Passos, um líder com excesso de princípios

“Espero que o primeiro-ministro não pense que o país está dispensado da verdade”

Passos, 14 de Fevereiro, a respeito de um caso irrelevante e resolvido que apenas serve para uma estratégia de baixa política

“Há matérias em que o silêncio é o melhor conselheiro”

Passos, 16 de Março, a respeito de um caso onde uma ex-ministra fez revelações espantosas sobre o conteúdo e o modo como decorriam os conselhos de ministros do Governo da gente séria

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Pedro, em matéria de ética, não tentes viver acima das tuas possibilidades. Tens de sair dessa zona de conforto onde saltas de princípio para princípio, antinómicos, com a leveza de um insecto aquático. Precisas de cortar nas gorduras desse estado de decadência. Porque este regabofe de valer tudo, custe o que custar, para fazer política está a pedir uma moralização austeritária radical, como tu sabes fazer e gostas tanto de aplicar no lombo dos outros. Coragem, mete na gaveta o grouchomarxismo.

28 thoughts on “Passos, um líder com excesso de princípios”

  1. por aqui, o que mais me diverte, são os “piolhos do laranjal”, na sua profunda qualidade de análise! São mesmo uma triste guarda pretoriana!

  2. pires coxo A.K.A. ignatz A.K.A. Valupi ou um dos seus amantes enganados ou prazeirosos, vai tomar banho mais uma vez e, a seguir, vai-te catar.

  3. jpferra, 14:21… ó-ó?

    E porque dás logo 5 estrelas?! Nós sabemos que és sempre um dos mais inocentes, mas gostaste? De onde te vem esse desmiolado entusiasmo, das libações iniciáticas ou dos vapores do cachimbo de Magritte ou de?

  4. jpferra
    17 DE MARÇO DE 2017 ÀS 14:10
    “com a leveza de um insecto aquático”

    Boa imagem…já pus no dicionário e o teu nome ao lado.

  5. … tembém sobre excesso de princípios (no caso do Valupi, do José Sócrates e dos sôtores Araújo e Delille), ou sobre a falta que eles fazem.

    aeiou
    17 DE MARÇO DE 2017 ÀS 12:50
    VAMOS LÁ A SABER
    (original remasterizado a partir do clássico com música de Richard Clayderman e letra de Valupi: gravação a partir de um vinil em 78 r.p.m. em homenagem ao centenário DN).

    Alguém me sabe dizer se o Valupi já ligou aos sôtores Araújo e Delille, ou se foi jantar com o ex-PM, para lhes pedir justificações pelos actos de que foi vítima nos últimos dias durante mais uma festança com libações para todos à grande, cachimbos a passarem de mão em mão e eventuais tentativas de sodomização na qual eles abusaram da sua alegada inocência?

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    Ministério Público imputa seis crimes a José Socrátes

    Procuradores acrescentaram tráfico de influências, falsificação e recebimento indevido de vantagem

    São seis os crimes imputados pelo Ministério Público a José Sócrates: corrupção passiva para a prática de atos contrários aos deveres do cargo, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, falsificação, recebimento indevido de vantagem e tráfico de influências. O elenco consta da última página do despacho do Ministério Público com as últimas imputações criminais ao antigo primeiro-ministro. Na passada segunda-feira, Sócrates negou todos as suspeitas que lhe foram apresentadas, as quais deverão estar num futuro despacho de acusação.

    Acompanhado pelos seus advogados, João Araújo e Pedro Delille, José Sócrates foi respondendo durante seis horas às perguntas dos procuradores Rosário Teixeira, Filipe Preces e Filipe Costa e do inspetor tributário Paulo Silva. O interrogatório decorreu numa das salas do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, onde a equipa de investigação do processo “Operação Marquês” entregou à defesa um documento com 103 páginas de imputações.

    De acordo com o documento, os procuradores agruparam as suspeitas por blocos. Em primeiro lugar, José Sócrates é suspeito de ter beneficiado o Grupo Lena em três situações: na adjudicação de obras na Parque Escolar, 90 milhões de euros, segundo a investigação, representando 10,6% das adjudicações totais. Ainda sobre o grupo empresarial de Leiria, o Ministério Público considera que o consórcio “Elos”, que concorreu ao TGV e que integrava o grupo Lena, foi favorecido com a integração no contrato de uma cláusula relativa a despesas a reembolsar pelo Estado, posteriormente considerada ilegal pelo Tribunal de Contas. A tudo isto, Sócrates respondeu nada saber e nada ter adjudicado. Em resposta, o MP alega que o Grupo Lena lhe fez chegar 2,8 milhões de euros através do seu amigo Carlos Santos Silva.

    No que diz respeito ao Grupo Lena, a investigação, além de corrupção, imputa também a José Sócrates um crime de tráfico de influências, dizendo que o antigo primeiro-ministro influenciou diplomatas portugueses para ir ao encontro dos interesses do grupo de Leiria, sobretudo no que diz respeito ao negócio da construção de casas na Venezuela.

