A democracia permite que se desenvolvam as mais complexas e dinâmicas sociedades possíveis. Só a democracia o permite, por ter na liberdade e na Lei o simbiótico fundamento da comunidade. Mas com esta abertura à inteligência e à acção vem um obstáculo para muitos, potencialmente todos caso aconteça estar-se intelectualmente fragilizado: a complexidade causa fadiga cognitiva, e esta pode gerar confusão e fuga para reducionismos e simplismos – ao limite, a complexidade assusta quando não conseguimos agir nela.
Tente-se explicar o que é o Estado de direito democrático a uma criança. A partir de que idade tal devia acontecer? Só na adolescência? Algures nas vésperas de poderem tirar a carta e ir votar? Agora tente-se explicar o mesmo conceito aos adultos. Qual será a percentagem dos que não precisam de explicações e qual será a percentagem dos que, mesmo com os melhores explicadores, jamais vão conseguir entender o que está em causa numa noção fulcral do regime onde queremos viver? Neste devaneio, imagino que a quantidade de cidadãos que estão em condições de fazer uma exposição sobre as características e benefícios do Estado de direito democrático quando comparado com uma qualquer ditadura seja 100 vezes inferior à quantidade de cidadãos que se consideram habilitados para discorrer fluentemente acerca da “corrupção em Portugal”.
Trump, Bolsonaro, Putin e quejandos atraem aqueles para quem a democracia é fonte imparável de sofrimentos cognitivos. Os tiranos e tiranetes prometem resolver todos os problemas dessas pessoas baralhadas com o excesso de informação e com a abundância de opções recorrendo aos seus folclóricos poderes mágicos e à violência de quem lhes obedece. E espalha-se um conforto imediato nessa promessa, que é alívio da complexidade, descanso da democracia. O sonho infantil de ter quem decida por nós.
E depois, acorda-se. Ou não.
é isso e o sonho infantil de quem acha que decide alguma coisa .
que maravilha maravilhosa, !ai! que estou maravilhada. és mara.
ou sim, sim, quero isto tudo só para mim e vou copiar para reler até nunca me cansar. :-)
Grande texto. Pérolas no meio do lixo.
Já agora ainda que não seja uma pérola ler, se puderem na Visão do dia: The Putin Show. Dada “a complexidade” em que estamos mergulhados há uma altura em que temos de optar ou lavagem cerebral ou pensar tendo em conta o que os factos nos dizem.
A Rússia está longe da democracia, mas paradoxalmente mais perto do que quando em 1917 se engolfou na vertigem liberticida da revolução bolchevique.
Stalin, a absoluta negação da democracia e da liberdade, foi um tirano mais carniceiro do que qualquer czar, mas em seu abono diz-se que construiu o Estado russo moderno e venceu a peste nazi, que queria fazer da Rússia um espaço vital alemão, um reservatório de escravos e infinitos recursos minerais. Stalin oprimiu os russos e outros povos soviéticos, mas, a prazo, assegurou a sua sobrevivência e a sua independência. Para isso, não se esqueceu de a partir de 1941 despertar o sentimento nacional russo. Porque é que muitos russos ainda têm uma boa recordação do tirano carniceiro?
O que é que a NATO pretende fazer da Rússia? Uma democracia? Uma coutada das multinacionais? Para que fim cercaram o seu mapa com novos países membros da NATO de armas apontadas a ela? Putin pergunta e bem: “Porque fizeram de nós um inimigo?” Ele não será 100% inocente nessa questão, mas a pergunta é legítima. O argumento antigo era o comunismo, a ameaça nuclear, o Pacto de Varsóvia. Onde está isso agora?
Quando a URSS, em 1962, quis construir uma base de mísseis em Cuba, às portas dos EUA, ninguém duvidou que isso era uma acto hostil inaceitável que punha o mundo à beira de um conflito nuclear. Nas últimas décadas, a NATO fez algo de semelhante, ou pior, com a Rússia pós-comunista.
Nem mais.
E porque “a complexidade causa fatiga cognitiva”, toca a simplificar e juntam-se, ao mesmo nível, dois palhaços (idiotas úteis) a um líder com inteligência e estratégia (goste-se ou não do personagem).
É a estupidificação dos termos do debate que constroi a narrativa vigente e não me parece que se possa chamar democracia a uma sociedade montada sobre uma base Orweliana. Como se chamava o gajo no “1984? Até tinha um nome judeu…
Será que vivemos numa democracia quando se considera “informação credível” a narrativa oficial e “propaganda sectária” qualquer notícia que a contraria? Teoria a conspiração quando escrutina e analiza dados que foram escamoteados pelo “mainstream”?
Com a desculpa do combate à desinformação, os países, mas principalmente os grandes grupos transnacionais, CENSURAM a informação contraditória para nos “proteger” das fake news e ainda temos o “fact checking” para nos iluminar o caminho.
Afinal, até temos “paizinhos” que sabem o que é melhor para nós.
Eu analiso a propaganda dos dois lados. Não é fácil até me posso enganar, mas prefiro ter acesso às diversas vertentes da abordagem, seguir o dinheiro, “cui bono” e outras palavras em latim. Enfim, raciocinar.
Não gosto de notícias “pronto a comer, ou vestir”. O direito de ponderar com acesso a toda a informação, é o que chamo DEMOCRACIA.
Fui fazendo merdas, enquanto escrevia (ou vice versa), por isso não vi o comentário do Júlio.
Desta vez, estou de acordo com ele. Alguém que pensa pela própria cabeça, no meio da enxurrada que quer levar a Europa à desgraça (com o beneplácito dos próprios líderes) para que se mantenha o “status quo”
Excelente texto. Não hão-de faltar os imbecis putinistas residentes deste blog (mula russa, anão cínico & companhia), para darem nota do mau-humor que lhes causa o facto de que o rei adulado tem nudez de tiranete.
Fieis à má-fé dos intelectualmente desonestos, tratarão, como é evidente, de tentar disfarçar a indigestão. E será com a presteza dos cobardes nas horas de aperto que vê-lo-emos lançar mão do arsenal argumentativo costumeiro: vitimização, adulteração, eufemização, relativização, denegação e omissão. Julgando que assim eliminam os sofrimentos cognitivos causados pela democracia.
já agora , esses 3 não foram todos eleitos , e um deles deposto , democraticamente ? parece que a democracia é demasiado complexa para algumas mentes e deixam na borda do prato o que não conseguem mastigar , a saber , resultados contrárioss ao candidatos considerados como dentro do actual politicamente correcto.
a ucrania não existe, foi uma invenção do lenine.
podíamos fazer aqui um polígrafo cata estrofes do discurso de anexação do tio putinhas.
alguém sabe se a senhora da limpeza da cnn já traduziu o discurso de ontem e onde é que o meteram?
Conforme previsto, já deram aqui sinal de vida as alminhas intelectualmente desonestas, com a inevitabilidade das ratazanas atraídas por cheiro a comida.
É certo que pelo andar da carruagem, isto não ficará por aqui.
Desde o relativismo dos que imputam a Estaline responsabilidades criminosas mas lhe atribuem méritos de “construtor” do Estado russo moderno, passando pelo cinismo epistemológico de quem vê uma uma base orweliana na democracia e ensaia a equidistância hipócrita de dizer que analisa a “propaganda dos dois lados”, até à ignorância rotunda que nos brinda com a atoarda de que a Ucrânia é uma invenção de Lenine, há de tudo um pouco. De tudo o que há de mauzinho, entenda-se.
Valupi: de que falas tu, de corrupção? Do Zezé? Do Sócrates? Do Putin?
Vai dormir!
Ah! Ó Xulinhov e restante tralha Camachov: não se aproveita nada da vossa lavra, tenham dó!
“… até à ignorância rotunda que nos brinda com a atoarda de que a Ucrânia é uma invenção de Lenine…”
vai ouvir o discurso de ontem do tio patins e se tiveres duvidas reclama para o kremlin.
rotundas, gosto da do relógio que tem semáforos e ponho aqui outra que não vem no google maps quando justificares a ofensa.
A ver pelos comentários tão assertivos que se seguiram, I rest my case.
O Pinscher sabe bem o que se passa e é filho da puta. Os outro são só burros que nem um pneu e vestem a camisola como se isto fosse a merda do futebol.
Vamulá comprar o gaz aos américas e mais o que eles nos quiserem vender (+ armas, por ex.).
Já começamos bem com as vacinas, porque não continuar?
Cambada de idiotas!
arte, verifico que está sem estado – ficaria, pois, sem pio se desvendasse o estado da arte do texto. vá, componha-se, camandro, não me obrigue a mandá-lo deixar de beber gasóleo. !ai! que riso
outras veracidades
https://youtu.be/ff1Wfc7w-hA
https://youtu.be/069B3KTh_9M
O anão cínico, como um dos maiores filhos da puta e corno dorido deste sítio, sabe muito bem o que faz.
Sem circunstâncias atenuantes que lhe valham. Contando com a condescendência dos desprevenidos e a cumplicidade dos cínicos, vai partilhando a sua sapiência de hipócrita turvo, luminosamente tingido de sonso.
Camaradas, amigos/as, companheiros/as, queridas massas populares. Sorry pela falta de tempo, mas, só para marcar o ponto, subscrevo o essencial das mijadelas fora do penico em boa hora derramadas pelo Júlio e pelo Vieira. Espero vir aqui mai logo, atender os queridos pombinhos e estender um lençol ao sol… ou talvez à sombra. Aguentai aí os cavalos, que eu vou chamar os índios e já volto.
” Tente-se explicar o que é o Estado de direito democrático a uma criança.”
Ó Val e quem é que sabe o que é o Estado de direito democrático?
Não será melhor os tudólogos irem primeiro aprender o que é o Estado de direito democrático antes de começarem a confundir a cabeça das criancinhas?
vê lá se te despachas, que o tio putinhas tem umas declarações para fazer hoje e sem os teus comentários rien ne vas plus.
arte , arte..o artista V queria falar da complexidade das sociedades ocidentais modernas , com as quais a democracia está a ter grandes dificuldades em lidar , mas enganou-se e vai daí , falou da elasticidade mental ( eu diria moral) que é necessária para considerar a democracia representativa , representativa , uma boa alternativa de governo.
ora , à escala macro não há boas alternativas de governo , só em micro , tipo cooperativa e rotação de cidadãos na liderança. e isto com um guião para seguir , votado entre todos e com larga duração , porque projectar a longo prazo é que de gente com cabecita.
Curiosamente em todos os comentários e notícias na chamada comunicação social, há 2 palavras que não são pronunciadas e para as evitar arranjam frases muito compridas para as insinuar, mas nunca dizem : GUERRA e NUCLEAR.
E também há muito menos especialistas…
Afinal estamos todos preocupados que alguém , seja ele quem for, se engane no botão….
“O PCP denuncia a perigosa estratégia de tensão e propaganda belicista promovida pelos EUA, a NATO e a UE, e apela ao desenvolvimento da acção em defesa da solução pacífica dos conflitos internacionais, pelo fim das agressões e ingerências do imperialismo, pela rejeição do alargamento da NATO e pela sua dissolução, contra a militarização da União Europeia, pelos princípios de paz e desarmamento inscritos na Constituição da República Portuguesa.”
https://www.pcp.pt/sobre-recentes-desenvolvimentos-no-leste-da-europa
O filho da puta que não apoia os USA que levante a mão !
