Paganização do Natal

Presentes forçados

Jantares forçados

Conversas forçadas

Levar os filhos para o emprego (“E as crianças, Senhor?“)

“Bom Natal” em vez de “Feliz Natal”

Férias

Stress

Ansiedade

Angústia

Depressão

Esquecimento

Derrelicção

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O problema do Natal cristão é não ser sequer cristão. E nada contra pois a História tem razões que o próprio Marx desconhecia.

Precisamos de paganizar decidida e implacavelmente o Natal. Que volte a ser uma festa solar. Uma orgia ecológica e cívica. A exaltação do espanto de sermos nada e querermos tudo.

Aí, sim, os cristãos que restassem poderiam voltar a festejar o milagre. O seu.

19 thoughts on “Paganização do Natal”

  1. “A exaltacão do espanto de sermos nada e querermos tudo” . Que bem dito. Nesta desolacão quase total , esperemos pela outra maré. E muito grato por análises e textos tão perspicazes e bem escritos.

  2. “Presentes forçados Jantares forçados Conversas forçadas”
    …..
    Deve ser bom o teu Natal deve!
    Junta-lhe vinho que isso passa.

  3. O natal é aquilo que nós quisermos que ele seja. Assim como a nossa família é aquilo que fizemos dela/com ela. Para mim vai ser uma festa e espero que para ti também, Val. Obrigada por tudo o que escreves e pela paciência de escreveres todos os dias. Neste natal não nos podemos esquecer, no entanto, que pequenos vermes deslumbrados com seus pequenos poderes foram capazes de manter na prisão o nosso anterior primeiro ministro . Nem todos os natais serão iguais, portanto. No imediato é o que temos mas tenho a certeza de que um dia a justiça será reposta. Isto é, por muito que se ponham em bicos de pés, essas criaturas menores nunca serão grandes. Dos vermes nunca rezará a História. Essa é que é essa e fiquem-se com essa.

  4. Feliz Natal Valupi seja como for, pois então. Não se rale com o resto, é só um dia e meio.
    E boas festas aos comentadores com quem me cruzo aqui e tantas vezes tornam este espaço sério divertido. Saúde!

  5. Ó Val não passes a noite em derrelicção, já bem basta o outro. Come uma bacalhauzada, bebe um tintol, e quando vires o menino Jesus, deita-te porque é sinal que estás bêbado.
    Feliz Natal para ti também.

  6. Caros irmãos,
    Aproximamo-nos a minutos largos do Dia da Sagração do Pecado*, o Natal.
    Desejo a cada um de vós assim como a mim mesmo, a remissão total de seus pecados, isto é, o “reset” dos pecados de cada um a 26 de Dezembro!
    E que o ano de 2015 seja isento de pecados. Na parte que me toca (não sou cristão), relativamente a este objetivo, adotarei a estratégia comportamental sugerida recentemente numa revista da especialidade, que consiste em comer logo de manhã, todos os dias de 2015, um iogurte Activia, seguido de um trago de whisky Jhony Walker, prática essa que, espero, me restituirá a inocência dos cavalos que puxam o coche da Rainha de Inglaterra os quais, não obstante estarem ao serviço da rainha mais poderosa do mundo, vão evacuando e andando…

    (*) Mais que não seja, estamos enfermos do Pecado Original que, a bem dizer, não é mais que a falta a nós imputada de termos nascido num mundo imperfeito e não sabermos ou não podermos (ou as duas coisas) torná-lo melhor.

  7. Val:
    Há muito que não escrevo um comentário aqui no Aspirina B. A disposição, saúde e acontecimentos políticos, a isso originam. De qualquer maneira não gosto de cuspir no prato em que comi ou como. Parte da minha instrução a devo a você e ao Aspirina B. Sem os dois tenho a certeza que estava mais iletrado. Por isso e mais alguma coisa desejo ao Val, Aspirina e todos que por aqui passam um bom Natal.

  8. Precisamos de paganizar decidida e implacavelmente o Natal

    Lá andam as testemunhas de jeová os ateus com os seus impulsos missionários.

    Aí, sim, os cristãos que restassem poderiam voltar a festejar o milagre

    As testemunhas de jeová são cristãos e não festejam o Natal. Festeja quem quer e usa as razões que entender para o fazer.

    Mas é interessante assistir a esta costela catequisteira dos ateus. Não só festejam por razões próprias como se empenham seriamente em converter os infiéis que o fazem por razões heréticas.

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