Onde é que estavas no terramoto de 1755?

Se estavas ali para os lados da Lapa ou Belém, e sonhavas com o dia em que te irias vingar das derrotas e humilhações infligidas por Sócrates e Santos Silva, deixa-te estar.

16 thoughts on “Onde é que estavas no terramoto de 1755?”

  1. Essa pergunta era a única que irritava solenemente um colega meu. A sua fleuma era conhecida. Um dia um cliente parvo (que não sabia ler o extracto bancário) gritava que ia tirar o dinheiro todo do Banco irritando os outros clientes. O colega sai do gabinete e pergunta com humor MAS O HOMEM ESTA CHEIO DE RAZÃO E NÃO SE CALA PORQUÊ???

  2. Eu estava abancado na escadaria de uma igreja à espera do milagre da esmola até a cúpula desabar sobre os fiéis e me dar cabo do negócio.
    Claro que isto foi noutra reencarnação…

  3. Valupi:nunca mais me façam isso! Ontem julguei que nunca mais os via e pensei logo em sismos e companhia.Todo o dia a tentar falar com a aspirina e a receber uma informação estúpida da net. O que se passou? Entrei por aqui porque era o que falava em catástrofes.Já viram o que foi o dia todo a matutar no que teria acontecido e a ouvir a Bartoli ? O desespero quase que me levou a apanhar um pifo com um Whisky de 60º que um dos meus filhos trouxe da Escócia.Quando decidirem desaparecer pelo menos avisem

  4. que curioso, também eu estive a ouvir a C. Bartoli! Será que é assim uma espécie de metadona para os adictos da aspirina?

  5. Faltou dizer que aquilo é humor tipicamente algarvio até na pronúncia ATÃO MÉS O HOME TEM REZÃO E NA SE CALA PERQUÉ???

  6. Na, por acaso estava a ajudar a parir a Maria Antonieta, facto esse que veio a ter enormes repercussões na geopolítica mundial e eventualmente francesa. Vida curta teve a moçoila…

  7. O terramoto:
    Ainda me lembro como se fosse hoje do dia 1 de Novembro de 1755, dia de todos os Santos. Andava eu e o marquês de Pombal a procurar terreno para construir uma avenida quando se dá o terramoto. Lembro-me do Marquês me dizer temos que salvar os vivos e enterrar os mortos. Com estes ditos propus que se devia pensar em criar um cemitério, em memória deste dia “01/11” e, em honra aos mortos do terramoto. A sua construção demorou bastantes anos e em 1833, foi a sua inauguração tendo-lhe sido dado o nome de Alto de S. João, mas nem o Marquês ou eu pertencíamos ao mundo dos vivos.
    Recordar é viver. Bons tempos.

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