“O filho da puta que não apoia os USA que levante a mão !”
o comité central do pcp já não vota de braço no ar há bué de tempo. actualiza-te antes botares asneira.
https://www.jn.pt/arquivo/2004/pcp-vai-acabar-com-a-votacao-braco-no-ar-464858.html?id=464858
Herr Fagundes !
Ergo a minha mão contra os USA !
Ecce homo !
Junto-me aos negros do Alabama, aos chicanos da fronteira Sul, aos peles-vermelhas do Arizona, aos amarelos da China Town!
Sou um alvo fácil !
Bombardeiros estratégicos, tendes um alvo !
Caríssimo, para início da sua instrução sobre a democracia no contexto da guerra, recomendo, vivamente, o visionamento do seguinte vídeo que, creio, vem mesmo a propósito. Se não tiver tempo, os primeiros quatro minutinhos são um excelente resumo. Apresento-vos Slobodan Milosevic, enunciando o pecado original: https://www.c-span.org/video/?122772-1/yugoslav-president-interview
Para arrefecer as cabecinhas de quem pensa saber tudo sobre Rússia, Putin e restantes diabinhos, artigo (6 Abril 2020) de Stephen Hutchings (Professor of Russian Studies at The University of Manchester) e Vera Tolz (Sir William Mather Professor of Russian Studies at The University of Manchester), que, como é evidente, de propagandistas putinistas têm nada. Nem tudo o que parece é, e menos é ainda quando empenhadíssimos propagandistas antipropagandistas querem muito, mas mesmo muito, fazer-nos crer que sim.
Extractos:
“Why do we find ourselves in a situation where an EU-funded body set up to fight disinformation ends up producing it? There are two main reasons:
1. A profound misunderstanding of how the media in neo-authoritarian systems such as Russia’s work.
2. The outsourcing of services by state institutions to third parties without a proper assessment of their qualifications to perform the required tasks.
First, EU politicians and journalists’ claims about Russia are too often based on the false perception that the Kremlin controls all Russian media and communication technologies. Russian affairs specialists frequently caution that in Russia, where the internet is policed only partially, there still are numerous news sites that function independently from the Kremlin, and that a propaganda machine centrally coordinated by the Kremlin exists only in the Western imagination. Sadly such messages tend to get lost in the fog of what is increasingly, and problematically, referred to as the ‘information war’.”
“The EU’s main task force for fighting Russian disinformation is in danger of becoming a source for disinformation itself, and so of skewing policy decisions in the EU and the UK, as well as distorting public discourse throughout Europe. Based on EU-sponsored counter-disinformation analysis in relation to COVID-19, our report explains what is happening and why. It does not dispute the need to track disinformation campaigns. However, it argues that this work has to be done carefully, and differently. Earlier experiences point to a more reliable approach, the consequences of not adopting which are highly counterproductive.”
Análise completa aqui:
https://reframingrussia.com/2020/04/06/covid-19-disinformation-two-short-reports-on-the-russian-dimension/
Será sempre difícil a um americanófilo primário, formatado por uma avalanche omnipotente e omnipresente de propaganda que quase não o deixa respirar, fazer um pequeno esforço e arranjar uns minutos para vir à tona respirar, mas não custa nada tentar. É a possibilidade exposta abaixo, é esta alternativa, que tira o sono ao corrupto senil Joe Biden, à harpia Killary Klingon, ao sipaio Barack Obama, ao bêbado recauchutado George W. Bush e, principalmente, às máfias que servem (bombistas, financeiras, petroleiras, high tech, merdia de excremência e tutti quanti), porque tal hipótese seria má para o monopólio decisório que detêm sobre os destinos dos vassalos europeus, com os proveitos astronómicos que tal monopólio implica. Trata-se de dividir para reinar, separar de uma vez por todas a Rússia da Europa, porque uma Europa que incluísse a Rússia seria um concorrente tremendo e os paladinos máximos da livre concorrência capitalista só gostam dela quando não lhes morde o cu. Aquilo a que estamos a assistir, insisto, é apenas isto: guerra contra a Europa, feita pelo país que se arvora em seu máximo protector, os Estados Unidos da América:
《Pour une Europe de l’Atlantique au Pacifique
18 février 2022, Par Pierre-Emmanuel Thomann
(tem mapas bem claros, nomeadamente sobre a visão de De Gaulle de uma Europa “do Atlântico aos Urales” ou, na versão de Putin julgo que inspirada em Willy Brandt, “de Lisboa a Vladivostok”)
Une tribune de Vladimir Poutine, plaidant pour une «Europe de l’Atlantique au Pacifique» a été publiée en 2021 dans le journal Die Zeit. à l’occasion de l’anniversaire de l’offensive allemande contre l’URSS en 1941 il y a 80 ans.
Cette tribune démontre que la stratégie géopolitique de la «Grande Eurasie» de la Russie (qui est aussi associée à un pivot vers l’Asie), n’est pas dirigée contre l’Europe, mais offre une réinitialisation des relations entre l’UE et la Russie, pour promouvoir un meilleur équilibre entre la vision euro-atlantiste exclusive d’un grand Occident ( sous le slogan d’une «alliance des démocraties» avec les Etats-Unis comme chefs de file) et une «Grande Asie» avec pour centre de gravité la Chine et de son projet des routes de la soie.
Vladimir Poutine s’est référé dans sa tribune au général de Gaulle:
«Nous espérions que la fin de la guerre froide serait synonyme de victoire pour l’ensemble de l’Europe. Dans peu de temps, semble-t-il, le rêve de Charles de Gaulle d’un continent uni deviendra une réalité, non pas tant sur le plan géographique, de l’Atlantique à l’Oural, que sur le plan culturel et civilisationnel, de Lisbonne à Vladivostok.»
Le général de Gaulle avait promu et anticipé dès les années 60 une Europe de l’Atlantique à l’Oural lorsque la Russie serait sortie du communisme tandis que la chancelier allemand Willy Brand avait promu l’Ostpolitik pour opérer un rapprochement entre l’Allemagne de l’Ouest et l’URSS et les membres du pacte de Varsovie. L’objectif était de faire baisser les tensions dans le cadre de la guerre froide mais aussi avec en ligne de mire l’Allemagne de l’Est pour créer les conditions d’une future réunification. L’Ostpolitik a contribué à la chute de l’URSS selon les Allemands. Après la guerre froide, l’Allemagne avait proposé un partenariat économique avec la Russie en 2007 dans le cadre de sa vision d’une «Europe de Lisbonne à Vladivostok». Plus récemment, Dimitri Medvedev a remis sur la table l’idée d’un traité de sécurité entre l’Europe et la Russie au lendemain de la guerre Russie-Géorgie en 2008 et avait obtenu le soutien (déclaratoire) de Nicolas Sarkozy. Enfin Emmanuel Macron a proposé une nouvelle architecture européenne de sécurité avec la Russie en 2018 .
Ces initiatives pour une entente continentale après la guerre froide n’ont pas débouché sur une nouvelle configuration géopolitique européenne, car la vision euro-atlantiste est restée la boussole géopolitique principale des Etats membres de l’OTAN et l’UE. La rivalité géopolitique franco-allemande a aussi empêché de construire une synergie géopolitique franco-allemande. L’Allemagne s’est toujours méfiée jusqu’à présent de la vision du général de Gaulle susceptible de remettre en cause l’ancrage à l’ouest de l’Allemagne et son lien privilégié avec les Etats-Unis. La France s’est aussi inquiétée d’une déplacement du centre de gravité géopolitique européen vers l’Allemagne à l’occasion d’un rapprochement germano-russe.
Comment surmonter cet obstacle? Il y aurait aujourd’hui des avantages géopolitiques tant pour la France que pour l’Allemagne, mais aussi leurs partenaires européen à négocier un pivot vers la Russie, afin de ne pas rester enfermés dans la rivalité croissante entre les Etats-Unis et la Chine, mais aussi la Russie, d’autant plus que la Russie propose une réinitialisation des relations avec l’Europe de l’Ouest. Un rapprochement franco-russe sur les questions géostratégiques et un rapprochement germano-russe sur les questions économiques, pourraient contribuer à surmonter la fracture en plein cœur de l’Europe avec la Russie et surmonter la crise ukrainienne, qui est devenue l’otage de la rivalité américano-russe.
La réaction de la Russie, qui cherche à desserrer l’étau des crises volontairement provoquées et instrumentalisées par les Etats-Unis et leurs alliées proches de l’OTAN, s’explique aisément par l’angle géopolitique.
Les bases de l’OTAN avec des soldats américains et les éléments du bouclier anti-missile sont installées aux frontières de la Russie, tandis que les soldats russes restent cantonnés au territoire de la Russie. Cette asymétrie territoriale est à la base de la perception russe d’encerclement. La position de principe des membres de l’OTAN sur le libre choix des alliances ne contribue en rien à la sécurité européenne, car l’adhésion à l’OTAN, notamment de l’Ukraine et de la Géorgie, servirait précisément à poursuivre le refoulement territorial de la Russie, et parachever son encerclement progressif. Si les Etats-Unis ne veulent pas de traité contraignant sur cette question, c’est bien la preuve qu’ils estiment que cet élargissement pourrait avoir lieu à l’avenir dans des circonstances plus favorables, idéalement après un changement de régime en Russie, par exemple.
Pour inciter les membres de l’OTAN et les Etats-Unis à engager des négociations sérieuses et faire émerger une nouvelle architecture de sécurité qui prenne en compte ses intérêts, la Russie a fait des propositions adressées aux Etats-Unis et l’OTAN. La Russie estime qu’elle a été suffisamment patiente, et qu’il était temps de tracer ses lignes rouges face au refus des Etats atlantistes d’engager des négociations substantielles. Ces propositions, l’arrêt de l’élargissement de l’OTAN à l’Ukraine et la Géorgie, mais aussi la limitation des systèmes d’armement en Europe, missiles tactiques et stratégiques sont des propositions de bon sens et correspondent aux intérêts de la France, pour un meilleur équilibre géopolitique européen et mondial. Il s’agit aussi de stopper la dérive qui consiste à faire du projet européen incarné par une Union européenne atlantiste, un instrument contre la Russie sans projet géopolitique propre, d’autant plus que la Russie ne menace pas les Européens. La vraie menace, c’est le djihadisme dans l’arc de crise au sud de l’Europe, qui nécessite la coopération de la Russie.
La configuration géopolitique actuelle, si l’on regarde une carte géopolitique, démontre la pression que les Etats-Unis et leurs alliés proches de l’OTAN exercent sur la Russie. Cela fait plusieurs décennies, depuis la disparition de l’URSS que les Etats-Unis et l’OTAN cherchent à repousser la Russie dans ses terres continentales avec l’élargissement continu de l’OTAN, et la poursuite de l’encerclement de l’Eurasie (front européen contre la Russie et front Indo-Pacifique contre la Chine), enjeu géopolitique principal pour atteindre les objectifs suivants : afin de maintenir la suprématie des Etats-Unis dans la monde comme chefs de file d’un grand Occident, il s’agit de diminuer le rôle de la Russie et fragmenter l’Europe et l’Eurasie pour torpiller un rapprochement continental.
