O melhor do PCP

«O antigo militante comunista Carlos Brito entende que a queda do governo de António Costa foi um "golpe de estado judicial".

Em entrevista à jornalista da Antena 1, Cristina Santos, um dos rostos históricos do PCP, que entretanto rompeu com o partido, não poupa nas palavras e classifica o processo que levou à saída de António Costa como um "golpe de estado judicial" que teve por trás objetivos políticos.»

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Num golpe de Estado, uma facção política derruba o poder vigente recorrendo a meios ilícitos. E depois ocupa o poder. Aqui, no 7 de Novembro, uma facção da Justiça derrubou o Governo com a colaboração decisiva do Presidente da República. Essa facção da Justiça não precisa de ocupar o poder porque já detém um poder exclusivo. Trata-se do poder máximo em democracia: o uso de várias formas de violência, desde a espionagem à coerção física, passando pela ameaça ao património e à reputação. Nenhuma autoridade política pode fazer a esta facção o que ela faz a quem quiser, do anónimo ao primeiro-ministro.

Carlos Brito e Vital Moreira “não poupam nas palavras” ao denunciarem o gravíssimo abuso de poder da procuradora-geral da República e demais procuradores envolvidos na golpada. Por frete ao PS? Só broncos e pulhas o dirão. Para quem veja a República a ser atacada por quem possui os instrumentos policiais, eles estão nas muralhas da cidade. Estes dois probos cidadãos saíram do PCP, por preferirem a liberdade ao fanatismo, mas o melhor do PCP não saiu deles.

2 thoughts on “O melhor do PCP”

  1. Até o Fidel exclamaria de admiração; “Hem!!” e se revoltaria da afronta do MP. “Então é na Europa que acontece o que dizem que nós fazemos”. Lá como cá também existem mecanismos de contrabalanço, na europa bastam-se com o libertário e a caridade, na Ilha por vontade do povo conquista-se democráticamante para todos, todos os dias o direito à alimentação, saúde, educação, habitação, paz e justiça, que nem o criminoso estrangulamento do ocidente capitalista verga. Inté.

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