«O problema é se o PS não quer que ela continue. Quem lê blogues, e outras plataformas, Sócrates, já nem digo socratistas, mas mesmo do PS, sabe que o PS não gosta de Joana Marques Vidal. Ou uma parte significativa do PS, não vou generalizar. Portanto essa suspeita foi criada de uma forma um bocadinho absurda e o Governo podia-se ter poupado a esta suspeita criada de que quer correr com a procuradora.»
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Pedro Mexia fez parte da primeira equipa do Eixo do Mal, em 2004. Não sei o que o levou a sair após a 1ª temporada mas o Ricardo Costa avançou uma explicação: “não gosta de fazer televisão”. Realmente, era essa a ideia que passava. O Pedro, personalidade reservadamente simpática no ecrã e ao vivo, aparecia então desconfortável naquele programa, como se não soubesse que registo crítico assumir e sentindo nos ombros o peso da imagem de “intelectual”, de “escritor” e de herdeiro de uma tradição aristocrática que se expressava pela pose contidamente dandy. Mandar bocas a políticos em modo chocarreiro não estava de acordo com a sua marca, era então óbvio. Só que esse desconforto viria a desaparecer completamente com a sua participação no Governo Sombra poucos anos depois. Os primeiros quatro anos foram apenas de exibição sonora, deixando de existir qualquer desconforto, muito menos incongruência, na pessoa mediática do Pedro Mexia quando o programa salta também para a TV. Tinha encontrado a sua gente: de um lado, o mais talentoso dos humoristas portugueses depois da era Herman; do outro, um profissional da indústria da calúnia lançado para a fama por Sócrates. Dito de outro modo, Mexia agora sentia-se protegido pelo brilho do palhaço rico e pela verborreia do pobre palhaço.
Havendo um tratamento estatístico dos temas e termos usados por este trio, confirmaríamos a conclusão a que se chega empiricamente de ser o Governo Sombra um espaço televisivo especializado em José Sócrates, o corrupto. Os autores declaram abertamente a sua convicção de culpa baseando-se no que outros colegas da indústria da calúnia publicam, muitas vezes cometendo crimes e aviltando a decência, e talvez ainda não tenha existido uma emissão em que o seu nome tenha estado ausente. Este o quadro em que se insere a citação acima. Interessou-me a referência que o actual consultor para a cultura da Casa Civil do Presidente da República faz aos “blogues socratistas”, e ainda “outras plataformas”. Eis uma figura da elite política e intelectual portuguesa a referir-se a algo que eu pagaria 10 euros para conseguir identificar. A que blogues e outras plataformas “socratistas” se estava a referir? A mera ideia de existirem é só por si extraordinária, mas ver o Pedro Mexia não só a garantir a sua existência como a declarar-se consumidor dos seus conteúdos leva-nos para um plano de contemplação maravilhada. Esta pessoa, que tal consegue descobrir e fruir, talvez já não seja apenas humana.
Como bem sabemos, Sócrates tinha um plano diabólico para condicionar as massas votantes e não votantes a partir dos blogues. E bastavam dois ou três, é falar com o Pacheco que estudou o fenómeno a fundo e tem gosto em explicar. Claro, muito dinheiro corrupto foi gasto para manter essas homéricas máquinas de propaganda a funcionar mas, raios, valia bem a pena. Os blogues socratistas, e até alguns apenas socráticos, espalhavam mensagens hipnóticas que por pouco não alteraram profundamente a natureza do regime. É com base nesse conhecimento já inscrito na História que o nosso Pedro consegue descobrir o que se passa no PS ou, já que teve o cuidado de não querer generalizar, numa “parte significativa do PS“. E quem são os trastes com a coragem de fingir não perceber o que a expressão quer dizer? É tão simples: parte + significativa + do PS = malandragem que não gosta de uma Justiça finalmente livre do mal = PS.
Pois é. Há dias em que desce sobre os ingénuos uma friável nostalgia daquele tempo em que o Pedro Mexia não gostava de fazer televisão.
Ó Valupi, já fizeste uma vénia?
Fontes Pereira de Melo trouxe para Portugal o que julgava indispensável a um país que ele,mas nem todos os portugueses,queria mais actual,mais vivo e mais produtivo. Fez o que fez,ainda hoje aproveitamos da sua obra que resistiu e resiste ao tempo e à má vontade dos homens…ao tempo foi denegrido,colocado sob suspeita,acusado de loucura… Em Portugal,cada vez que aparece um Marquês de Pombal que durante anos marca o ritmo,aponta caminhos e faz obra,sempre aparece uma nuvem de jesuítas e beatas, com os seus bastante procuradores, tentando desagravar as divindades ofendidas e os seus representantes na Terra,cujos interesses,ò quão materiais,pontualmente, foram postos em causa.
A História sempre se repete. Não se acrescenta mais nomes, se quem lê não descortina as semelhanças gritantes com situações de hoje mais vale que permaneçam no rebanho e rezem pela rápida vinda da Páscoa,onde brilharão como cordeiros assados! Bon provecho!
