pachequeiros que visitam o blogue.

  13. Mas o que acontece aqui que não se passe noutros blogues tanto de Esquerda como de Direita? Não me digam que são estes 3 blogues os responsáveis pelos graves problemas que o País enfrenta, situações explosivas incluídas, que deviam ocupar em exclusivo as mentes de todos os políticos. Se fosse ao deputado Pacheco avançava com a proposta de um Inquérito Parlamentar para averiguar as verdadeiras intenções deste verdadeiro submundo da blogosfera.

  14. Era-me familiar esta coisa do “estão todos comprados”. É a conversa do fogareiro,não é? Mas este ganha ordenado de deputado. Cenas…

  15. infelizmente tenho de dar razão ao Pacheco, em algumas coisas, porque no último ano (não sei porquê…), Valupi, – 50% das tuas postas são a defender Sócrates ou a atacar a Ferreirinha.

    claro que o Pacheco se tivesse vergonha na cara, estava calado, assim como o resto da camarilha, pois estão no lado oposto da barricada, ou seja, ora escrevem contra Sócrates ou a favor da “outra senhora” (gostei muito desta, do João Soares).

    e claro que esta guerra é só tua, e não do CC ou do JCF.

    tenho pena é que vocês tenham transformado a política num campeonato de futebol, onde não existe contraditório. ou seja: «ou estás por mim ou contra mim.» e isto é demasiado primário para ser lavado a sério. não deviam transformar o Pinto de Sousa no Pinto da Costa, mas vocês é que sabem…

  16. piano, resolvi o problema nos links. Abraço e continuação dos traços longos (e finos!).
    __

    luis eme, talvez porque o último ano foi ano de três eleições, ou não reparaste? Talvez porque no último ano Sócrates foi atacado de forma soez pelo Pacheco e PSD que a Manela ainda preside (a que ainda temos de juntar alguma comunicação social, alguns magistrados e a Presidência!) ou não reparaste?

    E dizes muito bem: tenho escrito para defender Sócrates, mas o cidadão e o governante, não o político. Embora concorde com muitas das decisões tomadas pelo anterior Governo, não escrevi sobre elas, antes me dediquei ao meu tema favorito nestes últimos 4 anos: a decadência da oposição e a pulhice reinante.

    Finalmente, afirmei diversas vezes, e claramente, que o Programa eleitoral do PS para as eleições de 2009 era insuficiente na área da Justiça, razão pela qual não iria votar PS. Vires falar em campeonatos de futebol e inexistência de contraditório, para mais num blogue onde o comentário é livre, é ridículo ou delirante.

  17. “…ora escrevem contra Sócrates ou a favor da “outra senhora…”

    luis eme, não concordo. Há muitos que ora escrevem contra Sócrates ora escrevem contra a dita senhora, vá lá saber-se porquê… Terão sido aquelas ideias brilhantes da asfixia e da política de verdade que lhes desagradaram? Não sabemos, é muito difícil descortinar o que vai naquelas cabeças, mas que o Pacheco anda muito sozinho na defesa da senhora, lá isso anda.

  18. O senhor Pacheco foi (alguém se lembra?), deputado, depois eurodeputado e de novo deputado.
    Tudo bem, mas é pavão então, e só por isto, aqui vai uma chamada à realidade; *” ….tu de cada vez que te apetecer criticar alguém, lembra-te sempre de que nem toda a gente neste mundo gozou algum dia das vantagens que tu tens tido”.

    * Scott Fitzgerald, em ” O Grande Gatsby”.

  19. Tem razao, Valupi, nao reparei nesse seu afago ao arrepio do inves. Ou qualquer coisa parecida.

    E tu ainda tens mais, Sinha, mas o zezito e assim, ingratao, chama-me nomes, ogre nao e nada, a mim e a toda a gente que o estorva nos seus saltos em diagonal de trampolim em direccao as nuvens. Coisas de candidato a nefelibata.

  20. Valupi, falava de contraditório ao nivel das “postas”, e não dos comentários. quem te ler fica com a sensação que o Sócrates faz tudo bem e a Ferreirinha tudo mal

    claro que o Aspirina é o blogue mais livre, não censura comentários de qualquer espécie.

    Guida, eu falava nos “blogues” mais partidarizados e não em blogues livres, em que é permiitido falar mal ou bem de quem quer que seja, de direita ou esquerda.

    é impensável leres, por exemplo, no “abrupto” ou no “portugal dos pequeninos”, algo de positivo de Sócrates, assim como no “aspirina” ou no “jugular” da Ferreirinha.