En effet, même si la Chine émerge comme l’adversaire majeur des Etats-Unis, la Russie reste une cible car elle persiste à promouvoir un monde multipolaire et justifie la suprématie des Etats-Unis en Europe. Un arc d’instabilité, avec le concours des Etats fronts et pivots qui servent de base arrière pour la conflictualité hybride (ingérence, soutien aux révolutions de couleur, guerre de communication, installation de bases militaires et livraisons d’armements…) est maintenu au frontières de la Russie d’où les crises en Ukraine, en Géorgie, en Biélorussie et dans le Caucase avec le soutien de la Turquie et jusque sur le territoire russe avec l’affaire Navalny. Les évènements au Kazakhstan en Asie centrale n’ont pas pu être instrumentalisés par les gouvernements atlantistes grâce à l’intervention rapide de l’OTSC.
Ni les Etats-Unis, ni les Etats-membres de l’OTAN ne souhaitent de conflit frontal avec la Russie à propos de l’Ukraine, qui n’est pas membre de l’OTAN. De plus, la Russie aurait non seulement une position géographique avantageuse lors d’un tel conflit, mais possède aussi des systèmes d’armes, dont l’arme nucléaire, qui la rend invulnérable sur son territoire et ses approches. Les Etats membres de l’OTAN sont aussi divisés et la France et l’Allemagne, au delà des déclarations d’allégeance à l’OTAN ne sont absolument pas prêts à s’engager à un conflit avec la Russie. C’est donc la conflictualité indirecte qui est privilégiée, avec l’Ukraine comme proxy, la guerre de communication et les menaces de sanctions économiques et financières.
Cette situation ne corresponds pas aux intérêts géopolitiques des Européens, qui ont besoin d’une stabilité continentale.
Sans construire leur propre stratégie géopolitique de manière indépendante des Etats-Unis, les Européens ne pourront pas peser dans le monde et ne seront pas perçus comme des partenaires fiables pour la Russie, qui considère avec raison qu’ils sont alignés sur les priorités géopolitiques des Etats-Unis. L’Union européenne se considérait jusqu’à présent comme complémentaire de l’OTAN et cette doctrine est obsolète.
La priorité est aujourd’hui d’éviter une rivalité territoriale dans l’espace géopolitique entre la Russie et l’Union européenne. Au lieu de se focaliser exclusivement sur l’idéologie multilatéraliste, la doctrine du principe de l’équilibre des pouvoirs est plus susceptible d’instaurer la confiance entre les États membres de l’UE et la Russie afin de réaliser des projets communs et d’identifier des normes et des valeurs communes. Les Européens devraient construire leur stratégie d’équilibre à partie de leur propre géographie, c’est à dire un meilleur équilibre entre l’espace euro-atlantique, l’espace eurasien, l’espace eurafricain et espace euro-arctique.
Résoudre la tension avec la Russie n’est pas envisageable par des actions au cas par cas, mais par une démarche d’ensemble visant à offrir une place adéquate à la Russie dans le projet européen, à l’inverse du projet euro-atlantiste qui vise à élargir l’Union européenne et l’OTAN à tous les ex-États de l’URSS sauf la Russie et orienter l’Europe de manière exclusive vers les États-Unis.
Cette réforme nécessaire de l’Union européenne, se baserait sur le modèle de l’Europe des nations, Il s’agirait d’atteindre un meilleur équilibre géopolitique dans le monde, au niveau pan-européen, mais aussi entre la France et l’Allemagne au sein d’un nouveau noyau franco-germano-russe.
A l’occasion de la crise à propos de, la question ukrainienne il y a une occasion formidable à saisir pour reprendre les négociations avec la Russie à propos d’une nouvelle architecture de sécurité européenne, un enjeu essentiel pour les intérêts des européens, dans le prolongement de la vision gaulliste d’une Europe continentale.
L’Allemagne et la France et leurs partenaires européens sauront-ils saisir à l’avenir le sens de l’histoire ?》
Aqui:
https://www.eurocontinent.eu/pour-une-europe-de-latlantique-au-pacifique/
Obrigado pelos links Pacheco.
O problema é que, para já, duram mais do que 2 minutos. Depois, mesmos que os borregos os conseguissem ver até ao fim, a procedência dos ditos não lhes traz a credibilidade que lhes proporciona uma CNN, ou SIC, ou outra mérdia qualquer que seja portadora da “verdade” homologada.
Porque a sua Fé é inabalável e o resto não passa de teoria da conspiração.
O porco do Pinscher é que já é outra conversa… Esse tem outro credo e uma função a cumprir. Agora, se é remunerado ou trabalha Pro Bono é que está por esclarecer.
A minha teoria é que estes miseráveis recebem um fee.
Financial Times:
“Letter: Kennan did not mince his words on Nato expansion
From Armen Martirosyan, Ambassador of Armenia
December 16 2021
As Ukrainians express dismay at Germany’s refusal to sell them weapons (“Ukraine blames Germany for ‘blocking’ Nato weapons supply”, Report, December 13), I’m reminded of a 1997 New York Times article by George Kennan, entitled “A Fateful Error”. The architect of the cold war policy of containment did not mince words in arguing that “expanding Nato would be the most fateful error in American policy in the entire post-cold war era”.
He predicted that “it would inflame nationalistic, anti-western and militaristic tendencies in Russian opinion”, “have an adverse effect on the development of Russian democracy”, “restore the atmosphere of cold war to east-west relations”, and “impel Russian foreign policy in directions decidedly not to our liking”.
The situation around Ukraine is a return to hostilities that is unprecedented since this 1997 foreshadowing by Kennan and follows his script to a tee. Hearkening back to similar circumstances that occurred in Kennan’s prime in the 1950s, one can ask: “What would have happened if the western allies had not rejected Stalin’s proposal in 1952 to withdraw from eastern Germany”.
Stalin’s preconditions were that the Allies withdraw troops from western Germany and that Germany remain militarily neutral following unification. Distrusting Stalin’s motivations, the Allies countered with a condition that Germany be free to join the “European defence community” (which ultimately failed to take off) and rearm accordingly.
Stalin rejected the counter-offer, and the rest was history. To examine whether the Allies had made the right decision to reject Stalin would require a lengthy examination.
We know however that the conscience of the West German political elite did not rest easy for years following this exchange, troubled with speculations of what might have been.
Armen Martirosyan
Ambassador of Armenia”
Aqui:
https://www.ft.com/content/fbfc34eb-d722-43af-b160-63d5cd9604f5
‘Los Angeles Times’, artigo escrito em 7-7-1997 por um contra-almirante da Marinha americana, a provar que do lado de lá não se pensa só merda. Clarinho como água, lucidez que até dói. Em 1997, repito!
Extracto: “Why have so many knowledgeable and responsible authorities, in addition to the letter’s signatories, raised powerful objections to NATO expansion? Diplomat-historian George F. Kennan perhaps said it most clearly when he wrote earlier this year in a newspaper commentary: “Expanding NATO would be the most fateful error of American policy in the post cold-war era. Such a decision may be expected . . . to impel Russian foreign policy in directions decidedly not to our liking.””
_______________________________
NATO Expansion Would Be an Epic ‘Fateful Error’
BY EUGENE J. CARROLL JR
JULY 7, 1997 12 AM PT
(Eugene J. Carroll Jr., a retired Navy Rear Admiral, is deputy director of the Center for Defense Information, a defense watchdog group based in Washington)
Gen. Dwight D. Eisenhower was the first NATO supreme veallied commander. Shortly after assuming that post, he wrote these words in February 1951:
“If in 10 years, all American troops stationed in Europe for national defense purposes have not been returned to the United States, then this whole project [NATO] will have failed.”
One can only wonder at his reaction today if he learned that 46 years later, the United States was the dominant force in a plan not just to continue our powerful military presence there but to enlarge NATO’s responsibilities and increase U.S. costs and risks in Europe. If his granddaughter, Susan Eisenhower, is any guide to his reaction, he would not be pleased. She gathered an impressive group of 49 military, political and academic leaders who joined her in signing an open letter to President Clinton on June 26 that terms the plan to expand NATO “a policy error of historic proportions.”
Why have so many knowledgeable and responsible authorities, in addition to the letter’s signatories, raised powerful objections to NATO expansion? Diplomat-historian George F. Kennan perhaps said it most clearly when he wrote earlier this year in a newspaper commentary: “Expanding NATO would be the most fateful error of American policy in the post cold-war era. Such a decision may be expected . . . to impel Russian foreign policy in directions decidedly not to our liking.”
Aye, there’s the rub. The long-term interests of the United States in Europe can best be served by actions that promote enduring peace in Europe through security arrangements that include Russia as a cooperative participant. The expansion of NATO, however, excludes Russia at the same time it moves NATO borders 300 miles eastward–the recent pact providing for regular NATO-Russia consultation notwithstanding.
President Clinton and his counselors deny that expansion threatens Russia. He told the graduating class at West Point in May that the objective was “to build and secure a New Europe, peaceful, democratic and undivided at last.”
It is delusory, deliberately so, to argue that expanding NATO is a way to unite Europe. Certainly Henry Kissinger, a strong proponent of NATO expansion, was more candid and accurate when he wrote in The Times recently that “the new members are seeking to participate in NATO . . . not to erase dividing lines but to position themselves inside a guaranteed territory by shifting existing NATO boundaries 300 miles to the east.” In stating that the real purpose of expansion is to create new dividing lines, he also provided a clear picture of Moscow’s perception of a new NATO threat moved closer to its borders.
This picture also reveals that, at its heart, NATO expansion is aimed at Russia. Secretary of State Madeleine Albright confirmed this in testimony to the Senate Armed Services Committee on April 23: “On the off-chance that in fact Russia doesn’t work out the way that we are hoping it will . . . NATO is there.”
NATO expansion is an attempt to extend Cold War divisions and strengthen the alliance against the chimera of a resurgent Russia bent upon imposing its hegemony in Eastern Europe. It may be safe to treat Russia as a prospective enemy today when it is helpless to prevent NATO expansion but there is the longer-term danger. A hard-line, anti-Western coalition will be strengthened in Moscow and give priority to anti-NATO measures in the future.
Even in the short-term there may well be nuclear dangers. The greatest U.S. security concern today is “loose nukes” in Russia. Our arbitrary and threatening actions may convince the hard-liners that nuclear weapons remain the only vestige of Russian military and political leverage. Efforts to reduce numbers, lower the alert status of long-range missiles and improve internal security for both weapons and missile material could easily be thwarted by the Russian Duma. This prospect represents a far greater threat to U.S. security than the improbable emergence of a Russian conventional threat at a distant date.
Overbearing U.S. insistence on expanding NATO strictly on our terms also could weaken unity within the alliance. Serious complaints are being leveled by some members concerning the autocratic tactics we have employed to control the expansion program. It will be ironic if our attempts to strengthen U.S. military leadership in Europe result in weakening U.S. political influence there.
Fortunately, it is not too late to halt the precipitous commitment to NATO expansion at the Madrid summit this week and consider alternatives that could produce a much more stable, peaceful Europe. Rushing into an unwise decision now to expand NATO in the face of real risks and great costs would be an action that fully merits the thoughtful warnings that it would be a “fateful error” of “historic proportions.”
Aqui:
https://www.latimes.com/archives/la-xpm-1997-jul-07-me-10464-story.html
Hoje (também) há palhaços? É que ontem houve, fartura deles!
