«O terceiro pressuposto é que o Ministério Público continuará a actuar como faz hoje, noticiando com grande celeridade que abriu um inquérito sobre determinada pessoa ou acção, mesmo quando sabe que não tem qualquer fundamento legal para a penalizar. No momento em que o publicita, está a lançar uma sombra de suspeição e ilegalidade sobre coisas que nunca chegam ao tribunal e que, passado o efeito pretendido, são arquivadas. Igualmente se pressupõe que o Ministério Público, sabendo que as matérias que lhe serviram de pretexto para ouvir telefonemas, controlar mensagens, fazer escutas e vigilância não chegam como prova num tribunal, continue a passar o conteúdo de inquéritos sob segredo de justiça para os programas justiceiros da comunicação social, para que haja condenação na opinião pública de comportamentos que podem ser reprováveis, mas não são ilegais. E também para vir depois dizer que não foi mais longe por “falta de meios”.»
Não só este parágrafo mas todo o texto, um hino à dissonância cognitiva
teóricos da conspiração, uni-vos!
Li este artigo de JPP no Público e pensei, na altura, deixar um comentário agressivo – lá na cx. de comentários. Contive-me porque me apercebi de que estava tomado pela minha costeleta radical de esquerda de que nunca me libertarei – graças a deus. O mais certo era a ira cair em saco roto – não ser publicado. Um oportunista que, volta não volta, salpica os seus artigos, a despropósito, com provocações a José Sócrates para não deixar dúvidas de que é um grandessíssimo oportunista a navegar nos meandros da direita. E que a direita agradece. Neste artigo não s’avergonhou… de silenciar o criminoso comportamento da Justiça/ OCS portugueses para com José Sócrates. O ajuntador de papéis velhos e bolorentos.
Hoje, passados uns quantos anos, para PP a “herança” já não é a “mancha”. Esta era dirigida a Sócrates e todos os que, de algum modo, o apoiaram e aprovaram o seu mandato de PM e o consideraram o melhor, mais consistente e visionário político da sua geração como se constata, actualmente, com a necessidade urgente do novo aeroporto, tgv, mobilidade eléctrica, água no Alqueva, aposta na ciência, etc, etc. de coisas que tinha em projecto para tirar Portugal da mediocridade de país de questiúnculas de comadres que não fazem nem deixam fazer.
Finalmente, parece ter ultrapassado a sua fixidez em Sócrates, de inveja e ressentimento, para ver mais largo e prever um futuro próximo que, não será mais uma má “mancha” ou nódoa de alguns mas uma má “herança” profunda de uma mentalidade política dos portugueses, nacional, de todos preocupados e armados em guardiões de costumes (já existentes, hoje, em tiranias como no Irão) à procura de pesquisar a mais leve mancha ética, moral, política, costumes e comportamentos dos outros fazendo disso um caso de heresia à boa maneira do que era prática na Idade Média.
Contudo, é bom que se diga e não esqueçamos, que o próprio deu um assinalável contributo para chegarmos a esse seu atual estado de preocupação de que, agora, se queixa e o deixa com medo do futuro.
O maior fracasso político pós 25A, passado o seu tempo e qualquer hipótese de vir a ser alguém politicamente, depois de perder qualquer réstea político-intelectual de influenciar o poder começa a remoer o passado segundo o olhar dos vencidos da vida.
Na blogosfera,
Vai grande alvoroço entre os minions do partido Z de plantão às redes perante a possibilidade das eleições presidenciais na Ucrânia ficarem em stand by até ao final da guerra, a prova provada de que o senhor José Lensky é um fascista, um ditador da pior espécie. Os mesmos minions que enalteceram o resultado dos referendos nas repúblicas dos russos dos sudetas – Lugansk e Donetsk, duas semanas depois da ocupação russa, com a população em fuga das bombas de Putin e com os que ficaram a votarem em urnas ambulantes, com o boletim de voto preenchido à porta de casa na frente do “presidente da mesa” escoltado por uma patrulha de soldados Z de AK-47 em punho, e cujo resultado ditaria a anexação pela Rússia, a Rússia onde o presidente se eterniza no poder e os adversários políticos, que não caem da varanda ou cortam a jugular por acidente enquanto fazem a barba pela manhã, apodrecem 30 e mais anos na cadeia caso sobrevivam a um misterioso envenenamento por Polónio 210. Deve ser isto que os editoriais das quintas-feiras no sítio do costume classificam como “uma democracia avançada para o séc. XXI”.
