Aconteceu na última sexta-feira. Aconteceu num semáforo. Elas teriam uma frescura qualquer entre os 15 e os 25 anos. Elas lá, eu cá. Olhei para a mais gira. A mais gira ficou a olhar para mim. A outra topou o meu olhar e o sorriso da companheira. De imediato a puxou e começou a beijar. Beijou-a até ao fim do encarnado, sôfrega de posse. Pelo meio iam verificando se eu continuava a olhar. Sim, mas também a olhar para mim e a desolhar delas. Até que o alcatrão ficou verde. Avançamos, umas contra o outro. A mais gira parece meio envergonhada, baixa a cabeça. E concentro-me, fogoso, na mandona. Esticamos dois sorrisos como lanças afiadas. Passamos em galope elegante. A estocada é certeira, os nossos olhos ferem-se de ternura. Ela orgulhosa da exibição de poder. Eu grato do poder da exibição.
Valupi, de mestre. Estás em forma.
até que o alcatrão ficou verde… gostei!
Esse teu jeito de fotografar, num semáfora, por acaso, a vida que corre. Lindo, Valupi. Ajuda a desanuviar e a esquecer, por algum tempo, o cheiro nauseabundo dos justiceiros.
ai que saudades eu tinha de um texto, assim, isento e ternurento.:-)
mulher com homem dá bébé, mulher com mulher dá jacaré!
Convido-vos a visitar um novo blogue, de interesse:
aanalise.blogspot.com
Obrigado.
O pior de tudo, Manolo Herédia, é que um clone de ti dá outro Manolo igual. Ou quase. Além do mais, mulher com mulher não dá filho que se veja. Muito menos filho jacaré. O sol do Verão de São Martinho feste mal aos miolos.
Vale, Val. Bonito.
ARREBATADOR…! Val, gosto muito do que escreve, mas – ou estou mal informada (?) – este dom da escrita e da poética não lhe vêm de uma avó poetisa e de origem italiana?
bem , deve ser lixado ter a humanidade inteira como possível rival. sempre é mais sossegado preocuparmo-nos só com metade.
Maria da Guia, só se for de uma avó que nunca tive, uma poetisa portuguesa chamada Maria, a qual escolheu “Valupi” para o seu pseudónimo.
Ora, ainda não foi desta que se revelou a identidade do Val…
Andam todos curiosos pela identidade do Val.
De certeza não sou eu.
Para mim é ele.
Erros de interpretação da minha parte, pois sei dessa “Maria”, por conversas com o Liberto Cruz, e imaginei que o Val seria seu familiar… Aliás, tal como ela, o Val assina sempre Valupi – pelo menos neste blogue, claro…!
Deixa cá ver, Blonde Josefina, o que é que tu pensavas se fossem dois gajos, o semáforo e tu…
Valupi, eu acho que eram simplesmente duas gajas a gozar contigo. As tipas são tramadas e não lhes custa nada darem chochos umas nas outras, ao contrário dos homens.
olha, pedro (que nome tão giro), há tipas com tripas para tudo.
(mas nota-se bem se é ou não trama. eu noto – e o val, para escrever um texto assim, também notou o gozo, verdadeiro, delas – tu não?) :-)
pois eu acho isto assim tudo mais divertido. Que outra coisa melhor temos para trocar por aí senão chispas de amor? Fica é tudo mais desespautabilizado, eu é tramado. Amanhã dzup, mas venho cá despedir-me. Também é pouco tempo.
dzup!
Vocês são muita espertas. Valupi, cuidado com as sereias.
sereiinhãs, pedro?:-)
:))
E se fossem dois paneleiros?
o alcatrão não seria verde
(a poesia é feminina).:-)
Deus, ora Val mais uma vez estives-te imenso, tenro, sublime, libertario,
Viva o amor e a liberdade comtra as ferrugens de olhadas tortas.
http://blog.deixis.org/humana/direitos-humanos/casamento-homossexuais-deus-patria-e-familia-566.html
Não há como realmente…
z,
boa viagem. Aqui vai para a troca, “uma metamorfose ambulante, em vez daquela velha opinião formada sobre tudo” :
http://www.youtube.com/watch_popup?v=kgElpcKuZmE#t=130
@manutor: thanx!