    Ao mesmo tempo que os procuradores desfiavam as suspeitas, José Sócrates ia protestando pelo facto de, na sua opinião, não lhe terem sido apresentados “documentos e provas” das alegações que estavam a ser feitas.

    Do Grupo Lena, o Ministério Público passou para o empreendimento turístico de Vale do Lobo, afirmando que Sócrates e Armando Vara mantiveram-se em contacto para a concessão de um crédito de 60 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos à sociedade proprietária do empreendimento algarvio. Sócrates voltou a negar.

    No que diz respeito à ligação BES-PT-Sócrates, a investigação reafirmou o que tem vindo a considerar no processo. Em primeiro lugar que José Sócrates, uma vez mais através de Carlos Santos Silva, começou por recebeu contrapartidas do Grupo Espírito Santo por ter dado indicações à Caixa Geral de Depósitos para votar contra a OPA da Sonae. O posterior “spin off” da PT com a PT Multimedia, alegou o MP, resultou em ganhos para o Grupo Espírito Santo (GES). Em segundo lugar, o antigo primeiro-ministro foi acusado de ter utilizado a “golden share” do Estado de forma a interferir no negócio da venda da Vivo à Telefónica e, em seguida, pela entrada da PT no capital da Oi. Para o Ministério Público a influência de Sócrates nestes negócios proporcionou ganhos, uma vez mais, ao GES.

    Ora, para a investigação, o antigo primeiro ministro obteve 23 milhões de euros em contrapartidas: 20 do GES e 2,8 do Grupo Lena. O dinheiro acabaria em contas bancárias de Carlos Santos Silva na Suíça. Em 2010, o empresário e amigo de antigo primeiro-ministro, transferiu o dinheiro para Portugal ao abrigo do Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT). É sobre este facto que recai a suspeita de falsificação sobre Sócrates em coautoria com Santos Silva. Para o MP, o verdadeiro dono do pecúlio era o antigo primeiro-ministro, logo a adesão ao RERT foi falsificada através da utilização do nome do amigo.

    Em matéria de imputações, o Ministério Público considerou ainda que Sócrates cometeu um crime de recebimento indevido de vantagem, tendo em conta que entre 2010 e 2011, enquanto primeiro ministro, passou férias em resorts em Portugal, Menorca , pagas pelo seu amigo Carlos Santos Silva, numa despesa que terá sido superior a 30 mil euros. Ora, nesta altura já estava previsto o tal crime, aliás, proposto no parlamento pelo PS.

    O DN tentou contactar ontem os advogados de José Sócrates, mas nenhum dos dois respondeu aos contactos. Na segunda-feira, à saída do DCIAP, José Sócrates classificou como “absurdas” as imputações feitas pelo MP, dizendo que não lhe foi mostrada nenhuma prova concreta dos factos alegados.

    Aqui, oferta grátis de um desenho: https://www.vercapas.com/capa/diario-de-noticias.html

  6. … ou, ainda, sobre excesso de princípios (no caso do Valupi, do José Sócrates e dos sôtores Araújo e Delille), ou sobre a falta que eles fazem.

    aeiou
    17 DE MARÇO DE 2017 ÀS 12:45
    VAMOS LÁ A SABER
    (original remasterizado a partir do clássico com música de Richard Clayderman e letra de Valupi: gravação a partir de um vinil em 78 r.p.m. em homenagem ao centenário DN ).

    Alguém me sabe dizer se o Valupi já pediu desculpa aos seus leitores pelos actos praticados nos últimos dias durante mais uma festança com libações para todos à grande, cachimbos a passarem de mão em mão e eventuais tentativas de sodomização de alguns dos mais inocentes membros da troupe do Aspirina B?

  7. Vogais,

    Em que parte do teu “lençol” é que se responde ás duas questões bem simples que coloquei ?

  8. MRocha, ás escreve-se com o acento do outro lado, mas sempre te direi que tu não fazes duas “perguntas” mas que dizes três disparates.

    1. Não existe nenhum “caso Lena”, capice? Existe, sim, uma investigação promovida pelo MP em que são arguidos o Grupo Lena, uma empresa do seu universo ao que me recordo, e, pelo menos, um ou dois dos seus administradores. Sobre a PT, idem, não existe um “caso PT” mas acontece algo semelhante na sua complexidade processual mas não sou um tudólogo de génese Valupiana, não especulo sobre o que se sabe nem sobre o que não se sabe nem tenho uma bola de cristal.

    2. O ex-chauffeur João Perna é arguido mas, como se compreende passando os olhos pela imprensa e mantendo as orelhas higienizadas com o auxílio de um cotonete, o tipo é também uma peça importante para o MP porque entra directamente nos dois últimos da tipificação dos três crimes iniciais (corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais). Ou seja, fez o trabalho daquilo que na gíria das investigações sobre o tráfico de droga se chama uma “mula” que transportava o pilim do Santos Silva para o ex-PM se alimentar, esvoaçar na passerelle com o dernier cri, filosofar, viajar em executiva na TAP para manter as conversas em família na RTP e derrotar o professor Marcelo e, eventualmente, ver os seus latifúndios alentejanos de uma forma picaresca. Capice, sim?