Pirilau , sabe-me dizer quando a ue e os usa começam com as sanções a iscruel?
https://www.dn.pt/internacional/israel-rejeita-na-onu-interromper-construcao-de-colonatos-na-palestina-16601248.html
Erdan, que se referiu à Cisjordânia como Judeia e Samaria (o nome bíblico usado pela direita nacionalista israelita), declarou que “o povo judeu tem direitos históricos, morais e legais sobre” aquele território.
Sr. Neves, faltou mencionar várias outras “obras magnificas” do estouvado Sócrates, que julgando estar a falar de juros de concessão de empréstimos, que como é obvio, podem variar, não sendo portanto, fixos, dizia que era para se irem pagando. Pois é, alguém lhe explique que, pagar é uma coisa, pedir emprestado, é outra. A taxa de quem empresta, vai variando. E quando está muito alta e se não tem dinheiro nos cofres do Estado sequer para pagar vencimentos, é uma chatisse. Esqueceu-se o astuto sr. Neves do que não lhe convém falas, das ruinosas PPP, das auto-estradas SCUT, sem custos para o utilizador – querendo dar a entender que sem custos para o Estado, milagre – quando fazia acordos ruinosos para o Estado, isto é, todos os contribuintes, porque os “consórcios” recebiam dinheiro, quer passasse ou não, quando se tornaram sujeitas a via verde – qualquer carro. E já nem falo dos PIN, projectos e interesse nacional, tal como o da firma espanhola que queria investir em Portugal, na área de Sines, utilizando para o efeito, infra-estruturas e dinheiro nacional, pasme-se, investimento estrangeiro com tudo nacional, que obteve um empréstimo superior a 1 bilião de euros na CGD de Vara, para, no dizer de Sócrates “pôr o País na rota do plástico mundial “, firma essa que à data da concessão do empréstimo, que claro, não pagou à Caixa, já tinha problemas na Catalunha e estava ou caminhava rapidamente, para a falência.
A questão da maledicência em relação ao PP, é dor de cotovelo.
Sr. Fernando, o colecionador de papéis velhos e bolorentos, é um historiador, e como, para se falar – a menos que se queira esquecer ou esconder o passado, que será o seu caso – é melhor estar apoiado em documentos escritos . Portanto, contenha-se e não diga mal .
E o Prémio Nobel da Franqueza vai para a associação humanitária Blackrock, com a curtíssima-metragem “War is good for business.” Oh yeah!
https://youtu.be/vB95337GH4g
Lá vem o gajo quas tiradas hollyoyoutubescas. Quem não tem nada pra dizer, vai pescar no desero de ideias, depois põe aqui merdas infantis, que ninguém vê, é que já nem sequer abre. Enfim … Tá um calor do aralho ! Deve ser disso …
Ó fiscal de heresias, se ninguém vê, não há motivo para te preocupeidares. Vai dormir descansado e quando acordares podes ir fiscalizar o caralho que te foda, parvalhão!
olhó fernando e o neves aqui
https://twitter.com/Acyn/status/1672775053912449024
É isto que eles detestam no animal: ele esfrega-lhes no focinho a verdadeira face da América, sem cosméticas nem rodriguinhos, descarada, boçal, ordinária, discriminatória, reaccionária a um ponto absolutamente obsceno, olimpicamente cagando em qualquer necessidade de salvar aparências, exibindo com o despudor do actor de filmes pornográficos toda a sua nudez e o à-vontade de quem está disposto a foder tudo e todos, desde que isso lhe dê algum rendimento. Ou mesmo pelo simples prazer de foder.
Pra insultares no anonimato és um valente do caralho …
Ordinário! MALCARIADO !
JPP lava mais branco do que o OMO. Caso único no assimétrico e despauperado espaco comunicacional luso.Só isso – e que gera e gere silêncios, exercicios de perseguicäo ou olvido teorico e politico – confere-lhe hoje um poder de intervencäo monumental. Mas há um tópico esdruxulo e singular altamente inquietante: nunca abandonou a chapa militante do PPD-PSD. Suportou todos os equivocos e rasteiras de uma vida interna partidária convulsiva e atrabiliária microscopicamente. E nunca abandonou ou entregou o crachat, o que causa a maior perplexidade e projecta questionamentos infinitos. Philippe Sollers morreu há pouco em Paris. Foi maoista engajado e critico ao lado de Milner, de Poulantzas, BH-Levy e mesmo Badiou. Apoiou o conservador Balladur contra Chirac, e Sègolene Royal e Martine Aubry. Mas jamais se alistou num qualquer partido…reivindicando-se anarquista e fervoroso leitor de Castoriadis sem hesitacöes nem futilidades calculistas como os politicos profissionais escravos do sistema.