20 thoughts on “Pausa no tiro ao Cabrita”

  1. Dá a sensação que a comunicação social está mais preocupada em fazer campanha anti- governo do que abordar a questão dos imigrantes a montante ( dãã!). Ou seja: até agora não ouvi o nome de uma empresa envolvida neste esquema ou, sequer, falaram de que tipo de organização se trata quando falamos do tráfico humano. São portugueses ou estrangeiros? É crime organizado? Uma máfia? Que tipo de ameaça à segurança nacional?
    Também era interessante debater qual o benefício trazido por essas empresas agrícolas à região, se pagam os impostos em Portugal ou num paraíso fiscal…
    Não sei se alguém se apercebeu do cheiro a especiarias exóticas, o lixo espalhado nas ruas, o cheiro a urina, os dejetos (com papel, não devem ser de cão) no passeio, lojas ou restaurantes rascos e estranhos à zona, etc.
    É a descaracterização total.
    Sabendo do potencial eco turístico da região, tem alguma lógica sobrepôr este tipo de actividade agrícola?
    Não me parece compatível.
    Essas parecem ser questões mais interessantes a colocar ao governo ( o PAN colocou, por acaso) do que estarmos a debater os direitos dos proprietários de barracas de férias semi clandestinas construídas num parque de campismo desativado numa Reserva Natural.
    Lembram-se do Cavaco ter ido almoçar com o Roussel das estufas e da intenção de construir uma autoestrada ao longo da costa?
    Se calhar já é o destino dessa região há muito tempo…

  2. afinal a história da zmar já tinha sido investigada na operação marquês, mas aquilo que encontraram não dava para chamuscar o sócras e só servia para enterrar o bes & família, portanto foi abafado até agora. parece que a judiciária ia lá passar férias a preços módicos. segue link para condensado sobre o offshore da odemiração:

    https://twitter.com/Politriks1/status/1390778737923342337

  3. Deixemo-nos de rodeios e chamemos m os bois pelos nomes.
    A irritação dos proprietários das casas de pau do parque de campismo de Odemira, só tem um nome
    XENOFOBISMO. Sentem-se incomodados com a vizinhança dos trabalhadores agrícolas, temem pela desvalorização das suas casas. Mas com tanto barulho em volta do empreendimento, abriram uma caixa de Pandora. quanto à legalidade do Parque de Campismo e respetiva licença, assim como à construção das casas.
    Como é que vão conviver no verão com os campistas das caravanas, mas pior ainda com os das tendas, que devem considerar os mais baixos da escala de veraneantes que frequentam os espaços comuns???????

  4. Estou mais que farto de ouvir chamar pobrezinhos aos campistas!
    Nem tão farto como de chamarem pobres aos imigrantes que para aqui vem trabalhar: cada um pagando 10.000 € para cá chegar….
    Os comentadores acima podiam deixar de ser cretinos e ver, claramente visto, que pobres em tudo são os que se aproveitam do Zmar, casas desmontáveis adjacentes,etc., para ter umas férias mixurucas …
    Quanto à pobreza dos campistas ; devem it a St.Tropez, costa Amalfitana, Alpes, e todas as zonas de melhor e mais caro turismo !
    Deixem de ser ctetinos e aprendam qualquer coisa, porra !!!

  5. “Estou mais que farto de ouvir chamar pobrezinhos aos campistas!”

    ninguém no seu perfeito juízo dorme no chão e acorda estufado numa barraca de plástico, tirando masoquistas, tesos ou forretas e não vi nos comentários acima ninguém chamar pobrezinhos aos campistas.

    “Nem tão farto como de chamarem pobres aos imigrantes que para aqui vem trabalhar: cada um pagando 10.000 € para cá chegar….”

    poizé, com 10k pernoitavam no hermitage monte-carlo, durante o dia vindimavam na grande corniche e ainda sobrava para slot machines. pobre és tu, mazé de espírito.

    “Os comentadores acima podiam deixar de ser cretinos e ver, claramente visto, que pobres em tudo são os que se aproveitam do Zmar, casas desmontáveis adjacentes,etc., para ter umas férias mixurucas …”

    claramente visto, só enxergo um cretino, és tu com o que dizes e contradizes.

    “Quanto à pobreza dos campistas ; devem it a St.Tropez, costa Amalfitana, Alpes, e todas as zonas de melhor e mais caro turismo !”

    cá me parecia que isto ia acabar com a clementina a espreitar as mamas da brigitte bardot e a esgalhar uma de turismo caro atrás da duna.

    “Deixem de ser ctetinos e aprendam qualquer coisa, porra !!!”

    contigo acabávamos todos discutir quem era o pai da gaja ao som dos abba. tens pinta de ter investido 80k num monte de lenha do zmaria, paciência aguenta e inscreve-te na associação dos tansos bes.
    bai chamar cretino a quem te fez as orelhas.