Marcelo Rebelo de Sousa: “É preciso respeitar os Acordos de Minsk!”
António Costa: “É preciso respeitar os Acordos de Minsk!”
Augusto Santos Silva: “É preciso respeitar os Acordos de Minsk!”
O que é que o Putin e o Lavrov andam há sete anos, ainda mais enfaticamente nos últimos meses, a repetir, dia após dia? Essa é fácil: “É preciso respeitar os Acordos de Minsk!” E o que fazia entretanto a intelligentsia tuga, todinha, do beijoqueiro ao nosso primeiro? Também é fácil: guardava de Conrado o prudente, ensurdecedor e cobarde silêncio. E quem diz a intelligentsia tuga diz a francesa, e a alemã, e a, e a, e a… Et pourquoi? Elementar, caros companheiros e companheiras: os garnisés de Kiev, gordos das palmadinhas nas costas quentes generosamente distribuídas pelo império bombista e seus vassalos do lado de cá, declaravam todos os dias, com à-vontade e displicência, entre duas bejecas e um pires de tremoços: “Os Acordos de Minsk (que nós assinámos) dizem que temos de conversar directamente com os separatistas, para negociar com eles o grau de autonomia a conceder às duas regiões, embora mantendo a soberania ucraniana. Ora nós nunca faremos isso. Essas, entre outras, são cláusulas dos acordos que não merecem o nosso acordo e não as respeitaremos porque não estamos para aí virados.” Mas vocês assinaram, protestavam timidamente um ou dois ingénuos! “Pois, mas agora desassinamos!”
Capisce? No? Olha, agora ardeu! Sopas depois do jantar, deu no que deu!
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi eleito com base numa promessa: conversar com os separatistas e fazer a paz. Foi principalmente essa promessa, e essa esperança, que levou os ucranianos, fartos de guerra, a votar nele. O que aconteceu? Olha, deu numa de Passos Coelho, fez o contrário do que tinha dito. Se o Calex e o Rosex lhes analisassem os registos telefónicos, aposto que encontravam conversas entre os dois.
O que diz agora o comediante Zelensky, também entre duas bejecas e um pires de tremoços? Fácil: “Se há ucranianos que se sentem russos, que se vão embora para a Rússia.”
Topas? Eu topo: pisgam-se daqui e o que de seu tiverem por cá será “redistribuído” por verdadeiros ucranianos, legítimos, da Bayer, sem custos para o Estado, que eu tenho clientelas a satisfazer! É isto que o humorista ucraniano Zelensky diz a outros ucranianos, aos seus compatriotas: “Não estás bem? Muda-te! Na certeza, porém, de que não podes levar contigo a casa nem a meia dúzia de hectares onde plantas couves, que tenciono oferecer a quem votar em mim nas próximas eleições. Se for um sítio com boa vista, será para um primo meu.”
Capisce?
Mas a Ucrânia é um país soberano, caraças! Tem direito à sua integridade territorial. Tem de ser respeitada a “international law”, caralho! A “international law”, cona da foda-se!
Pois… Remember Sérvia? Remember Kosovo?
Quem terá sido a luminária que convenceu aquele cardume de valentes chihuahuas, rabinho sempre quentinho do colinho dos donos, de que era boa ideia andar permanentemente a correr à volta do urso, ladrando sem parar? E que melhor ideia ainda, a mãe de todas as ideias, era encostar o urso à parede, continuando a ladrar e rosnar sem parar? Ê cá nã fui! Olha, agora escafedeu-se!
Também por cá tivemos movimentos independentistas, na Madeira e nos Açores. Como é que resolvemos o problema? Com as autonomias, como toda a gente sabe. Era isso que os acordos de Minsk previam: um estatuto especial, regiões autónomas com poderes alargados dentro da soberania ucraniana, basicamente o mesmo do que em Portugal. E por cá correu bem? Correu, sim senhor, nunca mais ninguém falou em independência e madeirenses e açorianos continuam a afirmar-se orgulhosamente portugueses. Só não têm uma língua própria, mas têm pronúncias muitíssimo próprias e mesmo quando cá, pelo continente, ninguém os percebe, não lembra ao careca obrigá-los, por lei, a abdicar da sua pronúncia própria e falar ‘à continental’. E muito menos lhes foi alguma vez sugerido, se não queriam ser portugueses, que fossem viver para a América. Foi precisamente isso que aconteceu na Ucrânia pós-Maidan: o russo, língua-mãe de uma parte da população, mas falada por quase toda, foi banido dos organismos oficiais de um dia para o outro, foi aliás a primeira medida aprovada no Parlamento pós-Maidan. “Se quiserem falar russo, que vão fazê-lo para a cozinha!”, disse o então primeiro-ministro Arseniy Yatsenyuk. E agora temos um humorista (literalmente) na Presidência a sugerir aos ucranianos “que se sentem russos” que abandonem tudo o que têm na Ucrânia, onde nasceram e toda a vida viveram, e vão para a Rússia.
Os russos tentaram até ao fim salvar os Acordos de Minsk, mantendo Donetsk e Lugansk sob soberania ucraniana, e nunca tiveram qualquer interesse em integrar aquelas regiões, como aconteceu com a Crimeia. Porquê? Porque o problema que a Ucrânia tem hoje com uma parte da população (russófona e russófila) passaria a ser um problema da Rússia com a outra parte, a ucraniófona e ucraniófila, e eles já têm problemas que cheguem. Assim, não me parece que o caminho de Donetsk e Lugansk venha a ser o da integração na Rússia, como aconteceu com a Crimeia, que era uma situação completamente diferente, histórica e demograficamente. O que a Rússia não podia continuar a tolerar era a situação de absoluta falta de perspectivas e de uma vida normal para quatro milhões de russos “étnicos” daquelas regiões, sujeitos a bombardeamentos diários, com infra-estruturas em acelerada degradação, a economia destruída, desemprego maciço, quase completamente cortados do resto do mundo. Donetsk e Lugansk manter-se-ão provavelmente, pelo menos nos tempos mais próximos, com o estatuto de independência reconhecido apenas pela Rússia (como a Transnístria e a Ossétia do Sul), mas não ponho de parte a possibilidade de um dia, dependendo da evolução do poder em Kiev, poderem regressar voluntariamente à soberania ucraniana, com um estatuto de autonomia muito alargado.
Do que não pode haver dúvidas é que a Rússia vai pagar um preço elevadíssimo pelo passo que agora deu, mas está visto que estão dispostos a pagá-lo, por uma questão de princípio e de solidariedade para com os que consideram irmãos.
Quanto ao império abrutalhado do bombismo democrático e humanitário, seus vassalos, aios, sipaios e outros lacaios, não sabem História, não querem saber de História e têm raiva a quem sabe. Se assim não fosse, a palavra Estalinegrado teria bastado para perceberem que o desfecho a que agora assistimos era mais do que previsível e, encostado o urso à parede, com os chihuahuas a ladrar-lhe incessantemente às canelas, tornou-se praticamente o único possível.
O nosso amigo anão cínico pode ser definido em poucas palavras: um pobre espírito a viver a permanente ilusão de que o seu cepticismo e relativismo cínicos são atributos duma inteligência superior. Quando, afinal, não passam de qualidades dum ser eticamente castrado e intelectualmente indigente. E, sabe-se, com frequentes dores de corno, alternadas com epifanias de vitimização .
Quanto ao nosso amigo mula russa, temos a lembrar-lhe que chegou o momento de regressar ao colo do PCP , considerada a posição deste partido sobre a crise da Ucrânia.
Fazendo-o, o nosso estimado imbecil passa a desfrutar do melhor de dois mundos: por um lado, refresca o seu putinismo intransigente e, por outro, dá ao seu anti-americanismo primário as bases sólidas do marxismo-leninismo.
E, crème de la crème, ainda cura a sua esquizofrenia de votante no PS.
O mula russa não pode ignorar o facto de que, tal como na vida, na política, um íntegro perdedor vale mais do que um cabrão oportunisticamente vencedor. Convenhamos que termos o nosso amigo a votar há duas décadas no PS é algo que excede já os limites da complacência de que podem beneficiar os cabrões oportunistas.
palha, palha e mais palha para alimentar os nostálgicos do sapateado do nikita na onu ou do brazneves em praga.
https://www.youtube.com/watch?v=aKdo1xwVK7s
https://www.youtube.com/watch?v=3-_S00jFhn0
o mh17 da malasyan airline foi abatido pelos russos na tentativa de salvar os acordos de minsk. morreram 300, só para lembrar.
“Do que não pode haver dúvidas é que a Rússia vai pagar um preço elevadíssimo pelo passo que agora deu, mas está visto que estão dispostos a pagá-lo, por uma questão de princípio e de solidariedade para com os que consideram irmãos.”
putin: somos são pacifistas, não temos intenções de invadir ou ocupar a ucrania e muito menos fazer uma guerra com o ocidente
biden: os estados unidos não vão lutar, vão apresentar sansões económicas
mula russa: tadinhos dos russos vão pagar um preço elevadíssimo por “uma questão de princípio e de solidariedade para com os que consideram irmãos”.
eu: bué de patético e convence zero.
se os americanos lutam com sansões económicas e comerciais, porque é que os russos não fazem o mesmo? sempre se poupavam vidas e destruição.
russia ganha a guerra por falta de comparência e apresenta queixa na onu pelos prejuízos morais causados por inimigos incertos.
https://www.youtube.com/watch?v=KH25He28e1k
Pôcera, agora que estava quase quase quase a arranjar um lugarinho no Governo, a chupar uma bela duma avença, vem o percevejo gongórico invertebrado desmascarar-me perante o nosso primeiro como putinista inveterado e estragar-me o arranjinho! Estou bem arranjado! O Costa tinha-me até dado a escolher entre um leque generoso de hipóteses, das quais eu escolheria a minha preferência preferencial prioritária num arco da governação governamental bué de governamentalizado e vem a merda da carraça estragar-me a vida! Podia ter chegado a secretário de Estado da Porra, meus e minhas! Ou subsecretário de Estado das Merdas Assim e Assado, Cozido e Grelhado! Ou mesmo ministro do Caralho que Foda a Merda das Carraças, Percevejos e Parasitas Afins, mas a merda do invertebrado lixou-me e vou continuar reduzido à minha apagada e vil tristeza. Vou ali abaixo chorar litro e meio de baba e ranho e já volto. Bueno, por “já” quero dizer assim a modos que umas horitas, tenho coisas para tratar, a merda da carraça terá de esperar.
sanções , rapaz , sansão era o da dalila.
o corrector deu por isso, mas não emendei porque a cena ficava mais bíblica, percebia-se na mesma e ainda deveria aparecer um(a) escuteiro(a) a obrigar o velhinho a atravessar a passadeira.
Parece que os militares dos EUA vão invadir DE FACTO os países do Báltico que fazem fronteira com a Rússia, para impedir A EVENTUAL invasão Russa na Ucrânia.
O “parece” serve, apenas, para dar um tom irónico porque se trata de uma CERTEZA.
Quanto à obcessão com o voo da Malasyan Airlines:
Não percebo que interesse teria a Rússia em abater um avião civil. Mas entendo perfeitamente as vantagens que tiraram deste incidente os detratores da Rússia.
