Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Quem tem medo, ou quem odeia o 25 de Abril e tudo o que ele representa? Quem há-de ser: os direitolas deste país que a pouco e pouco vêm deitando as garras de fora.E também alguns que pensei serem democratas e de esquerda, mas que só têm desiludido.
Aquele friso de notáveis que posaram na comemoração do 25/4 no ano passado pareciam a brigada do reumático dos últimos tempos do regime de Salazar…
A juventude de hoje (menos de 40 anos) não sabe nada sobre o anterior regime. Ou o que sabe é uma vaga história de ditadura que lhe diz muito menos que as dificuldades de sobrevivência com que se debatem hoje em dia (emprego, habitação)…
Não sejam líricos!
O 25 de Abril, passados 40 anos, é como foi o 28 de Maio do Estado Novo, servia para uns tantos velhadas coçarem os tímbalos uma vez por ano.
Perguntas simples:
Quem tem medo da Páscoa?
Quem tem medo da missa?
Quem tem medo da escola?
Quem tem medo da praia?
Quem tem medo do futebol?
Quem tem medo dos concertos?
Quem tem medo dos espanhóis?
Quem tem medo do 13 de maio?
Quem tem medo da cabeleireira da minha rua?
Há uma coisa que parece não haver medo: a prostituição intelectual. Como é possível conseguir-se baixar tanto para defender o que é indefensável?
O Salgueiro Maia safou-se de boa !
Com todos estes desempoeirados valentes que agora por aí campeiam, era quase certo que lhe desfechassem um tiro de canhão no nariz!
Para tudo é preciso ter sorte ! A rapaziada da direita de agora é brava ! Veremos como marram!
O “25 de Abril” é a ilusão que se criou ao povo de que tem alguma importância e de que os governos agem em seu nome e interesse.
Tretas, o povo é manipulado como um rebanho, sem que de tal se aperceba. Vá lá, de quatro em quatro anos lá vai o povo votar, agitando as bandeiras e pensando que tem algum poder.
Pura ilusão, ainda que se aperceba que cada vez mais portugueses preferem não votar ou votar nos estranhos ao sistema, por perceberem que tudo isto é um logro .
Então são aqueles que detém o poder que tem medo do 25 de Abril. Medo de que o povo se aperceba da patranha. Daí que tenham um medo enorme dos populismos (o dos outros) quando eles são da mesma natureza, ainda que o neguem através dos instrumentos habituais. Não vá o “25 de Abril” ser apropriado pelos outros, perdendo eles os seus tachos e rendas.
Samuel Clemens, os salgueiros maias foram para a rua porque andavam descontentes com promoções e quezílias de quartel. O povo esse tanto lhe fazia que a água corresse para norte como para sul. Tudo o resto são histórias da carochinha para criancinhas com corpo de adultos. Ou para marionetas políticas que têm de fazer o frete de fazer que acreditam nessas histórias para que a gamela continue com comida.
«Daí que tenham um medo enorme dos populismos (o dos outros) quando eles são da mesma natureza, ainda que o neguem através dos instrumentos habituais.»
Ainda não percebes-te que embora sejamos todos da mesma natureza não somos todos iguais. Que embora todos sejam e usem populismos não defendem todos populismos iguais.
Nesta discussão é patente que um populismo defende os valores do 25 de Abril e outro detesta-o; um valoriza-o e outro o destracta; um quere-o vivo e outro quere-o morto.
Também não percebes que o 25 de Abril “criou ao povo de que tem alguma importância”, precisamente, porque antes não tinha mesmo nenhuma importância; era ignorado e mal tratado e só se lembraram que existia quando precisaram dele para a guerra.
Vá lá que, apesar de mausão consegues ver e condescender que “Vá lá, de quatro em quatro anos lá vai o povo votar, agitando as bandeiras e pensando que tem algum poder.”; se consegues ver tal também, se olhares bem, conseguirás ver que o povo não vai de bandeiras como para um comício mas compenetrado do acto e tanto mais quando sentem o desprezo dos seus governantes e, consequentemente, os arreiam do poder.
