Pinto Monteiro foi escolhido (não à primeira) por um primeiro-ministro do PS e um Presidente da República do PSD. Muito antes de existir o Chega, sequer Ventura em Loures, a direita política — ao mais alto nível — caluniou (durante anos, continuará a caluniar se tiver oportunidade) o falecido ex-PGR de forma maximalista: acusou-o de ter violado a lei para proteger Sócrates. Era verdade? A ser, como explicar a passividade de Cavaco face a tão escandaloso e grotesco crime, então, ou a inexistência de uma mísera denúncia do sindicato do Ministério Público, ou de um solitário procurador a provar tal? Como é óbvio, não passava de uma campanha negra, um vale tudo de terra queimada. Cavaco viria a condecorar Pinto Monteiro quando este abandonou o cargo, como é da praxe.
Joana Marques Vidal foi escolhida por um primeiro-ministro do PSD e por um Presidente da República do PSD. Joana Marques Vidal escolheu Amadeu Guerra para planear e dirigir a caçada a Sócrates. Passos e Cavaco viriam a fazer campanha para que a falecida Vidal continuasse como PGR num segundo mandato, ao arrepio da prática desde os idos do caso Casa Pia. Temiam que a acusação a Sócrates, então ainda por concluir, ficasse de algum modo sujeita a olhares estranhos. Disseram que sem Vidal e seus muchachos voltaria o controlo criminoso do Ministério Público pelos socialistas. Ou seja, confirmaram que a sua escolha em 2012 teve como finalidade primeira, e suprema, o controlo político do Ministério Público pela direita.
Amadeu Guerra foi escolhido por um primeiro-ministro do PSD e por um Presidente da República do PSD. Apesar de a lei impor aos magistrados a cessação de funções aos 70 anos, abriu-se uma excepção para este senhor. Porquê? Porque Sócrates. A direita precisa de ganhar em tribunal o processo que criou no MP. Ninguém melhor do que o Amadeu para reunir todos os recursos humanos, e outros, para essa batalha a partir do seu poder como PGR. De cada vez que abre a boca, a agenda de perseguição a Sócrates tolda-lhe a capacidade de medir as consequências das suas declarações. Está transformado num carrasco choné.
O conceito de “megaprocesso” foi uma escolha, foi uma estratégia. Sabiam que, fosse qual fosse o seu desfecho, uma pena totalitária seria fatalmente aplicada. O sofrimento incomensurável, o dano profundo, para indivíduos avulsos e para o PS, estaria garantido ao longo de muitos anos — corrijo: para sempre, como mancha indelével. E se assim o pensaram, assim o fizeram. Começou no espectáculo, inaudito na história de Portugal, ocorrido no aeroporto de Lisboa. A captura de um cidadão que chegava do estrangeiro para se apresentar às autoridades. À hora do telejornal para telejornal mostrar. Um cidadão que ficou preso durante 11 meses alegando-se perigo de fuga.
O povo adorou a novel excitação e o sabor a sangue dessa noite.
Uma vergonha sem nome da direita dos interesses que vem há anos a assaltar bancos ((BPN e BES ) mais os pequenos bancos a venda a patacos do pavilhão Atlântico com um empréstimo do BES quando o comprador tinha dividas por todo o lado mas o Cavaquinho estava lá e o Sócrates é corrupto ? Onde estão as provas ? É o CM que julga na banca dos jornais ?
A Manuela boca grande , a Tânia do Arranjo , o Rosa que se cospe todo a falar do Sócrates , provas onde estão elas ?
O réu Pinto de Sousa é um cidadão que, a contra gosto, responde na barra do tribunal pelos crimes cometidos. Num estado de direito não há impunes ou imunes.
Idealizaram um megaprocesso como método golpista de quem tem apenas trunfos na manga e nada na mão para apresentar: foi pensado, planeado e conduzido assim para confundir e argumentar com a “complexidade” que ainda hoje funciona como argumento para tudo junto do pagode e todos os calculistas bem pensantes, especialmente, como pretexto dado aos baixos e pequenos comentadores arregimentados do eixo-do-mal e humoristas fedorentos que deitam mau cheiro da boca pelo comentário torpe.
Chegaram à atual situação após dez anos de pesquisas aturadas pelo mundo à procura de indícios e como nada descobriram lá por fora viraram-se para o Salgado já caído em desgraça quando antes fora o ddt deles todos quer do cavaquistão quer dos procuradores (congresso de Vila Moura). Mas alguém tem lembrança, mesmo remota, de Sócrates frequentar a casa de Salgado ou ser seu amigo de algum lado? Porque não perguntam ao Marcelo, amigo e compadre de sempre de Salgado, se Sócrates também frequentava a casa e ia lá, também, papar missas?
Ao tempo havia um cavaquistão a pleno vapor para torpedear e encobrir tudo e até tratar de anunciar uma inventona acerca de “escutas” às quais a Manuela prazenteira dizia; – não tenho a certeza se há ou não escutas mas que ouço um barulhinho no meu telefone, isso ouço -. Agora há o Marcelo inventor de factos e factos tais que até o levaram a destractar o compadre Salgado, Secretários de Estado, Ministros, Um Primeiro Ministro e por fim o próprio filho.
Este, o pantomineiro Marcelo, para quem a estabilidade não era questão de maior face a uma maioria absoluta, de repente mudou de face, qual avatar, e, logo, com o seu Montenegro corrupto ao colo o que prevalece é a ‘estabilidade’ e nem a corrupção, por demais evidente, o incomoda.
Portanto, e novamente chamado, pela dupla Presidente-PM, um homem de mão ao MP dá-se a conjugação perfeita para nova golpada e Marcelo terminar o mandato em ‘Final Apoteótico’.
Tudo seria perfeito se a história acabasse logo após o Grande Final marcelista-montenegrista-procuradoria. Contudo o mundo continua girando, mudando, alterando-se assim como o pensamento dos humanos (nenhuma IA superiorizar-se-á ao pensamento humano que a domina e controlará sempre) e tudo será passado remoto, nada.
Ainda assim, o português Sócrates terá um reconhecimento histórico digno e superior a toda a escroqueria política que o acusou e condenou por falta de qualidades próprias e ressentimento por quem as tinha.
oh borrego se assim fosse não andavas por aqui a dizer imbecilidades tinhas residencia fixa no pinheiro da cruz desde sempre. deves ser da familia da doll que não sabe diferenciar entre uma ovelha e um cornudo tanto mama numa como chupa no outro.