Posto isto, podemos estar a falar de um acidente porque o avião sobrevoava uma zona de conflito que foi evitada por outras companhias. Os pilotos podiam estar na posse de informação errada (propositadamente?) sobre as limitações do espaço aéreo, por ex.
O próprio míssil, de fabrico russo, era dos modelos mais antigos, ainda do tempo da URSS, que também fazem parte do armamento da Ucrânia.
Até podemos estar a falar de um incidente “False flag” (já que o Biden fala nestes termos, também posso), por isso acho que estar a utilizar o caso para justificar pontos de vista é pouco sério.
O resto nem vale a pena comentar porque é só parvoíce.
“… agora que estava quase quase quase a arranjar um lugarinho no Governo, a chupar uma bela duma avença…”
só se fosse na recém criada república dos donuts e a chupar caralhos aos ursos & russos, que é a única coisa que sabes fazer.
https://www.youtube.com/watch?v=-TXBxxPAtb0
“Parece que os militares dos EUA vão invadir DE FACTO os países do Báltico que fazem fronteira com a Rússia, para impedir A EVENTUAL invasão Russa na Ucrânia.
O “parece” serve, apenas, para dar um tom irónico porque se trata de uma CERTEZA.”
aliás já lá devem estar há bués e até já ensinaram aquela malta toda a falar americano para poderem oficializar a ocupação.
“Quanto à obcessão com o voo da Malasyan Airlines:
Não percebo que interesse teria a Rússia em abater um avião civil. Mas entendo perfeitamente as vantagens que tiraram deste incidente os detratores da Rússia.”
poderiam ter pensado nisso antes de mandar o avião abaixo
“Posto isto, podemos estar a falar de um acidente porque o avião sobrevoava uma zona de conflito que foi evitada por outras companhias. Os pilotos podiam estar na posse de informação errada (propositadamente?) sobre as limitações do espaço aéreo, por ex.”
ou mesmo uma encomenda das famílias das vítimas para receber o seguro. mas como não vi cair nada, acho que foi montagem da comunicação social do ocidente para chatear o tio putinhas.
“O próprio míssil, de fabrico russo, era dos modelos mais antigos, ainda do tempo da URSS, que também fazem parte do armamento da Ucrânia.”
tou de acordo, era coisa para não explodir e depois eram enxovalhados com o fiasco. vá lá tiveram sorte e até poderiam ter aproveitado para gabar a qualidade dos motores toyota antigos.
“Até podemos estar a falar de um incidente “False flag” (já que o Biden fala nestes termos, também posso), por isso acho que estar a utilizar o caso para justificar pontos de vista é pouco sério.”
sim, é uma hipótese tal como o discurso do pudim no seu próprio conselho de segurança, onde a pedido da juventude comunista, declarou a indepêndencia e ocupação militar, para fins pacíficos, de parte indeterminada da ucrania. mais uma vez foi tudo montagem da cia para transmitir e manipular as forças armadas russas com ordens falsas.
“O resto nem vale a pena comentar porque é só parvoíce.”
sou da mesma opinião. não houve nenhuma ocupação da ucrania e a russia de putin nunca invadiu nada, o exército russo são soldadinhos de chumbo, os aviões são da revell e os tanques dinky toys. os ocidentais são burros e em vez de agradecerem os brinquedos de natal, retribuem com judiarias económicas.
…e continua a parvoíce.
Está à vista de todos a tua “superior” argumentação.
O problema é que a piadinha que tinhas também está a esmorecer.
‘Tá-se bem, não te esforces mais.
Estou a falar para uma parede (de fé estupidamente inabalável), caga nisso, Inácio.
“sabiam que o espaço aéreo não estava fechado e que aviões civis sobrevoavam a zona de combate diariamente”
Os quatro suspeitos são os russos Sergei Dubinski, Igor Guirkin e Oleg Pulatov, e o ucraniano Leonid Kharshenko.
https://www.rfi.fr/br/europa/20211222-promotoria-pede-pris%C3%A3o-perp%C3%A9tua-para-acusados-de-abater-com-m%C3%ADssil-voo-mh17-da-malaysia-airlines
Putin estava a espere que a NATO, a UE e os EUA ficassem quietinhos e caladinhos como há 8 anos aconteceu com a Crimeia. Só que a história deste território não é a mesma dos territórios agora disputados. Ou seja estes sempre fizeram parte da Ucrânia como território. Mesmo em tempo de URSS A Ucrânia existia como entidade territorial e cultural sob administração da URSS. Putin pode pegar fogo aquela zona da Europa e conseguir o que quer (invadir e anexar todo o país ou só os territórios em causa?) mas ficará para a História como um invasor. Por muito que arquitetem motivos para a sua posição, e recuem na História para a justificar (Espanha queria anexar Portugal durante séculos, Napoleão anexar a Rússia e recentemente a Alemanha nada mais que a Europa) o que nós vemos é que mais tarde ou mais cedo vence o lado da razão. Que Deus o permita!
obsessão , rapaz , obsessão …obcessão deve ser fabricação de abcessos ou assim , não conheço. que é que se passa hoje? é o medo da guerra ?
“…e continua a parvoíce.”
estou de acordo
“Está à vista de todos a tua “superior” argumentação.”
errado, são respostas parvas ao nível da tua argumentação, se não gostas deixa de ser parvo.
“O problema é que a piadinha que tinhas também está a esmorecer.”
a ideia não é ter piada, é confrontar a tua estupidez argumentativa
“‘Tá-se bem, não te esforces mais.”
tenho-me esforçado mais que tu a fundamentar o que afirmo, enquanto tu escreves qualquer merda que te vem à cabeça sem veres necessidade de verificar os factos.
“Estou a falar para uma parede (de fé estupidamente inabalável), caga nisso, Inácio.”
paredes, muros de berlin e muralhas de aço, deves ter mestrado em trolha profissional.
“obsessão , rapaz , obsessão …obcessão deve ser fabricação de abcessos ou assim , não conheço. que é que se passa hoje? é o medo da guerra ?”
pergunta ò vieira que é o pai da tua ignorância e o maior contribuinte líquido da mesma. não é de hoje, é de sempre e deve ser medo da guerra da secessão.
Verborreico na sua infalível histeria anti-americana, o mula russa, em contrapartida, presta-se a um silêncio cúmplice, calando qualquer indignação a propósito da ingerência política e militar da Rússia no Tadjiquistão, no Cazaquistão, na Moldávia (Transnístria), na Geórgia (Ossétia do Sul e Abkázia), na Venezuela, na Síria, na Líbia, no Sudão, em Moçambique ou na República Centro-Africana.
Se o mula russa pretender livrar-se da sua fama e proveito de hipócrita, não lhes resta solução que não seja a de tentar ganhar coragem. Pode começar por ir falar, olhos nos olhos, com os familiares das vítimas e os sobreviventes dos bombardeamentos da aviação russa na Síria.
https://www.hrw.org/report/2020/10/15/targeting-life-idlib/syrian-and-russian-strikes-civilian-infrastructure
https://www.theguardian.com/world/2016/mar/15/russian-airstrikes-in-syria-killed-2000-civilians-in-six-months
https://www.amnesty.org/en/latest/news/2015/12/syria-russias-shameful-failure-to-acknowledge-civilian-killings/
https://www.msf.org/syria-hospitals-hit-repeatedly-russian-and-syrian-airstrikes-condemning-hundreds-wounded-certain
ou com os familiares das vítimas e sobreviventes das atrocidades cometidas por mercenários russos na República Centro-Africana.
https://www.thedailybeast.com/wagner-group-accused-of-killing-70-at-mine-in-aigbado-central-african-republic
https://information.tv5monde.com/afrique/republique-centrafricaine-l-armee-et-ses-allies-russes-provoquent-un-mouvement-de-panique
https://www.france24.com/fr/afrique/20211028-l-onu-accuse-le-groupe-paramilitaire-russe-wagner-de-harc%C3%A8lement-de-civils-en-centrafrique
https://www.lefigaro.fr/international/les-crimes-des-mercenaires-russes-en-republique-centrafricaine-denonces-par-l-onu-20210616
Se o mula russa lograr essa coragem, pode ser que, no fim, tenha a grata surpresa de descobrir que foi baixando a bolinha que finalmente aprendeu a ser um homem.
Ainda que já velho e deixando atrás de si um vasto lastro de cobardia.
Baidauei:
E não é que acertei quando disse, noutro post, que ia ficar a bater bolas contra a parede?
Pong, pong, pong…
Mais preciso do que as empresas de sondagem.
Com essa embalagem toda, porque é que não fazes o mesmo tipo de análise à prestação (bombardeamentos, destruição, assassínio de inocentes,…) dos teus ídolos, os caubóis?
Por esse prisma, já temos território dos Açores anexado. Vai lá tirar os américas das Lages, a ver o que te acontece. Já para não falar das que a bases da Nato espalhadas pelo país.
Foda-se, a potência que mais tem interferido em todo o mundo, provocou (e continua a povocar) mais guerras e destruição é a América, não é a Rússia, seu pateta alegre!
Tu não vês mesmo nada para além dessas palas de burro que sustentas na focinheira. Vives no mundo idílico dos heróis de Holywood.
Falas dos outros e vens papaguear links de merda de propaganda barata a falar de mercenários russos, porquê?
Porque já que não conseguem provar que são os soldados regulares que cometem crimes, viram-se para mercenários que são operacionais que trabalham para quem pagar mais e não juram fidelidade a ninguém.
A propósito ede mercenários: Também não percebo como não falas do longo palmarés de atrocidades perpretado pela Blackwaters,ou Xe, ou sei lá como se chamam agora esses filhos da puta. Não te interessa?
Cuidado porque, se calhar, ainda vais parar à palhaçada do ISIS, ou DAESH, ou Al Qaeda, ou lá como se chamam agora esses filhos da puta.
Se não és capaz de discutir com seriedade, deixa-te ficar pelas parvoíces e joguinhos de palavras, porque não dás para mais.
Recorda-se ao anão cínico que pode encontrar uma óptima solução para os seus problemas de pobreza de espírito: indo simplesmente à merda. O que, no caso em apreço, equivale ao seu regresso às origens.
bem , para os que querem saber a história da Rússia e da Rus de Kiev ( Rússia de Kiev) , nada como recorrer às crónicas da altura ,ano 1113, pode ser que apanhem surpresas.
http://pvl.obdurodon.org/translation/spanish.pdf
Vieira, o gajo não vive “no mundo idílico dos heróis de Holywood”. Isso seria se acreditasse na sua própria propaganda. O caramelo vive no mundo muitíssimo pouco idílico dos avençados, da criadagem, do pessoal menor, da ralé incompetente e cobarde, incapaz de cumprir a missão determinada pelo patrão. É o que acontece aqui. Por mais que rabeie, esperneie e espume da boca, não consegue calar os que lhe estragam a digestão dos donos. Pobre híbrido gongórico de garnisé e chihuahua, faria pena se não metesse nojo.
Parceiro na pobreza de espírito com o seu amigo anão cínico, o mula russa parece ser, lamentavelmente, um caso perdido.
Aliás, como são casos perdidos todos os que dão exemplo de fracasso moral similar. Temos, assim, perante nós, um aldrabão que assumiu como norma moral da sua vida política a permanente negação da realidade e a preferência pelo conforto da fuga cobarde, da vitimização patética e da má-fé omissiva. Sempre que essa realidade o desmente e lhe é incómoda, entenda-se.