Platão usou a palavra “dialéctica” para descrever o modus da filosofia de Sócrates através do debate, Kant pensou-a para se referir á propensão para se cair em contradições, Hegel usou-a para se referir à propensão para resolver essas contradições e Marx usou-a para se referir às contradições do processo histórico como uma luta de classes.
Ora, a Democracia dá o direito de voto e protesto ao povo e aos governantes eleitos os poderes executico, legislativo e jurídico que controlam e vigiam as contradições do sistema; esta é a “dialéctica” da Democracia.
Falacioso é pensar que quando se vota num populista “resolve-tudo” em três penadas é sempre um ganho; primeiro, porque pensa que está votando fora do sistema e não em alguém do sistema que quer impor o seu “sistema” pessoal; segundo, porque pensa irracional e cegamente que essa mudança de “sistema” é sempre para melhor mesmo quando tem o exemplo histórico para duvidar e, neste momento, os exemplos claros de Bolsonaro e Trump.
Sim, o populismo é mais um caso que a “dialéctica” da civilização tem para vencer.
José Neves:
Há muitos a definirem “os valores do 25 de Abril”. Há-os para todos os gostos, basta olhar em redor. E todos eles seguram o estandarte do “25 de Abril”. Olha que nem o André Ventura nega a importância da data.
Claro que o povo não vai com as suas bandeiras desfraldadas ao vento. Como é evidente, até porque não é permitido.
As bandeiras agitam-se dentro das mentes, dando ao cidadão a ilusão de que participa.
Sobre o “povo”, acredita que os que aplaudiam o regime anterior desapareceram como que por magia no dia 26, tal como dança grotesca. Rei morto rei posto.
E olha que muitos dos políticos que andam por aí leram “O Príncipe” ou alguém, nas madrassas (ou madraças?) que por aí há, lhes fez o resumo.
Eu mesmo
E a ditadura! Resolve todos os seus problemas. Você já pode deixar de pensar, de agir, porque tem um governo que faz isso por si. Julgo que você viveu no antes vinte e cinco de Abril. Se viveu, foi militar e se foi mobilizado você disse simplesmente: não quero ir. Não foi para isto que votei em vocês. E tudo foi resolvido na santa paz da ditadura. Por isso hoje pode dizer: fui lapidado da minha bem-amada.
Salazar nunca proibiu as pessoas sem processos judiciais de circular pelo país. O Governo está-se a preparar para impedir que no dia 3 de maio – em plena normalidade constitucional, pois o estado de emergência termina às 24H00 do dia 2 – as pessoas não possam sair do seu município. Numa claríssima, gritante e perigosa violação do direito à circulação. Mas não estamos em ditadura. O que interessa são os chavões.
caro Eu mesmo,
Dizeres que todos têm uma definição para o 25 ABril, é reproduzires verdades à La Palisse. Mas imediatamente repetires que todos seguram o estandarte do 25 Abril não parece verdadeiro pois é notório, que alguns nem sequer um cravo conseguem segurar.
De resto, para ti, a totalidade do povo vive completamente de ilusões; na ilusão que tem alguma importância ou os governantes agem em seu nome e interesse; ou na ilusão de que participa em alguma coisa.
Mas como chegaste a tal conclusão e categórica afirmação? Consultaste o povo ou por que fundamentos sociais, políticos ou outros dados credíveis podes afirmar o que dizes?
Tens a certeza que o povo vive só de ilusões ou, pelo contrário, és tu que armado em ilusionista vês o povo apanhado pela perspectiva do teu ilusionismo.
Era bom que pensasses um pouco sobre o que é realidade e aparência; o que é e como nasce a ilusão.
José Neves:
Não é uma definição para o 25 de Abril, são os valores do 25 de Abril, que é algo diferente.
Sim, alguns não conseguem segurar um cravo, mas são muito poucos, não tem significado.
