Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Se um Governo minoritário tem de negociar, o que têm de fazer os partidos que os portugueses não querem a governar?
15 thoughts on “Perguntas simples”
quando o governo não é maioritário como é que se sabe quais são os partidos que os portugueses não querem a governar? ou são todos?
Têm de negociar também. Não é a fazer birrinhas e abrir crises políticas que Portugal fica a ganhar.
O que é que adianta ir agora a eleições? O que é que ia mudar? Dar mais meia dúzia de votos ao Chega, é isso? Ou foi porque o outro saiu do armário e agora também quer ir ao pote?
Sejam sérios, não olhem só para o umbigo, há mais vida para além dos partidos.
Têm de demonstrar que o que pedem é razoável e exequível. Têm de deixar de exigir despesa e mais despesa, mostrando sensatez. No fim, festejar o que foi conseguido e criticar o que foi negado. Abaixo o bota-abaixismo!
«Mas aquilo de que eles talvez não se apercebam é que, enquanto se fala de eleições antecipadas em vez de falar do futuro, todos os partidos de esquerda saem prejudicados.» Rui Tavares, Público, 15.10.2021
“há mais vida para além dos partidos”. Estou plenamente de acordo. Mas há um grande problema. Desde o 25 de abril, que os representantes dos mais variados interesses, se formaram em partidos políticos e assaltaram o poder a seguir aos militares, a partir daí, consideram-se imprescindíveis. insubstituíveis para gerir a coisa politica. Recordando a frase de Jorge Sampaio “há mais vida para além (…) [dos partidos politicos]
Tenho um sentimento que é irritação. Irrito-me ao ver o BE na voz da Catarina a ameaçar com a não aprovação do Orçamento/2022, irrito-me ao ver o PCP a não ser capaz de deixar para trás os soundbites que usava quando a conjuntura era outra, dominava todos os sindicatos e tinha os votos garantidos nas conquistas que consideravam só suas. Irrito-me por ver estes dois partidos a prometer não aprovar este Orçamento e a dar, de novo, a possível porta de entrada para um Governo de um partido que mostrou bem do que era capaz durante 5 anos de tristeza e perda, sim perda de bem estar. 2000000 de pobres veem daí pois durante esses anos limitamo-nos a aumentar a distância entre ricos e pobres e não a encurta-la. Depois ver a ganância com que se esfregam mãos no PSD e se golpeiam uns aos outros e a entronização de uma figura chamada Rangel que detem ideológicamente tudo o que o PSD tem de pior deixa-me mais do que irritada muito apreensiva. Meçam o que vão fazer, meçam o que vão desencadear.
Forçar agora eleições, cá para mim, é dar a Maioria Absoluta ao PS !
OK,tudo bem.
Quem parece não gostar da ideia é o PR.
Quem afundaria mais o PPD que o Rangel ? Parece escolhido a dedo. Para fachista e marialva ( eh touro !) já aí temos o Ventura.
mas há partidos no parlamento que não foram votados? oh my god !!! como é possível isso ? calharam-lhes os lugares parlamentares na farinha amparo ? de qualquer das maneiras , esses partidos têm de maximizar os não votos que receberam dos tais não eleitores que não representam.
ai ai ai , não somos todos parvos …
parece que há gente que não compreende a democracia -:) os partidos devem corresponder apenas às expectativas das pessoas que os escolheram para representantes , baseados num programa eleitoral , referendado em eleições , e não , de todo, facilitar governações. se quem é obrigado a negociar não sabe fazer contas de win win , se não tem mediadores de jeito , pois , olha , venha outro , que há muitos partidos desejosos de governar. que linda a demo partidária , um regalo para o povo -:)
“Forçar agora eleições, cá para mim, é dar a Maioria Absoluta ao PS “.
Se o governo cair, a direita vai ganhar as eleições. À vontadinha. Ninguém tenha dúvidas. O BE, pequena burguesia citadina e esclarecida…,, é um bando de oportunistas, à semelhança do seu mentor, Louçã, célebre realizador de comédias ao ar livre, agora actor na sic finamente adereçado e deslumbrado com o pername da contracenante…. O PCP vive um drama existencial gravíssimo. As revoluções não estão na ordem do dia. Em Portugal nunca estiveram, nem mesmo quando muitos de nós (eu, por exp) gritavam que estavam. Se o governo cair é crime cometido pela esquerda. Imaginem só o drama social que teria sido se a direita portuguesa estivesse no poder durante a pandemia.