Já aqui foi dito que o mula russa, hoje envelhecido, muito dificilmente terá remissão e acabará por morrer vencido. Ainda que humanamente lamentável, é um desfecho que não deixa de fazer justiça a quem guarda silêncios cúmplices para com criminosos e deles se faz porta-voz.
Ma tu continua m’amando, né, meu bem?
Tá tudo preocupado com a invasão da Ucrânia e ninguém olha para a invasão de ucrânios aqui no Aspirina.
A sorte é que o Putin não lê o Aspirina, senão de certeza que vinha aqui invadir os comentários.
“Ma tu continua m’amando, né, meu bem?^” – pergunta o mula russa ao espelho mágico.
Responde o espelho, depois duma boa gargalhada?: “Então mula russa, que é isso? Agora que chegaste a velho, viraste paneleiro!? Percebo que estejas demasiado senil para atraíres mulher e no desespero de gastares os últimos cartuchos, dês o cu ao primeiro que aparece, mas convém teres algum decoro, que isto não é ainda um bordel”. E acrescenta: “Sobe essas calças, veste as cuecas e limpa a baba que te escorre da boca. Despacha-te, cabrão, que o que não falta são marmanjos saídos da prisão disponíveis para te porem com um andar diferente e voz aflautada!”
Aflito, o mula russa sobe as calças à pressa e, com o nervosismo, solta um peido.
“Já te estás a cagar, mula russa?!” – exclama o amigo espelho – “Porra, que já nem controlas os intestinos!”
“Este peido é um protesto contra a agressão da NATO na Ucrânia!” – reage o mula russa. E continuando: “Já que não sou ouvido nem lido, ao menos que me cheirem! Os intestinos são a arma com que eu enfrento o imperialismo americano, culpado do que acontece na Ucrânia e em todo o mundo. Viva Putin! – e, dito isto, dá um novo peido.
Responde o espelho: “é sabido que cada qual usa os argumentos que estão ao seu alcance e, no teu caso particular, usas argumentos de merda”. Mas basta por hoje, que está aqui um pivete que não se aguenta. Por isso, despolui-me este sítio e vai à merda, cabrão, que já conheces o caminho.”
E pela 9.ª vez, o mula russa vai à merda. Olhando para todo o lado, não vá aparecer um marmanjo com ganas de desflorá-lo.
Artigo (15-2-2022) de Jack Matlock, mais um americano de lei a tentar travar a loucura belicista geral da acefalia ignorante e burra, que nos empurra inexoravelmente para a última guerra mundial. E só não ficará para a História como “Última Guerra Mundial” porque, provavelmente, não ficará cá ninguém para lhe chamar seja o que for.
(Jack Foust Matlock Jr. (born October 1, 1929) is an American former ambassador, career Foreign Service Officer, a teacher, a historian, and a linguist. He was a specialist in Soviet affairs during some of the most tumultuous years of the Cold War, and served as the U.S. Ambassador to the Soviet Union from 1987 to 1991)
____________________________________
I was there: NATO and the origins of the Ukraine crisis
After the fall of the Soviet Union, I told the Senate that expansion would lead us to where we are today.
FEBRUARY 15, 2022
Written by
Jack F. Matlock Jr.
Today we face an avoidable crisis between the United States and Russia that was predictable, willfully precipitated, but can easily be resolved by the application of common sense.
But how did we get to this point?
Allow me, as someone who participated in the negotiations that ended the Cold War, to bring some history to bear on the current crisis.
We are being told each day that war may be imminent in Ukraine. Russian troops, we are told, are massing at Ukraine’s borders and could attack at any time. American citizens are being advised to leave Ukraine and dependents of the American Embassy staff are being evacuated. Meanwhile, the Ukrainian president has advised against panic and made clear that he does not consider a Russian invasion imminent. Vladimir Putin has denied that he has any intention of invading Ukraine. His demand is that the process of adding new members to NATO cease and that Russia has assurance that Ukraine and Georgia will never be members.
President Biden has refused to give such assurance but made clear his willingness to continue discussing questions of strategic stability in Europe. Meanwhile, the Ukrainian government has made clear it has no intention of implementing the agreement reached in 2015 for reuniting the Donbas provinces into Ukraine with a large degree of local autonomy — an agreement with Russia, France, and Germany that the United States endorsed.
Was this crisis avoidable?
In short, yes. In 1991, when the Soviet Union collapsed, many observers wrongly believed they were witnessing the end of the Cold War when It had actually ended at least two years earlier by negotiation and was in the interest of all the parties. President George H.W. Bush hoped that Gorbachev would manage to keep most of the 12 non-Baltic republics in a voluntary federation.
Despite the prevalent belief held by both the DC foreign policy establishment and most of the Russian public, the United States did not support, much less cause the break-up of the Soviet Union. We supported the independence of Estonia, Latvia, and Lithuania, and one of the last acts of the Soviet parliament was to legalize their claim to independence. And — despite frequently voiced fears — Vladimir Putin has never threatened to re-absorb the Baltic countries or to claim any of their territories, though he has criticized some that denied ethnic Russians the full rights of citizenship, a principle that the European Union is pledged to enforce.
Since Putin’s major demand is an assurance that NATO will take no further members, and specifically not Ukraine or Georgia, obviously there would have been no basis for the present crisis if there had been no expansion of the alliance following the end of the Cold War, or if the expansion had occurred in harmony with building a security structure in Europe that included Russia.
Was this crisis predictable?
Absolutely. NATO expansion was the most profound strategic blunder made since the end of the Cold War. In 1997, when the question of adding more NATO members arose, I was asked to testify before the Senate Foreign Relations Committee. In my introductory remarks, I made the following statement:
“I consider the administration’s recommendation to take new members into NATO at this time misguided. If it should be approved by the United States Senate, it may well go down in history as the most profound strategic blunder made since the end of the Cold War. Far from improving the security of the United States, its Allies, and the nations that wish to enter the Alliance, it could well encourage a chain of events that could produce the most serious security threat to this nation since the Soviet Union collapsed.” Indeed, our nuclear arsenals were capable of ending the possibility of civilization on Earth.
But that was not the only reason I cited for including rather than excluding Russia from European security. As I explained to the SFRC: “The plan to increase the membership of NATO fails to take account of the real international situation following the end of the Cold War, and proceeds in accord with a logic that made sense only during the Cold War. The division of Europe ended before there was any thought of taking new members into NATO. No one is threatening to re-divide Europe. It is therefore absurd to claim, as some have, that it is necessary to take new members into NATO to avoid a future division of Europe; if NATO is to be the principal instrument for unifying the continent, then logically the only way it can do so is by expanding to include all European countries. But that does not appear to be the aim of the administration, and even if it is, the way to reach it is not by admitting new members piecemeal.”
The decision to expand NATO piecemeal was a reversal of American policies that produced the end of the Cold War. President George H.W. Bush had proclaimed a goal of a “Europe whole and free.” Gorbachev had spoken of “our common European home,” had welcomed representatives of East European governments who threw off their communist rulers and had ordered radical reductions in Soviet military forces by explaining that for one country to be secure, there must be security for all.
President Bush also assured Gorbachev during their meeting in Malta in December, 1989, that if the countries of Eastern Europe were allowed to choose their future orientation by democratic processes, the United States would not “take advantage” of that process. (Obviously, bringing countries into NATO that were then in the Warsaw Pact would be “taking advantage.”) The following year, Gorbachev was assured, though not in a formal treaty, that if a unified Germany was allowed to remain in NATO, there would be no movement of NATO jurisdiction to the east, “not one inch.”
These comments were made to Gorbachev before the Soviet Union broke up. Once it did, the Russian Federation had less than half the population of the Soviet Union and a military establishment demoralized and in total disarray. While there was no reason to enlarge NATO after the Soviet Union recognized and respected the independence of the East European countries, there was even less reason to fear the Russian Federation as a threat.
Was this crisis willfully precipitated?
Alas, the policies pursued by Presidents George W. Bush, Barack Obama, Donald Trump, and Joe Biden have all contributed to bringing us to this point.
Adding countries in Eastern Europe to NATO continued during the George W. Bush administration but that was not the only thing that stimulated Russian objection. At the same time, the United States began withdrawing from the arms control treaties that had tempered, for a time, an irrational and dangerous arms race and were the foundation agreements for ending the Cold War. The most significant was the decision to withdraw from the Anti-Ballistic Missile Treaty which had been the cornerstone treaty for the series of agreements that halted for a time the nuclear arms race. After 9/11, Putin was the first foreign leader to call President Bush and offer support. He was as good as his word by facilitating the attack on the Taliban regime in Afghanistan. It was clear at that time that Putin aspired to a security partnership with the United States as the jihadist terrorists who were targeting the United States were also targeting Russia. Nevertheless, Washington continued its course of ignoring Russian (and also allied) interests by invading Iraq, an act of aggression that not only Russia opposed, but also France and Germany.
Although President Obama initially promised improved relations through his “reset” policy, the reality was that his government continued to ignore the most serious Russian concerns and redoubled earlier American efforts to detach former Soviet republics from Russian influence and, indeed, to encourage “regime change” in Russia itself. American actions in Syria and Ukraine were seen by the Russian president, and most Russians, as indirect attacks on them.
And so far as Ukraine is concerned, U.S. intrusion into its domestic politics was deep, actively supporting the 2014 revolution and overthrow of the elected Ukrainian government in 2014.
Relations soured further during President Obama’s second term after the Russian annexation of Crimea. Then things got worse during the four years of Donald Trump’s tenure. Accused of being a Russian dupe, Trump passed every anti-Russian measure that came along, while at the same time flattering Putin as a great leader.
Can the crisis be resolved by the application of common sense?
Yes, after all, what Putin is demanding is eminently reasonable. He is not demanding the exit of any NATO member and he is threatening none. By any common sense standard it is in the interest of the United States to promote peace, not conflict. To try to detach Ukraine from Russian influence — the avowed aim of those who agitated for the “color revolutions” — was a fool’s errand, and a dangerous one. Have we so soon forgotten the lesson of the Cuban Missile Crisis?
Now, to say that approving Putin’s demands is in the objective interest of the United States does not mean that it will be easy to do. The leaders of both the Democratic and Republican parties have developed such a Russo-phobic stance that it will take great political skill to navigate such treacherous political waters and achieve a rational outcome.
President Biden has made it clear that the United States will not intervene with its own troops if Russia invades Ukraine. So why move them into Eastern Europe? Just to show hawks in Congress that he is standing firm?
Maybe the subsequent negotiations between Washington and the Kremlin will find a way to allay Russian concerns and defuse the crisis. And maybe then Congress will start dealing with the growing problems we have at home instead of making them worse.
Or so one can hope.
Aqui:
https://responsiblestatecraft.org/2022/02/15/the-origins-of-the-ukraine-crisis-and-how-conflict-can-be-avoided/
This was originally posted in longer form at ACURA
https://usrussiaaccord.org/acura-viewpoint-jack-f-matlock-jr-todays-crisis-over-ukraine/
Yes yes yes! Ma tu continua e continuará m’amando, né, meu bem ? Quirido, fofura! Xi, maravilha, qui marsápio!
