Perguntas simples

Do actual não queremos saber, por o adivinharmos e por a figura não se dar ao respeito, mas o que pensam os três anteriores Presidentes da República, os quais estão vivos e lúcidos somando 30 anos como supremos magistrados da Nação, da perseguição política do sindicato dos juízes contra cidadãos escolhidos apenas e só por estarem associados a um certo Governo?

24 thoughts on “Perguntas simples”

  1. Desde logo um sindicato de juízes é uma aberração e penso que será caso único no universo civilizado e democrático.Ainda não vi uma opinião abalizada que justificasse a sua existência.Entende-se comumente que um sindicato é uma instituição que defende os interesses corporativos dos seus filiados,mas o citado para além de vermos os meritíssimos julgando em causa própria,deparamos com a intrusão sindical na esfera política por motivações políticas de perseguição nominal a ex-governantes.Se a acção movida contra cidadãos que foram Governo reunir o consenso da magistratura em geral,temos um justiça muito pior que o que o público pensa e tal como o Bastonário da Ordem dos Advogados tem afirmado,que Deus nos livre de cair na alçada de tal gente.

  2. o sindicato é claramente apoiado pelos seus representados, ainda agora lhes disponibilizaram matéria de segredo de justiça, para que pudessem prosseguir a sua perseguição política a Sócrates.
    “um sindicato é uma instituição que defende os interesses corporativos dos seus filiados”, é o que estão fazendo, não porque estejam em perigo os direitos dos afiliados, mas para que se dê o exemplo a futuros governantes: não se esqueçam que somos funcionários superiores e conseguimos, por vias ilegais, intrometermo-nos no poder político, sem que haja nenhum poder que nos trave nessa batalha. Podemos não saber fazer justiça, mas sabemos fazer mafiosices políticas. Da próxima vez em que se lembrarem de nos tirar 15 dias de férias, pensem bem…Vejam o que aconteceu ao outro.

  3. a casa pia foi sucesso de bilheteira e a partir daí é um ver se te avias de réplicas. testemunhos falsos, provas forjadas e interpretações manhosas da lei é o pão nosso de cada dia da justiça criativa com direito a subsídio de renda de casa.

  4. Numa posição privilegiada no que se refere a um determinado processo, pude verificar como uma partilha judicial (sem qualquer razoabilidade, pois não havia bens que a justificassem!) não teve sequer qualquer desenvolvimento decorridos 10 anos! A justiça goza connosco consentindo que gozem com eles e com o POVO.

    Incrível, pois, que o sindicato não se interesse por situações como esta e ande armado em defensor do povo noutras áreas que não lhes dizem respeito. Estamos com estes senhores no 3º mundo, sem dúvida alguma. Que vergonha!!

    Leonor Pinto

  5. Na minha qualidade de lampiona, com todo o respeito (ronc), mas não mistures a cricas com o glorioso, que até os cientistas asseguram que não há velocidade maior que a da luz.

  6. oh minha lampia à descrição, só entubei a rueff para ilustrar as semelhanças do boneco com a von hafe peixeira da cruz, nada contra o benfica e muito menos a descrédito de jesus. não metas a cricas nisto que eu ando a candidatar-me a um subsídio para plantar 30.000 pés de chapéus de chuva, da casta umbrella, no alentejo.

  7. Quanto à pergunta do Val, penso mesmo que é redundante. Estes senhores ex-presidentes e, para nossa vergonha, ex-defensores da ética republicana, não pensam coisissima nenhuma, de outro modo tinham-se indignado com o massacre de seis anos levado a cabo por uma troika infame composta por magistrados, investigadores e jornalistas, contra o PM democraticamente eleito. Um deles, o mais falador, ainda balbuciou que “Sócrates estava a ser grelhado”. Nada de anormal, para a ética republicana! Ora, o senador sabia muito bem quem eram os carrascos do supliciado. Não eram os adversários politicos da esquerda e da direita parlamentar, que estes limitavam-se a rir convulsivamente perante tão democratico e republicano espetaculo. Os carrascos eram agentes de supostos pilares da República: justiça e liberdade de imprensa.
    Tudo bem, não é senhores ex-presidentes? Quando, um dia destes, forem confrontados com o resultado do vosso silêncio cobarde e cumplice, será tarde para carpir arrependimentos e chorar sobre os cacos da esperança de Abril. Os portugueses vão ter de começar tudo de novo, mas sem vossas excelências.
    Das elites não sobrou nada, Valupi!

  8. Não sei o que pensam.Mas gostava de saber.Estatuto tem.É altura de se deixarem de salamaleques e dizerem o que lhes vai na alma.Se alguma coisa na alma lhes vai,mas ,cagando nesse permenor,é o momento de dizerem alguma coisa.