  21. luis eme, eu não sou responsável pelas sensações que resultem da leitura do que escrevo. Cada um interpreta a seu modo, consoante as suas características subjectivas e respectivas capacidades cognitivas, educativas, intelectuais e culturais. Não preciso de te explicar isso, pelo que faz lá tu um pouquinho de autocrítica.

    Depois, é absurdo esperares um contraditório adentro de um mesmo opinador. Ou melhor, poderá não ser absurdo, mas espero que também valorizes a coerência. O contraditório a que te devias referir é outro, esse que resulta de por toda a parte, da comunicação social à blogosfera, serem muitos mais aqueles que expressam o seu ódio e asco por Sócrates do que aqueles que realçam a sua legitimidade para governar e estar na política.

    Finalmente, por diversas vezes me referi a Ferreira Leite com admiração, mas isso em nada anula o essencial: ela é parte de um grupo que me ofende como cidadão, posto que não ocupa os seus recursos na procura de contribuir para a solução dos nossos problemas, antes sobrevive de ataques ao carácter de quem governa e da manipulação demogógica e populista como nunca antes se tinha visto num partido que se reclama do centro e com sentido de Estado.

  22. luis eme, eu também me estava a referir à chamada blogosfera política. E o que quero dizer é que não é muito comum, mesmo em blogues de direita, ler algo de positivo acerca da Ferreira Leite, pelo menos nos que visito. Para muitos Sócrates é um verdadeiro demónio, mas a Ferreira Leite também não é nenhuma santa…
    E percebe-se, afinal, o que é que há de positivo para se dizer? :)

  23. E outra coisa: a pluralidade deste blogue pode ser atestada pelo respectivo elenco. O facto de fanáticos antisocráticos, como Nuno Ramos de Almeida ou Rodrigo Moita de Deus, por exemplo, já cá não escreveram não é da minha responsabilidade. Por mim, qualquer um dos meus actuais companheiros de blogue pode dizer o que lhe der na real gana, seja qual for o assunto – eu não quero diminuir a liberdade de ninguém, precisamente ao contrário.

    Por essa razão fui buscar 3 textos do Confúcio onde, diria (mas tu irás confirmar, luis eme, estou certo), Sócrates não aparece favorecido. Assim, dizeres que no Aspirina não se lê isto ou aquilo é falacioso. Até o António Costa leva na corneta, basta que algum autor se lembre de protestar contra o corte das árvores e outras eventuais maleitas alfacinhas.

    Hoje mesmo poderia entrar no blogue um desvairado defensor da Manela, do Pacheco, do Cavaco. Por mim, seria uma benesse, pois significava que o blogue estava melhor por ter mais um autor. Logo, mais para ler, mais criatividade, mais educação mútua, mais convívio.

  24. Pacheco revela aí a sua alma de denunciante. Espião reles que acusa a torto e a direito porque nem o seu trabalho de bufo sabe fazer direito.

    Insinua que alguém do governo escreve anonimamente em blogues – como se isso fosse condenavel à luz da lei ou da moral – mas não prova o que afirma, porque não tem provas, nem cita casos porque os desconhece. Lança acusações como um bufo provocador que é. A ver se pega, a ver se surge um bufo mais expedito que conheça um caso concreto. Anda à pesca à linha, este fulano.

    Além do mais, acusar de “radicalismo” o círculo político de Sócrates é duma profunda estupidez, coisa natural neste incomensurável bacoco.

    E depois sempre a acusaçãozinha de os apoiantes do governo andarem a soldo, como se apenas gente paga pudesse apoiar o governo. Bacoco pidesco! Ele é que é pago, e principescamente pago, para vomitar o seu ódio, as suas denúncias e as suas insinuações.

    A velha PIDE também haveria de odiar a blogosfera… Mas não se duvide, vamos ter IPs vigiados, se gente da laia do Pacheco um dia chegar ao poder. Censura à chinesa ou à iraniana, para acabar com os apoios “anónimos” a Sócrates.

  25. mas parece que não…..olhe….não é grave…..eu venho para o ler….embora receba por mail os seus posts….
    e depois….que interessa aonde vai dr o Piano????

    boa noite______________chuventa…..

    mas nunca ácida…

  26. Pode ter sido, adelaide, mas não consta agora do actual nome registado (pelo menos, de acordo com várias fontes). Seja como for, esse exemplo era apenas corriqueiro para ilustrar a temática. Há inúmeros casos de pseudónimos literários que foram assumidos publicamente como legítimas denominações.

  27. piano, esse endereço para os advogados está a sair do teu browser (falta-lhe o “blogspot” no endereço, daí a confusão). Tens de ser tu alterá-lo através do teu computador, pois aqui apenas posso alterar o comentário depois de ele ser publicado.

