O Presidente marginal

Esta questão passou muito rapidamente para o plano dos partidos e da Assembleia da República. Pela forma como o programa foi apresentado, pela falta de informação, pelas declarações que foram feitas quase nas primeiras horas ou até nos primeiros dias, tudo isso reduziu substancialmente a margem de manobra de um presidente da república atuar preventivamente.

Cavaco, vésperas do chumbo do PEC 4

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“Temos que garantir que este défice vai ser reduzido. E isso exige acção e medidas. A crise provou desequilíbrio nas contas públicas. Não podemos continuar a gastar mais ou 10 por cento do que aquilo que produzimos. Temos que poupar e gastar menos”.

“Precisamos de medidas que melhorem receitas e reduzam despesa. Tenho consciência do que estamos a exigir aos portugueses. Não foi de ânimo leve. Mas entendo que estas medidas podem ajudar o País a ultrapassar dificuldades. O País tem que prosseguir com este ajustamento. Sem ele comprometemos o futuro. Se reprovar o PEC não afasta a necessidade de sacrifícios, qual é o sentido de responsabilidade daqueles que vão colocar o País com mais sacrifícios para os portugueses?”

“O País merece que façamos este esforço. Precisa de um amplo entendimento político. Se não o alcançarmos agora, será necessário no futuro. A crispação de agora põe em risco a capacidade de nos entendermos no futuro”.

Teixeira dos Santos, Parlamento, 23 de Março de 2011

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Esta questão passou muito rapidamente para o plano dos partidos e da Assembleia da República. Pela forma como o programa foi apresentado, pela falta de informação, pelas declarações que foram feitas quase nas primeiras horas ou até nos primeiros dias, tudo isso reduziu substancialmente a margem de manobra de um presidente da república atuar preventivamente.

Cavaco, vésperas do chumbo do PEC 4

7 thoughts on “O Presidente marginal”

  1. magnífico: o primeiro e único par que é dois, ora pois, depois de um e antes de três – que da minha, e se fez sua, nossa, o Val fez. :-)

  2. Pois é, mas senão fosse os socialistas já se estarem a revoltar o Tó Zé já tinha engolido tudo…

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