Há uns meses, fiquei meio abalado com o intempestivo azeviche que substituía o glorioso prateado da sua melena. Foi negritude de pouca dura. Agora, como se pode aferir pela entrevista abaixo, aposto singelo contra dobrado como Nuno Rogeiro foi ao Botox e gostou do resultado. Do seu rosto desapareceram as marcas da finitude e do sofrimento de carregar com a sapiência que lhe permite explicar detalhadamente qualquer acontecimento dos últimos 3,7 mil milhões de anos, a que acresce a capacidade de prever acontecimentos para igual, ou superior, extensão temporal.
Faz ele muito bem, sintonizado com esta tendência: os 50 são os novos 30, ou mesmo 25, 22 e tal.
O título é muito bom, é WILDe!!!
Sim, edie, há semelhanças entre Dorian e Nuno. Para ambos os dandies, o retrato tem sempre algo de fatal.