  28. Há aqui algo que acho bastante estranho. O que que interessa para quem escreve aqui, ser defensor, ou crítico deste ou daquele, se o faz com plena liberdade, sendo permitido a todos total e livre expressão. Se são «empregados» do governo. pois que venham os «empregados» da oposição debater, e denunciar o que falso, ou de menos correcto aqui se diz.Não o fazendo, pois nada os impede disso, não têm o direito de criticar o que aqui se diz, só por ser dito, por quem aqui o diz, seja lá quem for «empregados ou desempregados».

  29. A verdade é que poucos ouvem o Pacheco, e menos o levam a sério. É também esse o drama do Marcelo. Ambos sabem que caminham para o crepúsculo do estrelato mediático que lhes acalenta o ego. A opinião pública deixou de ter curiosidade pelas aulas de retórica opinativa, e passou a ignorá-los. O povo fala nas urnas de voto.
    Não merecem a confiança de ninguém. Os seus acólitos políticos não os defendem; atacam José Sócrates, numa fuga para a frente, já ensaiada por Durão Barroso que só parou na gamela de Bruxelas.
    A família política a que pertencem ficará na história pelos colossais milhões delapidados ao erário público pela corrupção económica de seus pares num banco do partido. Banco esse, que generosamente tornou milionários os seus gestores, e remunerou generosamente a sua “família”. A fama e o proveito uniram-se em acorde musical com a falta de escrúpulos: não tendo vergonha, ainda se arvoram em polícias dos bons costumes, da moral e da religião.
    Quando saírem, ninguém notará a sua falta. E com eles esta asfixia que tanto polui o meio ambiente.

  30. Essa do pavão faz lembrar outras eleições…
    Mas, então , entre salários, reformas, indemnizações e outros proventos e mordomias, para só falar dos provenientes do Estado, o Pacheco já disse quanto embolsa?
    Esperamos a resposta para completar o nosso estudo sobre a produtividade e competitividade da oposição.
    E nos privados (veja-se o rol ainda incompleto em http://corporacoes.blogspot.com/2010/01/custa-todos.html), quanto é que o sistema lhe paga para apedrejar o Sócrates e o PS?

  31. Uma grande diferença está no modo como cada um argumenta:

    JPP dá a cara e toda a gente sabe quem é. Não insulta, não chama nomes, não achinchalha.

    Valupi, ninguém sabe quem é, não dá a cara e insulta de forma soez JPP e todos os que atacam Sócrates.

    Outra grande diferença é que JPP é o protagonista de quase todas as grandes ondas de choque dos blogues. Basta falar para que todos se virem para o que ele diz. É assim há anos, um tropismo curioso… Aliás, não precisa de falar. Basta estar. Por exemplo, Mme Câncio (a jornalista cujo erotismo fascina Valupi) twitava a dizer que estava atrás dele no parlamento no dia da votação da lei do casamento gay, num ridiculo que até a mim que não a conheço envergonha.

    Outro exemplo: neste momento há um movimento nitidamente orquestrado de insulto rasca em todos os blogues de assessores de Sócrates por ele citados, com links entre si para parecerem mais.

    Uma tristeza… que dá razão a JPP, claro.

  32. E se, por hipótese, existissem mesmo “os abrantes”?

    Sofia, com toda a amizade e simpatia que nos une, acho que está na altura de falarmos sem complexos dos anónimos blogosféricos. Somos um espaço independente, e não vivemos de louvores divinos a ninguém. Se bem me lembro, o nosso compromisso era esse mesmo.

    O Pacheco Pereira pode exagerar, é certo. A calúnia é uma arma perigosa e eu sei disso: nunca participei no programa do BE (antes numa sessão com economistas de diferentes partidos, em que apresentei um texto) e há quem jure que o fiz!

    Há anónimos de quem gosto, porque lhes vim a conhecer a identidade e, sobretudo, a personalidade, e anónimos em blogues de esquerda, de direita, de cima e de baixo. E exagera também ao incluir a Jugular na lista de blogues com anónimos: tanto quanto sei, todos assinam pelo seu nome (apesar de, se te lembrares, nunca ninguém ter visto o Rogério:). Seja! O Pacheco é um caso perdido, e dado à paranóia selectiva: a perseguição que ele fez na AR aos direitos de livre movimentação dos jornalistas, no tempo do cavaquismo, está na memória de todos. Só que, como saberás, o Pacheco não é o único, nem de longe nem de perto, a achar estranho o fenómeno de um blogue onde, com estilos de escrita diversos, surge o mesmo autor: Miguel Abrantes. Eu gosto de o ler, por vezes tem piada. Mas surgem ali documentos (ou surgiam, antes das eleições), a que não é fácil ter acesso, nem sequer a deputados. Os representantes eleitos do povo, como o João ou o Miguel, se tentassem, se calhar perdiam-se num labirinto de burocracias. Se são assessores do Governo? O País Relativo assumia-se como tal. A Câmara não. O termo “Abrantes”, como o qual eu também já brinquei, em termos infelizes, e pelos quais peço desculpa ao Filipe, tornou-se metáfora de uma classe de bloggers anónimos serventes do Governo.