  9. …E não esquecendo de referir a perseguição ao antigo presidente do Glorioso e do Boavista/Gondomar!

    Tantos e tantos!

  10. Qual é o mal de existir um sindicato de juízes, pazinhos? Os tipos são humanos, desaparecem no meio dos processos, pázinhos, não têm condições de trabalho, pás, e também têm cú. Quem tem cú tem medo, pás. A justiça é uma garnde póia, pois é, mas os juízes não são os únicos responsáveis, mas é verdade, ele os há que de justos nada têm. Ora investiguem e vejam se os tipos não estão a ser forçados a julgar sobre os joelhos. Qual é o governo que permite que um gajo da justiça tenha a seu cargo três mil processos? ò pás e já agora, qual é o sacana do governo que extingue juízos?
    E os advogados, os gajos dos recursos a torto e a direito, pás, entupindo os canais, como cagalhões desmesurados, fazendo ações por tudo e por nada, pás? Vamos analisar a situação no conjunto ou partidiralizá-la de acordo com as conveniências políticas de cada aglomerado político?
    Andam por aí uns advogados que gostam muito da luz das camaras e falam de forma inflamada, envaidecendo as causas que defendem, sendo os primeiros a cagar na Justiça, e sobretudo olhando apenas para o umbigo do cliente e do seu. São os primeiros a fazer a merda na Justiça, a criar a confusão. Ó pás, quem recorre à praça pública para defender o cliente não passa de varina alardeando o que pode ser a distração da culpa.

  11. “Qual é o mal de existir um sindicato de juízes…”

    juiz não é funcionário público, é titular de um orgão de soberania. são independentes para as responsabilidades e irresponsáveis para as obrigações.

    “A justiça é uma garnde póia, pois é, mas os juízes não são os únicos responsáveis…”

    são o principal obstáculo ao seu funcionamento, tá tudo mal de paleio, ele é a tradicional falta de meios e da legislação desadequada, mas quando se trata de mudar tá quieto, nem pensar, lá se iam as justificações para o regabofe corporativo.

    “Qual é o governo que permite que um gajo da justiça tenha a seu cargo três mil processos?”

    é como os juros da dívida pública, não param de subir porque são pagos com novos empréstimos ou seja os gajos despacham menos do que entra e o saldo vai aumentando. se lhes pedires para aumentarem a produtividade, põem em causa a isenção e a qualidade da justiça que não existe, pescadinha de rabo na boca, tás a ver.

    “E os advogados, os gajos dos recursos a torto e a direito, pás, entupindo os canais…”

    os advogados defendem os seus clientes de acordo com a lei e são pagos para isso, se os juízes permitem abusos a culpa passa a ser da justiça porque os gajos só lá estão a ver passar os combóios, tal como no ensino, o serviço ideal era não ter que aturar os clientes que são uns chatos de merda. claro que os advogados fazem merda, mas a obrigação dos juízes é velar pelo asseio da retrete e não andar a vender merda aos jornalecos.

  12. Ignatz,
    Diga-me quem é que é independente neste país? Vasculhe um pouco no passado e encontrará juízes que quiseram julgar e foram obstados a tal. Tal qual a imperial de pressão, assim a mudança da lei. A lei é feita por quem? Pela influência e segundo o interesse da cara e dos braços da influência.
    O principal obstáculo à justiça não é o juiz. Se o gajo não fizer o que lhe mandam, processo disciplinar com ele. Vasculhe por certas instâncias laborais no país e verá.
    A mudança passa por muita coisa, aliás devia começar pelo recrutamento de alguns juízes, que não possuem perfil para tal. Assim como pelo recrutamento de advogados que pensam que são o máximo da intimidação. Errado, a advocacia pode ser bem feita, de acordo com a lei que sirva o interesse da maioria e não só de alguns. A falta de meios nos tribunais é uma constante, os gajos desaparecem no meio dos processos e do tempo. Secções suprimidas e pas de replacement. Discutem-se vidas em tribunal.