A quem não quer ou não pode governar, resta a hipótese de negociar compromissos com o poder, se não optar pela oposição sistemática.
Em Portugal já se tentou atingir compromissos ao centro, sempre com péssimos resultados práticos.
Como a direita está agora basicamente unida, esperar-se-ia que a esquerda também se unisse ou, pelo menos, gerasse os consensos indispensáveis para evitar a tomada do poder pela direita.
O Jerónimo (que já revogou a sua máxima “o PS só não governa se não quiser”) e a Catarina têm agora nas suas mãos o futuro deste governo. Basta absterem-se para evitarem uma crise.
O que quer que PC e o Bloco decidam fazer, vai ter consequências. Se ajudarem a direita a chumbar o Orçamento e a derrubar o governo, vão ser castigados pelos seus potenciais eleitores nas próximas eleições, sobretudo o Bloco, que em 2011 perdeu metade dos votos e dos deputados que tinha em 2009.
O PCP, desde os anos 1980, já perdeu cerca de 30 deputados e dois terços dos votos que tinha. Pode ainda perder mais e ficar abaixo da direita fascista.
O que estamos agora a presenciar pode ser uma mera dramatização da negociação entre o PS e o PC e o Bloco, mas também pode ser o anúncio de uma crise que a direita vai aproveitar para voltar ao poder.
A pergunta é capciosa. O que querem os Portugueses – os verdadeiros Portugueses – é que partido algum desta cleptocracia partidocrática governe ou deixe governar. O regime está podre e permitir-lhe prolongar o seu tempo de vida para além do suportável é antipatriótico, porque condena Portugal à morte.
Caro Fernando :
Por mim, confio plenamente na vitória,por maioria absoluta, do PS,em caso de eleições antecipadas !
Quem ,em seu juízo, continuará a votar PC ou BE se,mais uma vez, repetirem a cena da vinda da Troyca ?
Quem,em seu juízo perfeito, votará num Rangel, perito em implorar,em Bruxelas sanções para Portugal?
Quem votará no Chico Chicão e no seu partidão da Lambreta ?
Quem votará no tsunami Chega,que tudo arrasaria, e conseguiu 12 vereadores em 308 concelhos?
É possível que,no dia das putativas eleições, todos estejamos bêbados,mas tal não é provável. Alguns dirigentes partidários estarão,problema deles.
Passos Coelho e a sua quadrilha, alargada a todos os campos da vida nacional, deixou um tal rasto , que mesmo com pandemias,erros,facadas nas costas, a Direita levou um desempeno nas autárquicas que o Presidente Marcelo só quer que não haja eleições antecipadas !!!
O Povo é sereno, é sereno e é de esquerda.
Ser houver eleições o BE e O PCP evaporam-se. Ao PCP ainda restará a arma sindical e algumas autarquias por mais 4 anos, mas ao BE, nem isso.
Ontem , à saída de Belém, o Jerónimo debitou o discurso do costume ( parece de 1917) e ficou completamente embatucado – não esperaria a pergunta – quando foi questionado como conseguiria os objetivos se houvesse eleições e resultasse um governo de direita. Até deu pena ver o esgar que fez além das cambalhotas verbais.
A Catrina é uma artista e até revira os olhos quando debita um discurso , tambám de cassete, , que parece sério, meloso, claro, mas nunca diz onde tem guardada a fabrica das notas.
Haverá perdas. Até o Chico será afetado – perderá os poleiros de comentador nos canais TV (onde agora é incensado para dizer mal do governo ) e, provavelmente, o lugar no conselho de Estado – até outros , que estão na AR, terão que fazer uma reaprendizagem para voltar a trabalhar nas retaguardas garantidas , fora da politica – . Mas evaporar-se-ão politicamente. E os tempos da Troika para o qual os dois ( PCP e BE) contribuíram e que fingem ter esquecido, voltarão. E quem se lixará será o Zé Pagode. E depois venham dizer que a histeria não se repete.
sendo maioria têm de se optimizar, um a um – para quando lhes chegar a vez.
Depois da tremenda derrota nas autárquicas, a Direita está na posição ótima para ser sodomizada. Parte dela não sonha com outra coisa, ainda que o Portas, leviano, tenha abandonado a trincheira ! Ainda um esforço e satisfaremos a todos os que anseiam por um poder forte, que os console ,redima e lhes mostre o explendor do que sempre ansiaram ! Grandes e consoladores dias se anunciam!!! Nos jornais, os apelos são pungentes, revelando hábitos e necessidades ! Calma ! Nem um ficará por consolar!
quando o governo não é maioritário como é que se sabe quais são os partidos que os portugueses não querem a governar? ou são todos?
