Perguntas simples

Posto que Manuel Villaverde Cabral é um dos apoiantes da ideia do «governo de salvação nacional», e dando como garantido que estamos a falar do mesmo Manuel Villaverde Cabral que se apresenta em público com o nome Manuel Villaverde Cabral, como é que Marcelo, ou seja quem for com mais de 6 meses de idade, tem o topete de recusar essa genial e tão simples solução para os problemas do País?

9 thoughts on “Perguntas simples”

  1. E quem seria o salvador-chefe e quem seriam os seus salvadores-ajudantes? Certamente que teriamos uma gerigonça alargada e unida da esquerda e da direita (e do Ventura?)

  2. é o filho desta senhora , Teresa Villaverde Rovirosa ? é normal que se apresente como Manuel Villaverde Cabral , em Portugal o apelido da mãe é o 1º. ah , pois é , não é questão de vaidade , e de consanguinidade -:)

  3. A rejeição da ideia do “governo de salvação nacional” já valeu ao PR um belo conjunto de ápodos,por parte das vestais da direita assanhada !
    Com o que nos divertimos em tempos de confinamento….

  4. Eu até tenho pena dos partidos que não estão no Governo. Na situação que atravessamos a voz deles não têm eco. Depois a falta de melhor os órfãos agarram-se ao destrambelhados do Chega. Coitadinha deixem lá atrás de tempos tempos vêem lembrem-se que o Churchill que governou o país durante a guerra foi a eleições e perdeu. De mal agradecidos está portanto o inferno cheio. Obrigado Aspirina por ser quase o único alento que me leva a escrevinhar e isto é mesmo verdade não é treta

  5. “ir ao pote nacional” é a ideia que os preocupa, o pacote de auxílio europeu está quase pronto e a massa vem aí, portantes nada mais original que um governo onde a direita se governe e os xuxas avalizem. se o marcelo não quer, porque é que fala disso. deve ser para despertar consciências adormecidas, tipo polígrafo do bernardo.

  6. em março do ano passado, naquele pugrama dos marretas na rtp2, moderado pela beleza opinativa da xteves, o waldorf grilo e o statler guedes já se tinham oferecido para gestores desse projecto de salvação da direita com um governo ps+ppd+cds+il. a versão actualizada já deve incluir participação do venturix com trela, açaime e vacinas em dia.

    https://ionline.sapo.pt/artigo/723292/emerg-ncia-marcal-grilo-defende-um-governo-de-unidade-nacional-?seccao=Portugal_i

  7. Filipe Luís, quem não sei quem é, mas que escreve na Visão, revista com créditos de se de referência, mostra que ser de referência em Portugal tem o seu quê. O título é a partida uma referência “Costa amuou”, melhor do que o escreveu um pouco mais a frente e que foi: fechou a carranca. Depois brincando com o que sabe, com o que sabemos e com o que Costa soube justifica os desmandos das festas de fim de ano em armazéns, aviários e outros como as de “um país que teima em fazer a sua vida contra tudo (o vírus?) e contra todos (o Costa?). Não sem antes escrever que Costa ate dá de barato não ser eleito só porque amarrou a burra e só quer castigar mesmo que a economia trema. Portanto Costa é um irresponsável quem fez as festarolas são portugueses a levarem a sua vida para a frente e isto são as crónicas que o nosso jornalismo de referência insistentemente pública. Impossível não ficar como o Costa não amuar e não ficar de carranca mas quem quer saber disso olha Aspirina já gastei uma embalagem para não desmoronar. Eu tenho concidadãos que detesto neste momento e isso é muito triste.

  8. Numa tentativa de diversificar públicos- na verdade após o súbito decrescimento populacional do público alvo Cristina – a equipa de Cobarde Costa decidiu introduzir o grande e querido líder no late night, para o efeito escolheram o programa Joker.
    O objetivo era demonstrar que Costa está à altura de qualquer desafio, valendo-se da demonstração da sua frequente e cada vez mais rara inteligência.
    Na 1a pergunta atira-lhe o apresentador: O que é uma vácina?
    O querido líder tira, com estudada lentidão, um pedaço de papel e caneta do bolso da camisa, para de seguida esfregar freneticamente um no outro. Houve um audivel suspense, a expectativa de mais um truque nunca visto de tão ilustre artista percorreu a assistência. De seguida Costa olhou para o papel e anunciou triunfante:
    – Uma maçã.
    Palmeirim ficou atónito. Com a imagem da maçã em mente fez uma sobreposição perfeita com o trombil que tinha à sua frente: os pelos a saírem das orelhas, a face com os dentes proeminentes e sorridentes mais a maçã enterrada na boca. Ah a Bairrada! Suspirou. Profissional, conseguiu num ápice afastar a iguaria da sua mente, não sem antes limpar os cantos da boca com um lenço. De seguida, com pena mas ainda com uma certo apetite, perguntou:
    – Sr. Primeiro ministro, veja lá não quer recorrer a uma ajuda?!
    – Não é necessário. Sabe, eu quando me fazem perguntas sobre cultura saco logo da raspadinha. É limpinho.

    FIM

  9. Em 2015, quando o Coelho fingiu que ganhou as eleições e o Cavaco foi sustentando a comédia até onde pôde, surgiram logo antigos esquerdistas, como MVC e outros, a opinar que o PS devia “patrioticamente” apoiar o governo da PAF. Como a ideia não deu em nada, essa súcia de conselheiros frustrados ficou enraivecida com a geringonça até hoje.

    A pandemia, para essa gente, abriu esperançosos horizontes, porque achavam que o governo de Costa só podia desgastar-se, mágica palavra. O problema é que que já esperaram o mesmo desgaste dos incêndios e de mais um milhão de tremendas gafes e escândalos de bradar aos céus. Sempre em vão. Nem a aliança do Bloco com a direita serviu.

    A quase substituição do CDS pelo Chega e o IL também não ajudou a direita, só agravou a pulverização da dita. Resta, pois, Marcelo. Desde a sua reeleição, os fabricantes de opinião direitista andam de novo a imaginar uma solução para contornar a impossibilidade de ganharem eleições legislativas (sondagens hoje divulgadas dão quase 40% ao PS). Chama-se essa solução governo de iniciativa presidencial ou de salvação nacional. Trata-se, sucintamente, de ignorar o resultado das eleições legislativas e de fazer abusivamente dos 60,7% de Marcelo uma maioria de governo, obviamente de direita.

    Ironicamente, a direita enraivecida odeia Marcelo, mas ao mesmo tempo está condenada a imaginar que ele é a única tábua de “salvação”. Se o assalto ao Capitólio tivesse triunfado na América, ainda havia a possibilidade de tentar aqui um remake de direita do cerco a S. Bento.

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