Não é por pretender reduzir drasticamente o peso do Estado na economia, e para tal estar disposto a destruir o ideal que vem do 25 de Abril e se consolidou no modelo do Estado social português ao longo de 40 anos, que Passos merece uma estátua. O seu propósito é legítimo, trata-se de um projecto político como outro qualquer em democracia. Não é por ter mentido na campanha eleitoral como não há memória de coisa sequer parecida, e muito provavelmente não venha a registar-se exemplo comparável nos próximos séculos, que Passos merece uma estátua. Os políticos são todos mentirosos para os seus adversários e quem os apoia ou se esquece das eventuais mentiras ou acha que foram sinal de esperteza, a receita perfeita para ganhar. Não é por ser um sabujo do poder internacional que impõe políticas castigadoras às populações inocentes e confusas, ainda por cima com cálculos mal feitos e contas erradas, que Passos merece uma estátua. A História está cheia de traidores, os quais enquanto dura a traição estão rodeados de outros iguais ou piores do que eles, havendo sempre muita boca para alimentar e garantidas recompensas futuras para receber. Não.
Passos Coelho merece uma estátua, mais alta e mais imponente do que a do Marquês de Pombal, porque nem António Borges ou Braga de Macedo, os mais vistosos e operativos falcões da plutocracia, conseguiram imaginar a facilidade com que o ataque aos funcionários públicos, pensionistas, classe média, empresários, universidade e Constituição poderia ser levado a cabo em modo blitzkrieg e essa destruição de riqueza e direitos suscitar, paradoxalmente, um estado de marasmo absoluto da comunidade. A Intersindical não parou o País, o PCP não levantou barricadas no Alentejo, os taralhoucos que andaram a dormir no Rossio enquanto os malvados socialistas tentavam evitar a Troika desapareceram há muito sem deixar rasto e (felizmente) sem deixar cheiro, o Garcia Pereira não deu ordem aos guerrilheiros marxistas-leninistas para irem desenterrar as G3 que aguardam escondidas pela alvorada da revolução, o que surgiu em 15 de Setembro de 2012 desvaneceu-se tão misteriosamente como tinha aparecido e o PS tem sido o mais leal dos aliados do Governo, permitindo todas as demagogias e calúnias acerca do que nos trouxe aqui e sendo incapaz de liderar uma alternativa.
Tendo em conta que estamos a falar de Passos – alguém que em 2008 elogiava a resposta de Sócrates à crise mundial só para poder atacar Ferreira Leite e cuja natureza moral acaba de voltar a ser exibida com fanfarra parlamentar ao estar disposto a sacrificar crianças e qualquer laivo de racionalidade humanista por cegueira supostamente ideológica – então a construção dessa estátua deve arrancar já e não estarmos sequer à espera que abandone o cargo. Falta só escolher o local. Que tal aproveitar o Cristo Rei? Bastaria apenas esculpir um sorriso rasgado e pintar a pedra de cor de laranja, um custo módico que a Troika certamente autorizaria.
risota.:-) tal e qual: o bestial, lá no alto, nem sequer passa por besta.
oh vaca! nem notaste que era sobre a co-adopção, cujo referendo defendes 5 postes atrás.
Eu proponho antes que seja feita uma estátua para cada grupo parlamentar.
Então não é que os deputados vão levar um aumento de 5%, para não falar dos subsídios de férias e de natal para 2014 que aumentam 91,8%. E não há um deputadozinho da esquerda à direita que diga qualquer coisa?
Eu estou a “levar” com a história da crise e com a “treta” de termos de apertar o cinto, mas não será melhor vestirmos todos as mesmas calças?
Será que não haverá um politico que tenha um pingo de vergonha na cara?
risota.:-) tal e qual: o bestial, lá no alto, nem sequer passa por besta.
(e que se faça o referendo!)
Fora de brincadeiras: este Passos Coelho é a justa medida da sociedade que somos. Uma outra, mais evoluída, vomitá-lo-ia. Tenho vergonha, mas isso pouco me adianta. Vamos todos juntos no mesmo saco: somos os portugueses do ano da graça . Destes anos da graça.
há gente que fica, e diz aos outros que o façam, cá em baixo na escadaria por não se achar digna de aceder ao tabernáculo em cujo altar até já querem sacrificar as crianças. o país que somos é tanto o passos coelho como os infames valericos que aconselham esta nojenta e traidora mansidão.
E que tal Valerico emigrares lá para longe, tipo Burkina Faso, onde pudessem aproveitar a tua causticidade virulenta e a diarreia prolifera, para, depois de longa e devidamente curtido pelo intenso sol africano – para desparatizar, se usar o estrume de que produzes em qualquer coisa útil: por exemplo servir de fertilizante a pasto para hienas.
