O que faz o ódio

«E por falar em Passos Coelho, que vai acontecer a Rui Rio depois das autárquicas? Adivinha-se uma derrota. Para a direita, se Rio cair, só existe uma solução, convencer Passos a regressar, mas não para Belém. O enigmático Passos parece não apreciar o poder como os antecessores. Se fosse o político que a direita acha que ele é, e precisa que seja, teria uma oportunidade de ouro para fazer Costa pagar e para tomar a fortaleza. Deixar que comecem os julgamentos de Salgado e Sócrates e atacar. Eu sou o único político português que continua pobre e sem emprego. Eu sou diferente. Esta carta seria de trunfo no empestado ambiente político português. Claro que nunca mais poderia aparecer no palco com o joker ao lado, Relvas. E teria de fazer esquecer os pronunciamentos da troika. Esse tempo acabou.»


Clara Ferreira Alves, candidata a Maria Vieira do Passos

11 thoughts on “O que faz o ódio”

  1. Em todo o baralho da direita, a Alves só encontra este trunfo ?
    Já foi a jogo e nem uma vasa rendeu…

  2. O “enigmático Passos (que) continua pobre e sem trabalho”, viverá do quê? Esmolas?! Um enigma, de facto…

  3. Enigmático o Passos Coelho? Se ainda não deslindaram o enigma eu ajudo , ele tem um padrinho chamado Cavaco. Este sim foi o verdadeiro enigma, nem o PSD sabia ao que ele vinha, mas depois ao longo dos anos foi sibilando o que a direita órfã desde o 25 de Abril queria ouvir e o país meio estagnado depois da euforia e pouco politizado julgava ser o que precisava. Não tivesse vindo a UE disponibilizar o dinheiro que faltava para a máquina rodar e Cavaco não se transformaria no pai reverenciado. Outra característica que pelos vistos é politicamente necessária para Passos ser benvindo é a modéstia da sua vida. Tal como Salazar que criava galinhas no quintal do palacete, também Passos Coelho é modesto porque vive em Massamá, mas não se esqueçam que o padrinho dilecto sempre viveu no seu apartamento de uma rua popular e julgo que teve um problema com uma marquise. Isto de fazer marquises e uma “panca” portuguesa. Gostava de saber onde é que ser enigmático, ter uma vida modesta e não se saber como ganha a vida são qualidades. A propósito Passos tem uma avença com o ISCSP, ou já não tem?

  4. o padrinho do passos foi o angelo correia até ser primeiro-ministro e com a crise do irrefogável fiscal de marquises foi adoptado pelo cavaco.
    quanto à honestidade do moço é conferir a quantidade de investigações, aerodromos, tecnoformas e cenas em cabo verde, que borregaram pelas mãos dos que acusam o sócras. protecção divina do mp coisa que o angelo não assegurava.

  5. Diz a Clara Ferreira Alves “Deixar que comecem os julgamentos de Salgado e Sócrates” e aqui chegados quem responde à seguinte pergunta. E estes?
    Arlindo Cunha, Miguel Relvas, Costa Freire, Dias Loureiro Isaltino Morais, Duarte Lima, Ferreira do Amaral, Elias da Costa, João de Deus Pinheiro, José Silveira Godinho, Celeste Cardona, Paulo Teixeira Pinto, Rui Machete, José Oliveira Costa, Fernando Nogueira, Cavaco Silva, Passos Coelho. etc. etc.
    Todos eles uns mais outros menos, têm algumas nuvens negras no seu passado que não foram esclarecidas completamente…

  6. Mjp, pois , como é que ele vai descalçar a bota de trabalhar para um grupo ” verde” , daqueles que fazem limpezas urbanas ( ou seja , mama do Estado) , Fomentinvest de seu nome ?
    já avisaram a mulher do brinco de pechibeque que a malta não gosta de políticos que trabalham em empresas que têm como cliente o estado?