Olá Pedrinho,
Acredita que não é preciso ser do PS para achar que Joana Vidal faz política partidária no Ministério Público e por isso deveria ser dispensada da sua função. Há quem se identifique com a direita institucionalista que pensa assim. Vidal e Alexandre, em Portugal, equivalem a Dallagnol e Moro, no Brasil, equivalem a Mueller, nos EUA, justiça tribalizada a fazer política sem ir a votos.
Será que o Pedro Mexia, também pertence à direita que anda a rezar a todos os santinhos, por causa dos negócios que se vão perder em Angola, em privado pede o afastamento da Dra. Joana Marques Vidal, por causa da falta de confiança nos Tribunais angolanos, e em público clama com toda a veemência para que seja reconduzida no cargo?
É melhor os direitolas começarem a encaixar esta informação:
– A Procuradeira-Mor do Reino vai sentar a peidola numa cadeira de uma das salas do Parlamento para responder a uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
A renovação do mandato da nefanda criatura está completamente fora de questão.
E está cheia de sorte por fazer parte dos protegidos do Correio Manholas. Se este usasse o mesmo critério que usa para os suspeitos socialistas a esta hora esta criatura já estaria acusada e condenada empara pública por corrupção num processo de tráfico de menores.
Eu “não adoto este silêncio”.
E, a propósito, alguém sabe aonde anda o Presidente da República ? o Povo elegeu-o para tratar destas questões, não para dar beijinhos e tirar selfies.
Pedro Mexia é Ele, e mais ninguém.
Não imita, não copia, é livre e vive a liberdade.
Este Mexia, como o outro, é um liberal, liberalão e liberalóide mui éticos que sentem mui púdico desconforto à primeira vez. Depois torna-se um hábito e de seguida um vício.
E por fim uma necessidade criada; o indispensável cheque mensal. O mesmo acontece com o palhaço rico e o pobre palhaço e inúmero grupo de fans seguidores no jornalisno, no opinarismo no comentarismo. É claro que esta enorme malha de pequena corrupção de sobrevivência está ao serviço da grande corrupção dos empresários ddt.
Na vida prática toda esta imensa rede de corruptos e corruptores “mui éticos”, estilo Mexia, fedorentos, pachecos, xavieres, etc., cria uma sombra que arde e é preciso esconjurar.
Como? Exibindo em auto-de-fé público o mal em concentrado absoluto: Sócrates.
Este Pedro Mexia sempre se considerou como sendo de direita. Mas, também tinha a presunção, e o cuidado, de ter um comportamento e posições como de um intelectual de direita, como tal não se querendo fazer acompanhar daquela direita rasca e trauliteira que impera neste país desde os dias nefastos do miguelismo. E ele sabia e continua a saber porquê!
Só que a partir de certa altura o pé começou-lhe a resvalar para o chinelo. É que sabem? Foi devido àquilo com que se compram os melões, sendo nessa direita trauliteira, corrupta e rica onde mais há desse produto. Assim, não resistiu ao canto de sereia do mesquinho e vil interesse e perdeu todos os pruridos de intelectualoide. Aliás, de intelectual nunca nada teve, na minha apreciação quanto a algumas banalidades que dele já li e ouvi.
Não admito que digam mal do Pedro Mexia! Só o trabalho que o rapaz tem, na coluna do Expresso, a inventar todas as semanas dois, três, quatro ou cinco (uf!) nomes de que nunca ninguém ouviu falar, de reais ou supostas luminárias com que nos reduz à nossa insignificância, humildemente os esfregando no nosso arrogante e ignorante focinho, só isso, meninos e meninas, vale o peso dele em ouro! E olhem que não é pouco, o peso e, claro, o ouro.
O Pedro Mexia é um ganda talectual da praça tuga, prontos! A actividade de mercenário tarefeiro é apenas um part-time.
PROVAS NULAS.
Quem garante a veracidade de escutas infectadas por vírus na origem?
E que puto de desespero é o da capa do jornal Sol ? foi a própria PGR quem garantiu que ” as escutas foram infectadas na intercepção”. ..!
Por isto e pela IURD …. RUA !
INCOMPETÊNCIA ! Ou MÁ FÉ …
Jornal i
(vai dar ao mesmo …. tudo da Cofina)
não posso concordar mais contigo, Val. metem-me nojo esses três estarolas – escusado será dizer que não me fazem nem rir, nem pensar e nem sequer parar.
(às tantas estarão convencidos de que são músicos a tocar em uma orquestra) :-)
Valupi, para se ler as parvoíces do Joaquim Camacho deverias pagar aos incautos.
(pensa nisso, se ainda não o fizeste, abre uma subscrição ou faz uma colecta: eu dou 5 euros,
preciso de um NIB-com-i-porque-com-á-já-tens-de-gramar-com-o-tipo, Joaquim, o Nabo!)
Jasmim, vai deitá-la!
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Jasmin
22 DE JANEIRO DE 2018 ÀS 7:53
PROVAS NULAS.
Quem garante a veracidade de escutas infectadas por vírus na origem?
E que puto de desespero é o da capa do jornal Sol ? foi a própria PGR quem garantiu que ” as escutas foram infectadas na intercepção”. ..!
Por isto e pela IURD …. RUA !
INCOMPETÊNCIA ! Ou MÁ FÉ …