    Pensemos no seguinte. Quem poderia ter acesso a um documento destes, despacho legal de 1992, sobre a mordaça dos professores, num ápice? E a fotos destas sobre a visita do PR à Madeira, com o alegado “espião” na comitiva? Estão disponíveis publicamente no site da PR, eu sei, mas hás-de convir que é um pouco estranho haver quem tenha tempo para num blogue de “duas pessoas”, se dedicar com tanto afinco a descobrir isto. Eu acho estranho, peço desculpa. E nada disto tem a ver com jornalistas – que devem ser sempre livres em qualquer regime democrático – regendo-se apenas pelo código deontológico. Se eu tivesse que apostar, e sabes bem que nunca fui a um jantar do simplex, mas ao que me consta, o “Miguel Abrantes” também não era assíduo, eu diria que só um funcionário público, muito bem colocado, com grande devoção ao Governo e muito tempo livre, se poderia dedicar a isto. Diariamente.

    Alguém poderá perguntar: só percebeste agora? Nem agora. Custa-me demasiado a crer que isso seja possível. Mas a verdade é que tomei a CC como um blogues comum por muito tempo. Estupidez de rookie blogosférico. À beira disso, a campanha do Obama seria coisa de meninos.

    O que resulta daqui? Não sei. Mas como pugno acima de tudo, pela ética na política, o que se convencionou chamar de ética republicana, e, pelo correcto uso dos meios do Estado, fico um pouco incomodado com a ideia de que se possa estar a pagar a pessoas para desempenharem uma função exclusiva de publicidade na web 2.0. Isso seria um desbaratar imperdoável de dinheiro público, não achas? Numa altura em que muita gente está no desemprego, muitas empresas precisam de ajuda, e o défice orçamental está, digamos, mal!

    Posso estar a ser injusto, Sofia, mas como o Paulo aqui dizia, a forma de trazer os jovens à política deverá ser pela ética. E como dizia o Manuel Alegre na entrevista, de Sábado, teremos de viver tempos de austeridade e rigor. Será austeridade e rigor, compactuar, com centrais de informação deste tipo? Não espero melhor de um Paulo Rangel que recorre a Maquiavel para se enquadrar na política, ou de um PR que foi capaz do que foi, com Fernando Lima. Mas, com o mal dos outros posso eu bem. O problema, na minha consciência, é se fui tão ingénuo a ponto de compactuar eu próprio com isso.Se dei cobertura no meu blogue pessoal à difusão de posts da Câmara.

    Enquanto independente, que não desempenha nem alguma vez desempenhou, cargos públicos, enquanto cidadão e contribuinte, enquanto católico (a primeira condição de o ser, é não ter vergonha de o assumir!) e enquanto economista cuja preocupação primeira é o crescimento, o combate ao desemprego e a justiça social (o que aliás emana da Rerum Novarum, da Centesimmus anus e da Caritas in Veritate, alguns dos pilares da doutrina social da igreja), só posso dizer que democracia alguma seria compatível com um tal desperdício e com um tipo de comportamento, que, não sendo porventura criminoso, seria sempre contrário ao espírito de que a propaganda política se faz fora de publicidade paga.

    Estaremos perante publicidade paga? E depois há o tom. Algumas piadas e ameaças a jornalistas e editores de jornais, são inócuas vindas de mim ou de ti, e não o fazemos. Mas, se se demonstrasse, virem de assessores de um qualquer governo, seriam um grava atentado político ao Estado de Direito. O apelo subliminar a associações a grupos económicos para calar um jornalista como se fez aqui, confesso que me perturba. Ai do país em que isto venha do seu governo. Não seria asfixia democrática. Seria atentado à democracia! Não se tenta calar a liberdade de imprensa, muito menos com este tipo de ameaça que lembra regimes totalitários assente no “cortemos-lhes os víveres”, num feliz expressão que a Ana Paula lembrava,

    Talvez por ser mais céptico, e porventura mais injusto, não os quero citar e nem me sinto bem quando ataques a pessoas como o Rodrigo Adão da Fonseca são feitos por esse blogue usando o meu nome. Porque o Rodrigo pode diferir de mim em muita coisa, mas somos ambos democratas. E, se calhar, ele percebeu mais cedo que eu, o tipo de propaganda que emana dali, Ou se calhar exagerou. Mas pensando nisso, começaram a surgir-me dúvidas.

