O Público, cumprindo-se como o semipasquim que é, despediu José Vítor Malheiros alegando falta de dinheiro para lhe pagar. Este cronista não era só uma memória viva do jornal enquanto instituição e desde a sua fundação, era e é também uma voz que verte salubridade e inteligência no espaço público.
Entretanto, o Público e o seu director que já se declarou fã mantêm João Miguel Tavares na lista de pagamentos. É até provável que vejam na figura uma estrela da companhia, adorando de cada vez que ela consegue arranjar alguma “polémica” com outros avençados da opinião. Nada contra, obviamente, a começar porque não contribuo para as despesas desse jornal. Mas chamo a atenção para este caso:
O Presidente da República ficou desgostoso por os portugueses terem elegido “geringonça” como palavra do ano. Ele teria optado por “descrispação”. É uma escolha surpreendente de Marcelo, desde logo porque a palavra não existe. Porto Editora, Houaiss, Aurélio, Academia – nenhum dicionário cá de casa a reconhece.
Este profissional da calúnia vem para os jornais exibir o seu ultrapositivismo lexical, declarando confiante que as palavras que calhem não aparecer nos dicionários que calhe consultar não existem. É uma ideia muito engraçada, vai sem discussão, mas ele usa-a para defender Cavaco e atacar Marcelo e isso, que num plano já filosófico continua a ter graça, no plano do entendimento e sua fruição cognitiva fica como uma extraordinária manifestação de estupidez.
O que há de notável no João Miguel Tavares não é a forma tosca como se projecta liberal de pacotilha, de imediato e na mesma frase atacando o Estado de direito ao serviço dos seus ódios e marca se preciso for, nem o uso da calúnia para ganhar dinheiro, onde não passa de mais um na legião. O que é verdadeiramente notável está na mediocridade impante do seu pensamento. E, claro, haver quem tenha dinheiro para lhe pagar na outrora chamada imprensa de referência.
Será que vão a tempo de apanharem o Vítor Malheiros na porta e pedirem-lhe para ele dar ao ex-colega uma lição rápida sobre o que é a linguagem, a língua e a fala? Vá, rápido, que o homem ainda deve estar nas escadas.
Não podia estar mais de acordo. Presumo que a manutenção do senhor em apreço nos lugares mediáticos que ocupa seja sinal da relativa extensão da boçalidade pela sociedade portuguesa.
Valupi, onde foste buscar essa informação sobre o Malheiros?
No seu último artigo ele nada diz sobre isso, nem deixa sequer um rasto
(refere o último laço que se quebrou com a direcção do P. definitivamente, nomeadamente).~
E, portanto, esse aspecto (que seria um entre miles) não mereceu nenhum comentário,
se vi até ao fim.
https://www.publico.pt/2017/01/04/sociedade/noticia/a-ultima-cronica-1756915
Caros (as),
O poder das palavras na política, utilizada pela publicidade e propaganda. Reparem.
Enquanto isso, no Brasil, veja os clichês publicitários políticos do Partido dos Trabalhadores [PT] que enganam a população de votantes:
A utilização de clichês publicitários míticos como CORAÇÃO-VALENTE©, para pegar o eleitor pelas VÍSCERAS: propagandas acertadas, mas, verdadeiramente, engana-trouxa… A minoria escapa da artimanha, da burla e da ilusão petistas.
Verdadeiramente, a vigarice & picaretagem é a POPULARIDADE DE MITOS como a MITOLOGIA do «Coração Valente©,»… Um produto a ser vendido e comprado pelo eleitor, devido apenas ao vazio do mito. Comprado, mesmo sem dinheiro.
E, também, por outro lado, o problema é a SUAVE & disfarçada truculência do PeTê… Repare:
É evidente que o Petismo se utiliza de técnicas das mais brilhantes de publicidade; brilhantes, mas embusteiras. E deseja ficar no Governo eternamente: Para isso precisa sempre enganar o pobre eleitor desavisado e mesmo inteligente, que vive na correria diária.
Recordem:
¡Jamais 1 Danoninho© vale por um bifinho! (Ainda que a frase seja “lindinha” e agradável! — Publicidade & propaganda).
E em 2016…,
PELO MENOS 1 fato extremamente positivo houve sim! Lógico! Mesmo que seja, somente um ato notável, de êxito. Belo. E já basta. Um único. Onde a sociedade se mostra. Que ficará na história para sempre, para início de horizonte progressista do Brasil.
Eis o fato sui-generis:
— «Adeus querida».*
[ (*) a «Coração Valente©» de João Santana; criada, estimulada e consumida. Uma espécie de Danoninho© ‘vale por um bifinho’. ATENÇÃO: eu disse Jo-ã-o SAN-TA-NA].
Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê. Sem baranguice. Sem política kitsch do Petismo.
Enfim, em 2017 fiquem de OlhOs bem abertos.
¯\_(ツ)_/¯ ©
Observação:
Além disso, escrito acima, temos:
{:
Na música brasileira tivemos & temos a baixa-cultura corroborada pelo PT nesses 13 anos. Educação básica das piores da América! O atual lixo cultural do Brasil petista. A breguice, cafonice, baranguice e o kitsch do Petismo}.
Vamos tentar mudar…
Portanto, assim, a volta de decoro ao Brasil.
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[P.S.: a todos do blog, que fiquem atentos à picaretagem em 2017 & que vossas mentes permaneçam rápidas perante o ilusionismo do PT. Um sublime 2017!].
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária e demagógica formará um público tão vil como ela mesma”. Pulitzer. [refiro-me sobretudo a mídia engana-trouxa, do PT — Partido dos Trabalhadores].
o merdas do jmt já foi citado e publicitado neste blog dezenas de vezes.
e o malheiros, quantas?
Giorgio, é leres o Malheiro no Facebook.
OK, digamos que ainda não ando na selva.
Thanks.
esse intelectualóide de meia tigela desconhecerá, com certeza, que a língua viva avança pela intuição na criação de palavras. depois de apanhar o homem nas escadas pode sempre ir beber shakespeare para perceber que assassinato, por exemplo, antes de ser verbalizada intuitivamente a palavra não existia. mas esse ogre só deve perceber mesmo de assassinatos da língua.
Pingaback, larga o vinho.
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