30 thoughts on “Próximo líder do PSD”

  1. Primo: a montagem é que me parece ser manipuladora. Ou então soube muito mal aproveitar a matéria de facto.

  2. yo, ouvir não consigo mas os gestos são tal e qual os do homem do sítio onde vou buscar o pastel de chaves quando me dá vontade, o homem que está sentado a reclamar de manhã bem cedo com uma garrafa de tinto e um copo à frente. e os bigodes estão sempre tingidos da cor do líquido lúcido e lógico da garrafa. !ai! que riso

  3. Precisamente, Valupi. A montagem é a arte de criar o filme e o que lhe dá o sentido ou mensagem planeada, pré-concebida, pensada para atingir a ideia que se quer transmitir ou fazer passar.
    A escola russa, especialmente, protogonizada por Vsevolod Pudovkin, e também em parte por Eisenstein, considerava a montagem mais importante que o material fílmico ou o planeamento da ideia geral para filmar as cenas.
    A montagem é, por necessidade da arte cinematográfica manipuladora e o melhor filme é, precisamente, aquele que mais habilmente manipula as imagens de modo a obter o mais forte sentido e mais fácil adesão à mensagem do filme.

  4. José Neves, acha que o melhor filme é “aquele que melhor manipula as imagens de modo a obter o mais forte sentido e mais fácil adesão à mensagem do filme”? Ou seja, o filme ou outra expressão dramática,
    que se funda na ilusão e identificação? Ao serviço de que interesses? A manipulação do espetador é uma necessidade da arte cinematográfica – ou de outra arte qualquer? Julgo que não. Dava uma boa discussão.

  5. Afinal qual é o problema da montagem? O homenzinho é um salta-pocinhas aldrabão, como é sabido, e o vídeo apenas mostra isso, com sobriedade e eficácia. Mai nada!

  6. sem o manuseamento, e montagem, de imagens não há filme. dah. e quanto mais bem manuseadas e montadas, melhor – tal e qual como as palavras nas frases estão para os textos.

  7. fernando,

    desde o inicio dos tempos que a arte usa mentiras para destapar a verdade. logo, toda ela se funda na ilusão e manipula o espectador por necessidade.

  8. a arte não usa mentiras: faz-se sobre a realidade; a realidade não é mentira, a mentira é que é a verdade real.

  9. !ai! que riso, pronto, pronto, volta lá pra cama. Shakespeare, o amor, a tragédia, a morte: tudo verdade e realidade – nada é mentira nem ilusão. dah

  10. ya, bronca, tudo verdade, tudo. até a mentira é verdade.
    se fores a ver bem, mentira e verdade são coisas que utilizas em substituição uma da outra, consoante te dá jeito na prossecução dos teus mesquinhos objectivos.
    és burra que nem uma porta, dah

  11. O poeta é um fingidor, dizia o outro. Ou seja, um mentiroso. De acordo com a transbimba, saltitando e rindo, incansável no debitar de vacuidades que acredita fazer passar por profundidades, Fernando Pessoa não fazia arte. Acreditei em tempos que a transbimba era burra que nem uma porta, mas enganei-me. Ao pé da transbimba, qualquer das portas que cá tenho em casa faz figura de intelectual.

  12. Teste, procure, online, OS SAPATOS de Van Gogh. Deixe-se ficar um bocado a mirà -los. E relacione-os com quem os usou……..tudo. Não quero manipulá -lo… Distanciacao. Isto é arte. Obriga-me a puxar pelos cornos. Não tenta manipular.

  13. por exemplo, no caso da pintura a ilusão e mentira é algo absolutamente descarado: pois a cor não é uma característica inerente aos objectos representados.

  14. chuva dourada, não posso concordar mais consigo: a criatividade pode tudo. deleite-se nessa sua ignorância dourada e beba de golada, olhe,
    junte-se ao Joaquim Camacho
    e façam um dueto
    tocados como um cacho.
    !ai! que riso

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