    As minhas desculpas sinceras ao Rodrigo Adão da Fonseca. A ser o caso, o Afonso Azevedo Neves tinha aqui muita razão, ao dizer que o PS deveria reflectir seriamente. Será o caso? Algum dia saberemos?

    Pela minha parte, o importante é continuar a reflectir sobre a vivência pública e cívica, e sobre o Estado do Mundo e da Economia. As minhas coordenadas são as que balizei acima. E acima de todas a ética. Por isso, não posso criticar quem, em termos sérios, como o Pedro Correia, o Paulo Pinto Mascarenhas ou o Filipe Nunes Vicente, levantou a questão. Com a esperança de que o Miguel Abrantes esteja tão aberto a aparecer e responder como eles estiveram a questionar.

    http://aregradojogo.blogs.sapo.pt/345308.html

  33. Diz PP: “O estilo denuncia-os… Os seus executores são gente mais à esquerda do que o PS, com pretensões intelectuais “

    Isto é uma ameaça. Mais dia, menos dia ser-nos-á revelada a identidade das “ fontes do radicalismo”.

    Diz ele que estas fontes pretendem: “…a destruição dos adversários a golpes de insultos e calúnias, já que não se pode prende-los, nem censurá-los”.

    O homem é mau e tem sede de vingança. Ousa falar em prisão e censura, quando o que está em causa é a livre expressão de pensamentos e/ou sentimentos. Está cego de lucidez. Apostou e perdeu. E agora, decadente, anda pr’aí a espernear espalhando o seu fel via jornais, sic e blogosfera. Ainda tem audiências. Ignorá-lo é prematuro.

    E assim, pululando também, apoio e solidarizo-me com o saudável e livre afrontamento do Valupi e demais “assessores”.

  34. PP é daqueles defesas que não vão à bola, vão ao homem.
    Não discute a ideia, discute o ordenado de quem a divulga.
    Não refuta o argumento, tenta esmiuçar o BI do argumentador.
    Não apresenta provas, insinua utilizando os termos preferidos pelos populistas de segunda.
    Não é um intelectual, é um aparatchick frustado pelos resultados.
    Não é um estratega, é um provinciano aspirante a Maquiavel.
    Não é um tactico, é um futebolista com as botas trocadas.

    PP é como os iogurtes, tinha prazo e já o ultrapassou.

    Sinceramente tenho pena de ver a decadência de um homem como PP.
    De intelectual respeitado passou a idiota util para a direita mais reaccionária, sem perceber o que anda a fazer.

    E eu? Sou um modesto agricultor, pode-se ver isso pelo modo como ando.

  35. Volto aqui de fugida, apenas para felicitar o Valupi por este Artigo seco e certeiro (mas que, apesar de tudo, ainda fica aquém do que o ideólogo errático e ex-maoísta actualmente merece).

    Eu confesso que também admirei o Pereira, admirei-o pelas suas qualidades intelectuais e, mais ainda, nos tempos das suas equivalentes coragem e frontalidade, mas agora não suporto mais a sua sonsice e o seu espírito de mau perdedor. Sim, Pacheco Pereira, no fundo, não passa hoje de um perdedor – um perdedor nato, consumado e cada vez mais grosseirão. Perdeu a razão, perdeu a clarividência, perdeu a idoneidade e, mais do que tudo isso, parece igualmente estar a perder o Tempo da sua intervenção política e cívica. Tudo isto é criticável, mas ainda assim suportável. O que se torna lamentável nesta criatura em acelerado processo de decomposição moral (a qual quase sempre prenuncia a decomposição intelectual) é a sua incapacidade para aceitar este seu fatal Destino, é o seu intolerável mau-perder!

    Não será pois desta fonte que há-de brotar a regeneração ética e política da Direita portuguesa, eis a triste constatação (sobretudo quando as fontes para esta urgente e importante tarefa tanto escasseiam…).

  36. (Há coisas que não consigo perceber e, uma delas, é porque razão um “empregado do governo” poderá estar limitado na sua liberdade de expressão sendo-lhe vedada a possibilidade de criar um pseudónimo qualquer e desatar a escrever num blog.)

    O Val é um empregado do governo? Não faço a mínima ideia.

    Penso que é o João Pedro Costa quem diz que isto “é tudo HTML” e o Valupi, aqui, não é mais do que os outros, é HTML puro. Ele tem duas mãos, quatro ou dez? Não sei, não me interessa, se o visse na rua talvez achasse estranho mas mesmo assim iria tentar deitar-lhe só um olhar discreto.