Têm de negociar também. Não é a fazer birrinhas e abrir crises políticas que Portugal fica a ganhar.
O que é que adianta ir agora a eleições? O que é que ia mudar? Dar mais meia dúzia de votos ao Chega, é isso? Ou foi porque o outro saiu do armário e agora também quer ir ao pote?
Sejam sérios, não olhem só para o umbigo, há mais vida para além dos partidos.
Têm de demonstrar que o que pedem é razoável e exequível. Têm de deixar de exigir despesa e mais despesa, mostrando sensatez. No fim, festejar o que foi conseguido e criticar o que foi negado. Abaixo o bota-abaixismo!
«Mas aquilo de que eles talvez não se apercebam é que, enquanto se fala de eleições antecipadas em vez de falar do futuro, todos os partidos de esquerda saem prejudicados.» Rui Tavares, Público, 15.10.2021
“há mais vida para além dos partidos”. Estou plenamente de acordo. Mas há um grande problema. Desde o 25 de abril, que os representantes dos mais variados interesses, se formaram em partidos políticos e assaltaram o poder a seguir aos militares, a partir daí, consideram-se imprescindíveis. insubstituíveis para gerir a coisa politica. Recordando a frase de Jorge Sampaio “há mais vida para além (…) [dos partidos politicos]
Tenho um sentimento que é irritação. Irrito-me ao ver o BE na voz da Catarina a ameaçar com a não aprovação do Orçamento/2022, irrito-me ao ver o PCP a não ser capaz de deixar para trás os soundbites que usava quando a conjuntura era outra, dominava todos os sindicatos e tinha os votos garantidos nas conquistas que consideravam só suas. Irrito-me por ver estes dois partidos a prometer não aprovar este Orçamento e a dar, de novo, a possível porta de entrada para um Governo de um partido que mostrou bem do que era capaz durante 5 anos de tristeza e perda, sim perda de bem estar. 2000000 de pobres veem daí pois durante esses anos limitamo-nos a aumentar a distância entre ricos e pobres e não a encurta-la. Depois ver a ganância com que se esfregam mãos no PSD e se golpeiam uns aos outros e a entronização de uma figura chamada Rangel que detem ideológicamente tudo o que o PSD tem de pior deixa-me mais do que irritada muito apreensiva. Meçam o que vão fazer, meçam o que vão desencadear.
Forçar agora eleições, cá para mim, é dar a Maioria Absoluta ao PS !
OK,tudo bem.
Quem parece não gostar da ideia é o PR.
Quem afundaria mais o PPD que o Rangel ? Parece escolhido a dedo. Para fachista e marialva ( eh touro !) já aí temos o Ventura.
mas há partidos no parlamento que não foram votados? oh my god !!! como é possível isso ? calharam-lhes os lugares parlamentares na farinha amparo ? de qualquer das maneiras , esses partidos têm de maximizar os não votos que receberam dos tais não eleitores que não representam.
ai ai ai , não somos todos parvos …
parece que há gente que não compreende a democracia -:) os partidos devem corresponder apenas às expectativas das pessoas que os escolheram para representantes , baseados num programa eleitoral , referendado em eleições , e não , de todo, facilitar governações. se quem é obrigado a negociar não sabe fazer contas de win win , se não tem mediadores de jeito , pois , olha , venha outro , que há muitos partidos desejosos de governar. que linda a demo partidária , um regalo para o povo -:)
“Forçar agora eleições, cá para mim, é dar a Maioria Absoluta ao PS “.
Se o governo cair, a direita vai ganhar as eleições. À vontadinha. Ninguém tenha dúvidas. O BE, pequena burguesia citadina e esclarecida…,, é um bando de oportunistas, à semelhança do seu mentor, Louçã, célebre realizador de comédias ao ar livre, agora actor na sic finamente adereçado e deslumbrado com o pername da contracenante…. O PCP vive um drama existencial gravíssimo. As revoluções não estão na ordem do dia. Em Portugal nunca estiveram, nem mesmo quando muitos de nós (eu, por exp) gritavam que estavam. Se o governo cair é crime cometido pela esquerda. Imaginem só o drama social que teria sido se a direita portuguesa estivesse no poder durante a pandemia.
A quem não quer ou não pode governar, resta a hipótese de negociar compromissos com o poder, se não optar pela oposição sistemática.