    3. O que o DN trás de novo hoje é que as pazadas de areia que eu copiei para o Aspirina B, e fi-lo mais uma vez filantropicamente, confirmam o pior dos piores sobre a errática estratégia do ex-PM nos seus planos políticos, jurídicos e mediáticos prosseguida pelo próprio e pelos seus “defensores” sejam eles profissionais, amadores ou amantes inocentes. Mais: a tipicação dos crimes agravou-se, duplicou!, sendo que os mais sonantes são agora o de corrupção e de falsificação (presumo de um ou de contrato/s de que se falava, ou algo assim). É passares pelo site do DN, simples e palpitante.

    Nota, final. Se parares um pouco para pensar, e se observares estas coisas na sua forma mais simples, decerto que não te entusiasmarás tanto com alegados “castelos de areia” que no teu olhar turvo se desmoronam, mas asseguro-te que não morrerás à sede e, o que é melhor, que não farás figuras nem de beduíno nem de dromedário que, olhando em frente, só vêem um longo caminho de areia à sua frente.

    [Como diria o outro, Jamé!]

  9. O DN publicou as insinuações do MP à cautela, não fosse ordenado o arquivamento do processo. Mostra grande confiança e lealdade dos intervenientes.

  10. Volgal,

    Deixa lá a ortodoxia gramatical e explica aqui ao povão o que é que impede o MP de acusar a alegada “mula” se esse préstimo é crime tipificado ?! Porra! Então nem para acusar o Perna de ter servido de ” mula” há provas “robustas”? Isso devia ser o básico, não ?

  11. Não pescas nada do assunto, que tristeza!, a conclusão a tirar é de que as tangas do José Sócrates, dos sôtores Araújo e Delille e, ainda, as ressacas depois das festanças báquico-aditivas-e-sodomizadas promovidas pelo Valupi ainda têm clientela como tu. Tu e o jpferra, pelo menos.

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    «Boa tarde, o júri de Estremoz reunido nas instalações do Quartel dos Bombeiros Voluntários dá vinte votos à canção das Frenéticas!»

    “Canção do Bandido versão 144000.0, aqui:
    https://2.bp.blogspot.com/-UHnDwGuRTYY/UmA3-mGNgjI/AAAAAAAACTY/jHV8cghyEWI/s1600/10.png

  12. eeheeheh. É só areia, só areia, nenhuma ventania. Esta faz o ex 44 quando for novamente à TV vociferar que o estão a tramar, leia-se, já o tramaram, e ele ajudou para isso…

    Ah, é verdade, ele pode ser acusado de cem crimes de corrupção, cem crimes de falsificação, e por aí fora…

    A coisa é bem mais grave, é grave, o homem está feito e os outros também…o Perna é capaz de bufar…se o premiarem, sabem como é…

  13. MRocha, desculpa lá mas sei algumas coisas.
    Como te disse antes, não especulo sobre factos que desconheço em concreto (da Operação Marquês, no caso) nem tenho uma bola de cristal. Mas sei que não sou camelo, por exemplo.

    [Não precisas de, a culpa é minha que sou alérgico ao disparate. Na próxima, poupa-me.]

  14. “A decisão da Senhora Procuradora-Geral espremida do longo arrazoado que a enroupa”, sublinha a defesa de Sócrates, traduz-se “essencialmente em deitar as culpas ao mordomo e, talvez para evitar novas violações dos prazos, determinar que o inquérito prossiga sem prazo nenhum”, eis um bom exemplo das idiossincrasias que me incomodam no sôtor João Araújo.

    Talvez-talvez, talvez quem sabe, talvez eu pensasse, assim de repente, que um tipo assim parecido a este tanto pudesse ser um advogado como mostrar-se um alarve que estivesse atrás de um balcão a servir copos de vinho.

  15. Pá, caguem no Passos! Como é possível haver tanta conversa sobre gajo ou líder que nunca foi, sobre um tipo a prazo a termo incerto, sobre um limpa chaminés ou desentupidor de esgotos? O homem foi chamado por alguém para executar ação numa emergência, limpar um esgoto de um sanitário qualquer lá de casa para o qual incrivelmente alguém também com imensa experiência nesse domínio teria lançado supostamente num ataque de fúria um excremento qualquer indefinido ou um penso de higiene feminina/masculino, (whatever). De qualquer maneira o dito plumber fez o que melhor que sabia e ao que se veio a apurar, mal e pelo que lê e ouve por aí, foi posto a mexer. Entretanto o inquilino saiu e o logradouro já se encontra ocupado por um outro que ao que parece tem aguentado a pia limpa ou cagado fora de casa, tem tido sorte. se a guarda pretoriana o apanha nunca mais caga nem dentro nem fora de casa.

  16. Cite as fontes, e meta os extractos no contexto .
    É o primeiro passo para pegar correctamente num coelho .
    São seres incrivelmente frágeis .

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