    Sou, há muito, leitora do Aspirina. Sou, há muito, leitora do Valupi. Não sei quem está por detrás dos caracteres que aparecem no meu monitor e que eu gosto de ler mas essa é, também, uma das razões para eu o ler – as ideias dele, desse Val que não tem existência fora deste mundo virtual, acabam por valer por si só, estão expurgadas de qualquer pré-conceito, aparecem-me no seu estado puro, quase kantesiano. Nada, para além do que leio, influencia a minha avaliação porque nada mais sei dele que as letras com que assina o que escreve. Ele pode ser tudo e o seu contrário mas aqui, neste mundo onde há cem cães para um osso, ele conseguiu apanhar um pedaço de carne. Como? Limitando-se a escrever e tendo conseguido, só assim, sem cartões, talões ou promoções, que o leiam. Este Valupi não assina colunas em jornais, não frequenta vernissages, não faz férias na neve, não é capa de revistas. Este Valupi não é o Presidente da Junta, o inspector das Finanças, o polícia de trânsito. Fora daqui, deste quadrado que tenho na frente, ele não existe e nem tem de existir ou fazer prova do que seja porque nunca me constou que um qualquer Manuel dos Anzóis tenha reivindicado um doutoramento em ciência política ou mesmo o prémio Pessoa inscrevendo no seu curriculum “Eu é que sou o Valupi”. Acho até que nem nunca tentou passar à frente na fila do autocarro por ser o Valupi e estar com muitas ganas de escrever mais um postezinho.

    Isto incomoda o Pacheco? Pois deve incomodar porque ele também não sabe, nem tem de saber, se a Maria que lhe faz a cama não terá um diário secreto, ou um blog na net, onde escreve umas coisas que não estão bem de acordo com o respeitoso senhor doutor que lhe chama todos os dias, mas desde que a Maria não resolva assinar-se Josefa e confidenciar ao mundo que vai não volta ele faz xixi nos lençóis ou pedir-lhe um aumentozinho porque é uma opinion maker, o nosso Pacheco tem mais é de ficar sossegadinho e continuar a pagar-lhe o ordenado todos os meses. A Maria é o Valupi? Talvez, quem sabe, mas a Maria chegou aqui como todos nós chegámos, uma anónima no meio de milhões. O Pacheco anda a lê-la? Mérito da Maria, de certeza.

    Sem querer comparar, porque Valupi gosto muito de ti mas agora achandra-te um bocadinho, consta-me que um tal de Camões recebeu na altura uns trocos de uns gajos do governo e louvou-lhes os feitos, mas não é por isso que deixo de ler os Lusíadas. Ou que o Mateus e o João comeram e beberam à conta de uns milagres de um tal Jesus. Não me parece é que isso cause qualquer mal estar a quem lhes lê os Evangelhos. Ou mesmo que O Rei Lear foi escrito por um anónimo qualquer que por acaso assinava Shakespeare mas, malgrado o anonimato, não deixa de ser uma das minhas obras literárias preferidas. Seria diferente se todos eles não passassem de HTML? Não sei. Perguntem ao Pacheco.

  37. Eddie, este html é como a cerveja em Cabo Verde – tem dias.

    Sinhã o dilúvio, por aqui, começa a ser bem real.

    &, já tinha saudades tuas, gaijo, mas tenho andado arredada destes mundos.

  38. Enquanto o personagem que se esconde por trás do pseudónimo “Valupi” não der a cara, JPP tem toda a razão para atacar os bloguers anónimos. Já não bastavam os do Câmara Corporativa.
    É possível, porventura, esclarecer-nos sobre esta matéria?

  39. Este José Manuel Fernandes será o público lambe botas do António Barreto & Cia Lda? O que é que este gajo anda a fazer por aqui?

  40. O número da bola:
    Dedicado ao JMF,
    quando era miúdo era usual nas tascas e cafés a venda de caramelos, chamados cromos, com a caricatura de jogadores de futebol. Nestes vinha como prémio numa senha, uma bola, uma caderneta, esta tinha a finalidade de ser preenchida, o que era raro, só um podia ser o sortudo, dado que na maioria dos cromos, repetia-se a caricatura de todos os jogadores das equipas de futebol da 1.ª divisão, era assim chamada, não havia a liga Sagres nem a de Honra.
    Só havia um cromo com uma caricatura, que era chamado do número da bola. Com a caderneta preenchida o dono da mesma recebia um prémio extra, além de ser visto como um grande coleccionador entre a miudagem, um miúdo com futuro.
    Se alguém tiver a ideia de organizar uma caderneta de cromos entre jornalistas, o que não é difícil, são tantos ou mais que os jogadores de futebol, dou a ideia de se pôr como número da bola o José Manuel Fernandes, não lhe faltam (des) atributos.
    Os jogadores de futebol sabem fintar o adversário; o Fernandes também sabe e de que maneira; o jogador sabe fugir às marcações; o Fernandes é craque; o jogador simula uma falta; o Fernandes simula umas poucas; o jogador sabe marcar penalty; o Fernandes usa e abusa deste dom; o jogador quando marca um golo despe a camisola; o Fernandes veste umas poucas. Só noto uma diferença, enquanto o jogador mostra tristeza na sua substituição, o Fernandes mostra alegria.
    Tenho consciência que vou ser criticado por vários jornalistas, por os não ter escolhido para número da bola, vão dizer que tem os mesmos atributos, e até concordo, mas quem tem a difícil missão de seleccionar está sujeito às críticas e eu aceito-as.
    Pelo acima descrito, a escolha do meu número da bola, vai para José Manuel Fernandes.

