Posto que Manuel Villaverde Cabral é um dos apoiantes da ideia do «governo de salvação nacional», e dando como garantido que estamos a falar do mesmo Manuel Villaverde Cabral que se apresenta em público com o nome Manuel Villaverde Cabral, como é que Marcelo, ou seja quem for com mais de 6 meses de idade, tem o topete de recusar essa genial e tão simples solução para os problemas do País?
E quem seria o salvador-chefe e quem seriam os seus salvadores-ajudantes? Certamente que teriamos uma gerigonça alargada e unida da esquerda e da direita (e do Ventura?)
é o filho desta senhora , Teresa Villaverde Rovirosa ? é normal que se apresente como Manuel Villaverde Cabral , em Portugal o apelido da mãe é o 1º. ah , pois é , não é questão de vaidade , e de consanguinidade -:)
A rejeição da ideia do “governo de salvação nacional” já valeu ao PR um belo conjunto de ápodos,por parte das vestais da direita assanhada !
Com o que nos divertimos em tempos de confinamento….
Eu até tenho pena dos partidos que não estão no Governo. Na situação que atravessamos a voz deles não têm eco. Depois a falta de melhor os órfãos agarram-se ao destrambelhados do Chega. Coitadinha deixem lá atrás de tempos tempos vêem lembrem-se que o Churchill que governou o país durante a guerra foi a eleições e perdeu. De mal agradecidos está portanto o inferno cheio. Obrigado Aspirina por ser quase o único alento que me leva a escrevinhar e isto é mesmo verdade não é treta
“ir ao pote nacional” é a ideia que os preocupa, o pacote de auxílio europeu está quase pronto e a massa vem aí, portantes nada mais original que um governo onde a direita se governe e os xuxas avalizem. se o marcelo não quer, porque é que fala disso. deve ser para despertar consciências adormecidas, tipo polígrafo do bernardo.
em março do ano passado, naquele pugrama dos marretas na rtp2, moderado pela beleza opinativa da xteves, o waldorf grilo e o statler guedes já se tinham oferecido para gestores desse projecto de salvação da direita com um governo ps+ppd+cds+il. a versão actualizada já deve incluir participação do venturix com trela, açaime e vacinas em dia.
https://ionline.sapo.pt/artigo/723292/emerg-ncia-marcal-grilo-defende-um-governo-de-unidade-nacional-?seccao=Portugal_i
Filipe Luís, quem não sei quem é, mas que escreve na Visão, revista com créditos de se de referência, mostra que ser de referência em Portugal tem o seu quê. O título é a partida uma referência “Costa amuou”, melhor do que o escreveu um pouco mais a frente e que foi: fechou a carranca. Depois brincando com o que sabe, com o que sabemos e com o que Costa soube justifica os desmandos das festas de fim de ano em armazéns, aviários e outros como as de “um país que teima em fazer a sua vida contra tudo (o vírus?) e contra todos (o Costa?). Não sem antes escrever que Costa ate dá de barato não ser eleito só porque amarrou a burra e só quer castigar mesmo que a economia trema. Portanto Costa é um irresponsável quem fez as festarolas são portugueses a levarem a sua vida para a frente e isto são as crónicas que o nosso jornalismo de referência insistentemente pública. Impossível não ficar como o Costa não amuar e não ficar de carranca mas quem quer saber disso olha Aspirina já gastei uma embalagem para não desmoronar. Eu tenho concidadãos que detesto neste momento e isso é muito triste.
Numa tentativa de diversificar públicos- na verdade após o súbito decrescimento populacional do público alvo Cristina – a equipa de Cobarde Costa decidiu introduzir o grande e querido líder no late night, para o efeito escolheram o programa Joker.
O objetivo era demonstrar que Costa está à altura de qualquer desafio, valendo-se da demonstração da sua frequente e cada vez mais rara inteligência.
Na 1a pergunta atira-lhe o apresentador: O que é uma vácina?
O querido líder tira, com estudada lentidão, um pedaço de papel e caneta do bolso da camisa, para de seguida esfregar freneticamente um no outro. Houve um audivel suspense, a expectativa de mais um truque nunca visto de tão ilustre artista percorreu a assistência. De seguida Costa olhou para o papel e anunciou triunfante:
– Uma maçã.
Palmeirim ficou atónito. Com a imagem da maçã em mente fez uma sobreposição perfeita com o trombil que tinha à sua frente: os pelos a saírem das orelhas, a face com os dentes proeminentes e sorridentes mais a maçã enterrada na boca. Ah a Bairrada! Suspirou. Profissional, conseguiu num ápice afastar a iguaria da sua mente, não sem antes limpar os cantos da boca com um lenço. De seguida, com pena mas ainda com uma certo apetite, perguntou:
– Sr. Primeiro ministro, veja lá não quer recorrer a uma ajuda?!
– Não é necessário. Sabe, eu quando me fazem perguntas sobre cultura saco logo da raspadinha. É limpinho.
FIM
Em 2015, quando o Coelho fingiu que ganhou as eleições e o Cavaco foi sustentando a comédia até onde pôde, surgiram logo antigos esquerdistas, como MVC e outros, a opinar que o PS devia “patrioticamente” apoiar o governo da PAF. Como a ideia não deu em nada, essa súcia de conselheiros frustrados ficou enraivecida com a geringonça até hoje.
A pandemia, para essa gente, abriu esperançosos horizontes, porque achavam que o governo de Costa só podia desgastar-se, mágica palavra. O problema é que que já esperaram o mesmo desgaste dos incêndios e de mais um milhão de tremendas gafes e escândalos de bradar aos céus. Sempre em vão. Nem a aliança do Bloco com a direita serviu.
A quase substituição do CDS pelo Chega e o IL também não ajudou a direita, só agravou a pulverização da dita. Resta, pois, Marcelo. Desde a sua reeleição, os fabricantes de opinião direitista andam de novo a imaginar uma solução para contornar a impossibilidade de ganharem eleições legislativas (sondagens hoje divulgadas dão quase 40% ao PS). Chama-se essa solução governo de iniciativa presidencial ou de salvação nacional. Trata-se, sucintamente, de ignorar o resultado das eleições legislativas e de fazer abusivamente dos 60,7% de Marcelo uma maioria de governo, obviamente de direita.
Ironicamente, a direita enraivecida odeia Marcelo, mas ao mesmo tempo está condenada a imaginar que ele é a única tábua de “salvação”. Se o assalto ao Capitólio tivesse triunfado na América, ainda havia a possibilidade de tentar aqui um remake de direita do cerco a S. Bento.