5 thoughts on “O retrato de um escombro”

  1. Vai rezar porque o inferno espera por ele gente dessa passa a vida em capelas e são ratos de sacristia para se desculpar das asneiras e baboseiras que diz e faz ,enfim um beato
    há espera de ser elevado a santo .

  2. O homem devia era ir para um convento, onde poderia fazer penitência pelos seus pecados; livrava-nos assim de sermos nós a pagar por eles.

  3. «…mas é o mergulho na solidão que preocupa os amigos»

    Como amiga fica-lhe bem tentar criar no povão da selfie um sentimento de afeto beato pelo amigo que reza na igreja mas confessa-se a ela, Angela.
    Contudo do seu juízo acima acerca de Marcelo, a sua preocupação de usar a desusada religiosidade do amigo para o santificar como eremita pensador deu-lhe para arranjar uma fraseologia empolada que implica uma contradição nos termos; se o homem vive mergulhado na solidão como pode ter amigos preocupados?. Ou serão amigos todos os que vivem, não na escuridão, mas na sombra dessa anormal solidão, tal qual a Angela.
    E de um rato de sacristia o que se pode esperar? De um comedor de hóstias que fala com as imagens dos santos, se inspira no Papa, Cardeais, Bispos e Padres que interpretam Deus e vivem virados para os assunto do céu quem nos salva a nós os que vivemos na terra e da terra?
    Claro que um tal homem assim mergulhado na solidão, necessariamente, mais tarde ou mais mergulhará na terrível solidão do esquecimento de todos e, até, dos Angelas que, hoje, tentam mantê-lo à tona da solidão por corrupção.

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