  6. Por acção do Ministro Cabrita, já começaram a aparecer alojamentos para
    os migrantes nas respectivas explorações agrícolas … devido à distancia o
    ZMAR não era a solução! Em continuação o Governo deverá extiguir e man-
    dar desmontar as barracas existentes e, os proprietários das tábuas que as
    levem para longe da zona protegida assim, põe fim a uma ocupação selvagem!

  7. Os proprietários devem ter uma escritura notarial e o registo na conservatória, não?…

  8. Sr. não cretino:
    Admito que a sua experiência de vida ao ar livre seja nula. Seres há, que devido à própria fragilidade, não arriscam uma noite ao relento, uma lufada de ar fresco, um duche inesperado. Respeitemos os inválidos.
    Creia que há pessoas que tiram partido do ambiente de formas que achará insuportáveis
    Os cretinos que, na pequeno burguesia em que vivem, querem impressionar o vizinho tirando férias na Costa Vicentina, nem que seja num estabelecimento ilegal, falido e sem condições, a preço de uva fraca, não tem a minha simpatia.
    Os 10.000 € serem ,na sua opinião, uma quantia ínfima, dá-me o ensejo de lhe sugerir que me faculte essa importância, para poder dispensar mais tempo aos meus austeros comentários, durante imã semana…
    Viajar, ainda que à boleia, ensina sempre qualquer coisa aos não cegos e não surdos. E mesmo esses deficientes lucrarão com a mudança de ares.
    Passe bem.

  9. já tá melhozilho, deves ter andado a reler que os cretinos escreveram e linkaram, agora só falta ires à farmácia comprar pílulas understand ToLife para assimilares a cretinice dos outros e deixares de fazer figura de parvo. estimo as melhoras.

  10. Por acaso foi, exatamente, a forma como disfrutei dessa costa, quando a descobri, há mais de 40 anos.
    Era considerada destino de férias para pobres e, claro, um paraíso para o campismo selvagem.
    Portugueses “freaks” e estrangeiros (essencialmente alemães) compunham a fauna que frequentava as dunas e praias selvagens salpicadas de nascentes e cascatas de água doce .
    Eramos campistas mas, sim, tomávamos banho todos os dias. Arreava-se o “pastel” num buraco e levávamos todo o lixo (e mais algum que se encontrava na praia) conosco, nas idas semanais à vila.
    Conheci personagens interessantes como o Ti António, que tinha gosto de distribuir legumes da sua horta pelos campistas que encontrava. Um escritor sueco que tinha vindo, há anos, para escrever um livro sobre Portugal, só que descobriu o vinho tinto…Ou um pescador solitário que deixava o barco na enseada e nos servia as melhores navalheiras no seu pequeno restaurante a 200 paus uma imperial acompanhado de um bicho que mais parecia uma sapateira.
    Estas eram as verdadeiras experiências que se retiravam da natureza, com as caminhadas pelos caminhos pedestres ancestrais sem sinalética, passeios nas rochas na maré baixa, o snorkeling, a pesca, o meu primeiro robalo pesacado, grelhado e comido na praia.
    Aquela manhã de domingo em que estávamos todos nús a dormir na praia, para fugir ao “bafo” quente na tenda, e aparece um senhor a pedir-nos o favor de vestir os calções porque vinham mais atrás a mulher e os filhos que íam passar o dia na praia.
    Lembro bem que essa costa era desprezada pelos portugueses porque a água era fria, o mar revolto e, tirando Vila Nova, quase não existiam infra estruturas nem praias domesticadas.
    O Almograve parecia a Brandôa, cheio de casas clandestinas e um “parque de campismo organizado” à entrada com fossas malcheirosas a céu aberto.
    Amigos gozavam-me dizendo: “Que horror, nem pensar em trocar isso pelo meu Algarve de águas calmas e quentinhas”.
    Era onde andavam , nesse tempo, as “tias” a armar ao pingarelho.

    Long story short:
    Cavacoiso proíbe campismo selvagem (apelidado de “turismo de pé descalço”).
    Começam os concertos “Sudoeste” na Zambugeira do Mar e o idiota do Rui Veloso lembra-sede cantar uma letra do Carlos T. sobre Porto Côvo e a Ilha do Pesseguêiro.
    O Henriquinho Balsemão compra terrenos próximo da Carrapateira para fazer alojamentos de charme para surfistas que acabam por receber as mães deles as “tias”e as deslumbradas.
    Como dizem os brasileiros: Fodeu!
    E agora temos, entre outros, os “proprietários” da Zmar que se queixam, quando há anos convivem pacificamente com a problemática das estufas, passando as ecu-ólideis no seu ghetto resort:
    O agora famoso, semi- legal, pseudo-ecológico, condomínio abarracado de “luxo”.