E não é a totalidade do povo que é iludido, já agora! Os pensadores livres também fazem parte do povo, andam por aí, contudo não “comem” qualquer coisa (e o aumento da abstenção tem significado). A sua voz não é divulgada. Alguns até são do PS mas estão silenciosos, se não levam nas orelhas.
Não, não consultei o povo, mas tento interpretar o país em que vivo.
Manuel Pacheco:
Anda por aí muita gente que até paga para não pensar nem agir. Dá trabalho e tem custos pessoais, não há nada como alinhar, fingindo que faz.
Agora como antes, ou julga que há assim tanta diferença, descontando os diferentes tempos históricos (tecnologia, medicina, progresso económico, globalização, evolução social, etc)?
caro Eu mesmo,
Portanto, se entendo bem, és um pensador livre ou livre-pensador que anda por aí a tentar interpretar Portugal e os portugueses nas suas imbricadas relações sociais, políticas, éticas, estéticas, morais, de valores, de trabalho, etc .
E da tua observação e interpretação pessoal tu tiras conclusões gerais definitivas, perenptórias, taxativas sem dúvidas, nem sequer a céptica dúvida cartesiana.
O Eu mesmo é um verdadeiro barra pronto para ir opinar certezas para os media portugueses como quase todos que por lá andam.
José Neves:
Não, não me referia a mim como pensador livre, embora pense por mim. Mas a minha pessoa é irrelevante. Estava a falar de pessoas mais ou menos públicas que têm a sua leitura da sociedade mas que não estão alinhados com o sistema. Pessoas que pensam por si sem estarem preocupadas em agradar a este ou àquele. Como atrás referi algumas até são da área do PS.
O que me impressiona no espaço público são os fazedores de opinião com o seu séquito de repetidores.
Nas matérias de que se fala por aqui não tenho conclusões definitivas mas tenho a minha leitura que, por definição, é limitada. E costumo ler e ouvir opiniões diversificadas dos vários quadrantes. E já vi muita coisa na vida. E aceito que os outros não pensem como eu.
Um bom resto de dia.
Quem tem medo, ou quem odeia o 25 de Abril e tudo o que ele representa? Quem há-de ser: os direitolas deste país que a pouco e pouco vêm deitando as garras de fora.E também alguns que pensei serem democratas e de esquerda, mas que só têm desiludido.
Aquele friso de notáveis que posaram na comemoração do 25/4 no ano passado pareciam a brigada do reumático dos últimos tempos do regime de Salazar…
A juventude de hoje (menos de 40 anos) não sabe nada sobre o anterior regime. Ou o que sabe é uma vaga história de ditadura que lhe diz muito menos que as dificuldades de sobrevivência com que se debatem hoje em dia (emprego, habitação)…
Não sejam líricos!
O 25 de Abril, passados 40 anos, é como foi o 28 de Maio do Estado Novo, servia para uns tantos velhadas coçarem os tímbalos uma vez por ano.
Perguntas simples:
Quem tem medo da Páscoa?
Quem tem medo da missa?
Quem tem medo da escola?
Quem tem medo da praia?
Quem tem medo do futebol?
Quem tem medo dos concertos?
Quem tem medo dos espanhóis?
Quem tem medo do 13 de maio?
Quem tem medo da cabeleireira da minha rua?
Há uma coisa que parece não haver medo: a prostituição intelectual. Como é possível conseguir-se baixar tanto para defender o que é indefensável?
O Salgueiro Maia safou-se de boa !
Com todos estes desempoeirados valentes que agora por aí campeiam, era quase certo que lhe desfechassem um tiro de canhão no nariz!
Para tudo é preciso ter sorte ! A rapaziada da direita de agora é brava ! Veremos como marram!
O “25 de Abril” é a ilusão que se criou ao povo de que tem alguma importância e de que os governos agem em seu nome e interesse.
Tretas, o povo é manipulado como um rebanho, sem que de tal se aperceba. Vá lá, de quatro em quatro anos lá vai o povo votar, agitando as bandeiras e pensando que tem algum poder.