  7. A Clarinha muito preocupada com o desempregado Passos Coelho. Será que recebe subsídio de desemprego, uma vez que não fez os descontos para a Segurança Social quando estava na Tecnoforma?
    Coitado, até conseguiu chegou a Professor Catedrático (convidado) do ISCSP, com direito ao vencimento equiparado.
    É tanto o mérito que nem a página do Instituto (https://www.iscsp.ulisboa.pt/pt/institucional/docentes/docentes/pedro-manuel-mamede-passos-coelho) consegue disponibilizar a formação académica do dito cujo.
    Professor catedrático, com uma licenciatura tirada aos 40 anos na Universidade Lusíada, sem ter sequer mestrado ou doutoramento!
    Assim vai a tão apregoada “meritocracia” em Portugal.

  8. Mais um Pedro no altar dessa fulana. Mas ele que se cuide, porque há lambe-botas pérfidas e traiçoeiras, e esta já tem precedentes. Se não, ouçamos o velho VPV:

    «A hipotética ‘dra.’ Clara Ferreira Alves (chegou com dificuldade ao actual 12º ano), crítica literária que leu (jura ela) ‘os clássicos’, especialista do último escritor inglês com quem almoçou, autora de um romance anunciado em 1984 e nunca até agora publicado, dona de uma coluna ilegível (e bem escondida) na ‘revista’ do Expresso, foi um dia arvorada directora da Casa-Museu Fernando Pessoa pela conhecida irresponsabilidade de Pedro Santana Lopes, de quem ela tinha sido uma entusiástica partidária. Daí em diante, a importantíssima Ferreira Alves e o ‘Pedro’, como ela dizia, ficaram muito amigos. Tão amigos que a ‘dra.’ Clara apareceu um dia presuntiva directora do Diário de Notícias, coisa que me levou a sair antes que ela entrasse. Felizmente, não entrou, porque teve medo de cair na rua entre o Expresso e o DN, com a reputação de uma ‘santanete’ obediente. Agora, morto o seu patrono, não perde uma para o maltratar, supondo que demonstra ‘independência’. Ontem a propósito de um Audi que o homem comprou, despejou em cima da cabeça dele todo o lixo do mundo. Santana não aprendeu que a certa espécie de pessoas não se fazem favores.»
    VPV, “Uma Santanete”, Espectro, 6/3/2006.

    VPV foi dos primeiros a topar a mediocridade, fatuidade e oportunismo da Alves. As dúvidas que em 2006 levantou no blog Espetro acerca da legitimidade da atribuição à fulana do título de “dra.” valeram-lhe um processo com que a dita pretendia abichar 50.000€ de indemnização. Na verdade, não foi a questão do título académico de ‘dra.’ (a que a licenciada Alves não tem legalmente direito) que feriu profundamente o ego da fulana, mas sim o resto do post, que a retratava impiedosamente em todo o seu esplendor.

    Passados três anos de entregue a queixa, VPV foi absolvido. O tribunal considerou que as “palavras jocosas e sarcásticas” usadas por VPV não tinham “potencialidade para difamar”. Pois não. Mas a Alves nem precisa que a difamem, basta pô-la a falar no Expresso e na SIC, que ela própria se encarrega de se aviltar.

  9. Não consigo ouvir a Clara F. A. Presunçosa, petulante, disparatada, fala sobre tudo e todos do alto da burra. O contrário do que deve ser qualquer comentador responsável. Ainda compro o Expresso, mas nem o título da “Pluma” leio. Passado todo este tempo, dou razão a Vasco Pulido Valente, quanto à sua crítica, que, na altura, me pareceu injusta. Ela tinha razão.

  10. …. Tecnoforma…. Segurança Social… ” Nâo fui informado do PEC IV”… “Não!… É mentira, não vamos nada retirar direitos aos portugueses…”…. E mais mil e uma aldrabices que este “simpático” contou ao País…. E o descaramento, é que sempre o fez – e sempre o fará – com aquela figura de candura ….No que embarcam as “Claras Ferreiras Alves” ….
    Tenho grande e sincero desgosto que muitos portugueses se contentem com uma fachada superficial de “homem politico” e bem falante…

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