Extractos do 2° link acima (versão alargada do primeiro), do ex-embaixador americano na URSS Jack Matlock (artigo escrito no passado dia 14):
“Should we look at events like the Cuban Missile Crisis from the standpoint of some of the principles of international law, or from the standpoint of the likely behavior of a country’s leaders if they feel threatened? What did international law at that time say about the employment of nuclear missiles in Cuba? Cuba was a sovereign state and had the right to seek support for its independence from anywhere it chose. It had been threatened by the United States, even an attempt to invade, using anti-Castro Cubans. It asked the Soviet Union for support. Knowing that the United States had deployed nuclear weapons in Turkey, a U.S. ally actually bordering on the Soviet Union, Nikita Khrushchev, the Soviet leader, decided to station nuclear missiles in Cuba. How could the U.S. legitimately object if the Soviet Union was deploying weapons similar to those deployed against it?
Obviously, it was a mistake. A big mistake! (One is reminded of Talleyrand’s remark..”Worse than a crime …”) International relations, like it or not, are not determined by debating, interpreting and applying the finer points of “international law”—which in any case is not the same as municipal law, the law within countries. Kennedy had to react to remove the threat. The Joint Chiefs recommended taking out the missiles by bombing. Fortunately, Kennedy stopped short of that, declared a blockade and demanded the removal of the missiles.
At the end of the week of messages back and forth—I translated Khrushchev’s longest—it was agreed that Khrushchev would remove the nuclear missiles from Cuba. What was not announced was that Kennedy also agreed that he would remove the U.S. missiles from Turkey but that this commitment must not be made public.
We American diplomats in Embassy Moscow were delighted at the outcome, of course. We were not even informed of the agreement regarding missiles in Turkey. We had no idea that we had come close to a nuclear exchange. We knew the U.S. had military superiority in the Caribbean and we would have cheered if the U.S. Air Force had bombed the sites. We were wrong. In later meetings with Soviet diplomats and military officers, we learned that, if the sites had been bombed, the officers on the spot could have launched the missiles without orders from Moscow. We could have lost Miami, and then what? We also did not know that a Soviet submarine came close to launching a nuclear-armed torpedo against the destroyer that was preventing its coming up for air. (…)
My words, and my voice was not the only one. In 1997, when the question of adding more members to the North Atlantic Treaty Organization (NATO), I was asked to testify before the Senate Foreign Relations Committee. In my introductory remarks, I made the following statement: “I consider the Administration’s recommendation to take new members into NATO at this time misguided. If it should be approved by the United States Senate, it may well go down in history as the most profound strategic blunder made since the end of the Cold War. Far from improving the security of the United States, its Allies, and the nations that wish to enter the Alliance, it could well encourage a chain of events that could produce the most serious security threat to this nation since the Soviet Union collapsed.”
The reason I cited was the presence in the Russian Federation of a nuclear arsenal that, in overall effectiveness, matched if not exceeded that of the United States. Either of our arsenals, if actually used in a hot war, was capable of ending the possibility of civilization on earth, possibly even causing the extinction of the human race and much other life on the planet. Though the United States and the Soviet Union had, as a result of arms control agreements concluded by the Reagan and first Bush administrations, negotiations for further reductions stalled during the Clinton Administration. There was not even an effort to negotiate the removal of short-range nuclear weapons from Europe. (…)
As President Putin pulled Russia out of the bankruptcy that took place in the late 1990s, stabilized the economy, paid off Russia’s foreign debts, reduced the activity of organized crime, and even began building a financial nest egg to weather future financial storms, he was subjected to what he perceived as one insult after another to his perception of Russia’s dignity and security. He enumerated them in a speech in Munich in 2007. U.S. Secretary of Defense Robert Gates responded that we didn’t need a new Cold War. Quite true, of course, but neither he, nor his superiors, nor his successors seemed to take Putin’s warning seriously. Then Senator Joseph Biden, during his candidacy for the presidential election in 2008, pledged to “stand up to Vladimir Putin!” Huh? What in the world had Putin done to him or to the United States? (…)
During President Obama’s second term, his rhetoric became more personal, joining a rising chorus in the American and British media vilifying the Russian president. Obama spoke of economic sanctions against Russians as “costing” Putin for his “misbehavior” in Ukraine, conveniently forgetting that Putin’s action had been popular in Russia and that Obama’s own predecessor could be credibly accused of being a war criminal. Obama then began to hurl insults at the Russian nation as a whole, with allegations like “Russia makes nothing anybody wants,” conveniently ignoring the fact that the only way we could get American astronauts to the international space station at that time was with Russian rockets and that his government was trying its best to prevent Iran and Turkey from buying Russian anti-aircraft missiles. (…)
Things got worse during the four years of Donald Trump’s tenure. Accused, without evidence, of being a Russian dupe, Trump made sure he embraced every anti-Russian measure that came along, while at the same time flattered Putin as a great leader. Reciprocal expulsions of diplomats, started by the United States in the final days of Obama’s tenure continued in a grim vicious circle that has resulted in a diplomatic presence so emaciated that for months the United States did not have enough staff in Moscow to issue visas for Russians to visit the United States.
As so many of the other recent developments, the mutual strangulation of diplomatic missions reverses one of the proudest achievements of American diplomacy in latter Cold War years when we worked diligently and successfully to open up the closed society of the Soviet Union, to bring down the iron curtain that separated “East” and “West.” We succeeded, with the cooperation of a Soviet leader who understood that his country desperately needed to join the world. (…)
All right, I rest my case that today’s crisis was “willfully precipitated.” But if that is so, how can I say that it can be easily resolved by the application of common sense?
The short answer is because it can be. What President Putin is demanding, an end to NATO expansion and creation of a security structure in Europe that insures Russia’s security along with that of others is eminently reasonable. He is not demanding the exit of any NATO member and he is threatening none. By any pragmatic, common sense standard it is in the interest of the United States to promote peace, not conflict. To try to detach Ukraine from Russian influence—the avowed aim of those who agitated for the “color revolutions”—was a fool’s errand, and a dangerous one. Have we so soon forgotten the lesson of the Cuban Missile Crisis?
Now, to say that approving Putin’s demands is in the objective interest of the United States does not mean that it will be easy to do. The leaders of both the Democratic and Republican parties have developed such a Russophobic stance (a story requiring a separate study) that it will take great political skill to navigate the treacherous political waters and achieve a rational outcome.
President Biden has made it clear that the United States will not intervene with its own troops if Russia invades Ukraine. So why move them into Eastern Europe? Just to show hawks in Congress that he is standing firm? For what? Nobody is threatening Poland or Bulgaria except waves of refugees fleeing Syria, Afghanistan and the desiccated areas of the African savannah. So what is the 82nd Airborne supposed to do?”
Aqui:
https://usrussiaaccord.org/acura-viewpoint-jack-f-matlock-jr-todays-crisis-over-ukraine/
Liberdade de informação… Pérfida Albion style:
Britain warns of RT ban
Published: 23 Feb 2022 | 13:50 GMT
By Jonny Tickle
London has asked regulator Ofcom to reconsider RT’s license to operate in the UK
The British government has asked the country’s communications regulatory body to reconsider the broadcasting license of Russian TV channel RT, accusing the company of being part of a “global disinformation campaign.”
On Wednesday, UK Prime Minister Boris Johnson revealed that Culture Secretary Nadine Dorries had written to Ofcom, asking it to consider suspending RT’s right to be on British TV screens.
In the letter, Dorries called free media a “cornerstone” of British democracy, but suggested that the Russia-based outlet should be stopped from broadcasting inside the UK.
“RT is demonstrably part of Russia’s global disinformation campaign, as its own editor-in-chief has made clear in the past, who has called the network an ‘information weapon’ of the Russian state,” it said.
In response, RT’s deputy editor-in-chief and head of communications, Anna Belkina, accused the British government of “openly and brazenly interfering” in a “supposedly independent” regulatory body, suggesting that MPs are exposing London’s “self-proclaimed commitment” to free speech as a “sham.”
“RT’s operational and editorial independence from all governments is legally protected and always has been. Ofcom recognizes this and has long endorsed RT as a license holder,” Belkina said on Wednesday.
“Even in the face of undue political pressure, it has continuously found RT to be in line with other UK broadcasters, without a single breach of broadcasting code to be found in the last four years – not something that can be said about many other channels in the country.”
The government’s decision to request a review of RT’s license follows a suggestion by Sir Keir Starmer, the leader of the opposition. He dubbed the channel “Putin propaganda” and called for it to be banned. Johnson rejected this suggestion, noting that it should instead be put to the regulatory body.
“We live in a country that believes in free speech. I think it’s important we leave it up to Ofcom, rather than politicians, to decide which media organizations to ban,” Johnson said.
Aqui:
Britain warns of RT ban
https://www.rt.com/russia/550347-britain-considers-banning-rt/
Gente decente na Albion.
UK could ban RT to keep ‘one narrative’ – former British ambassador
Published: 23 Feb 2022 | 19:43 GMT
Former officials have blasted the UK government and questioned the independence of media watchdog Ofcom over threats to ban the channel
Former British diplomat Peter Ford and former London Mayor Ken Livingstone have defended news channel RT after the UK government suggested it should be banned over alleged “disinformation,” while media watchdog Ofcom said it won’t tolerate “one-sided propaganda.”
Ford, a former British Ambassador to Syria and Bahrain, and Livingstone, who served as the Mayor of London from 2000 to 2008, both spoke out against the apparent threats to withdraw the outlet’s license, as each joined RT in separate interviews on Wednesday.
“It’s appalling. The whole business is ridiculous,” Ford said, commenting on the recent announcement that British regulator Ofcom is stepping up its “oversight” of coverage on Ukraine, threatening that it will “not hesitate to take swift action where necessary.”
Ofcom’s statement followed UK Prime Minister Boris Johnson’s stating that Culture Secretary Nadine Dorries had appealed to Ofcom to reconsider RT’s license.
“The government demands one narrative, not just on Ukraine, but all international affairs,” Ford said, accusing British media of being “totally one-sided” on Ukraine coverage, and adding that he can’t bring himself to watch most networks, even as a former diplomat.
Ofcom, Ford alleged, is working on behalf of the British government and won’t be the “real decider” of RT’s fate. According to the former ambassador, the government is only “pretending to pass the buck to Ofcom.” Ford blasted the regulator as a “creature of the British state, staffed by figures of the British state.”
Russian President Vladimir Putin recognized the independence from Ukraine of both the DPR and LPR on Monday. The move has led to economic sanctions from the US and the EU, which deny Putin’s claim of an impending attack by West-backed Kiev troops, and say the territories belong to Ukraine. Kiev has threatened to sever diplomatic ties with Moscow, but at the same time dismissed the western media narrative claiming a full-blown conflict with Russia was imminent.
Aqui (inclui vídeos de entrevistas com Peter Ford, ex-embaixador britânico no Bahrain e na Síria, e Ken Livingstone, ex-mayor de Londres):
https://www.rt.com/russia/550381-rt-ban-uk-ofcom-license/
Nestas horas em que a Rússia de putin agride à descarada a Ucrânia, o mula russa mostra aquilo que é: uma vergonha de homem. Um acéfalo, burro e belicista hipócrita. Cuspam-lhe na cara.
Да Да Да! Но ты продолжаешь, и они доставляют, любя, правда, моя дорогая? Дорогая, милота! Си, чудесно, этот марсапио!