Pura ilusão, ainda que se aperceba que cada vez mais portugueses preferem não votar ou votar nos estranhos ao sistema, por perceberem que tudo isto é um logro .
Então são aqueles que detém o poder que tem medo do 25 de Abril. Medo de que o povo se aperceba da patranha. Daí que tenham um medo enorme dos populismos (o dos outros) quando eles são da mesma natureza, ainda que o neguem através dos instrumentos habituais. Não vá o “25 de Abril” ser apropriado pelos outros, perdendo eles os seus tachos e rendas.
Samuel Clemens, os salgueiros maias foram para a rua porque andavam descontentes com promoções e quezílias de quartel. O povo esse tanto lhe fazia que a água corresse para norte como para sul. Tudo o resto são histórias da carochinha para criancinhas com corpo de adultos. Ou para marionetas políticas que têm de fazer o frete de fazer que acreditam nessas histórias para que a gamela continue com comida.
«Daí que tenham um medo enorme dos populismos (o dos outros) quando eles são da mesma natureza, ainda que o neguem através dos instrumentos habituais.»
Ainda não percebes-te que embora sejamos todos da mesma natureza não somos todos iguais. Que embora todos sejam e usem populismos não defendem todos populismos iguais.
Nesta discussão é patente que um populismo defende os valores do 25 de Abril e outro detesta-o; um valoriza-o e outro o destracta; um quere-o vivo e outro quere-o morto.
Também não percebes que o 25 de Abril “criou ao povo de que tem alguma importância”, precisamente, porque antes não tinha mesmo nenhuma importância; era ignorado e mal tratado e só se lembraram que existia quando precisaram dele para a guerra.
Vá lá que, apesar de mausão consegues ver e condescender que “Vá lá, de quatro em quatro anos lá vai o povo votar, agitando as bandeiras e pensando que tem algum poder.”; se consegues ver tal também, se olhares bem, conseguirás ver que o povo não vai de bandeiras como para um comício mas compenetrado do acto e tanto mais quando sentem o desprezo dos seus governantes e, consequentemente, os arreiam do poder.
Platão usou a palavra “dialéctica” para descrever o modus da filosofia de Sócrates através do debate, Kant pensou-a para se referir á propensão para se cair em contradições, Hegel usou-a para se referir à propensão para resolver essas contradições e Marx usou-a para se referir às contradições do processo histórico como uma luta de classes.
Ora, a Democracia dá o direito de voto e protesto ao povo e aos governantes eleitos os poderes executico, legislativo e jurídico que controlam e vigiam as contradições do sistema; esta é a “dialéctica” da Democracia.
Falacioso é pensar que quando se vota num populista “resolve-tudo” em três penadas é sempre um ganho; primeiro, porque pensa que está votando fora do sistema e não em alguém do sistema que quer impor o seu “sistema” pessoal; segundo, porque pensa irracional e cegamente que essa mudança de “sistema” é sempre para melhor mesmo quando tem o exemplo histórico para duvidar e, neste momento, os exemplos claros de Bolsonaro e Trump.
Sim, o populismo é mais um caso que a “dialéctica” da civilização tem para vencer.
José Neves:
Há muitos a definirem “os valores do 25 de Abril”. Há-os para todos os gostos, basta olhar em redor. E todos eles seguram o estandarte do “25 de Abril”. Olha que nem o André Ventura nega a importância da data.
Claro que o povo não vai com as suas bandeiras desfraldadas ao vento. Como é evidente, até porque não é permitido.
As bandeiras agitam-se dentro das mentes, dando ao cidadão a ilusão de que participa.
Sobre o “povo”, acredita que os que aplaudiam o regime anterior desapareceram como que por magia no dia 26, tal como dança grotesca. Rei morto rei posto.
E olha que muitos dos políticos que andam por aí leram “O Príncipe” ou alguém, nas madrassas (ou madraças?) que por aí há, lhes fez o resumo.
