O retrato de Nuno Gray

Há uns meses, fiquei meio abalado com o intempestivo azeviche que substituía o glorioso prateado da sua melena. Foi negritude de pouca dura. Agora, como se pode aferir pela entrevista abaixo, aposto singelo contra dobrado como Nuno Rogeiro foi ao Botox e gostou do resultado. Do seu rosto desapareceram as marcas da finitude e do sofrimento de carregar com a sapiência que lhe permite explicar detalhadamente qualquer acontecimento dos últimos 3,7 mil milhões de anos, a que acresce a capacidade de prever acontecimentos para igual, ou superior, extensão temporal.

Faz ele muito bem, sintonizado com esta tendência: os 50 são os novos 30, ou mesmo 25, 22 e tal.

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