  11. Um bocado lamecha, mas foi da nostalgia. Sorry!

    É que, como sempre foi neste país, o Alentejo foi esquecido, descurado, ostracizado e a sua cultura ridicularizada.
    Depois entra na moda e os abutres ( entre eles muitos alentejanos de plástico da nova geração) começam a explorar , a esgotar recursos, destruir a paisagem natural e herança cultural para sugar dinheiro fácil, massificando o turismo e industrializando a agricultura.
    Quando descobrirem que as especificidades naturais, geográficas e culturais podem dar muito mais rendimento no longo prazo e de uma forma sustentada, já é demasiado tarde.
    Isto também se passou, por exemplo, na vizinha Espanha. No entanto, nuestros hermanos começaram a ter noção desta realidade e até reverteram processos, como no caso do parque natural de Monfragüe.
    O problema é que o nosso país não tem os recursos naturais, nem a dimensão da Espanha.

  12. A “BRINCADEIRA COMEÇOU”.
    fonte : https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/tribunal-considera-ilegal-obrigacao-de-isolamento-profilatico-de-viajantes-do-brasil-736578

    “Um comunicado da Ordem dos Advogados adianta que a advogada, o seu marido e uma filha menor entraram em Portugal provenientes do Brasil no dia 02 de maio e, apesar de terem testes negativos ao SARS-CoV-2 e de “terem sido autorizados a entrar em território nacional sem qualquer restrição”, a delegada de Saúde da sua área de residência impôs-lhes um isolamento de 14 dias.

    A advogada refutou a ordem, através de um pedido de ‘habeas corpus’ a contestar a resolução do Conselho de Ministros 45-C/2021, de 30 de abril, que foi aceite na tarde de sexta-feira pelo Tribunal de Sintra.

    O juiz declarou inconstitucional a referida resolução do Conselho de Ministros sobre a situação de calamidade e proibiu de imediato as autoridades de saúde de colocarem a advogada e restantes elementos familiares em isolamento forçado, considerando que isso só seria possível se vigorasse o estado de emergência.

    Na decisão, a que agência Lusa teve acesso, o magistrado declara “inconstitucional, material e organicamente”, o artigo 25.º da resolução no sentido de “qualquer cidadão nacional ou estrangeiro” poder “ser privado da liberdade por um período de 14 dias em ordem administrativa e sem controlo judicial”.

    Devido à pandemia de covid-19, o Governo substituiu o estado de emergência pela situação de calamidade à generalidade do país, em vigor desde 01 de maio.”

  13. Dia 9 de Maio
    No dia em que se comemora a Vitória sobre a Alemanha Nazi, um abraço fraterno a todos os democratas !
    Viva a Liberdade !!!

  14. Dia da Vitória !
    Dia de Glória e alegria !
    Como democrata, estou convosco,irmãos, companheiros !
    Viva a Liberdade !

  15. Esteve boa a praia, pá, mas cabou! Tá na hora de substituir o ‘jogging… the leg’ pelo ‘spanking the pig’, desporto que tenho praticado ultimamente e de que serei brevemente campeão olímpico. Mas isso fica para umas marteladas que quando tiver tempo irei dar numa carruagem que passou pelo pardieiro há dias e está estacionada lá para trás. Já lá vou, mas antes deixa-me elucubrar aqui um pouco sobre o Zmar.

    Antes de mais, não conheço. A minha cena é o Carvalhal da Rocha, perto da Zambujeira. Do Zmar sei o que vejo nos noticiários e me leva a concluir que de mar tem mesmo é nada.

    Tanto quanto percebi, uma parte das casas de madeira é de proprietários privados, que as usam para férias ou para alugar a turistas, e outra funciona como equipamento massificado de exploração turística, a que o ministro Eduardo Cabrita chamou, com manifesto desprezo e acinte, “parque de campismo”. Kórror! Campistas, plebe ranhosa sem pilim para chafaricas de cinco estrelas, como o senhor ministro e os donos do chihuahua porcalhatz.

    Este desgraçado “parque de campismo” está feito num molho de brócolos, com dívidas de dezenas de milhões, e estará a ser alvo de um processo de insolvência, mas terá também um projecto de recuperação, ou revitalização, ou coisa que o valha, ao que parece já o segundo. Viável ou não o projecto de recuperação, há ali um património, um valor actual e uma valorização potencial, e é fatal como o destino que esse património desperte cobiças. É por de mais evidente a extrema vulnerabilidade daquela merda a todo o tipo de manobras e jogadas, com vista à apropriação (ou reapropriação) desse património pelo preço mais baixo possível, maximizando, assim, potenciais ganhos futuros. Não sei qual era, antes da pandemia, a viabilidade do plano de recuperação, mas é fácil de entender que a requisição civil agravou porventura irremediavelmente a desvalorização, aumentou a vulnerabilidade e poderá mesmo ter inviabilizado esse plano, se é que viável foi alguma vez.