Eu mesmo
E a ditadura! Resolve todos os seus problemas. Você já pode deixar de pensar, de agir, porque tem um governo que faz isso por si. Julgo que você viveu no antes vinte e cinco de Abril. Se viveu, foi militar e se foi mobilizado você disse simplesmente: não quero ir. Não foi para isto que votei em vocês. E tudo foi resolvido na santa paz da ditadura. Por isso hoje pode dizer: fui lapidado da minha bem-amada.
Salazar nunca proibiu as pessoas sem processos judiciais de circular pelo país. O Governo está-se a preparar para impedir que no dia 3 de maio – em plena normalidade constitucional, pois o estado de emergência termina às 24H00 do dia 2 – as pessoas não possam sair do seu município. Numa claríssima, gritante e perigosa violação do direito à circulação. Mas não estamos em ditadura. O que interessa são os chavões.
caro Eu mesmo,
Dizeres que todos têm uma definição para o 25 ABril, é reproduzires verdades à La Palisse. Mas imediatamente repetires que todos seguram o estandarte do 25 Abril não parece verdadeiro pois é notório, que alguns nem sequer um cravo conseguem segurar.
De resto, para ti, a totalidade do povo vive completamente de ilusões; na ilusão que tem alguma importância ou os governantes agem em seu nome e interesse; ou na ilusão de que participa em alguma coisa.
Mas como chegaste a tal conclusão e categórica afirmação? Consultaste o povo ou por que fundamentos sociais, políticos ou outros dados credíveis podes afirmar o que dizes?
Tens a certeza que o povo vive só de ilusões ou, pelo contrário, és tu que armado em ilusionista vês o povo apanhado pela perspectiva do teu ilusionismo.
Era bom que pensasses um pouco sobre o que é realidade e aparência; o que é e como nasce a ilusão.
José Neves:
Não é uma definição para o 25 de Abril, são os valores do 25 de Abril, que é algo diferente.
Sim, alguns não conseguem segurar um cravo, mas são muito poucos, não tem significado.
E não é a totalidade do povo que é iludido, já agora! Os pensadores livres também fazem parte do povo, andam por aí, contudo não “comem” qualquer coisa (e o aumento da abstenção tem significado). A sua voz não é divulgada. Alguns até são do PS mas estão silenciosos, se não levam nas orelhas.
Não, não consultei o povo, mas tento interpretar o país em que vivo.
Manuel Pacheco:
Anda por aí muita gente que até paga para não pensar nem agir. Dá trabalho e tem custos pessoais, não há nada como alinhar, fingindo que faz.
Agora como antes, ou julga que há assim tanta diferença, descontando os diferentes tempos históricos (tecnologia, medicina, progresso económico, globalização, evolução social, etc)?
caro Eu mesmo,
Portanto, se entendo bem, és um pensador livre ou livre-pensador que anda por aí a tentar interpretar Portugal e os portugueses nas suas imbricadas relações sociais, políticas, éticas, estéticas, morais, de valores, de trabalho, etc .
E da tua observação e interpretação pessoal tu tiras conclusões gerais definitivas, perenptórias, taxativas sem dúvidas, nem sequer a céptica dúvida cartesiana.
O Eu mesmo é um verdadeiro barra pronto para ir opinar certezas para os media portugueses como quase todos que por lá andam.
José Neves:
Não, não me referia a mim como pensador livre, embora pense por mim. Mas a minha pessoa é irrelevante. Estava a falar de pessoas mais ou menos públicas que têm a sua leitura da sociedade mas que não estão alinhados com o sistema. Pessoas que pensam por si sem estarem preocupadas em agradar a este ou àquele. Como atrás referi algumas até são da área do PS.
O que me impressiona no espaço público são os fazedores de opinião com o seu séquito de repetidores.
Nas matérias de que se fala por aqui não tenho conclusões definitivas mas tenho a minha leitura que, por definição, é limitada. E costumo ler e ouvir opiniões diversificadas dos vários quadrantes. E já vi muita coisa na vida. E aceito que os outros não pensem como eu.
Um bom resto de dia.