Perguntas simples

Ventura já chegou ao ponto de poder ir à Avenida da Liberdade enfiar dois balázios num estrangeiro escurinho, ou num português de mal, e continuar com a garantia de que o PSD fará dele ministro?

10 thoughts on “Perguntas simples”

  1. Amigos do Ventura que, com amor, carinho e fervor democrático, adoptaste como compagnons de route. Note-se que o vídeo é de 2017, da NBC News e não da RT. Estes teus amigos e companheiros não hesitarão na resposta: “Yes, of course! E se o Ventura não souber como se faz, nós damos-lhe uma lição prática. Uma ou uma dúzia.”

    https://youtu.be/CpV16BQfbrQ (NBC News, 13-7-2017)

    https://estatuadesal.com/2023/03/02/hitlerjugend-adolescentes-neonazis-chegam-a-linha-da-frente-na-ucrania/ (“Hitlerjugend: adolescentes neonazis chegam à linha da frente na Ucrânia”, Por Karine Bechet-Golovko, in Reseauinternational, 02/03/2023, Trad. Estátua de Sal)

  2. De que se queixa sr. Valupi? Como dizem os homens do Direito, “quem pode o mais, pode o menos.” . Se o Ventura, pode estar ao lado do Governo PS no apoio à insanidade de uma guerra mundial, por que é que não poderia pertencer a um governo conjuntamente com o PSD?! Na sua lógica, evidentemente, que eu gosto de escolher os amigos!

    Mais uma vez, invocando o F.M.I, José Mário Branco, 1982:

    “Entretém-te filho, entretém-te, não desfolhes em vão este malmequer que bem-te-quer, mal-te-quer, vem-te-quer, ovomalt’e-quer, messe gigantesca, vem-te vem, vem-te vindo, vim-me na cozinha, vim-me na casa-de-banho, vim-me no Politeama, vim-me no Águia D’ouro, vim-me em toda a parte, vem-te filho, vem-te comer ao olho, vem-te comer à mão, olha os pombinhos pneumáticos que te arrulham por esses cartazes fora, olha a Música no Coração da Indira Gandi, olha o Moshe Dayan que te traz debaixo d’olho, o respeitinho é muito lindo e nós somos um povo de respeito, n’é filho? Nós somos um povo de respeitinho muito lindo, saímos à rua de cravo na mão sem dar conta de que saímos à rua de cravo na mão a horas certas, n’é filho? Consolida filho, consolida, enfia-te a horas certas no casarão da Gabriela que o malmequer vai-te tratando do serviço nacional de saúde. Consolida filho, consolida, que o trabalhinho é muito lindo, o teu trabalhinho é muito lindo, é o mais lindo de todos, como o astro, não é filho? O cabrão do astro entra-te pela porta das traseiras, tu tens um gozo do caraças, vais dormir entretido, não é? Pois claro, ganhar forças, ganhar forças para consolidar, para ver se a gente consegue num grande esforço nacional estabilizar esta destabilização filha-da-puta, não é filho?…

    … e acabamos todos numa sardinhada ao integralismo Lusitano, a estender o braço, meio Rolão Preto, meio Steve McQueen, ok ‘boss’, tudo ok, estamos numa porreira meu, um tripe fenomenal, proibido voltar atrás, viva a liberdade, n’é filho?

  3. não, não, isso não pode ser: Ventura é um inimigo da democracia a que lamentavelmente assisto e nunca será, nunca, nunca, nem dos oxiúros ministro

  4. JA, largue o bagaço imediatamente. já. e vá lavar os dentes. e use o raspador de língua, por favor. !ai! que riso

  5. Lembro-me de alguns anos atrás interrogar alguns amigos meus, simpatizantes e militantes do PCP, sobre o seu silêncio nas redes sociais, sobre a timidez aterradora dos sites das delegações do partido. Era tudo muito oficial – nem sequer oficioso. Desvalorizavam a coisa. “Miúfa, o que vocês sentem é miúfa do partido”, ladrava eu.
    Já antes do 25 de Abril eles se portavam assim. Participavam pouco, ou nada, no amplo Movimento Associativo de norte a sul do país. Uma autêntica Revolução Cultural em Portugal, especialmente no período marcelista. E conviviam pouco ou nada com os que a ele se dedicavam. Diziam que era por precaução. É possível que estivessem certos. Talvez por isso se tivessem equivocado no pós Abril. Havia um país que eles não conheciam bem, aquele que se expressou no primeiro de Maio de 1974 à saída da Praça do Império. Aquele que se expressou nas eleições para a Constituinte. Aquele povo que se mobilizou de norte a sul em comissões de moradores, comissões sindicais – e comissões de trabalhadores de que o PCP não gostava nada. Quanto aos sindicatos, propunham a unicidade sindical. Como o seu comportamento metia um medo do caralho, fomos obrigados a lutar contra eles também nesse campo.
    (Alguns deles distanciaram-se da minha pessoa desde o conflito na Ucrânia. Mesmo alguns ex-camaradas meus, que comigo mantinham paleio, valentíssimos marxistas-leninistas-maoistas no tempo do esclarecimento e pancadaria na agora de Abril, voltaram-me as costas. Até aqui temos que compreender. O pior é com familiares. E aqui tenho sido um cobarde. Só eu sei o que tenho ensacado ao longo de muitas conversas para náo deitar tudo a perder… Desde a invasão da Ucrânia por Putin e a corja que o cerca).
    Vou ficar por aqui. Sempre sonhei escrever contos, mas não sou capaz de criar enredos. E escrevo mal. Ainda jovem li os contos de Anton Tcheckhov. Estou a lembrar-me agora daquele em que um chefe acaba por morrer traumatizado por o subalterno ter, numa carta, colocado um ponto de exclamação a fechar uma frase. Não me lembro do título do conto. Quem se lembra?
    Porra! A malta do PCP está mesmo em forma no apoio a Putin. Nota-se na caixa de comentários deste blogue. Um espaço de Liberdade que os putinistas adoram.
    Incluindo a senhora yo.

  6. Se os amaricanos mais os anoruegueses podem arrebentar os tubo de gaz dos boches, e tá tudo bem, ninguém chia, não se passou nada, o aventura não pode ser ministro? Atão num pode? Cum a dose certa de prupaganda e cantigas até pode ser Prasidente!!! Bota e bira!

  7. o fernando não quer saber do que esse putinista diz porque a guerra da ucrânia não lhe sai do bolso.
    se calhar até entra

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