O Rio da nossa aldeia

Se houvesse eleições antecipadas, não haveria uma mudança de regime, mas uma mudança no Governo. Isto é de tal forma grave que uma simples troca de Governo é insuficiente.

Para Rio, a queda do regime não acontecerá de forma “tradicional”, mas “de forma pior, com um poder democrático fraco e outros poderes fortes que às vezes nem o rosto se lhes conhece e não se consegue sequer combater devidamente”.

Fonte

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Rio quer um novo regime, mas até lá nada de mudar o Governo só por mudar. Entre Sócrates e Passos, nem sequer há escolha possível, diz-nos o ilustre nortenho. Está claro e está registado, sr. presidente. Mas, quanto aos outros poderes fortes que às vezes nem o rosto se lhes conhece e não se consegue sequer combater devidamente, estamos a falar de quem e do quê? De células comunistas que enterraram centenas de G-3 e granadas depois do 25 de Novembro? Da Maçonaria? Dos magistrados de Aveiro? Do balneário do Sporting? Era giro não ter de esperar pela queda do regime às mãos dessa malandragem para descobrir.

7 thoughts on “O Rio da nossa aldeia”

  1. Deve ser do balneário do Boavista comandado pelo Major Valentim Loureiro, com as armas do MIRN , com o Presidente Rio como ajudante e o caantor João Loureiro a cantar o novo hino do novo regime.
    Boa noite Val

  2. Da mesma notícia, mas no Expresso:

    A justiça é a área com reforma mais urgente: “Temos um sistema de justiça que está pior do que no tempo da ditadura. Tirando os julgamentos eminentemente políticos, que agora não há, os cidadãos têm hoje uma resposta pior”, criticou.

    Tem razão neste ponto. Os processos políticos, agora, não chegam a julgamento. As suspeitas bastam.

    No resto, um bocado apocalíptico, mas com alguma razão, receio.

  3. Mas que novo regime? Uma ditadura? Militar? Civil? Do proletariado? Ou talvez uma anarquia? Ou será uma monarquia? Gostaríamos que especificasse, se não fosse muita maçada, já que parece ser o que deseja.
    Rui Rio? Bah! Tens razão no teu título, Val. O senhor prior lá na aldeia não diria melhor.

  4. Lamentável discurso o desta eterna esperança adiada do P. S. D., que assim rejeita tornar-se parte da solução e prefere caminhar a paços largos para o lado do problema. É uma pena, mas como diria um português exemplar, ninguém é insubstituível. Eu confesso que cheguei a acreditar nele, como factor de regeneração da Política portuguesa. Se ele quer caminhar pelo seu próprio pé para a reciclagem, perdemos todos, mas a vida continua. Desejo-lhe uma dourada reforma…

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