Да Да Да! Но ты продолжаешь, и они доставляют, любя, правда, моя дорогая? Дорогая, милота! Си, чудесно, этот марсапио!
enquanto os russos bombardeiam a ucrania, a mula russa bombardeia as caixas de comentários do aspirina com gigabaites propaganda pró agressor russo. em tempo de guerra estes actos chamam-se traição e para aqueles que são lerdos a perceber as consequências destas coisas, explico que é o equivalente a bater palmas ao adolfo quando bombardeou guernica.
O mula russa ficou hoje desmascarado, até para os mais lentos no raciocínio ou benevolentes na complacência. Não passa, afinal, de miserável cão de fila do putin-hitler, trabalhando como lacaio da propaganda dum ditador que agride à descarada e à socapa. O mula russa é o advogado moralmente corrompido dum político nazi hipocritamente “anti-nazi”, que inventa novos sudetas e sonha com um anschluss eslavo.
Quando o Adolfo bombardeou Guernica, bombardeou as “mulas russas” daquela época, mariconço, e os porcos nazis cobardolas como tu aplaudiram a quatro patas. Vais é ter de me dizer isso tudo na cara um dia destes, porque não hás-de continuar escondido o tempo todo.
O mula russa, tendo a verdade nua e crua da agressão russa atravessada na garganta, ensaia um esforço patético de limpeza da imagem, vitimizando-se, como é hábito.
Mas quando todos as vítimas do nazi putin tiverem a oportunidade de dizer na cara do mula russa o que ele merece ouvir, será vê-lo despir-se das bazófias de fanfarrão e fugir como cobarde.
“Quando o Adolfo bombardeou Guernica, bombardeou as “mulas russas” daquela época…”
sim, já percebi e o buraco que tens no cu é prova disso, do bombardeamento, claro.
“Vais é ter de me dizer isso tudo na cara um dia destes, porque não hás-de continuar escondido o tempo todo.”
procura-me no restaurante da cinemateca, hoje há couro assado à putinkino.
Deves ser fresco, ó encapuzado. Cá para mim andas a mostrar serviço. Numa guerra, se fizesses parte do meu pelotão, cagava-me para o inimigo – os meus olhos e o cano da minha espingarda estavam sempre focados em ti.
Como tenho nome e defendo princípios, ao contrário dos cães de focinho tapado que aqui se limitam a defender caninamente os donos, como o bully mariconço parvalhatz e seu namorado parvalhov von apartheid, é-me impossível defender o que a Rússia está desde ontem (e sublinho o desde ontem) a fazer na Ucrânia.
São os mesmos princípios que me levaram a condenar a invasão do Koweit pelo Iraque de Saddam Hussein e a defender tudo o que foi feito para o tirar de lá, inclusivamente pelos EUA, independentemente da natureza merdosa do regime retrógrado que antes (e depois) da invasão dominava o país.
Os mesmos princípios que me levaram a condenar a invasão e ocupação americana do Iraque em 2003, com os pretextos mentirosos das armas de destruição maciça e a verdadeira destruição do país que daí resultou, com o desgraçado cortejo de dois milhões de mortos provocados pela ocupação; a intervenção americana na Síria, também sob falsos pretextos e onde ainda hoje o império do bem ocupa ilegalmente a parte do território mais rica em petróleo, que rouba descaradamente; o bombardeamento da Sérvia pela NATO; as sacanices do apartheid sionista ladrão contra os palestinianos e mais o cortejo enorme de filhas-de-putice que o bombismo democrático e humanitário há décadas leva a cabo por tudo quanto é canto no planeta, filhas-de-putice por demais conhecidas e às quais a acefalia cobarde do servilismo bem-pensante faz vista grossa.
Isto em nada muda a minha posição sobre o regime corrupto de Kiev, filho de um golpe de Estado levado a cabo por uma coligação de oligarcas gulosos, políticos corruptos e nazis de gema. Um regime com um presidente que se fez eleger com base numa promessa que vergonhosamente deitou para o lixo, a de levar a paz à parte do seu país que estava, e está, em guerra, um presidente que tem a falta de vergonha de, sendo judeu, se apoiar num exército quase completamente controlado por nazis, nazis a sério, anti-semitas diplomados, autênticos, da Bayer, cuja agenda cumpre e dos quais está refém, sem que isso aparentemente o incomode a ponta de um chavelho.
Tendo o Putin na conta de um tipo inteligente, tenho dificuldade em compreender a inacreditável estupidez que tudo isto aparentemente revela e mais dificuldade tenho ainda em perdoar-lhe que tenha contribuído, de forma tão burra, para o sucesso estratégico do império bombista humanitário de separar irremediavelmente a Rússia da Europa, assim sabotando a formação de uma aliança de países e povos com um gigantesco potencial em termos económicos, geopolíticos, culturais, ambientais e sei lá que mais.
Vamos entrar numa nova era, e de bom não tem ela nada.
tio putinhas: O que isso significa? “No pior caso possível”. Está a sugerir que iniciemos negociações?”
kambalacho: Uh.. Não, eu…
tio putinhas: Ou a reconhecer a soberania?
kambalacho: Ah, eu…
tio putinhas: Fale. Fale claramente.
kambalacho: Eu… eu vou apoiar a proposta de reconhecimento…
tio putinhas: “Eu vou apoiar? ou “eu apoio”? Fale claramente, Sergey!
kambalacho: Eu apoio a proposta.
tio putinhas: Então diga-o assim. Sim ou não.
kambalacho: Sim. Eu apoio a proposta de entrada das repúblicas de Donetsk e Lugansk na Federação Russa.
tio putinhas: Não estamos a falar sobre isso. Não estamos a discutir isso. Estamos a discutir o reconhecimento da independência ou não.
kambalacho: Sim. Eu apoio a proposta de reconhecer a independência.
tio putinhas: Bom. Por favor, podes sentar-te. Obrigado.
“Como tenho nome e defendo princípios, ao contrário dos cães de focinho tapado que aqui se limitam a defender caninamente os donos, como o bully mariconço parvalhatz e seu namorado parvalhov von apartheid, é-me impossível defender o que a Rússia está desde ontem (e sublinho o desde ontem) a fazer na Ucrânia.”
sim, tens nome. uma vezes és joaquim, outras fernando, aquelloutras dona luísa, mas és mais conhecido por mula russa. mula é o nome próprio de quem trafica e russa da família para quem trabalhas. é só conferir a quantidade de contrabando ideológico que todos os dias aqui despejas.
aaaaah… defende princípios. o princípio mais evidente, mais importante de todos e perfeitamente espectável é o da traição. já estamos habituados, quando a coisa complica e te cheira que pode dar para o torto, evocas a 5ª emenda e foste enganado por “um tipo inteligente, tenho dificuldade em compreender a inacreditável estupidez que tudo isto aparentemente revela e mais dificuldade tenho ainda em perdoar-lhe que tenha contribuído, de forma tão burra” e tenha dado cabo do plano de anexar a europa.
Mula russa RIP ☠
ò dona fernanda, temos aqui um traidor aos ideais da revolução vladimira.
quer que chame uma parede de tijolo burro e pelotão de fuzilamento ou dá-lhe mais uma oportunidade de traição. se calhar poderia tentar recuperar o moço como propagandista do quim dos foguetes.
olháki um presidente que tem vergonha de receber no kremlin nazis, nazis a sério, anti-semitas diplomados, autênticos
https://www.publico.pt/2017/03/24/mundo/noticia/marine-le-pen-recebida-por-putin-no-kremlin-1766393
põe aí onde é o funeral para ir lá com o cão mijar no caixão.
Jerónimo diz que declarações de Putin “desferem um ataque à União Soviética”
https://www.dn.pt/politica/jeronimo-diz-que-declaracoes-de-putin-desferem-um-ataque-a-uniao-sovietica-14622731.html
João Gomes Cravinho, RTP-1, 23-2-22, 20:29:
“Em relação à questão das minorias russas, russófonas, de facto é extremamente preocupante a leitura, ou a tresleitura da História a que temos vindo a assistir por parte do Presidente Putin. Nós já o vimos no passado, em relação à Alemanha, nos anos 30, e quero acreditar que Putin pense duas, três, quatro vezes antes de qualquer atitude contra um país membro da NATO.”
Meus e minhas, precisamente a essa hora senti cá no bairro um ligeiro abanão, até me tremeram para aí umas chávenas nas prateleiras. Pensei que era um ligeiro tremor de terra, mas parece que não. De certeza que foi o Putin a tremer de medo, quando ouviu o Cravinho a pô-lo em sentido. Balha-me São Vladimir que tenho cobertura anti-sísmica, não vá o Joãozinho Gomes começar a aparecer muito na telebisom!
Porcalhatz. Estou a fazer screenshots e a imprimir algumas obras escolhidas do acervo que diariamente me dedicas. Quando te apanhar, será bom que estejas com fome, pois terás de mastigar e engolir as folhinhas todas. Em seguida, mariconço, levas tanta bofetada que quem olhar para a tua tromba pensa que és fanático do Benfica. Esta, aliás, já sabias. E depois levas tanto murro nesses cornos que quem estiver a ver pensa que sou fanático do Sporting.
Para recompor-se do soco que a dura realidade lhe desferiu nas trombas, o mula russa multiplica malabarismos retóricos que tanto têm de má-fé obscena quanto de fuga patética.
Mas não há volta a dar: o mula russa foi o propagandista indefectível e arrogante de presunção dum ditador criminoso que atenta contra os direitos humanos no seu país e agride outros povos.
A vergonha da guerra desejada e feita por putin é igualmente a vergonha de todos os que por voluntária cegueira ideológica e em nome dum anti-americanismo primário, não só não quiseram ver a realidade como a negaram e continuam a negar.
Infalível no passar de culpas, o mula russa ensaia agora a personificação do corno traído, quando, afinal, já não tem escapatória possível.
De nada lhe vale dizer ter muita dificuldade em compreender a “inacreditável estupidez” de putin e – pasme-se! –, em perdoá-lo. Porque se trata dum rotundo equívoco. A verdade é esta: quem terá muita dificuldade em ver compreendida a sua inacreditável estupidez e até em obter perdão é, afinal, o próprio mula russa.
Atenção a Associated Press avisa que algumas imagens nas redes sociais que pretendem representar o ataque da russia a kiev, são na verdade do ultimo ataque israelita a Gaza em 2021. Por favor actualizem a vossa indignação. Desde já obrigado
Pede-se ao teste que vá testar a sua hipocrisia de imbecil para outro sítio. Experimente fazê-lo no colo do putin.
faz mazé screenshots de nudes do putin e forra o carro com eles para ires à próxima manifestação do pcp de apoio à operação desnazificação e desmilitarização da ucrania.
“é-me impossível defender o que a Rússia está desde ontem (e sublinho o desde ontem) a fazer na Ucrânia.”
é impossível, mas continuas. o putinhas tamém dizia que ia retirar e na madrugada seguinte entrou pela ucrania a dentro. deve ter sido forçado pelos americanos, os únicos a quem a guerra interessa e assim que puder sai de lá e nunca mais lá volta.
vamos analisar o seu pedido. recordamos que tem sempre a opção de colocar as palas.
por favor não nos contacte mais, nós entraremos em contacto consigo.