Tu metes dó com essa pieguisse e com o catastrofismo patego. A realidade é evidentemente mais densa e complexa que essas vacuidades que bolsas …
Se não é catastrófico ver emigrar 140 mil jovens nos últimos dois anos -da nossa geração mais bem preparada de sempre – o que será catastrófico para este patego Lovejamp? Se não é catastrófico repetir, e até ultrapassar, o desastre emigratório da década de sessenta, o que será catastrófico? Se não é catastrófico ter um governo cheio de ministros mentirosos descarados, copiando o exemplo do seu chefe de governo, o que será catastrófico para este desgraçado país? Se não é catastrófico ver o presidente da República colar-se aos que de fora e de dentro atacam o nosso TC, o que será catastrófico? Lovejamp, a quem andas a lamber as botas? Que tacho conseguiste ou tens em mira?
como se pode confiar num Pm,que mente despudoradamente antes das eleiçoes? como se pode confiar neste homem,que numa altura dramatica para o pais,nega a existencia de uma reunião com o primeiro ministro josé socrates,onde falaram sobre o pec 4.era esta a resposta que seguro devia dar a passos coelho.
Como este post tão bem demonstra, a memória é curta e a lata é grande.
Antes do Passos pretender reduzir o peso do Estado na economia, já o querido líder fazia cortes, como o fecho de escolas e centros de saúde comprova.
Antes do Passos defender um projecto político neoliberal, já o querido líder defendia que o futuro pertencia à esquerda moderna, liberal e às “terceiras vias”.
Antes do Passos mentir na campanha eleitoral e fazer o contrário do que prometeu, já o querido líder tinha prometido criar 150 mil empregos, revogar o código laboral, baixar os impostos, para depois fazer o contrário.
Antes do Passos ser um sabujo do poder internacional, já o querido líder seguia as indicações da Merkel (para além de ser elogiado pelo Sarkozy), andava de braço dado com o poder financeiro e andava eufórico com a aprovação do Vertrag von Lissabon.
Antes do Passos atacar e dispensar funcionários públicos, já o querido líder os tinha apelidado de privilegiados e absentistas, tinha montado uma campanha anti-função pública e tinha reduzido o seu número em alguns milhares.
Antes do Passos atacar os actuais pensionistas, já o querido líder tinha feito uma reforma da segurança social que reduzia o valor das reformas dos futuros pensionistas para cerca de metade do valor actual.
Antes do Passos fazer o que faz sem que apareça qualquer alternativa nem ninguém que combata as suas “reformas estruturais”, já o querido líder fazia o que fazia e os seus adoradores criticavam quem tinha a ousadia de o combater e quem lutava contra as suas ditas “reformas estruturais”.
Em suma, se o Passos merece uma estátua pelas proezas descritas, o que dizer do querido líder que fez o mesmo ou parecido e primeiro? Merece uma religião, pois se para existir um São Paulo foi preciso primeiro aparecer um Cristo, também para existir um Passos foi preciso primeiro aparecer um querido líder que lhe indicasse o caminho a seguir.
a maior catástrofe deste pais é haver marias abris e valericos cuja grande curte na vida é isto de vir aqui para os blogues comentarem o estado do pais. é o pais da conversa de cafe, dos que dizem muito mal mas nada, absolutamente nada, fazem senao constatar o obvio. o problema nao é a geracao q foi embora, é a geracao dos que ca estao e sabem o q é a liberdade e usufruem dela mas nao estao dispostos a fazer os mesmos sacrificios que fizeram aqueles que a conquistaram. é só medinho seus merdas, se voces fossem chamados a defender a liberdade e tivessem que o fazer frente a frente como o inimigo queria ver… quando os filhos da puta vos.entrarem pela casa adentro vao perceber do que estou a falar, imbecis.
Os marrecos – sim só podem ser marrecos os senhores que me antecedem pelos cognomes de lovejamp e porco-coelho – bem podem esticar -se para vir aqui vomitar o veneno que lhes vai no corpo, mas teriam feito melhor se tivessem vertido essa raiva contra os porcos que vocês acompanharam no veto ao PEC IV…seus morcões!
Até porque, como sabemos, com a liberdade que ainda existe no país, poderiam sempre gritar que só a “vossa verdadeira esquerda” é que deveria governar os nosssos destinos…!
porco ,só dizes porcaria!as escolas que fecharam,foram aquelas que tinham uma professora a dar a meia duzia de alunos da 1 à 4 classe.ou outras onde havia uma professora para dois alunos.pergunto-te se isto pedagogicamente era correto e esses alunos não estavam a ser prejudicados.quanto aos 150mil postos de trabalho tenho a dizer ao porco que foi um objectivo.criou só 80mil,os restantes foram criados pelo psd… quanto a elogios,não preciso recordar os proferidos à democracia na coreia e os ao socialismo na china no regresso de uma delegaçao do pcp.por ultimo quero dizer ao porco que o ps é um partido do centro esquerda,defende regime democratico com eleiçoes livres,uma economia de mercado mais regulado,como tal não podem exigir que defenda os regimes politicos que o pcp e o bloco defendem.não se esqueçam que mesmo moderado o ps perdeu eleiçoes para uma direita revanchista que tem o apoio da igreja dos jornais e do capital.porco se tens alguma coisa neste pais valida,foi pelo peso do ps nessa transformaçao.somente com os votos do pcp e bloco era de vitoria em vitoria até à derrota final.ganha mas é juizo!