Foto: ADRIANO MIRANDA
Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão.
Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Pois. Só a merda do Tarrafal é que atrapalha. É pena não se poder apagar.
não será antes vintage ? isso é que está a dar. pena não ter tido descendência de jeito , uma grave falha o pincel escaganifobético que nos faz gramar.
pelos vistos o rosto da direita decente, inteligente e vanguardista foi à procissão do cds avalizar a indecência do numo melo, a xico-expertise da cricas e a reaccionarice retrógada da galriça neto. mais valia ter ficado em casa para não cagar a pintura.
Pois, mas penso eu porquê Salazar, que também era inteligente mas uma pura natureza retrógrada, sendo ditador escolheu para ministro de confiança um inteligente vanguadista!
Vanguardista? Mas não foi Adriano Moreira que face ao preparado golpe Botelho Moniz para destituir Salazar se antecipou e foi informar Salazar da iminência do dito golpe e o fez abortar?
Naquele contexto quem foi vanguardista, Moreira ou Moniz? Pois foi, a delação do Adriano fez-nos gramar mais uns anos de salazarismo e adrianismo “vanguardista”.
A história do “vanguardismo” de Moreira é contada pelos mesmos que se matam a fazer a história do “corruptismo” de Sócrates, ou não?
A Assunção escolheu como uma das prioridades a fertilidade,paternidade e maternidade.
E escolheu para um dos braços direitos o Adolfo.
é sempre um gosto, mais do que ouvi-lo, lê-lo.
Em adenda ao comentário acima para lembrar que o golpe do Botelho Moniz para derrubar Salazar e abortado por delação de Adriano Moreira deu-se em 1961 e a causa da desavença era acerca da revolta e ocupação pela UPA do norte de Angola que deu origem à carta ultimato de Kenedy, recém eleito, e a tomadas de posição diferentes entre os amigos ideológicos Moniz e Salazar.
Moniz, apoiava a solução americana de dez anos para preparar a independência angolana enquanto Salazar nem queria ouvir falar em tal e era absolutamente por “para Angola rapidamente e em força”, como acabou por acontecer.
E o que aconteceu depois? Treze anos de guerra: nove mil (9000) mortos, dezenas de milhar de feridos e incapacitados, para nada.
Neste caso terrivelmente triste são réus de igual calibre tanto Salazar como Adriano.
A José Neves e muitos Neves mais, só faltam asinhas.
Kennedy e Holden Roberto da UPA, à rédea solta tinham trucidado Angola.
Podiam os americanos não fazer uns milhões de mortos como fizeram com Filipinas por exemplo, mas faziam de certeza duas Angolas do Norte uma, do Sul outra como já tinham feito com a Coreia e como fizeram com o Vietname, que não resultou.
Mesmo assim ainda financiaram a meias com a Rússia, 30 anos de matanças em Angola.
Sem os 13 anos de guerra, não tinha ficado nadinha para a história contar, nem aquelas fronteiras eram respeitadas.
Não valeu a pena? Não tinha morrido ninguém? Porque é que hoje estamos a mandar tropa para a República Centro Africana?
ò entornado, o que é que querias dizer com esse arrazoado de berbigão? deves andar a dar na veia com olinda forte ou é só nostalgia de cenas que imaginaste?
“…ou é só nostalgia de cenas que imaginaste?”
Exactissimamente. Retornado, eu não disse nada de minha imaginação acerca do que viria ou podia acontecer nem sou oráculo à maneira dos pachecos, louçâs, adãos, danieis, tavares e bandos de jornalistas e politólogos que pululam pelas TVs.
Falei apenas da causa e respectivas consequências devido ao facto da permanência de Salazar como Chefe do Conselho. Afinal o que já é sabido da história.
O resto são, realmente, efabulações tuas pensadas e imaginadas por ti próprio que ninguém sabe se aconteceriam ou não.
Há para aqui muito banana que não distingue a estupidez bruta das americanices, da guerra fria que de parelha com os russos deixaram esta África a esvair-se pelo mediterrâneo a nado a caminho de Lampedusa , Melila e Córsega há mais de 30 anos.
A Europa já está a pagar as consequências em Paris, Marselha, Roma e Normandia e Cova da Moura, pelo abandono extemporâneo daquela gente que tem boa memória e reclama desse abandono.
A luta continua!
Parabéns Aspirina, pela escolha.