Em Portugal já se tentou atingir compromissos ao centro, sempre com péssimos resultados práticos.
Como a direita está agora basicamente unida, esperar-se-ia que a esquerda também se unisse ou, pelo menos, gerasse os consensos indispensáveis para evitar a tomada do poder pela direita.
O Jerónimo (que já revogou a sua máxima “o PS só não governa se não quiser”) e a Catarina têm agora nas suas mãos o futuro deste governo. Basta absterem-se para evitarem uma crise.
O que quer que PC e o Bloco decidam fazer, vai ter consequências. Se ajudarem a direita a chumbar o Orçamento e a derrubar o governo, vão ser castigados pelos seus potenciais eleitores nas próximas eleições, sobretudo o Bloco, que em 2011 perdeu metade dos votos e dos deputados que tinha em 2009.
O PCP, desde os anos 1980, já perdeu cerca de 30 deputados e dois terços dos votos que tinha. Pode ainda perder mais e ficar abaixo da direita fascista.
O que estamos agora a presenciar pode ser uma mera dramatização da negociação entre o PS e o PC e o Bloco, mas também pode ser o anúncio de uma crise que a direita vai aproveitar para voltar ao poder.
A pergunta é capciosa. O que querem os Portugueses – os verdadeiros Portugueses – é que partido algum desta cleptocracia partidocrática governe ou deixe governar. O regime está podre e permitir-lhe prolongar o seu tempo de vida para além do suportável é antipatriótico, porque condena Portugal à morte.
Caro Fernando :
Por mim, confio plenamente na vitória,por maioria absoluta, do PS,em caso de eleições antecipadas !
Quem ,em seu juízo, continuará a votar PC ou BE se,mais uma vez, repetirem a cena da vinda da Troyca ?
Quem,em seu juízo perfeito, votará num Rangel, perito em implorar,em Bruxelas sanções para Portugal?
Quem votará no Chico Chicão e no seu partidão da Lambreta ?
Quem votará no tsunami Chega,que tudo arrasaria, e conseguiu 12 vereadores em 308 concelhos?
É possível que,no dia das putativas eleições, todos estejamos bêbados,mas tal não é provável. Alguns dirigentes partidários estarão,problema deles.
Passos Coelho e a sua quadrilha, alargada a todos os campos da vida nacional, deixou um tal rasto , que mesmo com pandemias,erros,facadas nas costas, a Direita levou um desempeno nas autárquicas que o Presidente Marcelo só quer que não haja eleições antecipadas !!!
O Povo é sereno, é sereno e é de esquerda.
Ser houver eleições o BE e O PCP evaporam-se. Ao PCP ainda restará a arma sindical e algumas autarquias por mais 4 anos, mas ao BE, nem isso.
Ontem , à saída de Belém, o Jerónimo debitou o discurso do costume ( parece de 1917) e ficou completamente embatucado – não esperaria a pergunta – quando foi questionado como conseguiria os objetivos se houvesse eleições e resultasse um governo de direita. Até deu pena ver o esgar que fez além das cambalhotas verbais.
A Catrina é uma artista e até revira os olhos quando debita um discurso , tambám de cassete, , que parece sério, meloso, claro, mas nunca diz onde tem guardada a fabrica das notas.
Haverá perdas. Até o Chico será afetado – perderá os poleiros de comentador nos canais TV (onde agora é incensado para dizer mal do governo ) e, provavelmente, o lugar no conselho de Estado – até outros , que estão na AR, terão que fazer uma reaprendizagem para voltar a trabalhar nas retaguardas garantidas , fora da politica – . Mas evaporar-se-ão politicamente. E os tempos da Troika para o qual os dois ( PCP e BE) contribuíram e que fingem ter esquecido, voltarão. E quem se lixará será o Zé Pagode. E depois venham dizer que a histeria não se repete.
sendo maioria têm de se optimizar, um a um – para quando lhes chegar a vez.
Depois da tremenda derrota nas autárquicas, a Direita está na posição ótima para ser sodomizada. Parte dela não sonha com outra coisa, ainda que o Portas, leviano, tenha abandonado a trincheira ! Ainda um esforço e satisfaremos a todos os que anseiam por um poder forte, que os console ,redima e lhes mostre o explendor do que sempre ansiaram ! Grandes e consoladores dias se anunciam!!! Nos jornais, os apelos são pungentes, revelando hábitos e necessidades ! Calma ! Nem um ficará por consolar!