  41. Sim, quem haveria de ser? Não tenho por hábito esconder-me, e para não haver dúvidas até deixei o email do Público, que ainda utilizo.

  42. É fácil perceber o que verdadeiramente incomoda o Pacheco: não sabendo que é a pessoa por detrás do pseudónimo fica impedido de lançar-lhe os companheiros às canelas. Deve ser uma frustração muito grande ter nas mãos o poder de exercer represálias a todos os níveis e não poder exercer esse poder por desconhecer o nome do alvo a abater.

  43. José Manuel Fernandes, confirmo que deixaste um email do Público, mas faz lá o favor de entender o seguinte: não é assim tão complicado escrever um qualquer email numa caixa de comentários. Portanto, quem tu és no mundo “offline” carece de confirmação.

    Entretanto, podemos conversar, claro. Por exemplo, porque dizes que me escondo atrás do pseudónimo? Escondo-me do quê ou de quem? E como é que isso é conciliável com o facto de a minha identidade não ser secreta, posto que dezenas de pessoas a conhecem, incluindo alguns dos bloggers deste e doutros blogues, já para não falar de familiares, amigos, colegas e conhecidos?

  44. Que engraçado, a adelaide pergunta “Este José Manuel Fernandes será o público lambe botas do António Barreto & Cia Lda? ”

    E o José Manuel Fernandes responde, todo impante: “Sim, quem haveria de ser? Não tenho por hábito esconder-me, e para não haver dúvidas até deixei o email do Público, que ainda utilizo.”

    Ai, zezinho, zezinho, sejas lá que manuel fores, és fraquito, pá!

  45. Edie: eu respondi à pergunta “És mesmo tu, Zé Manel?, at Aspirina B”. A manipulação grosseira desmascara-se facilmente.

    Valupi: eu não moro na tua rua, por isso não sei quem és, o que fazes, o que fizeste, e por aí adiante. Só sei que o “Miguel Abrantes” está sempre a remendar-te. Um anónimo assumido e um que finge não ser anónimo, pois os lá da rua dele conhecem-no. Por mim, fico esclarecido, porque nunca apreciei nem embuçados, nem burkas, nem máscaras de Carnaval, nem pedradas atiradas por quem se esconde atrás de um muro ou do seu equivalente: gosto de saber com quem falo. Não sabendo, não perco mais tempo.

  46. (estou aqui enroladita com um assunto que não me deixa descansar – será que na blogosfera os segredos são levados mais a sério que na Justiça ou até mesmo no Palácio de Belém? É que o Sr. José Manuel Fernandes Sim Quem Haveria De Ser, jornalista, anos a fio director de um jornal de referência e conhecido por descobrir carecas, asfixias e até espiões não tem em carteira uma fonte qualquer que lhe sopre a identidade do Valupi? Tss, tss, tss… deixaram-no ficar com o email mas tiraram-lhe a agenda ou tem medo de dar um tiro e acertar na água?)

  47. ze manel, e também gostas de saber do que falas, ou as ideias só te vêm depois de veres o BI do interlocutor? Isto aqui não é redacção do Público onte tu te passaste e infringiste a lei, metendo o bedelho na área de trabalho dos jornalistas e outros. Com que direito, ze manel?
    Queria castigar, queria? Saiu o tiro pela culatra.
    Ah, não sei se já te informaram, as vendas do jornal aumentaram depois de teres saído. Pode ser que assim se estanque os despedimentos…à tua conta.

  48. José Manuel Fernandes, é precisamente por não saberes quem sou que não me deves tratar como “anónimo”, pois estás a usar o termo de forma ofensiva. Um anónimo, por definição, é aquele que se furta à identificação, e eu não posso, também por definição, ser considerado anónimo – eu assino os textos.