    A lei é feita por gajos em função dos problemas que eles possam vir a ter na justiça. Exemplos? Processo penal. É preciso dizer mais? Ora dê lá uma volta pelas atualizações de alguns artigozinhos da lei penal. Que faz um juíz? Segue a lei, quantas vezes algemado às verdadeiras póias de lei aprovada em AR ou pelo governo.
    Corporativismo dos juízes? Talvez, mais do que talvez, mas onde não o encontramos? O dos médicos? Fechado, os gajos são donos do saber, e nós outros nem sabemos como provar que a pessoa morreu por falta de assistência.
    O médico é talvez mais mentiroso que o advogado e mais «vejo navios» que o juíz. Exemplos ? Você não é testemunha da sua operação e quando vai às urgências, não entra acompanhado, gestão de espaço, dizem os gajos. Folhas clínicas? Feitas de pressão, sem controlo.
    O advogado parece que é o intermediário entre a justiça e o povo, mas na prática faz render o peixe. Nem todos são assim. Exemplos dos marados que andam a vomitar causas nos tribunais: processos disciplinares da treta, faltam à inquirição do cliente e deixam a coisa marchar para tribunal, onde aplicam a imaginação do cigano com olhinho brilhante. As bodegas arrastam-se. Houve um inteligente que inventou as novas ações com articulados do empregador. É preciso dizer mais?
    Há juízes que fazem trampa? Muitos, também tenho na coleção, mas advogadozecos que aparecem em frente às câmaras vociferando o que não acontece nos processos, há alguns. Toca a enfardar na carteira de influências, mas os bastidores também falam, só que não vem cá para fora. Peçazinhas deixadas à porta dos jornais? Sim, por advogadozinhos também, que depois da encomenda correm às câmaras com os bofes na bocarra, lançando a confusão em quem, não conhecendo processos, acaba finalmente por sucumbir à informação do gajo da toga. Até porque o gajo da beca e o o outro do ministério público não pode vir cá fora falar. Está correcto o juíz não falar? Talvez, porque o poiso certo é a trampa do processo, mas se houver algum que abra a bicanca, apanha com um processo em cima. Quem decide? Talvez um dinossáurio marreco, um juíz, mas transforme-se em mosquinha e oiça.
    Juízes da porcaria? Vários! Só mesmo à marretada, uma limpeza a sério, mas ó pazinho, acredite, até a trampa não é tão linear quanto isso, e na mesma chafurdam muitos. Por isso, porque não existir um sindicato? Na prática órgão de soberania, só mesmo o que manda e quem manda, anda escondido, não se mostra. É um pouco como o bicho da madeira. Mais detalhe na discussão? Nunca mais saíamos daqui. Marinho Pinto? Talvez tenha razão, nem toda. A gaja da justiça? Sem comentários, porque a pescadinha é de rabo na boca.

  13. oh amigo! é melhor verificar a compatibilidade dos princípios activos e as contra procedências antes que morra da cura. é óbvio que os problemas das justiça não se esgotam nos ungidos do sej, mas é evidente que são o maior obstáculo a qualquer solução e os sindicatos dos juízes e dos magistrados são exemplo disso. claro que há outras corporações que fazem o mesmo ou pior e quem se lixa é o beneficiário do serviço, mas isso não legítima o sistema e as práticas dos justiceiros nacionais, que contráriamente ao que o amigo sugere, raramente são avaliados ou julgados.

  14. Não há problema caro Ignatz, até porque se realmente discutíssemos o problema a fundo, muito mais haveria que ser dito, assistindo, certamente, razão em ambos os lados. Penso eu de que ( ainda não acertei com a bodega do acordo ortográfico)
    O problema mesmo, mesmo, é quando se apanha um profissional da soberania, vestido de preto, e o gajo ou gaja, trama a gaita toda.

  15. a democracia tem destas coisas, Val. qualquer cidadão tem o direito de conhecer a contabilidade da coisa pública. os juizes também pertencem à cidade, né?

  16. “… qualquer cidadão tem o direito de conhecer a contabilidade da coisa pública…”

    então vai lá perguntar pelas despesas do cavaco e vais ver o que te acontece. podes começar pelas facturas dos pequenos almoços do lima na av. de roma.

  17. oh anonima! aproveita e pede as contas da viagem à capadócia incluíndo os atoalhados ca maria comprou, deve ter sido tudo representação oficial do estado português.

  18. Isto de ex-Presidentes em Portugal já teve melhores dias. Dos três indicados, o único que ainda possui uma réstia de credibilidade é Mário Soares, sem dúvida, e não se pode exigir demasiado a quem já tanto deu a este País e já não é, propriamente, nenhum jovem.

    Dos outros dois, o primeiro (Eanes) é como se já nem tivesse voz – tem tanta autoridade moral para falar, seja do que for, como o seu dileto Afilhado Jorge Nuno – e o terceiro (J. Sampaio) é como se fosse gago, ou estivesse afónico: falou já tanto e disse sempre tão pouco, que a sua voz ficou como que desgastada, sem cor, sem brilho e com ar a mais! Inútil, portanto…

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