    Um exercício de culinária quântica com os ingredientes acima referidos permite-nos cozinhar uma sopa de supônhamos que poderá ou não ter um ou vários dos seguintes aspectos e sabores:

    As infra-estruturas da zona, com a “colaboração” activa/passiva da Câmara de Odemira, justificada por dívidas de que a dita câmara será credora, entram em processo acelerado de degradação. Depois de inviabilizado na sua forma actual, o Zmar “parque de campismo” é alienado por tuta e meia. Os proprietários de quinhões privados, perante a desvalorização provocada pelo finamento do vizinho do lado e a degradação das infra-estruturas, fartam-se e bazam dali, alienando as suas parcelas ao preço da uva mijona. A quem? Elementar, meu caro Watson. A um dos seguintes ‘salvadores’:

    — Um testa-de-ferro do actual proprietário, que recomeçará sem hesitação nem pudor a sequência de merdas e aldrabices que conduziu à situação actual, repetindo o ciclo infernal.

    — Uma luminária tipo Thierry Roussel, que se proporá edificar ali um empreendimento imobiliário visionário, coisa que deixará o presidente da Câmara a salivar até à desidratação, perante a perspectiva de receitas resultante da abundância de licenças, autorizações, IMIs e restante cardume de taxas e taxinhas associados a tais milagres. Poderá ser um aldeamento turístico sofisticado, um loteamento para pobrezinhos a sério, como os do bairro de lata da Quinta da Marinha, eu sei lá, the sky is the limit, para usar o patuá da Amérdica.

    — Um fundo-abutre da Amérdica, do IV Reich, do Abu Dhabi, do Qatar ou do caralho que os foda, sempre dispostos a salvar os pobres indígenas que não sabem governar-se a si próprios.

    — Poderá ainda ser o genro do cavacoiso, com um projecto não menos visionário que incluirá reproduções exactas da barraca da Quinta da Coelha e da Vivenda Mariani, tudo coisas finíssimas que encantarão as tias e tios do planeta e arredores.

    — Poderão ser os donos do chihuahua porcalhatz, que ali edificarão um sofisticado complexo de etares auto-sustentáveis onde o híbrido de canito e bacorito poderá nadar e alimentar-se à vontade.

    Meus! Estou todo molhadinho de tanta elucubração! Há que pensar em grande, os amanhãs que cantam estão ao virar da esquina, o futuro é brilhante!

    Lembro-me bem, no início da pandemia, do estardalhaço merdiático feito com os hospitais de campanha que a tropa teria capacidade para construir à velocidade da luz, tendo um deles chegado a ser montado na Cidade Universitária. Com tão rápida e eficaz “capacidade construtiva”, adaptada a habitação, não poderia ter sido essa a alternativa ao Zmar, num dos certamente inúmeros terrenos camarários disponíveis no concelho de Odemira? Era mesmo necessário dar a machadada final naquela merda, facilitando o caminho a negócios oportunistas de salvadores futuros?

    Nota — Tenho o ministro Cabrita por pessoa honesta, pelo que não acredito que sonhe sequer em lucrar com os potenciais milagres que acima elucubro. Creio que está simplesmente a ser parvo e habilmente manipulado, mas isso não o isenta de responsabilidades políticas.

  16. Clemens e Chevrolet, gente de boa memória, um abraço para vocês.
    Viva a Liberdade!

  17. entretanto o RAP hoje deu mais uns tiros no Cabrita, e não é que lhe acertou em cheio?… atualmente é o meu órgão de informação favorito ?

  18. “entretanto o RAP hoje deu mais uns tiros no Cabrita”
    Claro. Ou não fosse o Cabrita um ministro do governo xuxalista.
    Acho que não é nenhum feito excepcional atirar num alvo exposto a partir do ponto previlegiado em que se encontra. Tipo: disparar à queima-roupa de cima de um escadote com uma metralhadora de mira telescópica.
    Salvo um caso de “friendly fire” em que acertou no presidente Celinho por causa da polémica do ” aborto”, os alvos são sempre indicados pelos donos. Previsivelmente, o sector político a atingir não varia nada e, nisso concordo, como orgão de informação está ao nível do resto do plantel merdiático.
    Não ligo a esse palhaço desde que os fedorentos foram comprados pela MEO.

    Parece que o Bruno Nogueira que, até há pouco tem corajosamente mijado fora do penico, já percebeu que tem que seguir o exemplo RAP e vender-se a quem der mais, se quiser continuar a ter sucesso.

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