    Então, a tua questão deve ser reformulada, passando a ser esta: quem é o Valupi? Posta assim, irás de imediato acalmar a mioleira, porque essa interrogação formal é passível de ser feita a qualquer pessoa a respeito de quem tenhamos interesse em conhecer outras informações. Ou tu andas pelas ruas a chamar a quem passa “Anónimo, anónimo!” só porque ignoras os seus nomes?… Se eu assinasse os textos com “António Silva” estarias agora a perguntar-me o quê?

    Pensa lá comigo um bocadinho, vá: que se deve fazer para conhecer alguém? Creio que não terás dificuldade em dar uma resposta razoável, e antecipo que nela não vem a recomendação para tratar como “anónimos” e “cobardes” aqueles que calha ainda não conhecermos.

    Se queres falar comigo, e se queres saber com quem falas, apresenta-te. Escreve emails, pergunta por mim a quem me conhece, pede o telefone, marca encontros. Não é que seja garantido que eu te atenda, mas é esse o modo ancestral pelo qual as pessoas livres se tratam. Trata-me com um mínimo de civismo, pois. Caso contrário, não tenho qualquer interesse em falar contigo nem em me apresentar.

  49. Valupi, há muita gente que anda realmente muito incomodada e enervada, com o que se escreve aqui, sinal evidente que este blog tem tido um papel importante e determinante na denúncia da mediocridade duma oposição cada vez mais desacreditada para ser alternativa.
    Chega a ser infantil e ingénua a argumentação acerca da tua identidade, percebendo-se de imediato que a verdadeira intenção, de ser, a de alguém, tentar desacreditar através dos métodos caluniosos habituais uma pessoa, que mostra possuir uma capacidade que está claramente acima do seu poder argumentativo, levando a que, não se conseguindo vencer no campo da idéias, tentar trazer a luta para o campo da ignomínia, onde se sentem à vontade.
    Isto a mim dá-me um gozo enorme, imagino a ti como não te sentirás neste momento.

    Eu não acredito que este Zé Manuel seja o do Público. Este depois do que se passou e das «explicações desastrosas» por si prestadas deve querer estar muito quietinho à espera que que isto vaia caindo no esquecimento, a não ser que o homem tenha muito lata ou então, nem tenha, mínimamente, a noção do ridículo em que se meteu.

  50. Bom dia, Senhor Valupi e restantes defensores deste governo, façam um favor juntem-se em associação, pelo menos para ajudar muitos portugueses que ficarão com fome e frio quando este (des)governo acabar…a uma governação falhada tem de adir uma claque mentecapta…seja feliz

  51. Não respondendo, respondo ao Sr.Pedro Frederico, para ele pedir,antes, ao Zé Manel (aqui em destaque) para formar, em conjunto com os seus correligionários mais o seu antigo (?) patrão – dono da maior cadeia de supermercados – que “mate a fome” a esses “muitos portugueses que ficarão com fome e frio…”.
    Não se esqueça, homem, que há cerca de três meses houve eleições e quem ganhou é quem deve governar (ou é como o Vasco G.Moura que chama estúpido a todos os milhões de votantes no partido que ganhou eleições?).
    Será que posso confiar que “Pedro Frederico” não é anónimo? Ah, é pseudónimo…
    Percebeste, Zé Manel?
    Razão tem a Tereza. Grande post.

  52. Bom dia Sr Margarido, como o senhor disse há um governo eleito para governar, mas como ultimamente não têm soluções ficam-se por mandar os outros fazerem o que não conseguem (e que estão eleitos para isso)…. a Sonae deveria governar não é? e os que foram eleitos para isso, passear, quem sabe banharem-se no seu despesismo (ou pior) ou na praia de Madrid não era? nunca um país foi tão roubado, seja por crime, seja por crassa incompetência….os crimes poderão perscrever mas a incompetência fica e nós é que vamos paga-la…e mais, pode chamar-me o que quiser, eu só me entitulo um português como o senhor e que quer o melhor para o país, coisa que, defendendo o governo como defende, não creio que o senhor queira….passe bem

  53. Sr. Pedro Frederico,

    Pense bem no que diz!

    Os verdadeiros crimes cometidos em Portugal no pós 25 de Abril foram praticados com o apoio de Cavaco Silva (o pai do monstro – palavras de Miguel Cadilhe) e que se resumem ao regabofe criado com os dinheiros comunitários que entraram em Portugal e que foram direitinhos para as mãos dos amiguinhos do BCP, do BPN, que para além de destruirem os mercados onde actuavam, destruiram as pessoas que lá trabalhavam.

    Por isso, muito juízinho no que se diz. Se não conhece o passado recente, que ainda não faz história, tente informar-se antes de mandar postas para o ar.

    Se não tem nada de jeito para dizer, esteja calado.

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